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ESPELHO DE DUAS FACES por veruskasouza

Ver comentários: 2

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Palavras: 2373
Acessos: 2426   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Ana Paula reencontra sua rival e a historia esta apenas começando...

Capítulo 2

2 Charllote e Roberto

 

A Infância de Roberto Cannigia foi drasticamente mudada quando o pai resolveu transferir a empresa de logística para o Brasil. Como irmão mais velho, Juan Cannigia, trouxe toda a família, sobretudo, os dois irmãos mais novos junto das esposas e filhos pequenos para trabalharem na empresa, como foi o caso de Durval Cannigia, pai de Charllote.

Desde pequenos a ligação entre os primos era nítida, pois estavam sempre juntos, eram muito amigos, confidentes, motivo pelo qual foram vítimas de diversas cenas de ciúmes por parte dos irmãos e demais familiares.

Roberto descobriu-se apaixonado pela prima na adolescência, amor que não era correspondido da mesma maneira, mas que sempre fora suficiente para ambos, principalmente pra Charllote que o usava da forma que mais lhe condizia. A mesma sempre foi mais esperta, avançada para idade, manipuladora, mais vivida e sabia disso, sempre soube e usava o primo em todos os seus caprichos. A dupla tinha como segredo a perda da virgindade durante a adolescência, tornando-se amantes desde os 15 anos. A partir de então, sem o menor deslize ou acidente, Charllote cuidara-se com perfeição durante seus encontros fortuitos com o primo por diversos anos. Numa relação aberta, eles se permitiram realizar toda forma de luxúria conhecida, realizando todas as suas fantasias, desde as mais inocentes as mais bizarras, envolvendo pessoas, negócios e por vezes, até mesmo dinheiro, ou seja, para o casal não existia limites, os envolvidos eram, na maioria das vezes homens velhos, casais, swings, garotos e garotas de programa, voyeurismo, num jogo de erotismo que não tinha limites. Embora desejassem, ambos chegaram à conclusão que um relacionamento explícito entre os mesmos poderia dividir a família e isso seria inadmissível por todos. Por isso desde cedo decidiram envolver-se publicamente com outras pessoas para desviar a atenção da família sempre vigilante, objetivando a sequencia do caso tórrido que acabou perdurando durante aproximadamente seis anos, onde conviveram juntos durante os dois casamentos de Charlotte até a separação do último, quando Roberto decidiu por um limite na história na ocasião do seu matrimonio com Ana Paula. A princípio Charllote não demonstrara qualquer problema com aquela separação, todavia, após o casamento do primo, algo dentro de si mudara. De repente ela se via montando estratégias diversas para obter as vantagens que tinha do antigo relacionamento com Roberto, cuidando para que o mesmo não descobrisse sobre a mulher cheia de caprichos e manipuladora que faria de tudo para por um fim no seu relacionamento, isto posto, sem ser considerada a culpada e assim sair ilesa, como se fez. Para solidificar seus planos, mais que depressa casou- se com Cesar, um excêntrico milionário bissexual que trouxe a sua vida a liberdade para viver novas fantasias, deixando – a desfrutar de todas as suas vontades. Todavia, isso não foi suficiente, Charllote era obcecada por controle e a perda de Roberto foi o estopim para ela se visse disposta a jogar todas as suas cartas para tê-lo de volta.

E, assim, após convencer o marido de que umas aventuras em terras brasileiras faria reavivar novamente seus votos, a ideia de oficializar o enlance seria mais um pretexto para as novas aventuras que poderiam usufruir ao longo da sua estadia em terras tupiniquins.

Por outro lado, desde que a conhecera, Ana Paula nunca teve qualquer simpatia pela prima do marido, que fazia questão de evidenciar o controle sobre o mesmo até em coisas pequenas como a escolha de um restaurante, de algum passeio, etc. Apesar de não acreditar num possível envolvimento entre os primos, Ana Paula não gostava da postura do marido sempre satisfazendo os caprichos da prima, como parte de uma adoração estranha e constante. Sentia ciúmes daquilo, não achava normal, mas preferia evitar discussões, sabia da ligação dos mesmos e achava que aquilo só iria trazer problemas ao seu relacionamento. Por essa razão, quando o mesmo anunciou o retorno da prima, sentiu que as tormentas do seu casamento demorariam ainda mais a passar e decidiu por tentar amenizar a situação de forma a evitar o pior. 

-- Roberto, gostaríamos de sair mais tarde para uma baladinha rápida, o que acha?

Charllote perguntou toda dengosa para o primo que tinha um olhar indecifrável. Ele parecia procurar algo nos olhos da prima, mas disfarçou preocupado com a presença da esposa.

-- Me parece uma ótima ideia, faz algum tempo que não saímos para nos divertir, não e amor?

-- Concordo plemamente!

Roberto driblava os ímpetos da prima com discrição para não causar problemas com a esposa que acabou surpreendendo a todos concordando com certa alegria, até mesmo Charllote, que a tinha como uma songa monga, beata estraga prazeres.

-- Perfeito, então vamos para o hotel, Cesar, pois o nosso compromisso mais tarde requer algum descanso.

-- Claro, meu amor, melhor irmos repor as energias, pois precisaremos delas, não é, primo Roberto, essa noite promete?

Roberto sorriu de canto para Cesar que instintivamente tomou sua esposa pela mão e se dirigiu a porta após se despedir do casal. 

Pouco tempo depois, Roberto se dirige até o quarto em busca da esposa e a observa enquanto parece escolher algo no closet. Chega por traz e aspira o cheiro do pescoço perfumado.

-- Obrigada por me ajudar com eles, amor.

Agradeceu referindo-se a sua boa educação em relação á prima.

-- Não me custa nada, acho até que vou me divertir hoje.

-- Hum, você quer se divertir, meu bem, será que entendi certo? Estou te sentindo mais livre, independente, minha delicia. Sabia que isso me excita muito?

Roberto mordeu-lhe a orelha causando um arrepio.

-- Se eu fosse você não me daria tanta liberdade assim!

Ana Paula virou-se de encontro ao seu marido e o empurrou até a cama, mostrando uma face dominadora que ele jamais vira. Sua doçura costumeira escondera-se diante de um olhar felino indecifrável, intimidando-o. Roberto aceitou facilmente, deixando-se levar por aquela nova possibilidade. E assim, Ana Paula se vira obrigada a desafiar o domínio de Charllote, resolveu entrar no jogo e tomar as rédeas da situação para si quando viu que a prima não daria trégua e isso poderia gerar um desgaste ainda maior ao seu casamento. Coincidência ou não, sentiu um arrepio na espinha e uma dose de excitação diferente quando se viu dominar a situação. E assim ela transou com o marido, submetendo-o como quisera, cavalgando com violência, numa trans* diferente de todas que já haviam feito. Ela prendeu as mãos do mesmo acima da cabeça forçando sua imobilidade enquanto mordia-lhe o corpo, o pescoço, o peito e os lábios. Desejava machucá-lo por estar gostando daquilo e vendo-o gem*r e revirar os olhos de prazer sentia-se mais irritada ainda. Na sua mente, ela via a imagem de Charllote manipulando tudo ironicamente e imaginava serem para ela os pensamentos do marido e a sua então submissão voluntária, parecia estar amando aquela postura a qual nunca lhe fora adepta, deixando-a ainda mais agressiva. Naquele ritmo alucinado se portou até alcançar o ápice gritando como nunca antes havia feito, sucumbindo sem ar ao lado do Marido que se deixou levar e a acompanhou no ecstasy final.

-- Você saberia me dizer aonde esta minha esposa?

Ele disse com a voz fraca.

-- De repente ela resolveu tirar umas férias, dar uns passeios diferentes. Você se importa?

-- Acho que as férias irão lhe fazer muito bem.

Roberto sorriu e depois abraçou o corpo da mulher ao seu lado que ao se recompor passou a se questionar internamente sobre o que sentiu com a submissão do marido e, principalmente, sobre a postura do mesmo na aceitação fácil daquela nova atitude. Acabou adormecendo com aquelas dúvidas que ainda iriam perturbar e muito sua mente inquieta.

A boate escolhida por Charllote parecia um ponto de encontro de ricos e famosos e naquele dia estava especialmente lotada. O casal de visitante pareciam visivelmente felizes ao encontrar tantos conhecidos, Ana Paula estava atenta a tudo como nunca antes estivera e por isso acabou percebendo algumas atitudes estranhas, algumas insinuações, tanto nos olhares, gestos e sorrisos distribuídos pela prima e o marido que conservava a mesma postura. Se não fosse a situação, poderia acreditar que havia uma tensão sexual no ambiente. Notou, também, que pouco tempo antes, Charllote ficara deveras incomodada com o efeito que o vestido preto de fenda generosa que vestira causou aos acompanhantes, fazendo-a distoar a voz durante o cumprimento ensaiado quando se reencontraram. Sentiu-se feliz por ter acertado e que poderia sobreviver àquela mulher. Sorriu ironicamente por dentro. E assim, a competição teve início desde a saída do hotel, no entanto, com toda discrição que ambas podiam falsamente demonstrar.

No camarote reservado, a música parecia inundar a cabeça e os excessos da bebida já se manifestavam sob Ana Paula que tinha o marido ao lado conversando com um amigo e Charllote ha alguns metros dançando animada com outras mulheres. Cesar havia desaparecido de suas vistas a um bom tempo, mas não saberia dizer o quanto. Estava ficando entediada com aquilo tudo. Pensou em desistir e pedir ao marido para levá-la pra casa, todavia, não iria ceder de qualquer forma, havia prometido a si mesma que ficaria até que Charllote decidisse voltar, definitivamente, não daria o direito para a prima chamá-la de estraga prazeres. E assim continuou prostrada no canto da mesa até que por um instante, a fim de conter o sono que já avançava sobre si resolveu se levantar. Encostou-se na grade metálica observando as pessoas que dançavam na pista abaixo dos camarotes. Observou a diversão de todos ao mesmo tempo que via lembrava da realidade do seu casamento, no que estava fazendo naquele instante e a disputa travada com Charllote. De repente sentiu alguém se aproximando ao seu lado.

-- Estou comovida com seu esforço em permanecer por aqui.

A voz soou irônica, fazendo Ana Paula retesar o corpo e virar-se para a mulher que a provocara.

-- Você não me conhece tão bem como pensa, Charllote. Não há nada que você faça que eu não possa fazer.

-- Ah, disso eu tenho certeza, querida. Você pode tudo, mas como querer não é poder... Em todo caso, esta valendo todo o seu esforço, Roberto parece mais tranquilo do que quando o vi mais cedo.

-- Entenda de uma vez que eu não vou perdê-lo pra você, também tenho minhas armas.

-- Talvez já o tenha perdido, querida. Suas armas estão ultrapassadas e já não fazem qualquer estrago.

Ana Paula pensou e decidiu não responder mais. Um silêncio se fez entre as duas que tomavam seu whisky e agora olhavam juntas a pista de dança. As pessoas se aglomeravam e dançavam animadamente com sensualidade e disposição. De longe, uns olhos azuis cheio de más intenções observavam as duas mulheres lindas posicionada no camarote. Charllote percebeu na hora.

-- Hum, alguém por aqui parece chamar atenção do mundo lá fora.

Ela olhou com desdém para Ana Paula que nem se deu ao trabalho de revirar o rosto em sua direção.

-- Do que esta falando, Charllote?

Perguntou com certa irritação.

-- Daquela loira lá embaixo, que não tira o olho daqui, um mulherão, por sinal.

Respondeu com certo tom de deboche para em seguida tomar uma dose considerada de whisky.

-- Você só pode estar de brincadeira...

Ana Paula estava disposta a discutir quando Charllote interrompeu.

-- Ah, eu havia me esquecido que a esposa ideal nunca teve uma aventura diferente, nem na época de solteira. Sua vida deve ser frustrante, tediosa. Nisso consigo mesmo ter pena de você!

Continuou a provocação.

-- Acho que esta terrivelmente enganada, querida, minha vida não e um tédio e você não tem ideia do que já vivi, mas felizmente minha discrição e algo que prefiro manter a qualquer custo.

Ana Paula preferiu dar corda sem extrapolar, pois vira o marido olhar naquela direção.

-- Essa sua vida deve ser resumida a trabalho, casa e solidão.

Aquilo doeu tão profundamente que Ana Paula calou-se de repente, quando teve sua ferida aberta à exposição. Controlou-se de forma sobre humana para não esbofetear aquela mulher dissimulada. Respirou fundo antes de responder, mas foi interrompida pela recém chegada que ficou entre as duas.

-- Boa noite, Charllote, quanto tempo não nos vemos!

-- Miria, que surpresa agradável encontra-la novamente!

A morena havia surgido do nada interrompendo a conversa para cumprimentar Charllote que a recebeu com grande alegria. Ana Paula olhava a cena, mas algo a deixou terrivelmente sem jeito. A mulher que minutos atrás Charllote insinuara estava prostrada logo atrás da recém chegada.

-- Ah, deixe-me apresentar, esta é minha prima, Lorena.

-- Nossa, que linda sua prima! Prazer, em conhecê-la Lorena. Oh, desculpem-me, que falta de atenção a minha, esta aqui é Ana Paula, esposa do meu primo Roberto.

Charllote destilava ironia ao armar ainda mais aquele circo de interesse quando decidiu dar corda a situação então forjada. De cara percebeu as más intenções de Lorena para com Ana Paula e a conivência de Miria para a aproximação. A segunda era uma velha conhecida dos tempos de swing e a outra, de fato era uma mulher deslumbrante, vestida elegantemente e tinha o olhar determinado daqueles que desejavam dinheiro, sex* e poder. Notou que Ana Paula ficara constrangida com a situação o que a fez sorrir internamente.

-- Prazer, Ana Paula. Estava falando com minha prima o quanto gostei do seu vestido.

Lorena insistiu querendo buscar conversa com Ana Paula que agradeceu educadamente, mas não deu qualquer abertura para continuidade do assunto.

-- Realmente Ana Paula esta deslumbrante, além de ser uma empresária de sucesso e por sinal, muito bem sucedida.

Charllote insistia no jogo, piscando pra loira, cujo olhar fechou-se como o de uma lince que havia descoberto a próxima preza.

-- Vamos marcar um passeio enquanto você estiver por aqui, Charllote.

-- Eu adoraria minha amiga, essa semana podemos botar os assuntos em dia, o que acha?

-- Pra mim esta ótimo. Então, vamos Lorena, preciso de uma bebida!

Despediram-se, animadamente. Lorena foi ate Ana Paula e com discrição conseguiu deixar um beijo leve no canto da boca da outra que disfarçou logo em seguida, não contendo o rubor das bochechas.

 

Charllote fingiu que não a observara, mas sorriu por dentro ao imaginar que o melhor jogo de sua vida teria iniciado ali.

Fim do capítulo

Notas finais:

Aguardo as opiniões sinceras....beijos no coração.


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Comentários para 2 - Capítulo 2:
gleice
gleice

Em: 30/09/2015

Capítulo maravilhoso!!!!

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leticia
leticia

Em: 22/09/2015

Muito interessante !!! Pode continuar, rsrsrs.


Resposta do autor:

OI leticia,

 

Espero muito torna-la mais interessante. muitissimo obrigada por acompanhar, beijos.

Responder

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