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ESPELHO DE DUAS FACES por veruskasouza

Ver comentários: 1

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Palavras: 2247
Acessos: 2481   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Ana Paula estava infeliz com a rotina do seu casamento, tudo estava muito diferente do que havia sonhado para si, a ausência do marido foi apenas o início para que sua vida mudasse completamente. 

 

Capítulo 1

1 Baco

 

-- Você tem andado distraída ultimamente, Ana Paula.

Lucia Carolina, sócia minoritária do laboratório de Análises Clínicas Amostra Exata parecia um pouco preocupada com a amiga que já ha alguns dias se mostrava apática e introspectiva durante o trabalho.

-- Como assim Lucia?

Ela apenas levantou os olhos negros sobre as lentes dos óculos em direção à colega que a olhava com curiosidade do outro lado da mesa.

-- Tenho sentido uma áurea sonhadora aqui nesta sala durante os últimos dias. Me fale de uma vez, criatura, o que tanto se passa nessa sua cabecinha?

-- Não é nada do que parece, estou apenas pensando um pouco na vida. Nostalgia, talvez. Saudades dos meus tempos de solteira. De como eu sonhava em estar assim, casada, trabalhando e... trabalhando.

O sorriso de ambas alcançaram níveis ácidos, todavia, contidos.

--Hum, quem te ouve falando assim, Ana, pensaria que estás com algum problema, de fato.

-- Na verdade nem sei se é um problema...

Ana Paula Caniggia suspirou profundamente para depois continuar o desabafo.

-- É que eu pensei que seria diferente, que teríamos mais tempo um para o outro, sabe, eu e o Roberto. A gente tinha mil planos antes de nos casarmos, tirar umas férias longas, ter filhos. Enfim, depois do casamento parece que as coisas pioraram, ele assumiu as empresas do pai e eu o laboratório do meu avô. Tem passado muito tempo viajando. Ultimamente tenho reclamado dessa distância e ele vive me pedindo desculpas, promete que irá se organizar mais no trabalho, que se sente culpado pelo que anda acontecendo, enfim, ele tem me deixado muito sozinha ...

-- Imagino que não deve ser nada fácil, Ana, afinal de contas, tem só dois anos que vocês se casaram e com certeza a distância não é um bom sinal para quem quer construir um relacionamento sólido, embora tudo seja relativo.

-- É, eu também acredito que tudo seja relativo nesse caso. Faz um favor, Lucia, confira essas amostras, estou com um pouco de dor de cabeça e acho que irei pra casa mais cedo.

-- Sem problemas Ana, vá descansar um pouco, você tem ficado preza demais a esse laboratório.

--  Eu sei disso...

-- Se cuida...

Pouco depois a morena de cabelos caramelos compridos, esguia e de porte elegante saía da ampla sala de laboratório, aparelhada com a mais alta tecnologia, rumo ao estacionamento onde pegaria sua SUV branca e sairia rumo ao condomínio Alphaville num bairro nobre de São Paulo.

 

-- Não mamãe, ainda não jantei. Dona Carminha já foi e deixou uma salada verde com frango grelhado. É o suficiente para o jantar.

-- Você tem comido muito pouco minha filha e está emagrecendo. Me diga uma coisa... e Roberto, quando chega?

-- Final de semana, provavelmente.

-- Como assim? Ele vai passar mais uma semana fora?

-- Então mamãe, teve que resolver pessoalmente um problema no escritório de Mato Grosso. Depois iria negociar com os chineses. Ele até tem reclamado do cansaço, que está ficando insustentável essa distância toda, mas largar os negócios assim, abruptamente seria arcar com enormes prejuízos.

-- Isso não é bom minha filha, homens são diferentes, eles tem outras necessidades...

-- Ai, mamãe, pare de bobagens, confio no Roberto. Logo as coisas se ajeitam, tenho certeza que essa situação mudará.

-- Espero que sim, minha filha, mas continue insistindo para ele não se afastar muito. Um casal precisa de proximidade.

-- Pois é, também penso da mesma maneira, mamãe. Vou desligar agora, irei descansar um pouco. Hoje o dia não foi fácil.

-- Se cuide minha filha.

Pouco depois, Ana Paula foi se trocar e em seguida desceu até a cozinha onde comeu alguma coisa rapidamente. Decidiu abrir uma garrafa de vinho. Imersa em pensamentos nem se deu conta de quando já estava finalizando a segunda garrafa. Seu olhar turvo não poderia demonstrar algo mais que a embriaguez aparente ou com muita sorte parte dos conflitos que realmente passavam dentro de si. Por fim, balbuciara algumas palavras antes de deixar o cálice cair e espalhar vinho tinto sobre o tapete branco da sala.

-- Merda de vida, merd* de casamento!

A cama foi sua ultima localização naquela noite e os sonhos jamais puderam ser lembrados pela manhã.

 

-- Menina, sua cara está horrível!

Dr. Lúcia assustou-se com a aparência abatida e ainda mais branca da colega, que entrara um pouco atrasada em relação a pontualidade corriqueira.

-- Ontem acabei bebendo um pouco além da conta.

-- Hum, então resolveu sair da prisão e dar um passeio. Quer dizer que a senhora aceita o convite de outros para sair e o da sua amiga e colega fica para escanteio?

-- Eu não saí, Lucia, fiquei em casa mesmo. Só bebi um pouco para relaxar e como sou fraca pra bebida, já viu.

-- Bom, se precisar de companhia e quiser sair um pouco pra arejar a cabeça é só me procurar. Quem sabe relembramos os velhos tempos da faculdade!

-- Um dia desses faremos isso. Vamos ver quando Roberto chegar, convide o Carlos, talvez possamos fazer um programa de casais.

-- Seria ótimo!

-- Em todo caso, Roberto deve estar voltando final de semana. Acho que desta vez ficará em São Paulo pelos próximos quinze dias, então teremos tempo pra isso.

-- Hum, será que eu vi um sorriso escondido nessa sua cara de ressaca! Isso tudo é por causa do maridão que está voltando?

-- Nem me fale, Lúcia! Só eu sei a solidão de encarar aquela casa enorme sozinha quase todos os dias.

Ana Paula deixava de lado sua seriedade aparente para rir descontraidamente com a amiga.

Por sua vez, a rotina de solidão e da bebida esticou-se ao longo da semana sendo que, na sexta feira, Roberto Caniggia chegara em casa de surpresa onde se deparou com uma cena um tanto diferente. A primeira impressão foi a de sua esposa aparentemente dormindo no sofá de uma das salas. A segunda o deixou um tanto preocupado. Três garrafas de vinho abertas e consumidas, restando apenas uma pela metade, que estavam sobre a mesa de centro. Aproximou-se sem fazer muito barulho e ajoelhou próximo da moça que dormia.

-- Amor, oi... Ana, acorda...

Tentava acorda-la com movimentos suaves nos braços.

--Hum, mas...o que foi? Roberto, nossa, você já chegou?

Ana Paula tropeçava entre as palavras demonstrando o seu atual estado de embriaguez, misturado a sonolência que insistia em permanecer retirando-lhe o auto controle.

-- Vamos para o quarto, você precisa ir pra cama, meu bem.

-- Cama? Ah, sim, acabei dormindo no sofá! Olha só que engraçado amor, estou caindo de sono, trabalhei demais hoje!

-- Consigo imaginar o tamanho desse seu sono. Amanhã conversaremos sobre tudo o que está acontecendo, agora se apoie em mim e vamos para o quarto.

Ana Paula não ofereceu resistência ao ser erguida pela cintura e conduzida até o quarto onde simplesmente se jogou na cama e adormeceu instantaneamente. Roberto respirou fundo e se dirigiu ao banheiro. Após horas de viagens sentia que precisava de uma ducha quente e uma boa noite de sono. O pensamento longe dali misturava-se ao estranho fato de sentir-se novamente em casa.

 

-- Bom dia, senhora!

O rapaz de porte elegante cumprimentou a jovem que se aproximava, enquanto folheava o jornal e terminava o desjejum servido na varanda próxima a piscina. A linda manhã de sábado refletia-se num convite tentador para um mergulho e uma sessão de bronzeamento.

-- Oi meu bem, seja bem vindo a sua casa!

Um beijo estalado foi ouvido enquanto a jovem esposa tomava seu lugar á mesa, servindo-se de um copo de água.

-- Como está se sentindo? Melhor?

-- Só estou com um pouco dor de cabeça, mas agorinha passa.

-- O que foi a noite passada, Ana Paula, agora você anda bebendo?

-- Não foi nada. Apenas resolvi extravasar um pouco ontem. Uma exceção.

-- Espero que sim, querida. Eu nunca havia visto você naquele estado e não ficaria bem se outra pessoa a tivesse surpreendido no meu lugar.

-- Não estou te entendendo, Roberto. Você tem certeza que está falando com a pessoa certa? Nunca te dei motivos para duvidar da minha postura. Primeiramente, eu não estava na rua enchendo a cara, estava em casa. De repente se eu extrapolei um pouco, o que nunca havia acontecido antes, isso não é motivo para esse tipo de sermão. E outra, talvez se eu tivesse alguém em casa para dividir a bebida eu não tivesse sido obrigada a beber tudo sozinha!

O olhar desafiador de Ana Paula foi absorvido com certa apreensão pelo marido que fechou o jornal devolvendo com certo cuidado:

-- Calma, Ana Paula, não estou aqui para julgamentos, estou apenas te aconselhando. Não fica bem para uma esposa ser surpreendida alcoolizada em casa, mesmo que por empregados, só isso. Seja cautelosa, meu amor.

-- Nossa, você mal chegou e já está implicando. Ao menos me dê uma boa noticia. Vai ficar quanto tempo dessa vez?

-- Hum, advinha? Estava louco pra te contar. Enfim, quis te fazer uma surpresa, meu amor.

-- Então me conte logo de uma vez!

-- Ficarei por duas semanas ininterruptas, é isso! Ajustei meus compromissos para ficar com você e receber os nossos parentes que irão chegar da França amanhã.

-- Como assim, parentes?

-- Ficarei por duas semanas em São Paulo e neste período minha prima Charlotte virá com o marido visitar a família.

-- Nossa que ótimo, você ficar esses quinze dias...

A expressão de Ana Paulo não teve grande entusiasmo quando ouvira o nome da ilustre visitante.

-- Hum, o que foi Ana?

-- Nada, estou dizendo que estou feliz por você permanecer por mais tempo.

-- Já vou avisando de antemão que essa sua implicância com Charlotte tem que ter um fim. Ela é minha prima e eu a adoro. O marido é um grande amigo então teremos que fazer as honras da casa em algumas oportunidades.

-- Ok, então onde irão se hospedar?

-- Fiz o convite para ficarem conosco, mas Charlotte insistiu em ficar num hotel. Vamos acompanha-los em algumas programações somente.

-- Menos mal.

-- Espero que se comporte Ana, sinceramente não sei o que Charlotte te fez para essa antipatia.

-- Nada, ela não me fez nada.

-- Então?

-- Simplesmente não gosto da postura daquela francesa. Você zela pelo de couro e aparência da família, mas a sua prima não se importa com nada e todos a aplaudem. Não entendo o porquê de ela estar acima do bem e do mal com tantos escândalos nas costas.

-- Bom, talvez porque Charlotte seja esperta demais e não se deixe enganar ou transparecer facilmente. Ela sempre teve o controle da situação, enquanto a maioria escorrega nas próprias gafes.

-- Que ela é esperta, isso eu sei. Mas sei que o dinheiro que ela ganhou durante todos esses anos também serve pra tampar a boca de meio mundo.

-- Taí querida, mais um motivo que eu acabei esquecendo de mencionar.

-- Engraçadinho...

-- Não seja boba, é brincadeira. Vamos pegar uma corsinha, você está parecendo o Gasparzinho fantasminha camarada. Acho que ficaria linda um pouco mais morena, meu doce.

--Só me faltava essa, Roberto, seus pitacos sobre a cor da minha pele. Em todo caso e para a sua sorte eu já estava indo tomar um sol... hoje.

A morena piscou sensualmente e se despediu com um selinho rápido, enquanto tirava o roupão e exibia sua silhueta bem desenhada e distribuída pelo corpo delicado, sob o olhar cobiçoso do marido que pouco depois desviou sua atenção para a leitura de outrora.

No final da noite as coisas pareciam melhorar entre o casal. Roberto era um amante carinhoso, embora, a criatividade não fosse seu forte e um certo egoísmo permanecesse durante a intimidade. Ana Paula jamais questionaria aquele momento onde a segurança imperava. Sentia que estava protegida, que o seu casamento estaria protegido. Roberto foi o seu primeiro e seria o seu único homem até o fim da vida.

 

-- Quanta saudade priminho!

A ruiva de cabelo Chanel entrava com pose e elegância depositando um selinho nos lábios de Roberto que a abraçava com grande alegria.

-- Eu é que estava morrendo de saudades de ti, Charlotte.

-- Cesar, que prazer em revê-lo.

Os homens se comprimentaram alegremente.

-- Finalmente organizamos nossas agendas para visitar os parentes e renovar nossos votos, meu caro.

Cesar era um homem alto, de origem caucasiana e traços gregos fortes. Aparentava aproximadamente 50 anos de idade, mas tinha uma alegria juvenil que lhe conferia alguns anos a menos.

-- Mas isso é uma notícia maravilhosa, Cesar. Então, quer dizer que os votos do casal mais excêntrico da atualidade serão renovados no Brasil?

-- Não conheço lugar melhor, Roberto, daqui uma semana colocarei novas alianças nessa mão aqui, ó!

Charlotte atropelou a resposta do marido, fazendo pose ao mostrar a aliança cravejada de diamantes. Disfarçadamente piscou para o primo que devolveu através de um sorriso malicioso.

-- Que bom te ver, querida prima.

A ruiva voltou-se para anfitriã que até então parecia ignorada por completo da conversa.

-- Bons ventos a tragam Charlotte, seja bem – vinda.

Um cumprimento seguido de dois beijos ensaiados foram distribuídos formalmente.

-- Me coloque a par das novidades, Roberto.

Charlotte logo atravessou o caminho segurando o braço do primo que seguira rumo a imensa varanda onde a conversa, ora animada iniciou-se regada a muito espumante, cereja e terrine de grafoil.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Meus amores espero um minuto do seu tempo para divulgar meu trabalho como compositora através das musicas da cantora VIVIANE CANTARELLA, baixem, ouçam gratuitamente e, se possível, divulguem para os amigos. Beijos no coração

 

http://www.4shared.com/mp3/xnr_9KE4ce/09_7_regras_2015_ok.html

 

http://www.4shared.com/mp3/tK3bHoFrba/04_meu_erro_2015_ok.html

 

http://www.4shared.com/mp3/5LMglvqG/perdo_viviane_cantarella_mp3.html

 

http://www.4shared.com/mp3/kTrCb1v5ba/03_me_devora_2015_ok.html


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Comentários para 1 - Capítulo 1:
Fanatica
Fanatica

Em: 18/09/2015

Me encantei por sua estória, a leirtura é maravilhosa. 

Fiquei ansiosa por mais, porque amo desvendar essas situações intrigantes como a sua parece oferecer.

Parabéns!!

Tomara que não demore muito a postar um novo capítulo!

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