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No meio de tudo, Você. por JuliaR

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Palavras: 1201
Acessos: 4866   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 14

Cumpri a promessa  sussurrada que fiz em meio a gemidos e espasmos. De fato fiz amor com Alice a noite inteira, quando o sol já ameçava raiar no horizonte pela janela, nossos corpos se separaram exaustos e molhados. A respiração falha, a falta de folêgo deu espaço ao sossego.

Logo depois de me desejar um feliz aniversário atrasado, mas que para mim foi a mais importante felicitação que ja tinha recebido, Alice me perguntou com uma voz rouca, que externava o cansaço após ver um grande sorriso nos meus lábios. 

--O que mais posso fazer para te deixar feliz? 

 Não existiam espaços para respostas, para palavras, nem havia o que falar naquela ocasião, o meu olhar sobre ela dizia mais do que qualquer som que  minha boca proferisse, e o seu simples gesto de tocar meu rosto e afastar meu cabelo atras da orelha em um toque delicado tinham mais significados do que um dicionário inteiro. Não soube o que responder, sempre tão cheias de respostas convictas, me vi sem saber o que dizer diante daquela pergunta tão despretenciosa, mas que para mim teve um significado sem igual.

Sorri enquanto acariciava seus cabelos.

Seu olhar tão meigo que me enchia do mais lindo sentimento, a ternura que fazia meu coração bater disparado no peito e que deixava as borboletas do meu estomago frenéticas.

E como um anjo, a vi fechar os olhos lentamente, na face uma expressão de exaustão. Também pudera, não dei um só segundo de paz naquela noite. Pensar isso fez um sorriso malicioso brotar em meus lábios enquanto observava seu sono leve. Acariciei seus cabelos ruivos, acobreados que ficavam ainda mais brilhosos ao refletirem os raios de sol que começavam a transceder a janela de vidro.  Devo ter ficado um bom tempo observando-a, não sei precisar, talvez houvesse passado horas velando seu sono.

Soube ao vê-la dormir que minha vida se dividira, antes e depois de conhecê-la. Sabia que diante de mim poderia estar meu maior obstaculo, o meu maior perigo mas que haveria ali também minha fortaleza, meu porto seguro.

Sugiram sentimentos em mim que achava eu ser incapaz de sentir outra vez, tanto quis sentir o amor outra vez, mas nunca imaginaria que ele viesse dessa forma. Uma sobrinha.

A cada avançar desse romance proibido sentia que era um passo em direção ao precipicio, e sobre minhas costas pousava o fardo de ter causado tudo aquilo, Alice disse somente a verdade na noite anterior, eu havia provocado toda essa situação, se não a provocasse tanto, se não a procurasse incontáveis vezes isso jamais haveria acontecido. Seria só mais uma paixão impossivel, um sentimento guardado a sete chaves sem pretensão de existir. Mas na minha vida o querer sempre andou entrelaçado ao ter, não me bastava desejar, tinha que possuir, não me contentava em imaginar uma história sem ir as ultimas consequencias. E aquilo sempre havia funcionado, até então tudo havia sido como eu planejava, como eu queria, mas com ela era diferente, existiam pessoas entre nós, laços que poderiam ser desfeitos, pessoas poderiam sair machucadas. Era tão dificil admitir para mim mesma que aquilo era mais que uma conquista, mais do que um jogo que sedução.

Não consegui dormir, ainda me sentia em completo ecstasy relebrando as cenas picantes que protagonizamos horas antes, me levantei da cama não sem antes acomodar Alice sobre a cama, e salpicando um beijinho no rosto rosado.

Tomei uma ducha rápida e fui em direção ao meu quarto para procurar alguma roupa confortável, desci as escadas e fui ao jardim, tão lindo era repleto de flores das mais variadas espécies e cores, tocava as pétalas onde ainda era possivel sentir o orvalho da manhã, levei meu nariz a uma em especial que tinha a cor amarela, mas não sabia que especie pertencia, consegui sentir seu cheiro e lembrei de um poema que li e dizia: Agora que sinto amor/Tenho interesse no que cheira./Nunca antes me interessou que uma flor tivesse cheiro./Agora sinto o perfume das flores como se visse uma coisa nova. 

E era exatamente assim que me sentia, de repente tudo parecia ter um significado, minha sensibilidade antes camuflada agora se encontrava a flor da pele. Num gesto quase que infantil, retirei a flor e carreguei comigo de volta para casa.

Estava faminta, precisava recarregar as baterias por sorte cheguei em casa e senti meu nariz ser arrebatado por um cheirinho de bolo recém saido do forno. Delicioso. Dei um bom dia a cozinheira simpatica chamada Maria e ela logo se ofereceu para me servir café, em meio a conversas sobre o dia-a-dia na fazenda, ela me indagou se deveria levar café a Alice. 

Neguei ja temendo o que ela encontraria no quarto caso entrasse lá, roupas jogadas aos quatro cantos do quarto, leçois bagunçados seria no minimo constrangedor. Inventei uma desculpa qualquer, disse que Alice estava indisposta e que não precisaria se incomodar que eu mesma levaria o café para ela. 

Subi as escadas com uma bandeja repleta de guloseimas, e ainda me dei oa trabalho de colocar um copo de agua para abrigar a pequena flor, não sei se era cultura popular, mas ouvia dizer que prolongava a curta vida da planta.

Abri a porta com cuidado, mesmo assim não consegui evitar o grunido da porta rustica de madeira antiga, mas por sorte Alice não acordou e ainda permanecia no mesmo local, num sono tranquilo, um ressonar tão lindo que dava até pena de acordar. Depositei a bandeja no criado mudo e fui tentar arrumar um pouco da bagunça daquele quarto. Olhei despretensiosamente para a escrivaninha de Alice, lá junto a alguns livros, havia porta retratos com fotos diversas de amigas, familia, e um com Bernardo abrançando-a de forma apaixonada, aquilo me doeu, senti uma fisgada de ciúmes tão forte que me revirou o estômago. Virei o porta retrato para parede, não queria ficar me torturando olhando aquela foto que me dava nauseas. 

Lembrei então de quando Alice escreveu num bilhete um poema lindo e me deu em um momento doloroso, gesto esse que nunca esquecerei.  E naquele momento resolvi retribuir o carinho e com um poema respondi a pergunta que ela me fez antes de dormir. O que ela faria para me deixar mais feliz?

 

''Basta Você... "

Por Você

que encontro e vejo,

- que é como um sonho bom que eu sonho

e em vão desejo, 

E só porque a tenho ao meu lado

em nome dos meus olhos:

- Obrigada! 

Obrigada, por Você!

Basta você ser Você. Para que mais?

E por essa alegria que Você me dá,

por essa estranha felicidade, inexplicável,

que me faz ser feliz sem saber bem por que,

só por isto, e por tudo isto, eu lhe agradeço,

 

Pois o destino achou que 

vez por outra mereço

Você!

 

Basta Você ser Você. Basta, por um segundo

sentir a sua mão na minha mão,

tão pouco, pensarão!

- e, entretanto, para mim é tanta coisa, um mundo

encantado...

 

Mesmo sem nada me dar, Você já está-se dando

com a sua presença,

e isto é quase tudo para quem não pode, como eu,

senão sonhar acordado!

Sim, porque tudo, já se vê,

 

tudo:    seria Você!

Fim do capítulo


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Comentários para 14 - Capítulo 14:
rhina
rhina

Em: 25/12/2016

 

Que lindo.Mas Letícia levará a sério algo que para ela era apenas uma conquista.....

tem muitos obstáculos a frente.....

tomara que ela responda a altura o amor da Alice 

rhina

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 02/11/2015

Esse momento onde o amor foi consumado é lindo. Essa sensação de completude que a Lê está sentindo é gostosa demais. Que elas aproveitem este momento,  pq logo aparecerão as dificuldades.

Responder

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