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No meio de tudo, Você. por JuliaR

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Palavras: 1530
Acessos: 4873   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 12

Acordei com minha mãe batendo na minha porta e me chamando pra tomar café da manhã, mas meu sono era tamanho que ignorei, virei de lado e voltei a dormir.



Não deve ter passado nem dez minutos e fui acordada mais uma vez.



--Já estou descendo, mamãe.



--Seus tios já tomaram café, só falta você descer. Já estamos prontos.



--Estou indo.



 



Devo ter tomado banho e escovado os dentes na velocidade da luz, não queria ser inconveniente e atrasar a viagem, para minha sorte tinha lembrado de fazer as malas ontem, antevendo que provavelmente me atrasaria devido a dificuldade que tenho de acordar cedo. Na mala pus as roupas de sempre, com a diferença que desta vez coloquei algumas coisinhas a mais que me ajudariam no plano que traçara na noite anterior. Sorri maliciosamente com meus pensamentos.



 



A verdade é que existia em mim um sentimento de culpa por ter tratado Letícia tão friamente, a ultima coisa que se passava em minha mente era magoa-la, tive receios de que isso tivesse acontecido.



 



Desci as escadas e minhas duvidas esvaeceram quando cumprimentei Letícia e Antoni, e recebi dela um olhar gélido e um ‘’bom dia’’ um tanto formal. Confesso que aquilo me abalou um pouco, estava muito mal acostumada com seu sorriso sedutor, do olhar afetuoso, no entanto não iria me dar por vencida, definitivamente estava disposta fazer as pazes, custasse o que for.



Tomei café ligeiramente na cozinha o fato de minha mãe ficar me apressando não ajudava muito.



Logo fomos pra caminhonete, enquanto Antoni colocava as malas no bagageiro, Letícia permanecia encostada ao carro, os óculos escuros de lentes enormes não me ajudavam muito a desvendar o que se passava naquela mente, aproveitei que minha mãe a Antoni estava conversando e me permiti observar, ela estava linda, como sempre, aliás.  Dessa vez com um visual mais despojado do qual não estava acostumada a vê-la, um short jeans que evidenciava suas pernas torneadas e uma camiseta de seda que cobriam um colo bem feito. Ela deve ter percebido meus olhares furtivos em sua direção, no fundo fiz questão que notasse, no entanto não esboçou nenhuma reação.



 



Letícia estava fazendo jogo duro, naquele momento percebi que os papeis iam se invertendo, mas se era isso que ela queria, quem sou eu para me fingir de rogada.



Estava decidida, ia jogar seu jogo.



 



Entramos no carro, eu e mamãe no banco de trás, enquanto Antoni dirigia com Letícia no banco do passageiro.



O vento que saia do ar condicionado espalhava o perfume dela, tão doce e suave que me fez aspirar aquele ar ao máximo, meu suspiro deve ter sido ouvido por ela, pois notei que ela me olhou pelo espelhinho do carro.



A viagem deve ter demorado umas três horas, o trajeto foi feito quase todo em silêncio, exceção de alguns comentários triviais que me davam o prazer de ouvir aquela voz suave.



Já estávamos chegando na fazenda, o verde da mata já aparecia, descemos do carro e aquele cheirinho de mato invadia o ambiente dando uma sensação de tranquilidade e paz, logo vieram os funcionários para retirar a bagagem e dar boas-vindas.  O casarão remetia a uma arquitetura antiga, os tijolos avermelhados e a madeira em tons verniz davam um ar rustico e imperioso ao lugar, contrastando com as plantas coloridas do jardim.



--Arquitetura magnifica, Liza. Adorei o local.



--É realmente linda, tivemos que reformar ano passado é uma casa muito antiga.



--Não imaginei que tivesse ficado tão bom assim. –Antoni disse.



--Vamos entrar? –Mamãe convidou enquanto nós acompanhávamos



 



Entramos e logo mamãe pediu que o funcionário subisse com as malas, ao ser perguntava em que quarto colocaria a bagagem de meus tios, minha mãe logo se apressou em dizer:



--As bagagem de Antoni e Letícia podem pôr no quarto ao lado do meu. E de Alice no quarto de sempre.



 



Procurei o olhar de Letícia, tentando encontrar algum vestígio, mas ela permanecia impassível, pelo visto os dois não estavam tão brigados, para minha contrariedade.



 



--Mãe, vou pro meu quarto, se puder peça pra alguém levar meu almoço no quarto. Tudo bem? – disse sem disfarçar o descontentamento.



--Tudo bem, meu amor. Descanse.



 



Fui para meu quarto ainda aborrecida, não gostava de sequer imaginar Letícia e Antoni voltando as boas, e sei que meu pensamento é egoísta, mas adoraria o fato deles estarem brigados, não suporto a idéia de ter que dividi-la com outra pessoa, ao mesmo tempo que tenho plena consciência que sabia onde estava me metendo quando me deixei envolver pelos seus encantos.



A frieza de Letícia me doía, pesava no meu peito o fato de que por um pequeno deslize poderia por tudo a perder, porém isso não me faria desistir de conquista-la, agora mais do que nunca percebi o quanto estou envolvida, já não conseguiria me ver sem ela, necessitava vê-la, ouvir sua voz, sua presença ao meu lado estava se tornando vital.



 



***



 



Acordei ouvindo o barulhinho da chuva que insistentemente respingava na janela de vidro, abri um pouco só para ter o prazer de sentir aquele cheirinho de terra molhada que eu amava, adorava esse clima frio principalmente para dormir.



Olhei o relógio e já eram 5 da tarde, de fato tinha dormido muito. Espreguicei-me na cama e fui ao banheiro tentar desamassar um pouco minha cara de sono e tomar uma ducha passei pelo quarto da minha mãe mas o encontrei vazio, no quarto de Antoni e Letícia também estava silencioso, talvez estivessem dormindo, pelo menos era o que eu preferia acreditar, bloqueava da minha mente qualquer outra hipótese de imaginar o que eles poderiam estar fazendo. Desci as escadas e estranhei não ter ouvido barulho algum, quando cheguei a sala vi aquele cabelo que conhecia bem, era ela sentada na poltrona próxima  a uma grande janela lendo um livro volumoso.



Olhei em volta e não vi ninguém, era a minha chance de tentar conversar com ela.



 



--Oi... –falei ainda tímida encostada na porta desviando a atenção dela do livro para mim



--Olá, Alice.



Se possível ela estava ainda mais charmosa com aqueles óculos de grau delicados. Fui me aproximando dela mas permaneci em pé.



--Tudo bem? – perguntei



--Ótima e você?



--Mais ou menos.



--Hum –disse fechando o livro e colocando no criado mudo, enquanto me analisava.



--Me desculpe por ontem, estava meio cansada e...



--Tudo bem.



--Te chateei, não foi?



Falei tentando não transparecer a tensão que sentia na minha voz, e ela demorou alguns segundos para me responder parecendo escolher as palavras cuidadosamente antes de proferir.



--Já passou. Sente-se.



Sentei meio que sem jeito ainda, aquela conversa estava sendo formal demais para mim, tudo que não queria de Letícia era distância.



--Certo, mas mesmo assim queria que você soubesse que não foi minha intenção. Se puder haver algum modo de reparar esse mal entendido...



--O mal entendido já foi resolvido, liguei ontem desmarcando o jantar no seu restaurante preferido e desfiz a reserva no hotel mais caro da cidade. Até que passar meu aniversário sozinha não foi tão ruim assim –falou com um sorriso irônico



Arregalei os olhos de surpresa, não imaginei que a intenção fosse essa, se possível fiquei com a consciência mais pesada ainda.



Me senti a pessoa mais idiota do mundo, era aniversário dela e eu a tinha dispensado.



--Poxa, lamento muito mesmo ter te causado tamanha frustração.



Devo ter feito a cara mais triste do mundo, digna de cachorrinhos abandonados, de modo a fazer Letícia se sensibilizar com minha culpa e tê-la feito sorrir, dessa vez de maneira doce e compreensiva.



--Já passou, te desculpei  e não precisa ficar com essa carinha, senão quem vai acabar se sentindo culpada sou eu.



--Onde estão Antoni e mamãe?



--Estão no jardim. Por que? –falou estranhando minha pergunta.



Levantei  e tranquei a porta na chave, sendo acompanhada pelo olhar curioso de Letícia.



--O que está fazendo? –



Perguntou  erguendo as sobrancelhas, enquanto eu sentava do seu lado, sequer respondi minha boca se ocupou de algo mais importante do que falar.



 Beijei Letícia com vontade, com cobiça sentindo meu coração palpitar descontroladamente, enquanto era correspondida com ardor, ficamos nos beijando por um tempo que não sei calcular, minha boca somente se separava da dela para explorar seu pescoço, queixo.



--Saudades. –falei ainda ofegante sentindo Letícia salpicar beijinhos pelo meu rosto.



--Está mentindo pra mim.



--Não estou não.



Peguei sua mão e pus delicadamente no lado esquerdo do meu peito, para que ela sentisse que só de estar do lado dela meu coração disparava.



--Toda vez que fico perto de você ele fica assim, sabia?



Letícia deu um sorriso encantador que eu já não mais sabia se viveria sem.



***



Agora que sinto amor



Tenho interesse no que cheira.



Nunca antes me interessou que uma flor tivesse cheiro.



Agora sinto o perfume das flores como se visse uma coisa nova.



Sei bem que elas cheiravam, como sei que existia.



São coisas que se sabem por fora.



Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça.



Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira.



Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver.



 


 

Alberto Caeiro

Fim do capítulo


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Comentários para 12 - Capítulo 12:
Nanny Lima
Nanny Lima

Em: 23/09/2020

Maravilhosa tô amando seu romance

Responder

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rhina
rhina

Em: 25/12/2016

 

Teria sido uma noitada daquelas.....

rhina

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