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No meio de tudo, Você. por JuliaR

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Palavras: 1326
Acessos: 4700   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 11

Ela pegou meu cabelo delicadamente e pôs de lado, deixando meu pescoço e nuca expostos ao seu bel prazer.

Senti seu nariz aspirando meu pescoço e me arrepiei inteira.

--Gosta de namorar no sofá? –falou com aquela voz sexy, provocadora atiçando meus sentidos

***

 

--Não sei -- mal conseguia pensar, quanto mais responder.

--Seu namorado é muito simpático...e bonito.

--Obrigada...quer dizer, ele é uma boa pessoa--falei ja me arrependendo.

--Pensa em se casar com ele? --ela falou. Sorri.

--No momento não é um dos meus planos...

--Ainda bem, você ainda é muito novinha pra um compromisso tão sério...

Sua mão quente passeava em meu corpo, observando atentamente meus lábios, logo em seguida contornando-os com o dedo indicador.

--Você é muito nova, tem muito que aprender e viver antes de se prender a alguém.

--Hum -- não conseguia formular uma frase decente sequer, sentindo sua boca atrevida contornar meu pescoço.

Ela sorriu e tirou as mãos da minha barriga e afagou minha perna, me fazendo suspirar alto.

--Quero te contar uma coisa

Relutei, já pressentindo o que viria, mas arrisquei saber o que se passava naquela mente.

--Sim...

Leticia mordeu os lábios e lentamente pôs a boca próxima ao meu ouvido, causando arrepios em todo meu corpo. Antes de falar, passou os lábios lentamente por toda extremidade da minha orelha.

--Sua tia está morrendo de ciúmes de você.

 

Meu espanto por tê-la ouvido não foi maior que a surpresa ao ver Letícia sorrindo timidamente, como nunca tinha visto antes, parecia estar com vergonha por ter me dito aquilo, talvez não quisesse demonstrar sua vulnerabilidade.

 

Ouvimos barulho de um carro estacionando na garagem, e saiu rapidamente do colo de Leticia que suspirava toda descontente.

 

Tentei fazer com que meu coração batesse mais devagar, tamanho efeito da surpresa que tive. Um momento de racionalidade povoou minha mente fiquei me perguntando se a minutos atrás quando estava com Bernardo,  quanto tempo ela ficou ali nos olhando? E se ouviu algo do que dissemos? E se ouviu algo que disse a Bernardo sobre sex*? Meu Deus! Respirei fundo tentando manter a tranquilidade

 

--Hoje a noite você vai sair comigo. –disse se levantando da poltrona e desamassando a roupa.

--É um convite ou uma ordem? --falei sorrindo

--Como não aceito não como resposta, entenda como uma ordem. Ás 21:00. 

--Onde?

--Vou te levar pra jantar. Um jantar romântico --Piscou o olho.

--Nós vamos sair juntas? E se alguém estranhar? E o que vamos diz...

--O que tem de mal? Já falei com sua mãe que você ia me mostrar a cidade, que iriamos sair como boas amigas...

--Falou pra minha mãe antes de sequer me convidar? 

--Digamos que já sabia que você não me negaria esse convite tão simples e despretensioso.

 

Nada do que vinha dela era simples, muito menos despretensioso.

 

Os passos próximos à porta já eram audíveis, não demorou e vi minha mãe entrar na sala sorridente cumprimentando-nos e convidando Letícia para tomar um chá e contar as novidades do ateliê. Ela levantou-se e seguiu minha mãe pela varanda aproveitando a distração dela para me mandar um beijinho. Sorri pra ela.

 

Retornei ao meu quarto e só então vi inúmeras chamadas não atendidas no meu celular, eram minhas amigas me convidando para sair, confirmei que iria e não demorei muito a me arrumar e já fui ao encontro delas, antes de chegar ao meu carro que estava na garagem, pude ainda ver Letícia e minha mãe conversando na varanda.

 

***

 

Cheguei quando já era noite, a mesa já estava posta e nela se encontravam Mamãe, Antoni e Letícia que pareciam ter recém-iniciado o jantar. 

--Boa Noite.

--Não te esperamos para jantar, porque achei que fosse voltar tarde, filha. Clarinha ligou pra mim, disse que não conseguia falar com você – 

 

Mamãe falou enquanto eu me deparava com o olhar disfarçadamente inquisidor de Letícia.

--Pois é, acabei vindo acompanhar vocês. E meu celular descarregou, deve ser por isso...

--Que bom, já estávamos sentindo sua falta, Alice.--falou falou em um tom tão fofo que a vontade de tive foi de encher sua face de beijos

Um barulho de toque de celular soou no ambiente, e Antoni, como aquela eterna cara de tédio logo pediu licença para atender. Pude perceber que o clima entre ele e Letícia ainda estava estranho, algo ali ainda não estava no lugar.

 

--Estou muito feliz que vocês estão se tornando boas amigas, Letícia. Não que Alice não seja uma moça educada, mas ela nunca fez questão de ser muito gentil com Antoni, e por isso temia que esse desagrado se transferisse a você, mas pelo visto não. E fico muito feliz sabendo disso. 

 

Mamãe foi tão meiga que chegou a ser cômica, eu e Letícia amigas? Só no pensamento dela! 

--Também fico muito feliz em poder desfrutar da amizade e da companhia dela, sem duvidas temos muito a acrescentar uma a outra.

 

Fiquei em silêncio, afinal o que poderia falar numa hora dessas?

 

--Inclusive estávamos falando também que poderíamos aproveitar de passar alguns dias no sítio, aproveitar o feriado e tomar um pouco de ar puro, essa rotina de trabalho nos deixa estressadíssimas. Não concorda Letícia?

--Claro que sim, adoraria conhecer. Amo fazendas.

--Adorei a ideia, mamãe.

--Além disso, pode ser uma boa oportunidade de se entender com Antoni e dissipar esse clima tenso entre vocês.

 

O suco que estava tomando desceu amargo com o que minha mãe disse. Com esse proposito a ideia não era tão boa assim como eu imaginada...

--Sim, claro. --Letícia respondeu meio a contra gosto.

 

--Vamos então amanhã cedo de preferencia, a estrada é longa e não é bom sairmos tarde demais, quero chegar antes do almoço.

--Tudo bem.—Disse Letícia, e eu concordei.

 

 

Retornei ao meu quarto, estava com uma enxaqueca fora do normal, e aquilo me causava um estresse imenso. Mal tive tempo de sair do banho e já ouvi batidas na minha porta. Abri e me deparei com Letícia, aquilo já estava ficando comum na minha rotina.

Percebi a malícia no seu olhar ao me ver ainda de toalha.

--Quem é Clarinha?

Olhei-a com enfado.

--Boa noite pra você também, Letícia. Como vai?

Ela sorriu, desfazendo a cara amarrada.

--Boa noite, estou bem melhor agora. E você não respondeu minha pergunta...—falou entrando no quarto e sentando na cama.

--Clara é minha amiga.

--Hum...

--Veio até aqui pra me perguntar isso?

--Não, vim saber do nosso jantar—Disse enquanto se acomodava na minha cama cruzando as pernas.—Cama confortável...

--Letícia, ou você está com amnésia. Porque nós acabamos de jantar...

--Mas ainda não matei minha fome...

--Já eu, estou cheia.

--Não é pelo jantar em si, mas pela sua doce companhia.

--Infelizmente não vou poder, estou cansada e sem disposição para sair além do mais minha mãe disse que vamos sair cedo amanhã, a viagem vai ser longa e é melhor descansarmos. –falei impaciente

Ela desfez imediatamente o sorriso me olhou com um misto de incredulidade e decepção, parecia achar absurdo que não quisesse sair com ela, ou talvez pela minha resposta apressada.

Levantou-se da minha cama, ficou alguns segundos olhando pra um ponto fixo e foi em direção a porta.

--Boa noite. –disse encostando a porta.

 

Só então percebi que poderia tê-la machucado.

 

**

 

De tudo, ao meu amor serei atento 
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto 
Que mesmo em face do maior encanto 
Dele se encante mais meu pensamento. 

Quero vivê-lo em cada vão momento 
E em seu louvor hei de espalhar meu canto 
E rir meu riso e derramar meu pranto 
Ao seu pesar ou seu contentamento. 

E assim, quando mais tarde me procure 
Quem sabe a morte, angústia de quem vive 
Quem sabe a solidão, fim de quem ama 

Eu possa me dizer do amor (que tive): 
Que não seja imortal, posto que é chama 
Mas que seja infinito enquanto dure.
 

(Vinicius de Moraes - Soneto de Fidelidade)

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 11 - Capítulo 11:
rhina
rhina

Em: 23/12/2016

 

Letícia ficou gracinha.....

magoada com a resposta dá Alice 

Imatura......mimada?

Rhina

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 02/11/2015

A Letícia é meio bravinha e mimada. No início da história ela disse que tinha a impressão que a Al fosse uma menina muito mimada, mas pelo visto ela errou na colocação. Sempre tem que ser do jeito que ela quer e a hora que quer. Eu adoro! kkkkkk

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