Capítulo 2
Eu não sei porque mais eu não estava conseguindo me concentrar na matéria que a professora de português estava passando, eu só conseguia me concentrar nos meus pensamentos que estavam voltados na linda diretora, a sua voz era perfeita o cheiro que vinha da sua pele não saia da minha cabeça, eu estava com uma vontade de rever a linda loira novamente.
Os horários se passaram e a hora do tão esperado intervalo chegou, eu sai da sala e me sentei em um banco, com os meus melhores amigos, Luiza, Danilo e Gabriela.
As minhas duas amigas são lésbicas e a Luiza era louca pela a Gabriela mais ela não tinha coragem de se declarar para ela, eu ajudei a Luiza, falei para a Gabriela que a Luiza gostava dela, e depois de algumas semanas elas comeram a namorar, mais o namoro delas não deram certo e elas acabaram terminando mais elas continuaram amigas.
Quando eu fico muito pensativa eu fico olhando para o nada, como as minhas amigas dizem eu fico viajando em um outro planeta, eu não escuto e não vejo nada que esta acontecendo na minha frente.
A Gabriela notou que eu não estava no meu estado normal e me perguntou.
— o que esta acontecendo com você Bruna?— Bruna você não esta me ouvindo?— ela disse me balançando.
— oi, eu estou te ouvindo sim.
— então sobre o que agente estava conversando?
— sobre alguma mulher.
— não, nos estavam falando sobre a pizzaria que agente combinou de ir.
— agente vai nesse sábado né?
— é, o que aconteceu que você estava olhando para o nada e não estava me escutando.
— não aconteceu nada.
A Luiza lembrou do que tinha acontecido mais cedo e falou.
— a Bruna está assim desde que voltou da sala da diretora bonitona.
— então você está gostando da diretora né sua safada.— a Gabriela disse rindo.
— o que? Eu não estou gostando dela.
— está sim.— a Luiza disse.
— não estou.
— pode ir admitindo que eu te conheço e sei que você está gostando dela.
— eu não estou gostando de ninguém Luiza, eu mal conheço ela.
— você nunca ouviu falar em amor a primeira vista?
— eu não estou gostando dela e pronto, agora chega de falar desse assunto pode ser.
O Danilo ficou calado o tempo todo so observando a nossa conversa e quando eu achei que esse assunto tinha acabado o Danilo falou.
— não precisa ficar assim Bruna, se você realmente estiver gostando dela não precisa ficar com vergonha de gostar de uma mulher mais velha.
— eu não estou com vergonha Danilo, eu so não estou gostando dela eu mal a conheço.
— fica tranquila Bruna se você tiver realmente gostando dela com o tempo tudo se ajeita.
O Danilo tem um jeito de pegador mulherengo mais no fundo ele é bastante sábio.
Eu falei para os meus amigos que eu não gostava dela mais eu estava morrendo de vontade de revela.
Os meus olhos estavam fixados em direção a sala da Paula, eu estava a esperando sair, e depois de alguns minutos ela saiu da sua sala, e foi caminhando até a sala dos professores e eu a acompanhei com o olhar, ela é tão simpática não tirava o sorriso do rosto em quanto cumprimentava alguns professores e alunos que estavam ao redor.
Eu não queria admitir mais eu estava gostando dela, hoje ela foi tão simpática comigo, eu a observei até ela entrar na sala dos professores.
Os meus amigos perceberam que eu estava olhando para a Paula mais eles não disseram nada.
Depois de alguns minutos o intervalo terminou e nos fomos para as nossas salas.
Chegando lá eu me sentei na minha carteira e esperei a professora dar início a aula.
Alguns alunos estavam fazendo muita bagunça na sala de aula, a sala estava uma zona, então a professora pediu para alguém ir até a sala da direção para pegar o caderno de ocorrência.
— deixa eu ir professora.— eu me levantei da cadeira e levantei o meu braço para chamar a atenção da professora.
— ok, vai lá Bruna.
A Luiza se matava de rir por que ela sabia qual era a minha real intenção, rever a diretora Paula.
Eu sai da sala e fui até a sala da direção, a porta estava aberta mais eu achei melhor pedir licença para entrar.
— oi, posso entrar?
— claro entra.— Ela respondeu sorrindo.
Eu entrei e fiquei paralisada a olhando as palavras não saiam da minha boca até que ela disse.
— você esta gostando de frequentar a minha sala em.— ela disse e deu um pequeno sorriso.
— pois é, mais dessa vez eu não aprontei eu so vim aqui para pegar o caderno de bordo.
— ah pois bem, você não tem cara que apronta.
— é eu não sou muito de aprontar hoje foi a primeira vez que eu vim aqui.
— sério?
— é, nunca nenhum professor me mandou para sala da direção, com exceção de hoje é claro.
— agora está explicado você não tem cara de aluna que frequenta a sala da direção, tem alunos que agente nota de longe que é encrenqueiro.
— pois é, eu prefiro ficar mais na minha eu não caso confusão com ninguém, eu não so muito de ficar fazendo muito bagunça em sala de aula.
— gostei de você, eu gosto de alunos assim mais fáceis de se lidar.
— eu também gostei se você, você é muito melhor do que a outra diretora.
— sério, você achou?
— claro você é simpática, nunca eu vi ela conversando com um aluno como você esta fazendo agora comigo.
— que bom, eu fico feliz por ouvir isso, nunca nenhum aluno disse que eu era simpática, eu vou pegar o caderno para você Bruna, a professora já deve esta sentindo a sua falta.
— você é de qual sala?
— 207.
Eu fiquei tão feliz por ouvir ela falar o meu nome, tantos alunos que passam pela a sala da direção e ela lembrou do meu nome.
Ela pegou um caderno preto e me entregou.
— obrigado.— eu disse sorrindo.
— de nada.— ela retribuiu ao meu sorriso.
— tchau.— eu falei indo em direção a porta.
— tchau.— ela respondeu.
Eu sai sala e fui até o bebedouro beber um pouco de água a minha boca estava super seca.
Bebi a água e voltei para sala.
Chegando na sala eu entreguei o caderno para a professora e me sentei na minha carteira.
Acho que não foi uma boa ideia ir até a sala da Paula, o que eu estava sentindo por ela se multiplicou, ela é tão linda tão simpática que estava fazendo o meu coração disparar cada ver mais.
Os horários se passaram e quando a aula terminou eu fui para casa.
Cheguei em casa e fui tomar um banho para esfriar a cabeça.
A Paula não saia da minha cabeça eu estava subindo pela as paredes, a sua voz não saia da minha mente, e sempre que eu me lembrava do jeito que ela conversava comigo surgia um sorriso bobo no meu rosto.
Eu acabei de tomar banho e fui comer algo, depois eu fui assistir um pouco de televisão para tentar me detrair.
Pra dizer a verdade eu nem sabia o que estava passando na televisão, eu não estava conseguindo prestar atenção em nada.
A minha irmã Amanda percebeu que tinha algo de errado comigo e veio falar comigo.
— o que foi Bruna, por que você esta ai com essa cara.
— não é nada Amanda.
— pode falar eu sou a sua irmã pode confiar em mim.
— serio não é nada.
— tudo bem se você quiser me falar eu vou estar aqui.
— ok.
Eu sempre contei tudo para a Amanda e ela sempre me contou os seus segredos, a Amanda também é lésbica, e eu a encorajei a se assumir para a nossa família e ela me encorajou a me assumir, os meus pais não aceitaram muito bem, mais com o tempo eles acabaram aceitando e tudo deu certo, mais eu não sei o que eu realmente estou sentindo pela a Paula, eu nunca tinha me apaixonado antes, por isso eu preferi não contar.
Depois de algumas horas eu fui jantar e depois disso eu fiz a minha higiene pessoal e fui dormir, quer dizer tentar dormir, eu passei algumas horas em claro e depois eu acabei dormindo.
Fim do capítulo
E então o que vocês acharam ? por favor comentem beijos. essa é a gabriela eu não consegui colocar na capa.
Comentar este capítulo:
Marcela 19
Em: 29/09/2015
eu estou amando a história, você está de parabéns.
Resposta do autor:
oi eu fico feliz que você esteja gostando da história, eu já li a sua história matemática do amor e simplesmente adorei, beijos linda.
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