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  • Capítulo 4 - Se é inusitado, que seja inesquecível

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The Gift por Nadine Helgenberger

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Palavras: 4833
Acessos: 29978   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 4 - Se é inusitado, que seja inesquecível

 

Acordei com a sensação de ter sonhado a noite toda, sonhos sem sentido...sonhos nunca têm muito sentido, ainda mais para uma pessoa como eu que não tem sonhos ou não liga para esse tipo de coisa.

Se não ligava para sonhos, ligava e muito para os sinais do meu corpo e naquele momento ele estava relaxado, diria que muito relaxado e com uma sensação completamente inédita e portanto inominável.

Como sempre acordo e tento ficar alguns minutos na cama, a tal da respiração, coisas de Susan e que eu sigo como um carneiro. Susan e seus efeitos sobre mim...nunca questionei, e eu sou de muitas questões, muitas vezes sem resposta...questões sobre os outros, sobre o efeito que podem ter em mim. Nunca questiono a mim mesma e se minha formação em psicologia valer de alguma coisa, concluo com facilidade que não quero saber de problemas e nem de imersões que podem ser dolorosas, sem questões, sem problemas.

Algo estava diferente, no contexto, na sensação, na calma...na alma. Alma? De novo Catherine? Precisava de análise...mais uma vez e para desistir a meio percurso por achar que não me valia de nada.

Percebi que condicionava a minha mente, fugia de uma realidade que estava ali...a realidade era uma mulher dormindo com a cabeça encostada abaixo dos meus seios e com uma as pernas enroscada nas minhas.

Por onde andaria minha certeza de que odiava acordar na cama com outra pessoa do lado? Acordar...apenas isso causava-me aflição. Ela estava encostada em mim, respirando tranquilamente, com uma perna entre as minhas e não me causava qualquer desconforto.

Encontrei a explicação na velocidade da passagem de um cometa...estava tudo tranquilo porque não tínhamos feito sex*.

Vontade de rir, mas controlei-me. Sexo? Com uma mulher e praticamente desconhecida? Alguma coisa aconteceu nessa viagem, a água que bebi no trem só poderia conter algum alucinógeno, droga pesada mesmo, estava fora de mim...

Meu corpo permanecia inerte mas minha mente...o estomago também e ao que parece o coração...esse órgão nunca foi vital para mim, não penso com o coração, não sinto com ele...eu sou freak...louca mas me entendo muito bem e é isso que interessa.

Skya mexeu-se um pouco e o cabelo dela espalhou-se sobre o meu peito trazendo com isso aquele aroma inebriante. Aspirei profundamente, talvez quisesse guardar aquele odor na minha mente...talvez...nada fazia sentido.

Sem sentido e sem precedentes era a minha vontade de acariciar o cabelo dela. Eu tenho uma certa paranoia com cabelos, porque o meu é esquisito, fino demais, sem graça...o dela é quase uma força viva, forte, cheio de brilho, num tom de castanho lindo, e ela tem a mania de o esconder em chapéus ou lenços...ah se fosse comigo...

Não resisti e passei a ponta dos dedos na cabeça dela...queria ver-lhe a face, contemplar...eu sei que ela é linda mas tem alguma coisa que...não sei...não sei de mais nada.

A respiração compassada dela era quase um alento para mim. Porquê? Demonstrava que ela estava feliz por estar ali...ou pelo menos, tranquila.

Resumindo, essa Catherine não sou eu, bebi alguma coisa que me transformou...estou muito assustada com tudo isso mas não vou fazer nada para mudar até voltar à minha realidade...daqui a algumas horas ou no máximo um dia.

Skya acordou e meu pavor aumentou. Pavor pode soar a algo ruim e não era nada disso...o pavor era de não saber lidar com aquela situação e mais ainda, eu morria de medo das reações dela, atitudes...ela era estranha ou eu não entendia nada de mulheres, claro que não entendia nada...às vezes ela me olhava de uma forma tão intensa que parecia que queria devorar-me e lê-se, beijar, pegar, arrancar pedaço, gravar-se em mim...mas aí eu penso melhor e concluo que é minha sexualidade aflorada que me leva a esses delírios. Adoro sex*, acho que não vivo muito tempo sem essa prática...com homens, claro. Universo que domino e muito bem. Como diria Susan, sou PHD em sex*...Susan, se ela me visse agora...ou melhor se ela entrasse nos meus pensamentos...eu que sempre duvidei do tesão dela, que sempre acreditei que sex* entre mulheres era no mínimo broxante...

Não, eu não estava pensando na possibilidade de fazer sex* com Skya...nada disso, nem saberia o que fazer e nem sei se ela é como a Susan...mas meu corpo...presto muita atenção nele e...sim, estou com uma leve vontade de fazer sex*.

Skya olhou para mim e sorriu. Esqueci tudo...sorri de volta. Ela beijou uma parte qualquer do meu corpo entre a barriga e os seios e eu parei de respirar...agora com um dos braços preso ao meu corpo ela subiu em direção à minha cara ou boca, sei lá...não respirei...medo...aquele pavor...sim e com muita força.

Ela olhou-me dentro dos olhos...que olhos lindos tem essa mulher, nunca vou esquecer. Sorriu e deu-me um beijo suave na bochecha e aninhou-se mais ainda no meu corpo.

--Bom dia! - Voz suave, parecia música...e ela adora música.

--Bom dia! - Nem sei como consegui falar...

--Obrigada...por me deixar dormir contigo, abraçada. - Ela sorriu para mim e eu senti vontade...para Catherine, lembra que foste abduzida ou estás sob efeito de uma droga pesada...só isso para salvar minhas crenças ou o que restavam delas...

--Eu tenho pavor de tempestades...chuvas passageiras não, mas raios, trovões e chuvas torrenciais causam agonia, desde criança sou assim...

--É normal, cada um com suas fobias...- A minha mais recente chamava-se Skya e os seus efeitos sobre mim.

Ela me olhou mais uma vez daquela maneira, com aquela intensidade...senti calor e em partes já bastante conhecidas do meu corpo...loucura...loucura...loucura.

Ela afastou-se de mim, rolou para o lado. O que senti? Desalento! Sim, enlouqueci.

Olhou-me mais uma vez e sorrindo pulou da cama e correu para o banheiro.

--Estou com calor, preciso de um banho gelado.

Fechou a porta e começou a cantar.

Contorci-me toda. Tesão louco...Catherine, acorda, pelo amor de todos os Santos acorda desse sonho ou pesadelo...acorda.

A única coisa que consegui acordar foi o meu tesão. Meu corpo ardia e sem pensar muito no que fazia, coloquei uma das minhas mãos entre as pernas e apertei...não tenho paciência para masturbação, nunca tive, nem quando era mais jovem. Mas eu precisava aplacar aquela vontade desenfreada de sex*, muito sex*...apertei as pernas com força, quase machuquei a minha mão, mas tive um alívio...efémero, mas um alívio...se estivesse com um homem por perto...Skya cantarolava e a água corria no banheiro...quase entrei de rompante mas restava alguma sanidade...sanidade ou medo...

Sentei-me na cama e comecei a pensar...não sou muito disso, pelo menos não penso sobre mim...mas pensei. O que me atraia naquela menina? O que me atrai nas pessoas? O que me atrai num homem com certeza é diferente do que me atraía naquela menina...eu gosto de sex* voraz, gosto de intensidade, gosto de fazer o que me dá na telha com o órgão sexual masculino, gosto de sex* porr*...ela é uma mulher...onde vou encontrar voracidade? Intensidade? Porquê a atração? Nunca reparei no corpo dela...nunca me senti atraída por uma mulher...nos homens eu olho o corpo, gosto de homens atléticos, gosto de homens que aparentam muita masculinidade mas que na cama mando eu...onde entra Skya nessa descrição?

Skya...Skya...Skya.

Enfiei a cabeça nos joelhos...nenhuma resposta.


**************************************************


Fomos todos reunidos numa pequena sala do hotel, onde nos informaram que finalmente conseguiríamos seguir viagem no dia seguinte. Os trabalhos de reparação quer da via-férrea, quer da estrada estavam a bom ritmo. Garantiram-nos ainda que as ligações telefónicas e de internet seriam restabelecidas até o início daquela noite.

Esperei tanto para ouvir aquilo e de repente pareceu-me tão secundário...

--Fico muito feliz por ti. - Disse Skya com um sorriso genuíno, aquele que tirava a minha paz.

--Não entendi...- E eu por acaso estava na posse das minhas faculdades mentais para entender alguma coisa?

--Não estás contando os segundos para sair daqui?

--Claro que sim...estou muito feliz. Finalmente... - Representei muito bem, sou boa nisso, a vida ensinou-me a ser atriz...muitas vezes. Mas a verdade é que se pudesse, queria prolongar um pouco mais aquele sonho, conhecer melhor a Catherine que aquela menina impulsionava...um outro eu...melhor? Pior? Não sei...queria mais tempo para descobrir, mas tudo acabaria na manhã seguinte...mas ainda tinha algumas horas que seriam aproveitadas da melhor maneira.

--Ainda falta algum tempo para o almoço, vamos dar umas voltas por ai? - Com aquele sorriso eu jamais negaria nada...nada.

--Vamos sim!

Fomos passear pelo bosque que circundava o hotel. Em sã consciência jamais seria um passeio que chamaria a minha atenção, sou urbana, gosto de arranha-céus, de gente correndo de um lado para o outro, de balburdia, de mega eventos, shows psicadélicos...natureza só em corridas de rua e muitas delas realizam-se em pleno asfalto.

Mas tinha esse outro eu que essa menina potencializava e essa Catherine estava encantada com aquele passeio, a ponto de correr entre as pedras do riacho, lançar pedrinhas na água para ver o efeito, ouvir o barulhos das águas, dos pássaros, do bater das folhas das árvores e de tudo aquilo parecer música.

--De vez em quando é bom desacelerar, não é? - Perguntou Skya sentada numa pedra e com o bloquinho de notas nas mãos. Ela tinha mais essa característica intrigante, vez ou outra adivinhava o que se passava na minha cabeça.

--Maravilhoso! E eu que praguejei quando aconteceu o acidente... - Sorri de forma aberta, coisa que raramente fazia.

--Não podemos nos fechar para o que a vida nos reserva...eu penso assim e tento sempre ver o lado bom em quase tudo. Às vezes tem situações que simplesmente fica difícil ver um átomo de coisa positiva.

Risos de ambas.

--Como por exemplo? - Perguntei interessada em saber como ela pensava.

--Gente maldosa, manipuladora, gente grosseira, vampiros de energia...- Ela falou com uma certa mágoa o que me levou a concluir que aquela mulher com cara de menina tinha mais experiencia do que pudesse imaginar.

Eu não disse nada, dizer o quê? Não me acho maldosa, mas não sou santa, já fiz algumas coisas das quais não me orgulho nem um pouco...manipuladora? Às vezes sim...mas por necessidade. Grosseira? O casaco me serve tão bem...vampira de energia...vou pensar sobre isso, mas provavelmente seja uma grande vampira de energia...mas agora não quero pensar nisso e muito menos deixar transparecer que essa análise me atingiu com uma lança...agora não e até porque não gosto de pensar sobre mim, sobre minhas atitudes e posicionamentos...ou não gostava...

Continuei a lançar pedrinhas no riacho e a ver o movimento da água. Quase escorreguei algumas vezes e vi Skya rindo ainda que disfarçadamente.

--O que é tão engraçado?

--Tu...muito engraçada. Se usasse sneakers como eu não teria problema algum em desbravar o bosque.

Gargalhadas.

--Sneakers, eu? Nem em sonhos...isso é coisa...- Calei-me mas ela concluiu sorrindo.

--Coisa de adolescentes, por isso que a senhora pensou que eu fosse uma pirralha. Estou certa?

Ri com gosto e bati a cabeça afirmativamente.

Ela me olhou com tamanha intensidade que meu estomago deu o alerta.

--O que foi? - Senti-me invadida no meu mais íntimo...apenas um olhar...

--Uma pena não ter trazido minha camera fotográfica...

--A natureza é linda mesmo. - Eu disse isso? Natureza? Catherine tu não prestas atenção a nada disso... - Não trouxeste o celular? Adolescentes têm febre de "selfies".

Soltei uma gargalhada profunda e ela arremessou um galho de árvore na minha direção.

--Adolescente...quem me dera. Vida de adulto nem sempre é fácil...na adolescência meus pais pensavam por mim, hoje em dia a coisa é outra e nem sempre fácil...

Mais um olhar meio perdido, mas o sorriso lindo voltou em segundos, para a minha alegria.

--A camera não é para fotografar a natureza...queria eternizar-te.

Mais um olhar perturbador e meu estomago em contração.

--A mente é a melhor camera...--Disse saindo pela tangente mas eu também queria ter lembranças...muitas fotos, essa era a mais pura verdade.

--Sim...concordo, mas como eternizar?

Sorri e fui desbravar o outro lado do riacho. Não sabia o que dizer e tinha a sensação que entrava em lugares perigosos...pelo menos para mim.

Fui desbravar rochas gigantes que surgiam no meio do bosque que mais pareciam paredes colocadas pelo próprio homem, e que escondiam uma vegetação exuberante. Passei algum tempo naquelas descobertas...queria sair do foco...

Voltei e Skya dançava com os fones no ouvido. Mãos para cima, corpo todo em movimento...linda. Parei para apreciar, perdi a noção do tempo...que imagem linda.

Ela me viu e correu em minha direção. Tenho quase certeza que parei de respirar por alguns segundos...fato recorrente com aquela menina por perto...Catherine...Ai, ai, ai Catherine.

Ela pegou minhas mãos e cantarolou sorrindo:

"I feel the sunshine with you...I feel...I feel the sunshine...with you"

Ela me rodopiou, sempre cantando o refrão e eu me senti leve como há muito não me sentia.

--Quero ouvir também. - Implorei.

Ela tirou os fones e mudou para alto-falante. Dancei também, música perfeita para um cenário maravilhoso na melhor companhia, Marra Kesh e Khetama, Sunshine.

-- Eu ainda vou conhecer uma grande saxofonista e fazer um projeto maravilhoso...saxofone é arrepiante.

Sorri feliz por ela, Skya toca contrabaixo e acredito que seja maravilhosa...ela toca em orquestras e não só, mas não falamos muito sobre a carreira dela, ela não falou muito...

--Catherine...sabe o que esse sax nessa música provoca em mim?

Balancei a cabeça negativamente, não queria falar, apenas sentir...o beat, o sax e Skya.

-- Uma vontade doida de estar num Yacht em alto mar, contemplando um por de sol majestoso, tomando champanhe e dançando sem parar...ah e com gente maravilhosa. Vamos para Santorini?

Ah eu iria, com ela? Sim...mas precisava colocar meus pés no chão, a vida era muito mais do que dois dias perdida no paraíso com uma estranha maravilhosa.

--Doida! Vamos comer? Estou com muita fome.

--Vamos! Também estou com fome.

Ela estava sorrindo e parecia não ter ligado a minha saída pela tangente.

 

*************************************************

 

Almoçamos num restaurante pequeno mas muito acolhedor e com uma comida mais que decente. Eu estava faminta e Skya mais um pouco. Tivemos a companhia de um casal que também estava na nossa situação, os flagelados do trem. Skya riu muito da minha descrição e me chamou de exagerada.

O casal, no entanto, estava em êxtase com aquela situação toda, já que estavam em plena lua-de-mel. Para eles, tudo estava sendo perfeito e a mulher disse estar a registar tudo em vídeo para um dia mostrar aos filhos.

O almoço foi perfeito e o jovem casal em lua-de-mel nos proporcionou boas risadas.

Depois de pagar a conta, fomos caminhando até ao hotel e Skya parecia mais alegre do que o normal. Parava para ver coisas que a mim tinham passado completamente despercebidas...normal, não sou de prestar atenção ao redor. Fazia comentários hilários e eu me sentia livre, leve...muito bem.

Ela ficara um pouco atrás conversando com dois rapazes locais e de repente me surpreendeu com um abraço por trás...nem preciso dizer onde foi parar meu estomago...

--Poderíamos fingir que estamos em lua-de-mel...-- Sorriu com a cara pousada num dos meus ombros.

Para quê aquilo? Ela queria enlouquecer-me? Será que ela era lésbica? Não...ela não era lésbica...mas eu por acaso sei identificar lésbicas? Só conheço a Susan e ela não tem nada de lésbica...dessas típicas...ah sei lá...Se Susan não tem nada de lésbica, o que dizer de Skya...não ela não era lésbica e provavelmente aquilo não passava de uma brincadeira de uma menina livre. Mas eu tive frio no estomago...eu não era tão livre quanto ela...

Ela posicionou-se à minha frente e segurou a minha mão...sempre sorrindo e com um olhar estranho...precisava sair daquele terreno perigoso.

--Uma pena que sejamos duas mulheres, logo não teria graça, e nem a nós mesmas poderíamos enganar...- Disse a primeira frase feita que me veio à cabeça, estava a ponto de enlouquecer.

A reação dela...não entendi, mas pareceu-me que os olhos escureceram, mas logo veio um sorriso e uma frase espirituosa.

--Ok, lua-de-mel não dá, mas vamos fingir que somos amigas loucas...fim-de-semana de loucura entre quase amigas.

Sorri com ela...louca, adorável.

--Mas não estamos num fim-de-semana, sua doida.

--E quem liga para dias quando se está feliz?

Voei, ou levitei... aquela menina...que mulher...tão diferente de mim...inesquecível.

 

***************************************************

 

Depois do almoço maravilhoso, resolvi dormir, estava ligeiramente sonolenta. Dormira muito aquém do necessário na noite anterior e por razões óbvias.

Mas acima do cansaço, estava o fato de querer fugir um pouco daquele furacão que respondia pelo nome de Skya. Eu quase nunca sabia o que dizer e isso é inédito para uma mulher como eu que sempre tem a solução perfeita, a palavra final brilhante. Costumo dizer que tenho um jogo de cintura respeitável, mas não com Skya por perto...e pensar que achara que ela não passava de uma adolescente idiota. Idiota fui eu por julgar pelas aparências...ah sou boa nisso, boa em julgar os outros quando não falam a minha língua, quando fogem do que acho convencional. Eu, uma figura excêntrica e meio doida, julgando os outros por não serem convencionais. Concluo que sou a mais incoerente das criaturas.

Tenho pensado nos últimos dois dias o que não pensei a vida inteira, ou pelo menos o que não pensei nos últimos dez anos da minha vida.

Skya estava na varanda compondo, ou escrevendo...ela sempre escreve e acho que são músicas...não sei ao certo...

Fui vencida pelo sono...finalmente.

 

*************************************************

 

Acordei o sol já se punha. A primeira coisa que fiz foi procurar por Skya pelo quarto, varanda, por todo lado. Mas ela não estava e por instantes pensei que tudo não passara de um sonho. Mas não passou de um instante, vi as coisas dela por ali, aliás era possível sentir o cheiro dela...aspirei e guardei na mente. Ela estava comigo naquele quarto e se fosse sonho era dos mais vívidos.

Estava um pouco quente e tomei um banho gelado demorado. Água fria para esfriar a cabeça e outras partes que teimavam em estar em brasa.

Sai para tomar ar, ou para procurar Skya. Se fosse uma romântica dessas inveteradas como minha amiga Susan, diria que saíra para buscar meu ar que naqueles dias era sinónimo de Skya. Mas não sou romântica, nunca fui, não deixei aquele pensamento solidificar-se.

Na receção a moça simpática informou-me mais uma vez que na manhã seguinte poderíamos ir embora. Acho que ela estava crente que eu queria sair dali o mais depressa possível...todos estavam, menos eu...mas isso é mais uma prova da minha atual condição de louca.

Aproveitando que estava relaxada e com alguma vontade de caminhar, passei no restaurante e comprei jantar e uma garrafa de vinho. Queria celebrar...celebrar o fim de uma aventura maravilhosa de dois dias...celebrar o fim? Faz algum sentido? Sei lá...depende do ponto de vista...sei lá.


Entrei no quarto e senti o cheiro do shampoo de Skya. Meu sorriso foi involuntário.

--Ei moça, cheguei! - Gritei porque ela ouvia música no banheiro.

--Ainda bem, já estava com saudades da minha amiga de loucuras. - Ela gritou mais alto ainda e de seguida riu alto.

--Que saudades, passou a tarde toda fora...- Eu não disse aquela frase...ah Catherine Lohman.

--Mas tu estavas a dormir, não quis incomodar. Sei que o cansaço deveu-se ao fato de ter ficado grande parte da noite protegendo uma mulher adulta dos seus medos...sentiste a minha falta?

Eu não consegui dizer nada.

Mas Skya é Skya...

Ela colocou a cabeça na porta do banheiro e me inquiriu:

--Sentiste a minha falta?

--Umhum...- Não consegui falar com objetividade.

--Dormindo? - Ela não desistia.

--Não...acordada. Quando despertei e vi que a louca não estava, fiquei murcha...

Gargalhadas das duas.

--Muitas saudades?

--Umhum...um pouco. - Ela queria enlouquecer-me e eu estava sendo a mais fácil das candidatas à loucura.

--Então vem tomar banho comigo, ou não vais tomar banho para jantar?

Graças aos céus que acabara de colocar a garrafa de vinho sobre a mesa ou ela deslizaria da minha mão rumo ao chão.

Ri de nervoso.

--Esse banheiro é minúsculo para nós duas ao mesmo tempo...e já tomei banho.

--O casal em lua-de-mel com certeza não reclamaria. - Ela continuava sorrindo e com ares de provocação.

--Termina logo esse banho menina, estou com fome.

--Ok, a senhora manda.

A racionalidade dissera, adeus Catherine.

Para a minha tranquilidade, ela resolveu terminar o banho sem mais nenhuma brincadeira de duplo sentido. Era assim que encarava as loucuras daquela menina...por mais doida que eu pudesse ser, ela estava sim me provocando, com que intuito ainda não sabia...um pequeno detalhe...eu estava encantada com aquelas brincadeiras e meu tesão só aumentava. O fato de Skya ser uma mulher cada vez importava menos...

Quando acreditava que estava em paz...

Ela saiu do banho enrolada numa toalha, parou na sua mala para procurar uma roupa enquanto dançava. A música que tocava era diferente, nunca tinha ouvido aquele ritmo.

De repente ela parou de mexer nas coisas, olhou para mim e sorriu com aquele olhar que destruía tantas convicções.

--O que foi sua doida? - Já estava nervosa.

Ela veio até mim e quase colou o corpo ao meu.

--Quer dançar?

Juro que tremi da cabeça aos pés. Tinha sim sido abduzida...por onde andaria o meu controle? Eu que desconcerto os outros, eu que enredo, que conquisto para logo em seguida perder o interesse...


--Que música é essa? Nunca ouvi...não sei dançar. Só enlouqueço em pistas de dança ao som de trance ou house, dançar agarrada eu não consigo...-- Disse isso tudo porque ela me agarrava e me prendia nos braços.

--Esse ritmo chama-se Kizomba, é uma febre em Lisboa, aprendi na minha última temporada por lá. 3 meses em digressão e dancei muito, é uma delicia, sensual, libertador.

--Eu não sei dançar assim...-- Estava a ponto de ter uma síncope com aquela mulher grudada em mim...o cheiro dela, aquela toalha que podia deslizar a qualquer momento...eu ardia e tremia...

--Eu ensino-te...é bom, vais ver.

Ela grudou em mim e a música realmente era boa. As mãos dela...uma na minha cintura que quase me obrigava a ficar colada nela e a outra segurando uma das minhas mãos. O calor estava insuportável. E ela me olhava nos olhos e sorria...

--Relaxa Catherine...deixa de ser chata...

E ela falava com a boca colada ao meu ouvido...eu não sou de ferro, porr*.

Desvencilhei-me dos braços dela alegando fome, mas minha fome não era de comida, se ela não parasse com aquela tortura...eu não sei nem o que pensar...

--Faminta.

--Sim!

Gargalhadas!

 

**************************************************


O jantar decorreu como o outro que tínhamos partilhado, num clima de descontração e muitas risadas. Tinha acertado na escolha da ementa porque ela devorara tudo e eu também.

A conversa na varanda agora era sobre amenidades, gostos, manias...

--Então tu fazes tudo com música...

--Absolutamente!

--Sexo também? - Eu já tinha bebido algum vinho e a língua estava solta.

--Sexo sim e amor também...tudo tem que ter música na minha vida.

--Eu detesto sex* com música...perco o foco, a atenção.

--Hmmm...sério?

--Sim...certa vez estava morrendo de desejo por um dos meus homens de revista como diz minha amiga e ele era desses que adora música, e adora falar durante o sex*....esqueci de avisar que detesto, resultado, não consegui e foi uma frustração.

Ela quase morreu de rir e eu devo ter ficado vermelha até a raiz dos meus cabelos.

Um tempo depois e para meu alívio, o assunto já era outro...projetos, claro que só ela falava.

--Nossa, quantos projetos...

--Nem tantos...mas quero deixar um legado, quero fazer alguma diferença nesse mundo...escrever um livro, árvores já plantei muitas ao longo da vida, ajudar os outros de alguma forma, fazer um projeto inovador que envolva várias artes...ah e ter um filho antes dos 28 anos.

Eu fiquei pasma...quais eram os meus planos para o futuro? Com certeza nenhum desses que ela mencionou e com tamanha veemência faziam parte do meu leque, e que leque? Eu não tinha planos...eu não tinha planos...aquela constatação soou-me estranha...

--Não é muita coisa?

--Pode ser, mas o fato de não poder fazer tudo não me obriga a não fazer nada.

Fiquei pensativa...e eu que achava que essa mulher de convicções fortes era uma adolescente...

--O que tanto pensas?

--Que em comum nós só temos o gosto por trance e house...-- Conclui com alguma tristeza, ainda que inconsciente.

--Ainda bem...-- Mais uma vez os olhos dela ficaram naquele tom mais escuro e ela olhou para mim de forma estranha para logo desviar.

Não entendi nada mas não quis perguntar.

Mas ela era boa em mudar o rumo das coisas...

Pegou a guitarra e começou a tocar e a cantar, eu me deliciei.

Estávamos relaxadas a ponto de eu que sou desafinada acompanhá-la no I can see clearly now de Jimmy Cliff.

Muitos risos e gargalhadas.

Ela canta tão bem...essa mulher tem mil talentos. Ela parecia libertar-se com aquela música e eu embalada pelo vinho soltei uma pergunta ou uma constatação...

--Skya...queres esquecer alguém?

Ela olhou-me em profundidade e sorriu de forma diferente. Pareceu pensar um pouco ou alinhar as ideias.

--Ultima noite...tudo pode...

Eu não entendi...mas meu estomago reagiu.

--Estou em recuperação de uma grande deceção, dessas que arrasam com a nossa alma...- Ela não parou de tocar e olhou para longe.

--Paixão forte?

--Amor...pela pessoa errada...que durante algum tempo foi a pessoa mais certa que conheci...

Claro que esse campo eu não dominava, amor? Nem saberia o que dizer...

Ela ficou calada algum tempo e eu tive vontade de fazer algumas coisas que normalmente não faria...e não fiz.

--Ainda sobram algumas dores, ínfimas...I can see clearly now.

Ela sorriu e eu fiz o mesmo.

 

**************************************************

 

Skya foi para a cama um pouco mais cedo, alegando cansaço, mas a sensação que eu tinha é que ela estava triste. Provavelmente por lembrar de coisas que a faziam sofrer...dores que ainda eram acutilantes, ainda que ela disfarçasse muito bem com aquela alegria contagiante.

Eu fiquei na varanda trabalhando um pouco, tinha esquecido meus deveres por horas senão dias, mas diante do sono ou cansaço dela, lembrei-me da realidade que me esperava em algumas horas. Ainda tentaria resolver o negócio, se não desse certo regressaria à base com uma certa deceção mas contra fatos não havia argumentos, pelo menos naquela situação.

Não fazia a menor ideia do destino de Skya, nunca perguntei e ela nunca disse...talvez fosse melhor assim. Nunca mais a veria...aquela realidade causava-me um desconforto sem precedentes, mas não podia mudar as coisas...

A noite estava fresca mas o quarto não, sendo assim deixei a porta da varanda aberta. Tinha uma lua gigante no céu...Skya gosta, então deixei a porta aberta para ela apreciar se fosse de sua vontade. Não fechei as cortinas...nem sei porquê...apenas não fechei.

Ela dormia, ou pelo menos era o que parecia e com os fones no ouvido...ah essa menina e a música.

Olhei para ela e me perdi em detalhes...seria a ultima vez. Ela usava apenas uma camiseta de alça e um short minúsculo que mais parecia uma calcinha...linda. O cabelo que ela insistia em prender, caía em cascata no travesseiro... estava encolhida numa das extremidades da cama...maldita hora que fui dizer que odeio gente grudada em mim...odeio gente grudada, mas ela era a Skya, meu sonho de dois dias...

Entrei no banheiro, lavei a cara várias vezes, estava pegando fogo. Escovei os dentes, e vesti uma camiseta de alça também, o calor estava sufocante, no quarto e em mim. Eu não tinha um micro short, então fui para a cama de camiseta e lingerie...calor dos infernos.

Tentei não fazer muitos movimentos para não acordá-la. Mas o que eu queria de verdade era passar a noite inteira conversando com ela...rindo...e tudo mais...última noite, que sensação estranha.

Não sei se dormi um pouco e sonhei, mas a determinada altura tive a sensação que ela estava a escassos centímetros de mim...estava de costas mas sentia a sua respiração...sentia a sua energia...meus olhos estavam fechados, então estava a sonhar...

A respiração dela estava na minha nuca e eu me arrepiei toda...sonho? Senti uma mão quente na minha cintura e involuntariamente fleti uma das pernas. A mão deslizou pela minha barriga e eu fiquei mais quente do que já estava...abri os olhos para fechá-los de novo, se fosse sonho queria permanecer assim...

Ela grudou-se em mim e meu corpo tremeu. A mão passeava por minhas curvas e a respiração dela acelerava...acelerado estava o meu coração e o corpo todo.

--Cathe...-- Voz rouca, tesão puro. - Estás acordada?

--Umhum...- Foi a única coisa que saiu da minha boca.

Ela me abraçou com força e beijou minha nuca, orelha, costas...os lábios dela eram quentes ou minha pele estava ardendo...calor...muito calor...

--Cathe...nossa ultima noite...tudo pode...--Sussurrou no meu ouvido e eu enlouqueci.

Virei para ela...não era sonho. Que linda, que tesão...a boca dela, a respiração, o hálito adocicado...eu queria aquela mulher, queria como há muito não quisera ninguém.

Ela leu meus pensamentos...

Aproximou-se da minha boca, sempre olhando dentro dos meus olhos...beijou algures perto da minha boca e eu gemi, já tinha as pernas entrelaçadas nas dela...o corpo dela era uma delícia...tudo era uma delícia.

Ela beijou-me a boca e senti coisas que não consigo descrever...

--Skya...ahhh Skya...

E o beijo seguinte me fez levitar...

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá,

 

Pelos planos iniciais esse é o penultimo capítulo.

Agora é com vocês...sigo com mais capitulos ou termino no quinto?

Opinem e seguirei a opinião da maioria. Democracia rsrsrsrs

 

Abraço a todas,

 

NH


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Comentários para 4 - Capítulo 4 - Se é inusitado, que seja inesquecível:
brunafinzicontini
brunafinzicontini

Em: 31/12/2016

Querida Nadine,

Como estratégia para diminuir a ansiedade durante a espera do último capítulo de “The Gift”, eu o estou relendo (mais uma vez...) – aliás, tenho como programação reler TODAS as tuas histórias aqui postadas – são TODAS maravilhosas! A propósito, na ânsia de descobrir algo mais sobre essa autora especial, andei “fuçando” pela internet e encontrei “A Arte da Vida”, que também me encantou. Mas... voltando a “The Gift”, este capítulo 4 é tão lindo que me faz doer o coração! Não é metáfora, não é linguagem figurada... dói, mesmo! Cathe sente o estômago – eu estou sentindo o coração! Efeito Skaya, esse lindo fenômeno da Natureza!

Parabéns pelo teu trabalho, Nadine. A escrita para ti parece jorrar naturalmente como a água pura de uma fonte! Deus te presenteou com um dom magnífico! Só nos resta esperar que partilhes conosco essa joia.

Obrigada!

 

Abraços,

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 01/10/2015

Uau, que história linda e gostosa! Parece repetitivo sempre dizer o mesmo, mas que melhores adjetivos poderia usar com essas duas?!  Essa história merece 5, 10, 15, 20 capítulos. Não me canso de ler a surpreendente mudança que a Cathe teve somente passando dois dias e meio ao lado da Skya. Essa 'adolescente/mulher' é simplesmente poderosa demais!

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Ada M Melo
Ada M Melo

Em: 01/10/2015

segue com os capitulos!!!! muitos mais!!!

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Liane
Liane

Em: 30/09/2015

Nem precisa perguntar. Neh? Continua, obvio.

Muito bom
Obrigada por compartilhar

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Carolina
Carolina

Em: 30/09/2015

Gente com certeza segue... Nadine amo suas histórias... escrita... ahhh... como eh bom ler algo tão sublime assim, que nos deixa fascinada querendo sempre mais e mais. Por favor não pare no quinto Cap.. Please!!! 😢😢😢😢😢

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mtereza
mtereza

Em: 30/09/2015

Continua por favor Nadine já viciei na historia de Cat e Skya

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Marcinha
Marcinha

Em: 29/09/2015

Por mim podia ter mais uns 50 caps....to adorando essa tensão sexual entre elas....muito,mas muito bom mesooo.....

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Anastacia
Anastacia

Em: 29/09/2015

Ei Nadine, 


Ao começar a ler a história tive a absoluta certeza que seria mais uma vez fisgada pelo seu talento; que me enredaria na complexidade de suas personagens e, ainda, que me perderia e me encontraria um pouco nessas reflexões que sua forma de escrever sempre proporciona. 


Assim, faço coro com as demais e também espero que essa história tenha mais capítulos. Sem duvidas a Catherine que você criou ainda tem muito a se revelar, a se desnudar, a se conhecer e se achar, levando-nos junto nesse processo. 


Essa sua imaginação será, sem dúvida, infinitamente maior que apenas um capítulo mais! Rsrs


Beijos, 


Anastácia.

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AnaBanana
AnaBanana

Em: 29/09/2015

Continua Nadine. Está desenrolando tão bem a historia.

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Veka
Veka

Em: 29/09/2015

Desabafo as 1:40 da manhã. Estava eu já quase entregue a Morfeu, quando ele me descartou. Agora, estou eu aqui, cansada e darei aula as 7:30 da madrugada. Buaaaaa... Morfeu me leva/!!!!

E já que nosso digníssimos Morfs, está de brincadeira comigo hoje, vou aproveitar para comentar os dois capítulos. ; )

Agora, tentando lembrar da educação que mamis me deu:

Oi Naná/! Como estas/...

No cap 3 começamos a ver as mudanças de personalidade da Cath devido a presença da Skya. Adorooo isso. E os debates internos dela então. Tenho uma certa tendencia a achar que alguns podem ser enfadonhos, mas com a sua escrita, nada se torna enfadonho... Saio patinando, leve como pluma por seus escritos...

Falei que a senhorita ia começar a desvendar a Skya, para nosoutros/! Dito e feito. Amooo, a miscigenação que vc faz para compor a essencia das personagens. A Skya é um ser especial.

Sim... respondendo sua pergunta, ou pelo menos tentando (rsrsrs). Eu acho q tem intensidade sua na Cath, sei que pelas descrições da Skay sobre gostos e outras coisinhas realmente lembra mais vc, mas sei lá, encuquei com vc e a Cath do primeiro capítulo. Não a parte de usar os homens como objeto sexual, deixo bem claro aqui. Rsrsrsrs...

Meine lieben,

Não vivo mais sem os seus loucura... loucura... loucura... E é sério/! Me perco quando coloca essa repetição, mas é um perder bom, do tipo fechar os olhos e deixar me levar para onde a mente quiser ir. Saboreio cada palavra... loucura... loucura... loucura... Delícia/!......

Algumas partes desse quarto capítulo/:

Passeio pelo bosque/! Também quero, tô precisando desacelerar tb. (Aí Morfs não ajuda, tsc tsc).

... diria que saíra p buscar meu ar que naqueles dias era sinonimo de Skya. Eu que busquei ar nesse momento, é simplesmente, encantador. Cath, minha filha, se vc já cogitou isso, não tem mais como fugir. 

Aí, quando a gnt acha que vai ficar nos devaneios da Cath, a Skya me solta/:

... vem tomar banho comigo/!!!!...

Aí aquela expectativa para saber se Cath vai se perder (ou melhor, se encontrar) nessa noite, Skay finaliza com um/:

.... nossa última noite... tudo pode...

Skay - 10 X Cath - 0, Skay é um fenomeno da natureza/! Kkkkkkkkk.... Não tem como fugir/!!!

Eita, escrevi demais/!!! Kkkkk... Culpa de Morfs e nem sinal do meu sono/! Shit/!!!

Amore mio, vou me juntar ao coro (apesar de nem saber o motivo de colocar aquelas notas finais se a decisão já era evidente no primeiro capítulo, a gnt quer mais, sempre mais, com td respeito), sim, voltando. Me juntando ao coro, colocarei os braços para cima, baterei palmas e darei pulinhos, pedindo mais/!!!! Não precisa se controlar, deixa Cath, Skya, Sue e os outros te levarem/! Rsrsrs...

Vou parar, pq pelamor, escrevi demais hj. Rsrsrs...

Beijinhos, bela/!

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Jean Grey
Jean Grey

Em: 29/09/2015

Sério Nadine que precisa perguntar se queremos mais capítulos?! Kkk

Pode mandar ver, Escritora Linda!!

Q história linda, empolgante... E a maravilhosa Skya abrindo um mundo de possibilidades maravilhosas na vida da Cathe... 

Está ótimo NH, 1000x sim!!! Continue!!

Bjos Linda, ótima semana!! 

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ifissil
ifissil

Em: 29/09/2015

Se parar agora, será diretamente acusada de um crime doloso, pois morrerei de tristeza. E tenho dito....kkkkkkkk

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preguicella
preguicella

Em: 29/09/2015

Aff, sei que vou morrer de ansiedade com mais capítulos, mas por favor continua, desenvolva mais! Sua escrita é muito boa! 

Bjãooo 

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Maria Flor
Maria Flor

Em: 29/09/2015

Olá, Nadine!

Li tudo num fôlego só. Adorei as personagens, os temperamento de Cathe e Skya. 

E eu adoro kizomba! Me apaixonei por esse ritmo quando estive em Luanda. O tempo que passei lá foi regado a muita música africana. Mas mal escutei quando estive em Lisboa, tirando um concerto ou outro. Como já tem uns cinco anos que volto à terrinha, não faço ideia de quais kizombas andam tocando lá. Você mora em PT? 

Acho que essa história pode render mais capítulos!!

Até o próximo capítulo.

Beijo grande

Responder

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Maria Lua
Maria Lua

Em: 29/09/2015

Escritora.... não acredito estava esperando pelo menos uma 40 capítulos... por favor tem q continuar... bjss 

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mel
mel

Em: 28/09/2015

por favor, nao para agora nao, estava com muitas saudades das suas historia... por falar nisso, gostaria de saber se voce vai postar a historia 180, sou louca nessa historia... bjao...

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Fatinha Saint
Fatinha Saint

Em: 28/09/2015

Dio mio, que cap foi esse, elas são demais juntas, continua, continua, continua....Adorei cada palavrinha, Skya simplesmente arrebatou o coração de Catherine, que linda ela, estou encantada, aguardando ansiosa muitos capitulos dessas duas apaixonadas, baccio terno Nadine.

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perolams
perolams

Em: 28/09/2015

Tá tão bom. Se você puder continuar vai fazer muitas leitoras felizes.

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 28/09/2015

Caraca subiu a temperatura em mil graus. Termina não. Tem muita estória ainda. Só uma noite é pouco p elas. Catherine tem q aprender muito ainda. Loucuras. Bj

Responder

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Silvia Moura
Silvia Moura

Em: 28/09/2015

Ô Nadine!!! O fogo acesso de suas palavras vivifica minh'alma nesse douro instante... a sensação de levitar, de plenitude perpassa minha mente indo se aninhar em todo meu corpo mole e quente... inundei-me... o verbo correu solto feito língua acessa que corre corpo acima corpo abaixo, e em cada recôndito deixa uma tocha acessa celebrando meu solstício... Ah meu deus autora que conto é esse... estou embriaga de ti...cheia... repleta... transborda você em mim... quero somente fechar os olhos e dormir... tendo a sensação de que por um ínfimo isnstante sou sua skya... risos... sem palavras autora... sem palavras autora... beijo doce nessa noite quente...

Responder

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Lola
Lola

Em: 28/09/2015

Poderia por gentileza continuar o conto....esta maravilhoso! 

Escreva mais capítulos. Ele é leve e da vontade de ler e nao parar mais!

Beijos e parabéns! 

Responder

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 28/09/2015

Naná!

Eis que a senhora convicção está perdida..... de amores

Pode continuar o quando você achar que deve, contanto que não seja o último o próximo.

Muito bom e Skaya.... Ah Skaya

Beijos e até os próximos

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leticia
leticia

Em: 28/09/2015

Segue, segue, segue !!!

Responder

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lih
lih

Em: 28/09/2015

Não termina agora não......

Agora que a história tava ficando boa, isso é maldade!

 

Parabéns pela história, aliás, por todas elas, vc escreve mto bem, parece que estou dentro da história :D

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