Capítulo 6
Nathalia abriu a porta e lá estava ela , linda! Ficaram ali paradas na porta se olhando, aqueles olhos verdes que tanto fascinavam Nath...
Tati usava uma bermuda azul bebê, uma camiseta branca e um all star azul, o cabelo cacheado solto e ainda úmido dava um charme a mais.
Assim que despertou de seu transe, convidou Tati para entrar.
--Entra Tati, fica a vontade. -falou com um sorriso bobo nos lábios.
--Bom dia Nath, obrigada pelo convite. -Tati disse mais meiga do que nunca.
--Vamos pra cozinha estou preparando um café da manhã pra gente.
--Hum, ainda bem que não como assim que acordo. Tomei só um cafezinho antes de sair.
--Ótimo, pois temos um banquete pra degustar.
--Quero ver se os quitutes da padaria são bons. -Tati falou implicando com Nath
--Hoje vou te mostrar que não sou uma dondoca e que cozinho muito bem tá dona Tati.
--Essa eu realmente quero ver. -ela disse rindo.
Caminharam até a cozinha, Tati se sentou no banco e ficou debruçada na bancada que dividia a sala de jantar e a cozinha que era do tipo americana.
Nathalia ligou o forno para aquecer as panquecas, pegou o abacaxi e o hortelã na geladeira, enquanto o suco batia, colocou o pó de café na cafeteira e o leite no microondas pra esquentar, tudo sob o olhar atento de Tati.
Pegou pratos, copos, xícara e talheres e foi arrumar a mesa. Foi nessa hora que Tati percebeu as orquídeas no centro.
--Que flores lindas, Nath! Adoro flores.
--Que bom que gosta pois essas aqui são pra você. -falou pegando o outro vaso no aparador e entregando a ela.
--Acho que vou querer almoçar com você todos os sábados, almoço com direito a café da manhã e flores. -Tati disse com aquele sorriso de moleca que Nath tanto adorava.
--Bom, pode ficar ainda melhor se você quiser. -falou empolgada e só depois percebeu o que havia dito.
--Como assim? -tati perguntou, com as bochechas coradas.
--É que não sabia até que horas você ficaria, então preparei um dia completo pra nós duas.
--Dia completo? -Tati perguntou rindo do embaraço de Nath.
--Sei que me precipitei, nem sei se você tem algum compromisso, mas fiz um lanche e tenho um projeto para o jantar também. -Falou toda nervosa com receio do que Tati estava pensando.
--Então quer dizer que estou intimada a passar o dia com a DOUTORA? -falou encarando Nath.
--Se essa intimação garantir que fique, sim você está intimada.
Caíram na gargalhada quebrando aquele clima tenso. A conversa seguiu mais tranquila, parecia que já se conheciam a muito tempo.
Nath colocou as coisas na mesa e Tati não perdeu a oportunidade de implicar.
--Pelo visto seus convidados estão atrasados. -ela falou séria e Nath não entendeu.
--Tati não vai chegar ninguém, só convidei você.- respondeu ainda alheia a brincadeira dela.
--Meu Deus, se o café é isso tudo, já estou com medo do almoço. Vou engordar 10kg só hoje. -ela disse com aquele sorriso que deixava Nath paralisada.
--Sua boba, eu não sabia o que você gostava de comer e não quis perguntar pra não estragar a surpresa. Então fiz um pouco de cada coisa.
--Vou comer um pouco de tudo pra ver se aprovo seus dotes culinários.
--Então vamos comer, porque estou desde oito horas fazendo essas delícias e não comi nada ainda, estou quase desmaiando de fome.
Tati fez o que prometeu, comeu torrada com geleia e com requeijão, provou as duas panquecas e adorou. Tomou leite com nescau, bebeu suco e por fim uma xícara de café.
--Nunca tinha comido panqueca no café, e essa doce é maravilhosa.
--Eu como desde pequena, agora com essa vida corrida de plantões não da pra comer todo dia, mas sempre que estou de folga eu faço ou a Lú deixa pronta pra mim.
Tati fez cara de poucos amigos quando Nath falou da Lú, porém ela fingiu que não viu e até achou bonitinho.
Terminaram o café e seguiram para sala, onde conversaram esquecendo do mundo lá fora, Nath se assustou com a hora, já era quase meio dia e nem percebeu o tempo passar.
Tinha que terminar o almoço, levantou acompanhada de Tati, começou a recolher a louça, Tati ajudou mesmo com o protesto de Nath.
Enquanto colocavam as ultimas coisas na pia suas mãos se tocaram e foi inevitável a troca de olhares.
Nath com medo de que Tati saísse correndo novamente retirou sua mão e desviou o olhar.
Tati estava nervosa com aquele contato, nunca tinha sentido aquela sensação antes, resolveu sair de perto pra afastar aquela vontade louca que estava de beijar Nathalia.
--Nath onde fica o banheiro
--A porta de frente no fim corredor.
--Ta bom, eu já volto.
O apartamento de Nath embora fosse só para ela era bem espaçoso, tinha quatro quartos sendo dois suítes, um ela fez escritório/biblioteca, dois banheiros de visitas e outro na área de serviço. Uma sala de estar bem grande que dividiu em uma sala de video e sala de estar. A sala de jantar, a cozinha, área de serviço onde ficava o outro quarto e o banheiro.
Tati voltou perguntando se poderia ajudar em alguma coisa e Nath com toda sua delicadeza respondeu:
--Você é visita, pode ir até a sala de video, tem vários CDs, se quiser pode trocar esse pen drive.
--Não, de jeito nenhum adoro música suave e estou adorando essas músicas, lembram minha casa, falando nisso esse som é maravilhoso, por onde eu passei continuei escutando a música, até no banheiro. -falou rindo.
--Bom eu não sei se é um defeito ou qualidade, adoro ouvir música só que nada muito alto. Então eu descobri que podia colocar na casa toda, tem uma pequena mesa de som que você pode desligar um ambiente, assim se quiser ver televisão enquanto eu estou aqui na cozinha é só desligar o som da sala de video.
--Nossa que chic! -Tati falou debochando.
--Ai para, acho mais cômodo assim, só isso.
--Você também morava sozinha no Rio?
--Sim, mas morava na mesma rua que minha família. Então não me sentia só.
--Se sente só aqui?
--Não é que eu me sinta só, ainda nem tive tempo pra isso, mas lá sempre tinha alguém entrando ou saindo.
-- E seu namorado? -Tati foi direta e Nath ficou sem saber o que responder.
--Eu não tinha namorado.
--Uma mulher linda assim, não tinha namorado? Os cariocas são cegos?
--É um pouco mais complicado que isso.
--Já sei, são cegos e burros. -ela disse já soltando uma gargalhada.
--Não é nada disso, faz dois anos que estou solteira. Tive uma relação com uma pessoa e foi bem conturbada então quando terminamos resolvi ficar sozinha por uns tempos.
--Pessoa? Essa pessoa não tem nome?
--Tem sim Tati. O nome dela é Duda, quer dizer Maria Eduarda.
--Você é lésbica?
Tati perguntou e Nath não conseguiu decifrar o sentido da pergunta, mesmo com todo o clima que estava rolando entre elas poderia ser somente amizade, empatia. De repente ela era carinhosa e atenciosa com as amigas. Mesmo com receio respirou fundo e respondeu:
--Sim desde que completei 20 anos me assumi pra minha família e para meus amigos, muitos já desconfiavam, outros ficaram surpresos. Mas graças a Deus todos convivem bem com isso.
--Não posso dizer que não desconfiei, sabe como é dizem que temos um gaydar! E depois que me contou do seu "encontro casual" com a Cris, tive quase certeza de que era mesmo. -falou fazendo aspas com o dedo.
--Como assim você teve quase certeza? E isso muda alguma coisa pra você?
--Uma pergunta de cada vez, você é cega Nath? A Cris é assumida e escancarada, ela nunca erra. E pra mim não muda nada, você é bem cega mesmo e sua cegueira não deixou você ver que eu também sou.
Nath não pode conter seu sorriso, era mais do que ela queria ouvir naquele momento. Saber que Tati poderia corresponder ao seu sentimento a deixou radiante.
--Que bom Tati, já tive muitas pessoas que se afastaram de mim depois de saber da minha condição.
--Sei bem como é, quando resolvi sair de campos e vir morar aqui esse foi um dos motivos, minha família me aceitou, mas alguns amigos me olhavam torto, eu via que minha mãe sofria com isso. Então seis meses depois que comecei a trabalhar aqui, aluguei uma casa e resolvi morar na cidade.
--Você não vai mais em campos?
--Claro que sim, um final de semana por mês eu vou. vou na sexta e volto domingo a noite.
--Eu ainda não sei quando vou voltar no Rio, pra falar a verdade não tenho a minima vontade de ir lá por enquanto mesmo tendo coisas pendentes lá.
--Não tem vontade de voltar porcausa da Duda?
--Sim, por causa dela. Quando aceitei o trabalho aqui não falei nada pra ela e nem deixei que ninguém falasse. No dia que eu iria vir pra cá, ela chegou lá em casa de surpresa e quando viu a mala e ficou muito irritada, disse que eu estava fugindo e tivemos mais uma discussão mesmo estando separadas a dois anos.
--Você estava fugindo?
--Claro que não. Nossa relação acabou e eu sei que não tem volta. Só que ela nunca aceitou o fim.
--Entendi.
Enquanto elas conversavam Nath terminou de preparar o almoço, Tati já estava bem a vontade ajudou a arrumar a mesa, o almoço foi servido quase duas da tarde.
Comeram em meio a muita risada, Tati contou das aventuras dela, muitas vezes mal sucedidas.
Assim que terminaram de almoçar pegaram a mouse de limão e foram pra sala de video.
O sofá era bem grande e confortável, colocaram o filme "As férias da minha vida", não se passaram nem dez minutos e adormeceram.
Nath acordou sentindo o peso da cabeça de Tati sobre seus ombros, sim ela se aninhou no peito de Nath enquanto dormia.
Nath ficou maravilhada em acordar sentindo o cheiro dos cabelos dela. Levantou bem devagar pra que Tati não acordasse.
Parou na porta e ficou admirando ela dormir, como era linda!
Só pensava em como seria bom ter Tati em sua vida, depois da conversa que tiveram só pensava na possibilidade de te-la ao seu lado.
Desde que terminou com a Duda, não teve nenhum relacionamento sério. Jurou que não se entregaria pra mais ninguém. Ficou com algumas meninas, nada sério. Era só pra passar o tempo e se divertir.
Desde que viu Tati pela primeira vez sentiu algo diferente. Sabia que ela era especial. O jeito que Tati a olhava era como se pedisse pra ser cuidada por ela. E como ela queria cuidar…
Foi pra cozinha, sabia que Tati acordaria logo então tratou de colocar os pães de queijo no forno, fez as pipocas doce e salgada colocou tudo na bandeja e levou até a sala de vídeo, voltou até a cozinha pra pegar o refrigerante, o gelo e os copos.
Tati continuava dormindo, Nath se ajoelhou de frente pra ela e ficou pensando em como acordar-la sem que ela se assustasse.
De repente Tati se mexeu e abriu os olhos, como por instinto se sentou rapidamente no sofá.
--O que foi Nath, porque está me olhando desse jeito?
--Que jeito? -falou sem graça, sem saber o que dizer.
--Sei lá, você me olhava, mas parecia distante.
--Só estava pensando em um jeito de te acordar sem te assustar.
--Pelo visto não deu muito certo. -Tati falou rindo
--É que enquanto você dormia, fiz um lanchinho.
--Nossa Nath, eu devo estar muito magra, desde a hora que cheguei você não para de querer me engordar. -Ela falou com aquele sorriso encantador nos lábios.
--Sou uma boa anfitriã e também não quero ouvir pelos corredores do hospital que veio na minha casa e passou o dia com fome. -falou já toda derretida.
--Então vamos comer né.
--Vamos sim, mas antes vou colocar o filme novamente, acho que agora a gente consegue assistir.
Colocou o filme, Tati achou melhor deitar no tapete. Ficaram brincando de jogar pipoca uma na outra, só pararam para poder prestar atenção no filme.
Era um filme lindo, por várias vezes suas mãos se tocaram enquanto pegavam pipoca. Elas se olhavam e voltavam a ver o filme como se nada tivesse acontecendo.
Nath estava adorando aquele clima, aquela sensação adolescente. Estava doida para beijar, abraçar e sentir o corpo de Tati colado ao seu.
O filme estava terminando, Nathalia estava morrendo de vergonha pois seu rosto estava lavado de lágrimas quando olhou pra Tati percebeu que ela chorava também.
Sem tirar os olhos da televisão, pegou na mão dela, na mesma hora o corpo de Tati enrijeceu mas ela não tirou a mão o que deixou Nath muito feliz.
--Esse filme é lindo demais!
--Eu adoro, já vi varias vezes e sempre choro no final.
--Então quer dizer que a doutora Nathalia Albuquerque é romântica?
--Sou e muito, dona Tatiana.
--Muito bom saber, quem ver você tão séria caminhando pelos corredores do hospital não diz.
--Ai Tati,falando assim parece até que sou antipática.
--Antipática não, você é bem simpática. -disse fazendo aspas com o dedos.
--Não entendi o que você quis dizer.
--Que você as vezes é simpática até demais. -Tati disse um pouco irritada.
--Isso te incomoda Tati? - perguntou pra ver se ela teria alguma reação.
--Deveria Nath? - Ela respondeu com outra pergunta.
--Não sei, você quem vai me responder, mas só depois que eu te falar tudo o que tenho pra dizer.
--Ai Nath! Que suspense, fiquei até com medo.
--Não fique, só peço que não me interrompa e deixe eu falar tudo até o final.
--Tudo bem, pode falar.
Respirou fundo, com o coração disparado começou a falar:
--Tatiana, desde o dia que te vi naquele hospital pela primeira vez, senti uma coisa diferente que não sei como explicar. Então, fui te conhecendo melhor e me encantei com seu jeito doce, meigo… Ainda sim fiquei com medo de falar ou fazer algo que te afastasse de mim.
Olhou pra Tati e ela apenas balançou a cabeça pra que Nath continuasse.
--Depois daquele nosso jantar que não aconteceu fiquei confusa, achei que você e a Cris tivesse um caso e por isso você tinha saído daqui tão transtornada. Depois passou o resto da semana me evitando.
--Calma Nath, respira.
--Preciso falar de uma vez, se não eu perco a coragem.
--Ta OK. Continua então.
--Bom você trabalha no hospital, e melhor do que ninguém sabe que a fofoca rola solta. E pelos papos que ouvi tanto você quanto a Cris são solteiras e não tem nada uma com a outra.
--Tá ficando interessante! -ela falou com aquele sorriso travesso
--Foi ai que resolvi confirmar o convite do almoço de hoje e ter certeza se era ou não comprometida.
--Posso falar agora?
--Pode. -Nath falou tremendo por fora e por dentro
--Eu entendi tudo que você falou, mas ainda não entendi porque tanta curiosidade. E outra poderia ter perguntado a mim.
--Eu sei, só não tive coragem,quando o assunto é você eu me sinto uma adolescente.
--Entendo, bom respondendo aos seus questionamentos interiores doutora, a Cris e eu não temos e nem nunca tivemos nada, somos apenas grandes amigas. Ela cuida de mim e me protege desde que mudei para cá como se fosse uma irmã mais velha.
--A Cris?..., com aquele jeito de conquistadora barata que tem nunca tentou nada com você? -falou rindo de nervoso não querendo ouvir a resposta.
--Quem me dera. - Tati falou baixinho.
--Como assim Tatiana?
--É uma longa história, prometo de contar quando você terminar de falar o que começou.
Nathalia teve vontade de gritar, foi consumida por um ciúme que nunca tinha sentido antes mas continuou.
--Tati depois de tudo que conversamos hoje e de saber que você gosta de mulher me deu coragem pra falar o que estava me consumindo a quase uma semana.
--Então fala, antes que eu tenha um ataque.
--Eu quero muito ficar com você, não sei se vai dar certo, se sente algo por mim, não sei de nada. Só sei que quero muito você e to aqui morrendo de medo de ser rejeitada.
--Calma Nath, não precisa ter medo de nada. As vezes você parece que fica cega ou que vive em outro planeta.
--O que você está querendo dizer com isso Tati?
--Que também gostei de você desde o momento em que entrou naquela recepção. Só que tem coisas que precisa saber antes de acontecer qualquer coisa entre nós.
Nath sentiu seu coração disparar, não sabia o que Tati tinha pra dizer, na verdade não estava nem ai, tudo que conseguia ouvir era Tati dizer que também estava afim de ficar com ela.
--Você mexe comigo de um jeito que nem eu sei explicar, até porque tinha uma paixão platônica há anos e não enxergava ninguém na minha frente até você aparecer.
--Ham! - Nath falou arqueando a sobrancelha.
--Sei que já passei da idade desse tipo de paixão, mas aconteceu, me apaixonei por uma pessoa que nunca me notou.
--E essa pessoa não tem nome?
--Tem Nath, calma também não é fácil pra mim falar disso.
--Desculpa, continua.
--Eu achava que era apaixonada, até você parar na minha frente naquela recepção e eu não conseguir pensar em mais nada que não fosse você.
Nath não pode deixar de sorrir com aquela confissão, mas ainda tinha a paixão platônica que ela não gostou nem um pouco de saber.
--Então quer dizer que eu tenho chance, porem tenho uma concorrente?
--Você já me conquistou a muito tempo Nath.
--Não fala assim que eu acredito.
--Pode acreditar!
Nath foi se aproximando dela, ainda estavam sentadas no tapete, colocou a mão sobre a mão de Tati, que a olhou com aquele olhar de quem pede colo e Nath não resistiu.
Colou seus rostos e foi dando beijinhos na bochecha, foi se aproximando da boca de Tati quando foi interrompida.
--Nath, como eu te falei... fiquei com algumas meninas, mas nunca namorei e depois que me apaixonei não consegui me relacionar com mais ninguém. Faz quase três anos que não beijo ninguém e…
-- E…?
--Nath, só não tenho pratica como as mulheres que você já deve ter ficado e tenho medo de você me achar infantil.
Nessa hora Nath teve vontade de botar ela no colo, a abraçou com força beijou sua testa e falou:
--Quanto a isso não se preocupe, foi exatamente esse seu jeito de menina que me encantou.
Começou a cheirar os cabelos dela, o cheiro do shampoo misturado com o perfume estava deixando Nath doida. Beijou o pescoço e ela foi amolecendo em seus braços, foi beijando até alcançar aquela boca linda. Foi um beijo lento, com ternura, carinho, como se quisessem sentir uma a outra.
O beijo foi ficando mais quente, Tati passeava com a língua na boca de Nath deixando ela maluca, sua respiração estava acelerada, seu coração batia descompassado diferente de tudo que já havia sentido.
Foram diminuindo a velocidade do beijo até que se separaram pra respirar. Tati olhava pra Nath com um sorriso lindo deixando a ruiva ainda mais encantada.
--Fica comigo Tati. - falou olhando nos olhos dela.
--Como assim Nath? Eu estou aqui com você.
--Fica comigo hoje, essa noite e até quando você quiser...
Fim do capítulo
Meninas, sem palavras pra agradecer o carinho de vocês. Amo e leio todos os comentários, vou respondendo sempre que posso. bjsss a todas.
Comentar este capítulo:
Maria Flor
Em: 28/09/2015
Uiiiiii.
Que convite, hein?!
Adorei o capítulo!!!!!
Beijooo
Resposta do autor:
A Nath é dessas! Todo mundo suspira por ela kkkk
[Faça o login para poder comentar]
Gabi
Em: 28/09/2015
Meu casal fofo ! Pula logo pra parte boa, não seja má. Não aguento mais esperar. Rs😌😘
Resposta do autor:
Vou adiantar o maximo que puder, estou juntando os capitulos pra ser mais rapido. Se conseguir editar a noite solto mais um pra você. bjsss linda.
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]