CapÃtulo 15
Enfim a tão temida sexta feira chegou, eu estava uma pilha de nervos. Passei a noite em claro só pensando em tudo o que poderia acontecer no fim de semana. Mari quis ir para o meu apartamento, e quando fomos para a cama se entregou tão intensamente, com tanta paixão e voracidade, que estava raiando o dia quando finalmente adormeceu. Já eu mesmo tendo prazer como uma louca, o que sempre me garantia um sono relaxante, não consegui pregar os olhos. Minha cabeça estava estourando e meu estomago me matando por conta da gastrite nervosa. Queria que um buraco se abrisse no chão pra poder me enfi*r dentro e só sair na próxima segunda feira. Tinha certeza que meu dia seria péssimo, tensa como estava não tinha outra possibilidade.
Xinguei um idiota no transito,briguei com um estagiário, bati o telefone na cara de um cliente, deixei Fátima louca procurando um documento que estava comigo, chamei uma advogada de imbecil e derrubei uma caneca de café sobre minha mesa. Isso tudo antes mesmo do almoço. Meu celular tocou e já atendi com grosseria
- Quem é?
- Ana?
- Oi Clara. – Reconheceria aquela voz mesmo que ela estivesse rouca.
- Que horas você virá me buscar?
- O voo sai de congonhas às dezesseis e trinta.
- Voo?
- É sua namorada não te contou não? Comprei passagens de ida e volta. Será mais fácil assim.
- Minha namorada? Não estou entendendo.
- A Jaqueline me ligou e eu falei sobre as passagens.
- A Jaqueline te ligou? Mas pra que? ... Ah deixa pra lá. Depois eu resolvo isso com ela. Então que horas você passara aqui?
- Às duas horas, para dar tempo de fazer o check in.
- Ok. Estarei esperando. Você tem meu endereço?
- Claro que não! Tinha me esquecido desse detalhe. Pode me passar?
Quando deu uma hora fui até a sala de Mari me despedir, o beijo que ela me deu foi de tirar o fôlego.
- Nossa Ruiva! Que delicia. Se continuar me beijando assim, jogo tudo pro alto e fujo com você. – Brinquei
- Não fala isso, que fico tentada a aceitar a sugestão. – Seus olhos se encheram de lágrimas.
- O que foi Mari?
- Nada meu amor. É melhor você ir senão pode perder o voo. – Sua voz estava embargada
- Não fica assim. É só um fim de semana, segunda feira eu estou te volta. Ai vou te sequestrar.
- Tá bom. Tenha uma ótima viagem. Eu te amo Ana. Não esquece isso tá?
- Eu gosto demais de você. Também não esquece.
Antes de sair olhei para trás uma ultima vez e mandei um beijo. Ver Mariana daquele jeito não melhorou em nada o meu humor. Caralh*, porque eu não a amava? Seria tão melhor. Mas não, tinha que continuar apaixonada por uma Clara que nem me amava mais.
O radio taxi chegou e fui busca-la. Estava com um frio na barriga, uma sensação estranha e não conseguia me livrar disso. Sabia que precisava me manter o mais calma possível e tirar certas ideias da minha cabeça. Ela estava a minha espera na porta da sua casa. Esperava ver Jaqueline ao seu lado, mas pelo jeito ela estava com tanta raiva que preferiu não ver a namorada indo viajar com outra.
Desci do táxi para abrir a porta.
- Oi Clara. – Disse friamente
- Oi Analu. – Pronto bastou aquilo e meu coração ficou todo saltitante.
- Deixa que coloco sua bagagem no porta malas. Pode entrar. – Minha voz saiu fraca
Que porr*! Porque fazia aquilo? Ela sabia muito bem que nunca deixei ninguém me chamar de Analu a não ser ela. Parecia que era de propósito. Guardei a mochila e me sentei no banco da frente junto ao motorista. Percebi pelo retrovisor a cara de espanto que fez, mas não me importei. Melhor manter distancia, não queria problemas. Durante toda a viagem até o aeroporto me mantive em silencio, de vez em quando olhava no retrovisor e nossos olhares se encontravam, rapidamente eu desviava o olhar, mas infelizmente isso não impediu que as lembranças viessem a minha mente, o que me fez ter ainda mais certeza de que aquilo que estávamos fazendo era um erro.
No dia seguinte seria feriado, 15 de junho, quinta feira e todo mundo resolveu emendar. Os pais de Clara nos convidaram para ir pra um hotel fazenda, minha família aceitou prontamente. O que eu não esperava é que eles tivessem convidado também uma irmã de dona Alma e a filha dela. Quando chegamos ao local e vi Alicia descendo do carro junto com sua mãe meu sangue gelou nas veias. Não podia ser verdade! E eu que queria paz! Alicia agora era figura constante na casa de Clara, sempre aparecia do nada e continuava fazendo seus joguinhos. Até o Jorge tinha vindo com uns papinhos sobre ela estar dando em cima de mim. Eu já tinha brigado uma vez com Clara por conta de umas conversas moles. E tinha dito a ela que não gostava de Alicia, pois ela falava coisas que me constrangiam. Mas Clara não acreditou em mim. Dizia que eu é que estava encantada por ela. Era verdade que de certa forma me sentia envaidecida, afinal não podia negar que Alicia era linda, e ter uma mulher daquela me paquerando, enchia meu ego. Mas não queria nada com ela, eu amava Clara.
- Oi meninas. – Ela disse se aproximando
- Oi Alicia. – Respondeu Clara. – Vocês fizeram uma boa viagem?
- Fizemos sim, mas agora que chegamos ficou muito melhor. – Lançou um olhar em minha direção e sorriu.
- Eu vou ver se minha mãe está precisando de alguma coisa. – Falei e fui para dentro do hotel.
Tive um pressentimento ruim. Alguma coisa iria acontecer, mas não sabia o que.
Na manhã seguinte, depois do café resolvi andar a cavalo, coisa que sempre gostei, havia aprendido equitação no clube de campo onde meu pai era sócio, e sempre que podia ia cavalgar. Clara tinha medo, e nunca quis aprender, por isso fui sozinha. Havia desmontado e estava sentada embaixo de uma árvore quando vi outro cavalo se aproximando. No instante que percebi quem era, revirei os olhos. Ia começar a tortura psicológica.
Ela apeou e veio caminhando em minha direção.
- Oi Aninha. – Provocou
- Alicia, nem vem. Me deixa quieta. – Retruquei de cara fechada
- Adoro o seu bom humor! - Ironizou
- Por que você não me deixa em paz? – Perguntei exaltada
- Você ainda não sabe mesmo? – Disse levantando a sobrancelha
- Eu não sou um brinquedo sabia? Você pode estar acostumada a ter tudo o que quer, mas pessoas não são objetos. Eu não quero nada com você. Será que é tão difícil de entender?
- Ana você ainda não percebeu que eu não quero usar você para as minhas fantasias? Não quero fazer de você um brinquedinho.
- Não? E o que você quer então? - Questionei
- Eu estou apaixonada por você. Nunca senti nada assim antes. – Falou olhando em meus olhos
- Você enlouqueceu?
- Você acha que eu gosto do que estou sentindo? Dói sabia? Ver você com ela, te desejar, sonhar com você. Eu te amo Ana! – Seus olhos marejaram
- É sério?
- Claro que é. Você esta pensando o que? Que eu saio falando por ai que estou apaixonada?
- Mas Alicia, por que eu? Sou muito mais nova que você, mal acabei de fazer dezessete anos. Sou uma pessoa tão sem graça!
- Você é linda! É inteligente, esse teu jeito me encanta. Eu não escolhi me apaixonar. Assim que eu te vi, senti uma coisa diferente. – E foi se aproximando, levantando a cabeça em direção a minha.
- Para Alicia! Eu lamento, mas eu amo a Clara! – Disse afastando meu rosto
- Como você pode amar aquela pirralha?
- Não fala assim dela!
- Você não pode ser tão cega. A Clara não é tão inocente como você acha que ela é.
- Se você continuar a falar assim dela...
- Tudo bem. Não vou falar mais nada. Já vi que não vai adiantar mesmo.
Levantei-me e fui em direção ao meu cavalo, então ela gritou atrás de mim:
- Um dia Ana, você vai se arrepender. Vai descobrir que eu estou certa. E vai chorar por não ter me dado uma chance de provar o que sinto por você.
Sem olhar para trás, montei e fui embora. Mas fiquei pensando no que ela havia dito. O que será que ela sabia sobre a Clara para falar aquelas coisas?
Eu não teria a coragem de matar minha mãe, mas que ela ia escutar um monte ah isso ela ia. Como pode ter feito essa sacanagem comigo? Se ali no carro a tensão já estava me matando imagine ter que passar dois dias inteiros com ela na chácara. Ao chegamos no aeroporto peguei as mochilas e fomos para o balcão fazer o check in. Tudo no mais absoluto silêncio, mas a eletricidade estava presente entre nós. Enquanto o voo não era chamado, comprei um livro que passei a fingir que lia.
No avião fiz a mesma coisa, enfiei a cara no livro, a viagem era bem curta cerca de uma hora, mas mesmo assim pareceu uma eternidade estar ao lado dela. Fiquei muda durante todo o tempo, mas na verdade estava imaginando mil e uma maneiras de tentar puxar um assunto onde eu pudesse falar sobre o que realmente tinha acontecido entre mim e Alicia. Porém chegamos ao nosso destino e não disse nenhuma das palavras entaladas em minha garganta.
Meu pai estava a nossa espera no aeroporto.
- Filha que bom te ver novamente! Estava morrendo de saudades!
- Estava mesmo pai? – Ironizei afinal fazia muito pouco tempo que tinha ido vê-los.
- Claro que sim princesa! Sempre!
- Menos pai, nada de minha princesa, por favor. - Disse baixinho quando o abracei
- Clara minha querida! Você consegue estar ainda mais linda se é que isso é possível! – E deu-lhe um beijo afetuoso no rosto
- Seu Henrique, quantas saudades. O senhor continua um galanteador. – E o abraçou com carinho.
- Minha filha verdade não é galanteio. Mas é melhor irmos logo, vocês devem estar cansadas, e a Vânia esta esperando. E você sabe muito bem como sua mãe é, né Aninha.
- Ah sei, muito bem mesmo. – Respondi exasperada
Durante todo o caminho meu pai foi puxando conversa sobre trabalho, futebol, e outras coisas do dia a dia. Ele era bem diferente da minha mãe, não gostava de se met*r em nada. Ela nos esperava na sala com um sorriso de orelha a orelha. Mesmo brava com ela era muito bom vê-la.
- Oi meninas! Fizeram boa viagem? Não sei por que vieram de avião, afinal não é tão longe assim. Tudo isso foi preguiça de dirigir Ana? – Perguntou me dirigindo um olhar enviezado
- Oi mãe. Está feliz? – Ironia outra vez
- Claro que estou! Que pergunta mais boba. Clara venha me dar um abraço!
- Oi dona Vânia. Fizemos uma ótima viagem. Obrigada por perguntar – E olhou feio em minha direção.
- Vou levar as mochilas pros quartos, depois a gente conversa.
- Ana minha filha, seu pai não falou da reforma?
- Que reforma mãe? – Estremeci, pois conhecendo minha mãe como conhecia sabia que vinha chumbo grosso.
- No quarto de visitas. Apareceu uma rachadura enorme na parede. O pedreiro já tirou a janela, e esta cheio de material de construção lá dentro. Esta interditado. – Falou como se fosse a coisa mais natural do mundo.
- O que você quer dizer com isso? – O meu olhar era mortífero.
- Que só o seu quarto está habitável. Vocês vão ter que dividi-lo. – E disse isso na maior inocência do mundo.
- Fala sério mãe. Você está de brincadeira né? Ta zoando com a minha cara!
- Dona Ana Lucia que agressividade é essa? E depois até parece que você e Clara nunca dividiram uma cama antes. Dessa vez pelo menos a cama é de casal, não vão ficar tão apertadas.
Passei a mão nos cabelos extremamente exasperada. Eu não estava ouvindo aquilo. Era inacreditável!
- Você não se incomoda em dormir no mesmo quarto que a Ana não é mesmo Clarinha? – Perguntou com a maior cara de pau.
- Não precisa nem responder Clara, eu durmo na sala, fica tranquila.
- Mas o que é isso Ana? Foi essa a educação que eu te dei? – Ralhou minha mãe
- Matricídio continua sendo um crime inafiançável pai? Porque estou prestes a ser presa pelo resto da vida! – Falei entre dentes para meu pai que estava ao meu lado.
- Calma filha. – Meu pai sorriu
- Dona Vânia fica tranquila, não há problema algum em dividir o quarto com Ana, afinal somos duas pessoas adultas, não é mesmo Analu? - Perguntou
E ainda me olhou com cara feia. Eu não estava acreditando naquilo.
- Ah sim somos duas adultas, a única criança arteira por aqui é a Dona Vânia que resolveu brincar de “vamos enlouquecer a Ana”.
E sai batendo os pés pra levar as mochilas para o meu quarto. Estava emputecida olhando para a cama, e imaginando onde minha mãe queria chegar, quando Clara entrou. Imediatamente foi como se uma descarga elétrica percorresse todo o ambiente, meu corpo se retesou na hora, olhei de canto de olho para ela que estava observando tudo ao redor. No meu quarto havia a cama de casal, enorme por sinal que era como eu gostava encostada na parede perto da Janela, um criado mudo, uma cômoda com a televisão em cima e mais nada, por que nada mais caberia ali. A porta do banheiro ficava aos pés da cama, até para dormir no chão seria complicado.
Notei que Clara tinha percebido a cama e estava olhando fixamente para ela, logo imaginei que ela estava pensando em como iríamos dormir ali.
- Não precisa fazer essa cara Clara. Eu vou dormir na sala pode ficar sossegada.
- Não estou falando nada Ana. E não vejo necessidade de você sair do seu quarto para dormir na sala.
- É claro que você está percebendo que só há uma cama não é mesmo?
- Sim, não sou cega, mas podemos dar um jeito nessa situação.
- Sério? Como? - Ironia
- A cama é bem grande, podemos enrolar uns cobertores e dividi-la ao meio.
- E eu achando que era a minha mãe que estava tirando um barato da minha cara. Você tá me zoando né? Só pode. Que ideia mais estapafúrdia! Que tal um cabo de vassoura? Ou quem sabe colocar uns grampos no teto é fazer uma cortininha?
- Dá pra parar de ser grossa? Precisa mesmo de tudo isso? Será que é difícil tentar ser uma pessoa normal?
- Extraordinário! Minha mãe faz essa loucura. Eu fico puta e ainda sou a errada. Não me conformo! – E comecei a andar de um lado pro outro
- Sua mãe está certa Analu. Já dormimos juntas na mesma cama antes.
- Ah com certeza, e não foi uma nem, duas vezes. Só que fizemos sex* todas as noites!
- Você precisa mesmo falar sobre isso? Tem que lembrar?
- E você conseguiu esquecer?- Estava alterada, e queria descontar em alguém de alguma forma. - Ou será que você está com amnésia momentânea?
- Não Ana, eu não me esqueci. Só acho que somos seres racionais e não animais no cio que não conseguem controlar os impulsos!
- Olha Clara, a minha vontade é de ... - Dei um murro na cômoda - Eu não vou te falar a minha vontade por que ai você me chamaria de animal com razão!
- Tá bom, se isso te incomoda tanto eu durmo na sala, não precisa você sair do seu quarto.
Eu só olhei pra ela, apenas isso. Mas o que ela viu em meu olhar a fez dizer
- Ou você mesma pode dormir na sala se quiser. Por mim tudo bem. – Mudou rápido de ideia.
- Melhor assim. Parece que agora nos entendemos!
- Eu vou tomar um banho, pois com certeza o jantar estará pronto logo. – Disse baixando os olhos
- Ótimo. E eu vou ter uma conversinha com a minha mãe. Se me permite!
Ao sair do quarto dei de cara com a Bete, que ajudou minha mãe a cuidar de mim e do meu pai até se aposentar.
- Bete, querida que saudade! – E lhe dei um abraço apertado
- Minha menina, quanto tempo! Está tão linda! – Tascou um beijo em meu rosto.
- Bete há muito deixei de ser menina e linda nunca fui. Que bom que esta aqui! Você sumiu, não foi mais me ver!
- Bom te ver também docinho. Você sabe que mora no meu coração né?
- Veio visitar minha mãe? Aproveita que ela ainda não foi morta!
- Menina, isso são modos! Sua mãe convidou meus netos para passarem esse fim de semana na chácara. Eles adoram andar a cavalo e brincar na piscina.
- Mas o quarto de hospedes está em reforma. Como farão?
- Não tem problema sua mãe nos avisou. Dormiremos na sala. Tem três colchões de solteiro lá na área e eu durmo no sofá cama.
Eu fiquei abismada! Minha mãe era maquiavélica! Tinha planejado tudo tim tim por tim tim. Ela sabia que eu ia tentar dormir na sala. O que pretendia com tudo aquilo?
- Que bom Bete, saiba que estou muito feliz que esteja aqui. Agora me dá licença que eu tenho que estrangular, quer dizer, ter uma conversa com a minha mãe.
Entrei na cozinha parecendo que tinha visto o diabo, meu pai estava sentado em um canto da mesa cortando fatias de pão e a dona da casa estava no fogão terminando de preparar o molho do macarrão. Eu fui logo falando:
- Ok mãe, qual é a sua? O que você pensa que está fazendo?
- Como assim?
- Mãe não começa, você sabe muito bem do que eu estou falando. Não me tira do sério
- Eu não sei de nada.
- Mãaaaae. Você quer me deixar louca? Que ideia é essa de fazer com que eu e Clara ficássemos no mesmo quarto?
- E eu tenho culpa da rachadura agora? Além do mais assim vocês poderão conversar melhor, se entenderem.
Olhei para meu pai com cara de espanto, e ele apenas meneou a cabeça como quem diz, eu tentei falar com ela.
- Olha só dona Vânia, vou falar uma coisa pra você, eu e a Clara sozinhas no quarto não vai dar certo.Isso não vai prestar! Nós não vamos conversar então a senhora está me trazendo sérios problemas.
- Por que vocês não vão conversar?
- Porque não vai rolar entendeu? A Clara não quer conversar comigo! O máximo que pode acontecer é de duas uma, ou a gente se pega no tapa, ou a gente se pega na cama. E eu não consigo acreditar que você sendo minha mãe queira me ver levar uns tapas ou bater em alguém, e pior ainda não consigo imaginar você querendo que a gente transe!
- Ana Lúcia! Olha o respeito.
- Mãe para de me chamar de Ana Lúcia por que você só me chama assim quando eu estou fazendo alguma coisa errada e dessa vez a errada aqui é você!
- Henrique olha essa menina!
- Filha tenha calma. Sua mãe só esta tentando te ajudar.
- Calma pai? Ela quer me ajudar? Olha só o que ela fez, não vou poder nem dormir na sala porque ela chamou a Bete e os netos. Essa noite vai ser uma tortura! – Falei sentando derrotada em uma cadeira.
- Sabe o que você merece Ana Lucia? Um bom puxão de orelhas ou quem sabe eu deite você no meu colo e te dê umas palmadas na bunda, isso sim!
Ao final dessa frase uma voz divertida soou atrás de mim:
- Ah essa cena eu realmente gostaria de ver dona Vânia.
Lancei um olhar fulminante em direção a Clara, me levantei sem falar mais nada e fui tomar banho.
Fim do capítulo
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Ana_Clara
Em: 03/10/2015
Caraca, esse sem dúvidas foi o melhor capítulo até aqui da história. Eu ri muito com as peripécias de dona Vânia. Tadinha da Analu, mas com certeza mais pra frente ela agradecerá e muito aos planos da mamãe.
Resposta do autor:
Oi Aninha
Tudo bem?
Essa Dona Vânia é fogo menina! Mas acho que a Ana agradecerá a mãe dela sim.
Muito obrigada pelo elogio e pelos comentários.
Bom domingo e ótima leitura
Beijos
K.
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Agatha
Em: 22/09/2015
kkkkkkkkkkkkkkkk essa D.Vania é o maximo
eu queria uma mãe asssim
otimo cap. ja anciosa pelo proximo
Resposta do autor:
Oi Agatha. Boa noite. Dona Vãnia é uma peça rara. Acho que muita gente sonha com uma mãe como essa. Obrigada pelo elogio e pelo comentário. O proximo já está postado.
Beijos e ótima leitura
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Ada M Melo
Em: 22/09/2015
Ana eesta furiosa.....kkkkkk mas dona Vãnia pensou em tudo mesmo....
Resposta do autor:
Oi Ada. Boa noite. Furiosa mas no fundo esperançosa né...rs. A dona Vânia é um genio. Obrigada pelo comentário
Beijos e otima leitura
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perolams
Em: 22/09/2015
Dona Vera quando decide criar uma oportunidade joga pesado, coitada de Ana. Acho que Clara percebeu as intenções dela desde o encontro com Ana no restaurante. Minha maior curiosidade é saber quem foi o cumplice de dona Vera nesse encontro " por acaso" na casa da tia da advogada.
Resposta do autor:
Oi Perolams. Boa noite. É a Dona Vânia é fogo! Acho que a Clara percebeu alguma coisinha. Ela vai contar depois como maquinou tudo.
Obrigada por voltar a comentar.
Beijos e ótima leitura
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sofiagayer
Em: 22/09/2015
ainnnn... não!! Dona vânia é muito maquiavélica, planejou tudo tim tim por tim tim, adorei! ela é mara!!! e essa clara que não fala nada, esse ser é mudo? não se expressa, aiii que agônia!!! e essa jack, sabiaaaa que elas não namoravam! kkkkkk estou tipo MUUUUUITO ansiosa pro próximo, posta o quanto antes por favor.. hehehe
Resposta do autor:
Oi Sofia. Ela é mara mesmo. Rs. Ela vai falar, fica tranquila. Essa Jaque é um perigo menina! Ja esta postado. Espero que goste. Obrigada pelo comentário
Beijos e ótima leitura
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Maria Flor
Em: 22/09/2015
Mais alguém além de mim acha essa Jaquelina uma mentirosa?
Ela deve ser apaixonada pela Clara e não quer uma reconciliação entre as duas ou então é uma amiga superprotetora.
Só acho que a Clara e a Analu já estão muito grandinhas e podiam, ao menos, conversar civilizadamente, hahaha. Só acho, lalalala.
Beijo, K
Resposta do autor:
Oi Maria Flor. Boa noite. Existem mais pessoas que como você acreditam que a Jaque não passa de uma mentirosa de primeira!
Que ela é apaixonada pela Clara, não tenha dúvidas.
Essas duas precisam se ouvir. Mas espere que será muito em breve.
Obrigada pelo comentário.
Beijos e ótima leitura
K.
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Angeloliveira
Em: 22/09/2015
estou com uma peninha da Ana...vai ser uma tortura. ...
#sei que a jac esta tentando ganhar terreno jo coração da clara, mais não vai ser com mentiras que ela vai consegui. .infelizmente ela so vai perder espaço.
Resposta do autor:
Oi Angel. Tudo bem? Realmente é uma tortura estar com quem se ama, sem poder tocar.
Acho que mentiras não levam a lugar nenhum.
Obrigada pelo comentário
Beijos e ótima leitura
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Luh kelly
Em: 21/09/2015
ola kpini, elas dormindo no mesmo quarto isso eu quero ver. Que figura essa dona Vania, faz as coisas parecerem tão simples e faceis. Alicia ataca novamente jogando seu veneno e irá aprontar.
Esses dias serão longos e torturantes para ambas.
Boa semana e até.
Resposta do autor:
olá Luh. Tudo bem? Vamos ver como as duas se saem nessa empreitada de dormirem juntas. A dona Vãnia é uma mulher surpreendente. Alicia, é problema sério! Serão longos ou curtos? Depende do que acontecer não é mesmo? Rs.
Obrigada pelo comentário
Beijos e ótima leitura
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AnaBanana
Em: 21/09/2015
Fico louca esperando os próximos capítulos.
Resposta do autor:
Oi dona Ana Banana...rs. Boa noite. Fico muito feliz por saber que espera pelos capitulo. E pra não te deixar louca, já coloquei o novo. Obrigada pelo comentário
Beijos e ótima leitura
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preguicella
Em: 21/09/2015
Aff, vc quer matar a gente né dona escritora! Muita maldade esses capítulos acabarem assim deixando um gosto de quero mais tamanho gigante! Hahaha
bjão
Resposta do autor:
Oi minha amiga Preguicella. Jamais quero matar minhas leitoras! Por isso por favor mantenha-se viva, afinal acho que quer saber como essa estória termina não é mesmo? Obrigada pelo elogio e pelo comentário querida.
Beijos e ótima leitura.
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