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Os Anjos Vestem Branco por Vandinha

Ver comentários: 2

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Palavras: 3214
Acessos: 7181   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 5

Os Anjos Vestem Branco - Capítulo 5

 

No hospital da Barra...

 

-- Doutora ela está assim desde ontem, já não sabia mais o que fazer - a mãe chorava abraçada a filha de quinze anos - Ela chega a delirar da febre.

-- Camila por favor deita aqui nessa maca - Bruna ajudou a menina a subir na escadinha e deitar-se - Vou te examinar, sei que é difícil, mas tenta relaxar ok?

A menina fez que sim com a cabeça. Bruna a examinou e achou por bem solicitar alguns exames para ajudar no diagnóstico.

-- Mãe, leva essas guias para carimbar alí no balcão, enquanto eu chamo uma enfermeira para ajudar a Camila - entregou os papéis para a mulher e foi até a sala de enfermagem.

-- Tenho uma suspeita de Dengue. Pode fazer o favor de leva-la para realizar os exames?

-- Claro Dra. Bruna - a moça prontamente levantou-se e foi atender ao seu pedido.

-- Preciso de um médico - a loira jogou-se em uma cadeira de frente para outra enfermeira que estava no local.

-- Não serve uma enfermeira? - a moça falou sorridente.

-- Serve. Que tal uma ampola de glicose na veia? - falou brincando.

-- A bebedeira foi grande ontem?

-- Nem tanto. Sou de pouca bebida, mas o pouco que bebo me deixa com dor de cabeça e nauseada - apertou os olhos com os dedos - Daqui a pouco estou legal.

-- Se mudar de ideia... -- mostrou uma seringa enorme - Estarei aqui.

-- Uiii... que medo - saiu da sala rapidinho.

Assim que chegou no corredor ouviu Sabrina lhe chamar.

-- Loira - a amiga apressou o passo e parou na sua frente - Dá uma olhada nisso - entregou um bilhete para Bruna ler.

-- Sexta-feira as 21:00 no Lebar. Marcia - Bruna devolveu o bilhete para amiga - Quem é Marcia?

-- Aquela da calcinha rosa lembra? - colocou as mãos na cintura.

-- Como esquecer... - fez pouco caso.

-- Ontem você não agiu como uma boa menina doutora, e por isso vai levar um cascudo... - fechou a mão e bateu na cabeça de Bruna.

-- Aiii... Sua louca - esfregou a mão na cabeça - Sabe o que você parece?

-- Não. Diz aí - colocou as duas mãos nos bolsos e a encarou.

-- Aquelas crianças gordinhas da época de escola que viviam batendo nas outras crianças magrinhas.

-- Há, há, há - riu ironicamente - Muito engraçadinha. Você não devia ter...

 

Nesse instante a campainha de emergência toca.

-- Vamos lá - Bruna e Sabrina saem correndo em direção a sala de emergência.

Quando chegaram na sala os enfermeiros estavam colocando o homem na maca.

-- Parada Doutora - o enfermeiro berrou todo agitado.

Pelo menos quatro enfermeiros estavam praticamente em cima do homem. Bruna sacudiu a cabeça e se aproximou da maca.

-- Só quero dois aqui - falou segura - os outros dois fiquem alí apontou para o canto da sala.

Os dois obedeceram sem entender nada.

-- Vamos aplicar o desfibrilador - foi o que fizeram rapidamente -- Checa o ritmo.

-- Sem respiração doutora.

-- Fazer duas respirações lentas. Avaliar circulação - Bruna orientava os dois enfermeiros.

-- Sem Pulso doutora.

-- Iniciar RCP - virou-se para os dois enfermeiros que estavam aguardando - Epinefrina 1 ap = 1 ml = 1 mg Dose: 1 mg cada 3 min.

Amiodarona 1 ap= 3 ml= 50 mg/ml Dose: 300 mg IV bolus 2ª dose: 150 mg após 5 min. -- FV/TV presente ao monitor? - perguntou para os enfermeiros.

-- Sim - um deles respondeu.

-- Algoritmo FV/TV. Posiciona ele, vou fazer a intubação orotraqueal - Bruna fez a introdução pelas vias aéreas de um tubo plástico semirrígido, para que este pudesse ser ligado ao respirador.

A loira observou o paciente por alguns minutos. Verificou os sinais vitais, o estado hemodinâmico e a função respiratória. Olhou mais uma vez os monitores e finalizou:

-- Paciente estabilizado. Quero ventilação não-sincronizada - Bruna anotava no prontuário -- Monitorização (eletrodos, oxímetro, manguito), acesso venoso. Aqui estão as drogas: Lidocaína e Sulfato de Magnésio - entregou o prontuário para um dos enfermeiros - Estou no PS qualquer alteração me chamem - estava saíndo mas voltou para falar com os enfermeiros - Parabéns vocês foram ótimos - e saiu com Sabrina ao seu encalce.

-- Péraí - segurou Bruna pelo braço - O que foi aquilo lá dentro?

-- Uma emergência - respondeu sem entender o que a amiga queria realmente saber.

-- Como está o paciente da emergência meninas? - Doutora Sandra chegou esbaforida.

-- Está vivo - Sabrina respondeu.

-- Ótimo - seguiu em direção a emergência.

-- Se o coitado dependesse dela já estaria na terra dos pés juntos - Sabrina comentou ainda surpresa.

-- Com relação a sexta-feira tô dentro, mas dessa vez vou sozinha, de vela e vou te incomodar o tempo inteiro.

-- Bruninha, o que você fez lá dentro foi incrível - os olhos de Sabrina brilharam - Garota foi demais.

-- O que é isso Sabrina, esqueceu que você estava comigo nessa aula? Vou ver minha paciente com Dengue - Bruna simplesmente virou-se e saiu.

 

Na sala da Doutora Sandra.

-- Pedro o que ela fez deixou no chinelo muitos veteranos aqui do hospital - Sandra falava orgulhosa de sua pupila - Ela entubou em segundos e estabilizou o paciente em minutos.

-- Temos que mantê-la aqui Sandra - Pedro era o médico responsável pelo PS.

-- Vai ser difícil Pedro, você conhece o pai dela não é?

-- Em menos de um mês aqui dê uma olhada no livro de reclamações, elogios e sugestões - deu o livro para ela ler - São dezenas de elogios aonde só haviam reclamações.

-- Ela é uma menina de ouro - Sandra sorriu.

-- Vou ligar para o Dr. Nestor. Precisamos muito dela aqui - pegou o telefone e ligou para o pai de Bruna.

 

 

********************************************************

 

 

-- Boa noite família - Nestor entrou com uma garrafa de champanhe na mão e um sorriso de orelha a orelha.

-- Que surpresa. Não ia ficar trabalhando hoje? - Débora perguntou irônica.

-- De jeito algum conseguiria ficar trabalhando em uma noite tão especial como hoje. Aonde está a Bruninha?

-- No quarto pai - Priscila fechou a revista que estava lendo.

-- Chama ela filha, por favor - pediu sorridente.

-- O que vamos comemorar? - Débora levantou e chamou a empregada.

-- Vamos esperar a Bruninha descer.

Depois de alguns minutos as irmãs desceram correndo.

-- Desculpa pai peguei no sono - Bruna abraçou o pai e beijou.

-- Eu quem peço desculpa filha por te acordar, mas não podia esperar. Hoje recebi uma ligação que me fez explodir de orgulho.

-- De novo Nestor. Você já deve ter explodido umas dez vezes só esse mês - Débora interrompeu o discurso.

-- Mãe - Priscila chamou a atenção dela - Continua pai.

-- Dr. Pedro que é o responsável pelo PS do hospital da Barra me contou o que você fez hoje filha.

-- O que ela fez pai? - Priscila levantou e ficou ao lado da irmã.

-- Nada demais... Somente salvou uma vida... Só isso - falou com lágrimas nos olhos.

Estourou a champanhe e encheu as taças.

-- Vamos brindar: A primeira de muitas vidas que você ainda vai salvar filha.

Priscila abraçou a irmã.

-- Obrigada maninha por mudar a história de uma família que poderia estar chorando agora - beijou a irmã com carinho.

Bruna apenas sorria.

-- Voltamos a comemorar por vidas então? Como nos velhos tempos - Débora finalmente se manifestou.

As comemorações a que Débora se referia eram feitas sempre que Nestor ou ela conseguiam salvar uma vida na sala de emergência. Traziam uma garrafa de champanhe para casa e brindavam a vida.

Esse costume perdeu-se no tempo. Débora começou a não dar mais tanto valor a isso e Nestor cansou de comemorar sozinho. Agora recebia um presente de Deus e faria de tudo para estar ao lado dela, comemorando nos momentos de alegria ou conformando-lhe nos de tristeza.

-- Exatamente família, como nos velhos tempos. A diferença é que agora você é quem paga a champanhe - espalhou o cabelo da caçula.

 

**********************************************

 

Em um apartamento da Barra, uma pessoa não tinha nenhum motivo para comemorar.

-- Eu te chamei aqui para me fazer companhia. Estou chateada - Victória mais uma vez sentia o peso de ser a outra.

-- Mesmo amando esse homem Vic, tente tira-lo da cabeça, pois você jamais será feliz por completo. Terá sempre que se contentar com migalhas - Thiago pela milésima vez aconselhava a amiga.

-- Vou tirar o meu coração e deixar ele aqui para você ficar conversando a sós com ele. Pode ser? - Falou irônica.

-- Você jamais terá ele para si. Mesmo que ele a ame muito e saia desse casamento, na primeira oportunidade que tiver irá procurar outra tão ou até mais interessante que você. Esse tipo de homem não se contenta em ter apenas uma mulher - Thiago foi duro nas palavras.

As palavras de Thiago doeram mais que um soco na cara. Ele tem razão, ele tem toda a razão, sabia disso, mas no amor é impossível tirar do pensamento o que sente o coração.

 

 

******************************************************

 

 

Como haviam combinado, na sexta-feira Bruna e Sabrina foram ao Lebar. Marcia, a menina da calcinha rosa, (mais tarde a autora contará o motivo), ainda não havia chegado, então as duas escolheram uma mesa pediram bebidas e emendaram um papo sobre trabalho enquanto esperavam.

-- Bruna, aquele dia na emergência me senti uma idiota perto de você - Sabrina confessou triste - Acho que não estou preparada.

-- O que é isso amiga? Vai amarelar agora? - Bruna parecia sentir a dor da amiga.

-- Fico pensando se conseguiria agir da mesma maneira que você agiu - falou de cabeça baixa.

-- Mas não mesmo. Sabe porquê? Eu sou eu, a Bruna. Você é você, a Sabrina. Cada uma tem a sua maneira peculiar de atender, somos diferentes. Usamos técnicas é lógico, mas somos diferentes.

-- Estou insegura na sala de emergência - passou as mãos pelos cabelos em um gesto de desespero.

-- Me diz uma coisa, seja sincera - Bruna levantou a cabeça de Sabrina com a mão - Você domina as técnicas?

-- Eu juro. Talvez não como você, mas sei todos os procedimentos - falou sincera.

-- Tudo bem então. A partir do próximo plantão toda emergência que houver vamos juntas. Eu ficarei do seu lado nem que seja só para te dar um beliscão - sorriu daquele jeitinho que encantava Sabrina.

-- Sabe que eu te amo né? - falou emocionada.

-- Sei, você e mais da metade do Rio de Janeiro - falou brincando.

-- Você é muito... - parou de falar de repente - Bruninha aquele garçom alí não é o Thiago amigo da Victória?

Bruna sentiu o seu coração disparar no peito com a possibilidade de poder rever a morena que povoava os seus pensamentos a todo instante.

-- É ele sim - já ia levantando afobada mas foi impedida por Sabrina que a segurou pelo braço.

-- Espera aí pereréca suicida. Deixa comigo - Sabrina assoviou e Thiago foi até a mesa sorridente.

-- Ora, ora se não são as duas médicas mais fofas do Brasil - fez referência como um cavalheiro.

-- Chama o Thiago pra mim. Aquela bicha gente boa, conhece?

-- Fala baixo doutora Bruna - Thiago pediu desesperado - Se o meu chefe descobre que sou gay, serei demitido na hora.

-- Que idiota - Bruna estava indignada - Não me chama de doutora. Aqui fora sou a Bruna.

-- Aqui fora ela é só a Bruninha sapatinha - Sabrina completou - E a Victória como está? - Sabrina perguntou olhando para Bruna.

-- Está bem - foi só o que Thiago falou.

-- Ela gosta de sair para curtir, jantar, ir à praia? - Bruna insistiu com o rapaz.

-- Não muito. Vic é do tipo caseira - Thiago olhou para trás preocupado - Vocês querem algo para beber?

-- Queremos sim. Traz um mojito tradicional cubano pra mim e um drink dos deuses para a Bruninha.

-- Ok. Já trago - saiu para providenciar os pedidos.

-- Acho que nunca vou conseguir ficar a sós com ela - Bruna fez manha.

-- Vamos ter que fazer amizade com Thiago para depois chegarmos até Victória.

-- Não era você que estava tentando fazer a minha cabeça para desistir dela?

-- Continuo com a mesma opinião de antes, mas vai ser divertido. Quero ver até quando esse seu interesse vai durar.

-- Caramba como a mulher cogumelo venenoso está demorando.

-- Lá vem você com essa história. Porque mulher cogumelo venenoso Bruna?

-- Porque comeu, tá fudido.

-- Como você é palhacinha - jogou uma batata frita na cabeça dela.

-- É tão fácil falar de mulher né Sabrina, será que é porque a gente também é mulher e conhece tudo sobre o sex* feminino?

-- Eu acho que sim. Quando eu estou com alguém sei direitinho o que ela está sentindo com relação a alguma situação. É só se colocar no lugar dela.

-- As minhas relações são puro sentimento sabia? Pode não ser amor, mas sempre tem carinho, amizade, respeito, compreensão.

-- Eu acredito. Você é do tipo que manda flores depois de trans*r com uma garota - Sabrina riu. Lembrou do dia em que Bruna transou com uma menina da faculdade e mandou um buquê de flores no dia seguinte. A menina até hoje não larga do pé dela.

Thiago retornou com as bebidas.

-- Prontinho, meninas - colocou sobre a mesa.

-- Obrigada Thiago - Sabrina provou da bebida e olhou séria para o rapaz - Tá a fim de ir em uma reunião de amigos em minha casa?

-- Jura? Quer dizer que posso me considerar um amigo então?

-- Claro Thiago, e um dos melhores - Bruna respondeu sorrindo.

-- Aceito - falou todo orgulhoso.

-- Posso te mandar o endereço pelo watsapp? - Sabrina foi esperta.

-- Claro, deixa eu anotar - pegou um papel do bolso, anotou o número e entregou para Sabrina - Pronto, muito obrigado. Estou super feliz pela consideração. Também as considero grandes amigas - pegou a bandeja de cima da mesa - Agora vou trabalhar, qualquer coisa é só chamar - e saiu todo feliz.

-- Agora já temos um começo - sacudiu o papelzinho no ar - Logo chegaremos até a sua morena.

-- Você é demais! - Bruna comemorou feliz da vida - Piada.

A mulher pergunta ao marido:

- Querido, o que você prefere? Uma mulher bonita ou uma mulher inteligente?

- Nem uma, nem outra querida. Você sabe que eu só tenho olhos para você.

Risos.

 

**************************************************************

 

 

-- Quer dizer que a doutora estava lá ontem? - Victória estava na cozinha preparando café para os dois.

-- Ela e a Dra. Sabrina - Thiago estava sentado com uma caneca na mão.

-- Estava com alguma namorada? - perguntou disfarçando o interesse.

-- Não. Estava sozinha, quem estava acompanhada era a Sabrina - estendeu a caneca para a morena encher de café -- A Dra. Sabrina me convidou para uma reunião de amigos em sua casa - falou orgulhoso.

-- Sério? Tá importante hein garoto - estava feliz pelo amigo.

-- Não está a fim de ir junto? - perguntou por perguntar, sabia que ela diria não.

-- Não fui convidada - falou chateada.

-- Se fosse, você iria? - estava surpreso.

-- Porque não? Gosto delas - foi até o armário pegou um bolo e colocou sobre a mesa - Agora prova esse bolo foi eu quem fiz - bateu palminhas comemorando.

-- Virgem Santa.

 

 

No Hospital Helena Sontag.

-- Lembrou que a família tem um hospital Dra. gostosona? - Ricardo recebeu Bruna com os braços abertos.

-- Só passei para ver se vocês estão cuidando bem dele - abraçou o amigo com carinho.

-- O papai urso mandou preparar uma sala linda para você - fez cara de nojo - Com uma plaquinha douradinha na porta escrita: Dra. Bruna Sontag.

Bruna deu uma gargalhada. As caretas que Ricardo fazia eram cômicas.

-- Mas os boatos que correm são de que a filhinha urso é o novo anjinho da Barra e de lá ninguém tira.

-- Meu pai me ensinou que o médico deve estar aonde o povo está - abriu os braços - O povo está lá.

-- Já que você gosta tanto de estar no meio do povo, tenho uma proposta radical - falou baixinho.

-- Fala - olhou curiosa para o amigo.

-- Tá a fim de fazer uns plantões no SAMU?

-- Caramba que dez - falou entusiasmada.

-- Fala baixo, se a Dra. Débora escuta eu estou ferrado. Imagina a filhinha dela dentro de um macacão azul do SAMU?

-- Ela vai morrer de desgosto - riram com vontade - Mesmo com a dona Débora morrendo de desgosto, eu topo.

-- Foi o que imaginei, você é metida - risos - Vou te encaminhar para eles então.

-- Beleza. Eu vim te convidar para uma reunião lá na casa da Sabrina amanhã à noite. Tá a fim?

-- Ainda bem que você avisou hoje branquinha, já não vou nem passar perto do refeitório - passou a mão pela barriga - Eu e aquela comida não combinamos de jeito nenhum.

-- Me lembre de falar com o papai sobre isso.

-- Da minha diarreia?

-- Claro que não engraçadinho. Da comida do refeitório.

-- Acho bom mesmo Dra. Sontag.

-- Vou indo então. Tenho um plantão ferrado hoje à noite e faculdade amanhã de manhã.

-- Não exagera branquinha, não quero ninguém com estresse - beijou o rosto da loira.

-- Pode deixar quando eu ver que está demais eu começo a diminuir o ritmo. Me vou então. Beijão Ric - e saiu do hospital em direção ao Leblon.

 

 

Na Barra da Tijuca.

Victória desligou o celular e o jogou sobre o sofá com raiva.

-- O que é isso minha gaúcha da fronteira?

-- O que é isso? Isso é ódio - sentou no sofá com a cabeça sobre as pernas.

-- Eu estou te alertando faz eras e você não me dá ouvido. Esse relacionamento com esse papai de família é pura bucha Vic.

-- Ele não ama mais a esposa, o problema são os filhos - falou desanimada - E com eles eu não posso competir.

-- O relacionamento entre duas pessoas já é difícil mona, imagina com terceiros na jogada.

-- O convite para amanhã à noite ainda está de pé Thiago? - levantou a cabeça de forma decidida.

-- Claro minha deusa.

-- Então me aguarde Mô, meus dias de mulher cárcere acabaram - levantou e foi servir-se de uma bebida.

-- E eu te apoiarei até a morte - o rapaz bateu palminhas.

-- Exagerado. Sexta-feira me vingarei.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 5 - Capítulo 5:
rhina
rhina

Em: 16/04/2018

 

Oi.

Boa tarde 

É. ...como médica ela realmente manda super bem.....

Rhina

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Val Maria
Val Maria

Em: 17/09/2017

Capitulo forte,estoria muito bem elaborada.Só tenho a agradecer.

 

Val Castro.

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