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Boneca de Luxo por leiacris1

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Palavras: 2155
Acessos: 2454   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 4

 

No dia seguinte, conforme prometera, Patrícia foi almoçar com Eduardo. Apanhou-o em seu escritório e praticamente o forçou a deixar seus afazeres e acompanhá-la. Eduardo levou-a a um dos melhores restaurantes da cidade, como sempre fazia. Patrícia preferiu que ele a levasse a um lugar mais simples, mas o advogado não entendeu o pedido.
Alguma coisa mudava no interior da jovem. Sentia uma estranha e inesperada necessidade de modificar seus hábitos, conhecer novos ambientes, viver uma outra vida.
- Eduardo. – disse ela, durante o almoço. – Você já fechou o negócio com a imobiliária?
- Pretendo fazê-lo hoje à tarde.
- Gostaria que não o fizesse.
- Por quê? Você me assegurou que a casa era ótima.
- Não se trata disso. É uma boa casa, só que um tanto grande demais para apenas nós dois.
- Ora, querida. Pense em nossos amigos. Poderemos convidá-los para os fins de semana e...
- Não, não quero. Acho que prefiro uma casa menor, com um jardim modesto.
- Desagradou-lhe o jardim, então?
- Sim, não poderei tomar conta dele.
- Nem eu quero que faça isso. Suas mãos deverão conservar-se sempre delicadas. – disse ele, tomando-lhe uma das mãos e levando-a aos lábios.
- Mas eu gostaria de cuidar de minhas próprias flores.
- Mas há de entender que, na minha posição, tenho que morar bem.
- Sei disso, mas há outras casas, não tão grandes e igualmente luxuosas. Gostaria de escolher uma dessas.
- Não vai achar nada disso no Morumbi.
- Não precisa ser lá. Posso escolher em um outro local. Há tantos bairros agradáveis ao redor de São Paulo.
- Está bem, se você deseja assim, atenderei. Você sabe que nada posso lhe negar, não?
Patrícia sorriu, não um sorriso alegre de vitória, mas um sorriso forçado de gratidão.
- Posso fazer isso hoje à tarde?
- Falarei com a imobiliária. Pedirei que mandem um vendedor com as sugestões até sua casa. Poderá escolher com tranquilidade.
- Boa ideia! Se surgir alguma coisa mais do meu agrado, avisarei você.
- Como quiser, querida. Mas, por favor, aguarde um instante. Aquele é um de meus clientes mais importantes e preciso falar com ele. – disse o rapaz, levantando-se e caminhando até uma das mesas vizinhas.
Patrícia ficou observando-o. Sabia que ele não retornaria tão cedo. Aquilo era lago que acontecia com frequência. Como já havia terminado a refeição, apanhou sua bolsa e foi até Eduardo.
- Desculpe-me Eduardo. Vou para casa.
- Se esperar um pouco, poderei levá-la, querida.
- Não se incomode, não quero atrapalhar seus negócios.
- Quer levar meu carro?
- Deixei o meu lá no seu edifício. Aqui estão as chaves. Usarei o seu, então.
- Eu tomarei um taxi. – disse ele, beijando-a ligeiramente, voltando em seguida para o seu cliente.
Patrícia olhou-o por alguns instantes, depois caminhou lentamente para fora do restaurante.
Ao sair com o carro, lembrou-se, sem o desejar, de Kathy e da noite anterior. Sabia que Eduardo pediria à imobiliária que mandasse um vendedor à casa dela. Em seu íntimo, queria e não queria que o vendedor escolhido fosse Kathy.
Tinha vontade de revê-la, falar com ela, sentir aquela paz enorme que vinha dela e penetrava nela, acalmando-a. Sabia, porém, que seria um erro fazê-lo. Kathy deveria ser esquecida, assim como aquela noite incrível de paixão e sex* inesperados.
Lembrou-se, então, da recepção que Eduardo a levaria à noite. Precisava comprar alguma coisa adequada, assim como tratar de seus cabelos. Eduardo gostava que ela se apresentasse impecavelmente. No fundo, porém, talvez ele apenas desejasse exibi-la.
Dirigiu-se a uma afamada casa de roupas e depois passou o resto da tarde no salão de beleza. Entardecia quando voltou para casa. Ao estacionar seu carro, notou seu pai em companhia de uma estranha no meio do jardim, ao redor de algumas flores. Olhando melhor, sentiu um arrepio na espinha ao reconhecer Kathy.
Caminhou até eles, sentindo-se estranhamente trêmula.
- Olá, desculpe-me a demora. – disse ela, tentando sorrir. – Tive quer fazer algumas compras.
- Não foi nada. – respondeu Kathy, com um sorriso cordial. – Seu pai me fez companhia.
- Kathy é uma ótima moça e estava me dando alguns conselhos sobre nosso jardim.
- Sim, Kathy entende muito de jardins. – afirmou ela.
- Já se conheciam? – indagou-lhe o pai, surpreso.
- Ontem, estivemos juntas vendo a casa no Morumbi.
- Soube que você mudou de ideia. – continuou o pai.
- Sim, achei que aquela casa era muito grande para duas pessoas apenas. – respondeu a garota, olhando para Kathy.
Esta sorriu ternamente, como se compreendesse a razão daquela mudança e estivesse feliz com aquilo.
- Você tem negócios a tratar. Vou deixá-las sozinhas. – disse-lhe o pai.
- Não gostaria de ficar e ajudar-me na escolha?
- Não filha. Isso é algo que terá que decidir por si própria. – respondeu o velho, afastando-se.
Patrícia olhou para Kathy, sem saber o que dizer. Uma porção de coisas passou pela sua cabeça. Ela apenas soube sorrir e sentir-se feliz por estar ali, frente a frente com ela novamente.
- Podemos entrar? – convidou ela, após um instante de silêncio constrangedor.
- Claro. – concordou ela, seguindo-a.
Kathy seguiu-a até a biblioteca. Lá se instalaram confortavelmente. A moça retirou de sua pasta uma porção de fotografias de casas e cópias de projetos de casas.
Eram todas de primeira classe, mas menores que aquela escolhida anteriormente pela garota. Patrícia foi passando os olhos por ela, sem se deter em alguma. Na verdade, ainda não tinha em mente um conceito formado sobre o que realmente desejava.
- Não as agradaram?
- Não sei, procuro alguma coisa que não sei definir ainda. – falou ela.
- Talvez esta lhe agradasse. – disse a moça, mostrando uma foto de sua própria casa.
Patrícia apanhou-a e examinou-a. Depois olhou para ela com dúvida e espanto nos olhos.
- Pretende vendê-la?
- Sim, acho que vou comprar um apartamento no centro da cidade.
- Mas não devia fazer isso.
- Preciso.
- Quais os motivos?
- Aquela casa não me traz agora boas sensações. Antes eu gostava do silêncio da noite, do barulho da chuva no telhado, do perfume das flores. Hoje achei tudo aquilo diferente, sem interesse.
Patrícia passou a mão pelos cabelos, quase desarrumando-os. Kathy notou que ela havia feito um penteado sofisticado, que a faria notada, mas que não realçava de modo algum sua beleza.
- Está linda, Patrícia. Mas...
- Mas o quê? – indagou ela, interessada.
- Este penteado não faz jus à sua beleza.
- O que quer dizer com isso?
- Sua beleza é natural, deve ser conservada sem artificialismos. Seus cabelos devem ser soltos, livres como o vento. Só assim marcam sua presença.
Quando Kathy terminou de falar, Patrícia havia se aproximado para ouvi-la. Seus rostos ficaram perto. O hálito de uma acariciava os lábios da outra.
- Se eu fosse sua, você gostaria de exibir-me? – indagou ela, de repente, sem conseguir ela mesma entender a razão da pergunta.
- Não, eu a guardaria só para mim, longe dos outros, fora de qualquer atenção estranha.
- Como você me amaria, Kathy?
- Como se ama uma flor.
- Uma flor é passageira.
- O amor torna-as eternas.
- Teria coragem de me trocar pelos seus negócios.
- Morreríamos de fome se dependesse disso.
- Por que não pode ser assim então, Kathy?
- Porque você não quer.
- Não posso.
- Pode, se quiser. Nada a obrigada a aceitar aquilo que não gosta.
- Magoaria meu pai.
- Não deve pensar nele e sim em você. Quem terá que viver com a felicidade ou a tristeza será você.
- Gostaria de poder pensar como você. – disse ela, afastando seu rosto do rosto de Kathy.
Aquele olhar a entontecia, tirava-lhe a razão, impedia-a de pensar com clareza. As palavras de Kathy continham espinhos que se cravavam em seu espírito, enchendo-o de dúvidas.
- Quer ver as fotos de novo? Você terá que tomar uma decisão, Patrícia. Qualquer uma. Gostaria que o fizesse logo, seria um alívio para nós duas.
- Tem razão, Kathy. Desculpe-me.
- Não quer ver estas casas de perto? Talvez pudesse formar uma opinião melhor vendo-as pessoalmente.
- Já está anoitecendo.
- Tenho as chaves de todas elas e nenhum compromisso para a noite.
- Não vou mesmo atrapalhar nenhum de seus planos?
- Pode estar certa que não.
- Está bem, vamos então. – concordou ela, esquecida da recepção a que estava convidada.
Sentia uma necessidade imensa de estar ao lado daquela mulher, ouvir suas palavras, sentir a proximidade de seu corpo carinhoso e cheio de calor.
- Quer ir em seu carro ou prefere no meu? – indagou Kathy.
- Vamos no seu, ficarei mais à vontade.
Kathy levou-a por uma verdadeira maratona. Visitaram diversas casas, todas elas confortáveis e acolhedoras, mas nenhuma parecia agradar a garota.
No fundo, Patrícia estava apenas desejando continuar na companhia dela, embora, conscientemente, não admitisse isso. Sabia que, caso fizesse logo sua escolha, teriam que voltar.
Isso era algo que ela pretendia evitar.
- Só nos resta uma, agora. – disse Kathy, quando entraram no carro, após examinar a penúltima casa, dentre as que a moça apresentava.
- Mas já? Vimos tão pouco.
- Já vimos quase uma dezena delas, Patrícia. Nenhuma realmente a agradou?
- Talvez a última.
- Está bem, vamos lá.
Era um bairro nas vizinhanças de Morumbi, local preferido pelos executivos das grandes firmas da cidade. A casa que visitariam era de dois pavimentos com amplas janelas, sacadas e um jardim não muito grande.
Chamava a atenção seu estilo moderno, imitando o europeu, além de ótima localização.
- É um dos melhores bairros da cidade. – falou Kathy, profissionalmente.
- Tenho certeza disso.
- A decoração já está pronta, mas poderá ser mudada, a critério do cliente.
- Ainda não a escolhi.
Kathy olhou-a e teve certeza de que ela também não escolheria aquela. Vinha observando a garota. Pouca atenção prestava aos detalhes da casa. Quando ela falava, Patrícia simplesmente olhava para ela, ouvindo-a embevecida.
Sentiu-se, em parte, feliz. Era como se pudesse ler uma reciprocidade de sentimento naqueles olhos que a cativavam. Por outro lado, a quase certeza de que estava acalentando um sonho impossível fazia doer seu coração.
Pararam à frente da casa. Kathy foi na frente para acender as luzes. Patrícia entrou em seguida, examinando com atenção os detalhes da casa e indagando sobre tudo que a pudesse interessar a respeito da construção.
Era a primeira vez que fazia aquilo desde que visitaram a primeira das casas. Kathy entendeu, satisfeita, que a garota nada mais desejava que permanecer mais algum tempo ao seu lado.
- Muito bem, querida. Ali colocaremos nosso jogo de jantar. Quero lustres de pingentes no teto, um arranjo de flores ali na escada. – foi dizendo ela, como uma brincadeira.
Patrícia sorriu, aceitando o jogo.
- Naquele aposento teremos o salão de  jogos. Vou remodelar a cozinha...
- Desde que não gaste muito e tenha uma boa churrasqueira. Sou gaúcha, já se esqueceu?
- Claro que sim, meu bem. Terá sua churrasqueira. Agora quero ver lá em cima.
Kathy tomou-a pelas mãos e conduziu-a escada acima. Pararam lá no alto. Patrícia olhou para baixo, completando.
- Um tapete de peles ali perto da lareira, concorda?
- Concordo.
Havia apenas três quartos. Patrícia parou à frente do primeiro, esperando que Kathy empurrasse a porta.
- Aqui será o quarto de hóspedes. Preferia não ter  nenhum. Nossos amigos são uns chatos, vão atrapalhar a maior parte do tempo.
- Concordo plenamente.
- Naquele outro, teremos nosso quarto, não?
- Sim, e este aqui? – indagou ela, empurrando a porta de um quarto pequeno, mas com a parede toda coberta com motivo infantis.
Patrícia parou sorridente e sonhadora.
- Aqui será o quarto do bebê que adotaremos. – disse ela, com ternura.
- Patrícia! – exclamou Kathy, rodeando-a com seus braços e olhando-a nos olhos.
A brincadeira terminara, seus rostos ficaram sérios e perigosamente próximos. Kathy levou a mão aos cabelos da garota e começou a soltá-los.
- O que está fazendo?
- Deixando-a como a quero.
- Mas eu... Oh, meu Deus! – exclamou ela, afastando-se dela. – Que horas são?
- Passa das 9. – respondeu Kathy, após consultar seu relógio.
- Como pude me esquecer? Eduardo espera por mim.
- Eduardo? – retrucou a moça, com visível desagrado.
- Sim, íamos a uma recepção importante.
- Não pode cancelar? – indagou ela, voltando a abraçá-la.
- Não Kathy. Por favor, tenho que ir.
- Como sabe que ele estará lá?
- Ele prometeu.
- Como prometeu tantas outras vezes e não cumpriu?
- Hoje será diferente. Preciso estar lá.
- Está bem, eu a levo de volta. – falou Kathy, com desânimo.
- Desculpe-me Kathy. Estava tudo tão agradável, mas eu... Eu preciso realmente voltar.
- Você já disse isso. Vamos, não há mais nada mesmo que eu possa mostrar-lhe.
Voltaram para o carro. Kathy dirigiu em silêncio, evitando falar. E, mesmo que falasse alguma coisa, nada poderia mudar a seqüência dos acontecimentos. Patrícia era firme em suas decisões. Ela já sabia disso.
Quando a deixou em casa, antes que ela descesse do carro, indagou-lhe. Sua voz era extremamente comercial.
- E então, agradou-lhe alguma das casas?
- Falarei com Eduardo, vamos decidir juntos.
- Se quiser poderei deixar as fotos das casas. Voltarei para buscá-las amanhã.
- Deixe as fotos, mas não se preocupe em apanhá-las. Eduardo providenciará a devolução.
- Aqui estão. Diga ao seu noivo para não se esquecer de mencionar o meu nome. É importante para mim.
- Sim, você já disse. A comissão, não é?
- Sim, boa noite!
- Boa noite! – respondeu ela, com tristeza.
- Espero que se divirtam. – murmurou Kathy, mas Patrícia não a ouviu.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá meus amores

 

Ai está mais um capítulo para vocês, espero que gostem. Peço desculpas por não ter postado esse final de semana, mas foi uma corria só para mim. 

Agradeço a todas que comentaram e espero que comentem mais ainda kkkk.

 

 

Beijos e boa leitura.


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Comentários para 4 - Capítulo 4:
mtereza
mtereza

Em: 22/09/2015

Gostando da sua historia a Kati me parece forte e bem determinada gostei da quimica entre as duas curiosa pela continnuaçao 

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