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With the Stars por Alex B

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Palavras: 5842
Acessos: 6846   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 39

Uma luz fraca atravessava a janela do meu quarto. Me movi um pouco e percebi um peso no meu braço direito. Sorri sabendo que era Camila. Preferi não me dar ao trabalho de acordar, então apenas me acomodei melhor para voltar a dormir. No instante seguinte pude sentir beijos sendo distribuído por todo meu rosto, calmamente.

 

-- Não vai acordar não? – falou no meu ouvido.

 

-- Huuum me acordando desse jeito, fica difícil dizer não. – Abri os olhos e me deparei com Camila sorrindo pra mim, apoiada em um cotovelo e a outra mão fazia carinho na minha bochecha. – Milagre você acordar  cedo.

 

-- Eu acordo cedo.

 

-- Cedo pro jantar, só se for. – Camila fez cara de incrédula.

 

-- Sabe, com isso você acabou de perder o direito a um beijo que ia lhe dar.

 

-- Tô brincando, amor. – Eu ri e a puxei pra mais perto de  mim.

 

-- Bem, eu não. – Colocou as mãos uma de cada lado do meu rosto.

 

-- Vem cá, desfaz esse biquinho lindo.

 

-- Você anda muito abusa, viu?

 

-- Sério? E o que fará a respeito?

 

Camila sorriu e se abaixou lentamente, seu cabelo caiu na lateral do meu rosto. Sorri também enquanto levava minhas mãos até sua cintura e apertava cuidadosamente. Fechei os olhos ansiando pelo contado de seus lábios. Podia senti-los roçando levemente nos meus.

 


-- Vou deixar... – falou com a voz sensual. – você na vontade.

 

Disse isso e se afastou de mim. Abri os olhos não acreditando no que minha namorada tinha feito. Ela colocou de lado as cobertas e levantou os braços se alongando na beira da cama.

 

-- Você está ficando muito ousada, Srta. Foster. – Fui até ela e cheirei seu pescoço rindo.

 

-- Não vai correr? – perguntou enquanto fazia carinho em meus cabelos.

 

-- Vou me dar uma folga hoje. Além do mais, esse tempo me deixa carente. – Beijei sua

orelha.

 

-- Eu não tenho nada a ver com isso. – Riu

 

-- Você tem tudo a ver com isso. – Segurei sua cintura e me atentei ao seu pescoço.

 

-- Vou tomar banho. – Se levantou.

 

-- Você já tomou banho antes de deitar  ontem.

 

-- O que quê tem?

 

--Nada, então eu vou junto. – Disse me levantando junto.

 

-- Não vai não. Pode ficar ai. – Colocou a mão em meu ombro e me empurrou delicadamente para a cama.

 

-- Qual é, Camz! Eu tenho que tomar banho   também.

 

-- Te conheço, Laura. Assim que eu terminar você entra. – Foi até o banheiro, fechando a

porta.

 


Resmunguei e me joguei novamente na cama. Me estiquei para pegar o notebook e ligá-lo. Coloquei em uma playlist com o volume na metade. Fiquei olhando o teto e pensando se era melhor almoçar em casa e depois ir para a competição de curling ou almoçar no clube mesmo e já ficar para a competição. Virei para o lado e puxei o travesseiro em que Camila dormiu. Fechei os olhos e aspirei seu cheiro, suspirei.

 

-- Ela ta enganada se acha que vou ficar aqui sem fazer   nada.

 

Me levantei da cama e fui devagar até a porta do banheiro. Coloquei a mão na maçaneta e empurrei levemente. A porta abriu e eu  sorri.

 

-- Não fechou a porta, agora é arcar com as consequências. – falei comigo mesma. Tirei minha calça de moletom e a regata, ficando só de calcinha, antes de entrar no banheiro.

 

Camila estava lavando os cabelos, estando de costas para mim. O Box era de vidro e  aquela visão apenas aguçou meus sentidos. Fechei a porta do banheiro e tirei minha calcinha. Olhei seu corpo e mordi os lábios, Camz ia ficar um pouco brava, mas nada que uns beijinhos não resolvessem.

 

Aproximei-me e fui abrindo levemente o Box. Camila começou a cantar enquanto   enxaguava os cabelos de shampoo. Assim que estava terminando, antes de se virar, a segurei pela cintura e beijei seu pescoço. Camila gritou e levou a mão ao  coração.

 

-- Meu Deus, Laura! Quer me matar de susto? Sua louca. – Virei seu corpo de frente para o meu e sorri para ela.

 

-- Completamente louca, mas só por você. – Beijei seus lábios. Quando fui intensificar o beijo, Camz se afastou.

 

-- Vamos só tomar banho, certo?

 

-- Aham. – Respondi ironicamente e ela sorriu balançando a cabeça    negativamente.

 

Voltei a beijar seus lábios delicadamente, enquanto puxava seu corpo para mais perto do meu, segurando fortemente sua cintura. Camz levou as mãos aos meus cabelos, desfazendo meu coque.


Suspirei pesadamente quando ela mordeu meu lábio inferior. Nossos corpos nus em contato um com o outro na água quente já me deixava extremamente excitada, e minha situação piorou quando Camila tomou o controle, me virando e encostando minhas costas na  parede.

 

-- Você me tira do sério, quando me faz te querer tanto assim. – falou no meu ouvido.

 

-- É o meu charme. – Sorri.

 

Camz mordeu lentamente o lóbulo da minha orelha e depois ch*pou. Sua mão estava entre meus cabelos, e vez e outra puxava levemente. Enquanto ela se divertia beijando meu pescoço, levei minhas mãos até suas costas, descendo até encontrar sua bunda, apertei fortemente e abri minhas pernas encaixando a dela nas minhas. Nossos sex*s se encontraram e nós duas gememos.

 

Sua boca encontrou a minha por um minuto ou dois, até que desceu para os meus seios, onde anteriormente suas mãos estavam, dando lugar para seus lábios. Não contive meu gemido quando sua língua circulou meu mamilo para logo em seguida ser abocanhado.

 

-- Camz... – Falei com a voz totalmente fraca.

 

Ela não me deu atenção, ainda entretida em meus seios, os quais ela ch*pava com vontade. Eu não conseguia manter meus olhos abertos, tamanho prazer. Ela passou para o outro seio, ainda me torturando. Levei minha mão até seus cabelos, fazendo um leve carinho. Camz mordeu o biquinho do meu mamilo e depois assoprou. Eu podia morrer ali  mesmo.

 

Atendendo minhas preces, Camila foi descendo por meu corpo. Destribuiu diversos beijos por minha barriga. Quando achei que iria onde mais precisava, ela foi para minha coxa, beijando a parte interna e mordendo  levemente.

 

-- Camz... Amor... – Supliquei.

 

Ela sorriu e olhou para mim. Finalmente levando sua boca onde eu mais queria.   Gemi enquanto segurava seus cabelos. Ela pegou minha perna esquerda e colocou sobre seu ombro. Sua mão esquerda a ajudava em sua exploração, enquanto a outra apertava minhas nádegas. Não demorou muito e eu comecei a rebol*r, sendo a sua vez agora de gemer. Ela se concentrou em meu clit*ris e já estava perdendo toda e qualquer força que me restava.  Camz levou uma mão até meu seio e o   apertava, eu já não conseguia nem pensar direito. Levei minha mão direita até o suporte na parede onde ficavam os produtos para conseguir algum apoio e não desabar covardemente. Camila acelerou o ritmo e eu já estava quase goz*ndo. Não satisfeita ela introduziu sua língua e eu vi estrelas. Voltou


para o clit*ris e introduziu dois dedos para acompanhá-la. No segundo seguinte eu estava goz*ndo em sua boca e gemendo seu nome. Camz ainda ficou um tempo até se dar por satisfeita e subir novamente por meu corpo, beijando toda parte dele. Chegou em meu rosto e eu ainda estava ofegante, suas mãos estavam em minha cintura me dando apoio. Beijou meus lábios   delicadamente.

 

-- Eu te amo. – falou sorrindo.

 

-- Também te amo minha linda. – Sorri de volta pra ela. Fechei os olhos tentando acalmar minha respiração.

 

Ela fazia carinho em meu braço com uma mão, a outra ainda me dava apoio na cintura. Sua cabeça estava recostada em meu ombro. Seus lábios vermelhos junto com a visão de seu corpo nu, foi o suficiente para meu desejo se assanhar novamente. Troquei de posição com ela, encostando-a na parede.

 

-- Minha vez. – Falei com a voz rouca e a olhando   intensamente.

 

Beijei sua boca com paixão. Minhas mãos encontraram o caminho tão conhecido e foram para os seus seios, onde eu apertava delicadamente. Camz levou a mão até meu cabelo e me puxava mais para ela. Desci uma mão até sua cintura e a empurrei de encontro a minha. Camz gemeu em minha boca e eu aproveitei para capturar sua língua e torturá-la. Encaixei minha perna entre a sua e comecei a esfregar levemente.  Desci minha boca até seu seio e me entreti  nele.

 

-- Laur... Oh...Oh

 

Camila arranhava minhas costas enquanto gemia. Levei minha mão até seu sex* e comecei a estimulá-la, vez e outra deixando que um dedo escorregasse para dentro. Me concentrei em seu  clit*ris e seus gemidos ganharam mais  força.

 

-- Oh.. Oh.. Laura... Oh

 

Não aguentando mais de tanto tesão. Subi de volta para seu pescoço e enlacei uma perna sua em minha cintura.

 

-- Gostosa. – Falei em seu ouvido.

 


Sem enrolar mais, introduzi dois dedos. Camila segurou meus ombros e jogou a cabeça para trás enquanto seu tronco ia para frente, me oferecendo seus seios. Os quais aceitei de boa vontade, ch*pando-os. Meu ritmo era calmo no começo, mas com Camila gem*ndo e me puxando pelos cabelos, não demorou para que eu  acelerasse.

 

-- Amor.. Oh Laur...oh oh oh …

 

Voltei minha boca para seu pescoço. Segurei firme em sua cintura enquanto minha outra mão trabalhava em seu sex*. Dentro e fora. Dentro e fora. Camila levou sua boca até meu ombro e o mordeu. Desci minha mão para sua bunda e a apertei fortemente. Camz encaixou sua perna entre as minhas e apertou mais a que estava envolta da minha cintura. Eu estava a ponto de goz*r quando Camila começou a tremer. Foi o suficiente para que explodíssemos em um orgasmo intenso juntas.

Camz arranhando meus ombros e chamando meu nome.

 

Desci sua perna e a puxei para um abraço. Ela encaixou seu rosto no meu pescoço e tentava normalizar a respiração. Fazia um leve carinho em seus cabelos enquanto sorria. Era tão bom estar assim com ela. Sentindo seu coração bater junto ao meu. Me afastei um pouco para olhar seu rosto. Estava totalmente corado. Beijei levemente seus   lábios.

 

-- Linda. – dei um selinho. – linda. – beijei a ponta do seu nariz. – linda. – beijei sua bochecha.

Ela começou a rir. Segurou meu rosto e passou a mão delicadamente por minhas sobrancelhas.

 

-- Você que é linda. – Falou carinhosamente e me puxou para um beijo apaixonado, cheio de sentimentos.

 

-- Viemos tomar banho e até agora nada. – Camz riu   abertamente.

 

-- Eu vim tomar banho e estava fazendo isso. Você veio com intenções totalmente diversas, tenho certeza que banho estava em ultimo na sua   lista.

 

-- Achou mesmo que eu ia ter minha namorada gostosa assim e não fazer nada? Impossível.

Questão de prioridades.

 

-- Você que é impossível. Seus pais estão em casa.

 

-- Ahh mas se me recordo, quem me pegou de jeito aqui foi você. – Camz corou mais se era


possível.

 

-- Ficou me provocando desde ontem. Também sou humana.

 

-- Vou te provocar mais vezes. Adorei esse seu lado.

 

-- Você me provoca o tempo todo, eu que tenho que ficar pondo limites.

 

-- Pare de me difamar. Sabe que não é verdade. – Beijei seu pescoço e levei uma mão ao seu

seio.

 

-- Viu o que digo? – Riu e puxou meu rosto pata olhá-la novamente. – Vem cá, assanhada, vamos terminar esse banho logo.

 

Eu ri e a abracei por trás, beijando seu pescoço. Ia dar essa trégua porque tínhamos compromisso.

 

--------------------------------------

 

Desci as escadas e fui para a cozinha. Camz tinha se arrumado primeiro e já estava lá junto com minha mãe e minha irmã. Estavam fazendo  panquecas.

 

-- Bom dia mãe, bom dia  Alice!

 

Responderam-me com um bom dia e ajudei a colocar a  mesa.

 

-- Vocês vão que horas para o clube? – Minha mãe perguntou.

 

-- Estava pensando em ir antes do almoço, comeríamos lá, passeamos um pouco e logo depois é a competição. O que acha,  amor?

 

-- Por mim, pode ser. Tem que avisar a Diana. – Entregava um prato para Alice colocar as panquecas.

 


-- Vou mandar uma mensagem pra ela. – Peguei o celular para mandar. – E você, mãe? O que vai fazer hoje?

 

-- Vou com seu pai em um chá beneficente da igreja, depois vamos à missa. Mas isso é de tarde. Sean vai ficar na casa do amigo e Alice vai sair   também.

 

-- Onde vai, Alice? – perguntei.

 

-- Vou ao cinema com o Paco e depois vamos à sorveteria.

 

-- Vão ver aquele filme com indicação ao Oscar? – Camz perguntou a   Alice.

 

-- Esse mesmo, o ator principal é muito bom. – Falou com duplo sentido.

 

-- Certamente. – Camz concordou. As duas sorriram e trocaram um olhar cúmplice. Ok, eu perdi alguma coisa?

 

-- Huum eu estou bem aqui. Vocês estão me vendo, certo? – Levantei uma sobrancelha.

 

-- Claro que sim, amor. – Camz se aproximou de mim. – Estou vendo você e este bico emburrado. – Sorriu para mim.

 

-- Não fique com ciúmes, Laur. – Alice riu e continuou falando. -Eu comentei que nunca tinha visto olhos mais bonito do que os dele. Mila admitiu que fossem bonitos, mas nada comparado aos seus. E emendou dizendo que te lembravam de certo   modo.

 

-- Acho bom. – Dei um sorriso de lado, Camz revirou os olhos antes de me dar um selinho.

 

-- Laura, me ajude com essa omelete, por favor. – Minha mãe solicitou minha atenção, fui ajudá-la e Camz voltou para o lado de  Alice.

 


Ouvimos a porta da sala abrir e eu estiquei o pescoço para ver quem era. Meu pai entrou e tirou as luvas, bateu os pés para que a neve saísse. Minha mãe que estava de costas, perguntou.

 

-- Seu pai não está tirando a neve aqui dentro de casa não,   né?

 

Olhei para meu pai que ao ouvir minha mãe conversando, parou o que estava fazendo. Olhou para mim e fez sinal de silêncio. Ri com  aquilo.

 

-- Ele só tirou a bota aqui dentro, mas vai deixar ela lá   fora.

 

Meu pai deu um positivo pra mim e abriu a porta para deixar a bota do lado de fora. Feito isso, ele se dirigiu para a  cozinha.

 

-- Bom dia para as mulheres mais bonitas dessa cidade. – Disse sorrindo.

 

-- Bom dia, Pai. – Cumprimentou-me com um beijo na testa. Aproveitei para sentar na mesa.

 

-- Bom dia, Sr. Carter. – Camila o cumprimentou.

 

-- Achei que estive em casa, papai. Não vi o senhor saindo. – Alice disse quando ele se aproximou para roubar uma panqueca.

 

-- Tive que abrir a loja, um cliente quebrou o carro e precisava da peça para arrumar. Como ele vai viajar hoje, fui  atendê-lo.

 

-- Nada de comer antes, Mike. Sente-se na mesa e espere.

 

Ele suspirou largando a panqueca e se sentando ao meu lado. Sorri e ele piscou para mim. Não demorou muito e mamãe terminou tudo. Sentamo-nos na mesa e tomamos o café da manhã entre conversas leves.

 

-----------------------------------------

 

Parei em frente da casa dos Hensen e desliguei o carro.

 

-- É pra descer ou ela já está vindo? - Perguntei para   Camila.

 

-- Ela ta descendo já, vamos esperar  aqui.

 

-- Você vai dormir em casa hoje, né? – Camz tirou os olhos do celular e olhou para mim.

 

-- Na verdade levei roupa só pra um dia, pensei em voltar hoje pra casa com Diana.

 

-- Dorme em casa hoje, estamos de férias e é domingo. Se quiser, amanhã te trago aqui.

 

-- Ah amor, dois dias seguidos? Não me sinto confortável, como você mesma disse, é fim de semana e seus pais querem descansar também.

 

-- Eles adoram você, sabe disso! Não tem problema algum.

 

-- Vamos ver, ok?

 

-- Avee – Bufei e virei o rosto para a janela do   carro.

 

-- Não faz essa cara. – Puxou meu rosto pra ela. – Eu disse que vamos ver, não falei que não

vou.

 

-- Dá no mesmo pra mim. - Camz riu.

 

-- Sabe que não é. Vem cá. – Me deu um selinho. – Você ficou muito bem nessa calça. – Sorriu pra mim e repousou a mão na minha perna.

 


-- Huum gostou é? – Estreitei os olhos e coloquei a mão na sua cintura.

 

-- Sim. Devia usar mais vezes.

 

-- Vou manter isso em mente, assim como esse beijo.

 

Puxei ela de encontro e a beijei. Pedi permissão com a língua, a qual ela concedeu de bom grado. Levantei sua blusa e toquei levemente em sua barriga. Camila quebrou o beijo e se afastou de mim rindo.

 

-- Que foi? – Perguntei confusa.

 

-- Sua mão ta gelada, amor. – Colocou sua mão sobre a minha.

 

-- Não gosto de dirigir com luva, desculpa.

 

-- Tudo bem.

 

Camz segurou minha mão entre as suas que estavam com luva e esfregou levemente. Depois beijou cada dedo e levou até seu rosto, na   bochecha.

 

-- Pronto, assim é melhor.

 

Sorri pra ela e me aproximei para  beijá-la.

 

-- Opa Opa, podem parar com a pegação. - Diana entrou no carro.

 

-- Pronto, chegou. Bom dia pra você também, Dih. – Disse e ajeitei o retrovisor.

 

-- Sem bom dia pra você, Carter. Me fez acordar em um domingo cedo. Bom dia, Mila.

 


-- Bom dia. – Camz respondeu sorrindo. Olhei o relógio do carro que marcavam quase 10 da

manhã.

 

-- Não é bem ‘cedo’ né Diana, mas acho que é de família esse lance de não gostar de acordar

cedo.

 

-- Tire as conclusões que quiser, mas aumente esse ar porque to congelando aqui dentro.

 

Liguei o carro e o aquecedor. Olhei mais uma vez o caminho no celular e passei pra Camz.

 

-- Quando entrarmos na rodovia, me avise quando tenho que virar, tudo bem?

 

Ela concordou e ligou o som do carro. Dei partida.

 

-- Comecei a assistir ontem aquela série que você falou,   Camila.

 

-- Ah Diana, eu disse que ia assistir junto. Começou sem mim?

 

-- Tava sem fazer nada, fui assistir sim. Me trocou pela sua namorada. – Dei risada.

 

-- Convenhamos que foi uma boa troca, certo? – Disse.

 

-- Isso é o que você diz né, Carter. Minha companhia é bem mais interessante que a sua, sem dúvidas.

 

-- Adam Blanche não pensava assim.

 

-- Ah não, aquele menino tinha um parafuso a menos.

 


-- Quem é Adam Blanche, amor? – Camila perguntou e me  olhou.

 

-- Era um menino da nossa sala na pré-escola. Ele andava com a gente de vez em quando,e um dia eu e Diana tínhamos brigado. Ai, falamos que ele tinha que escolher uma de nós para ficar no recreio. Claro que ele me escolheu. Diana nunca  superou.

 

-- E você ainda fala com ele? – Senti um tom inquisidor na pergunta de   Camz.

 

-- Com o Adam? Nunca mais o vi, quando entramos no fundamental ele mudou de escola e depois de uns anos mudou de cidade. O pai dele era militar.

 

-- Huum. – Sorri pra ela e peguei sua mão, beijando sobre a   luva.

 

-- Adam nunca teve bom senso mesmo, de qualquer forma.

 

-- Viu o que disse? – Sorri. – Dih nunca superou.

 

-- Tanto faz.

 

Entramos na rodovia e diminui a velocidade por causa da neve. Não demorou muito e Camz me avisou que tinha que virar a direita. Entrei em uma pequena estrada e andando mais um pouco avistamos a entrada do cube. Deixei o carro o mais perto da entrada que consegui.

 

-- Tem bastante gente, a competição é só de tarde e o estacionamento está quase lotado. – Diana disse.

 

-- Na verdade é depois do almoço, e o pessoal tem que se preparar. A equipe tem que chegar antes. – Falei.

 

Entramos e o hall era extremamente refinado. Recebemos uma programação na entrada.

 

-- Nossa, que organizado não é?

 


-- Muito, Camz. Pra falar a verdade, não achei que fosse assim. – Falei.

 

-- É uma competição regional valendo vaga para os estaduais. – Diana apontou para o folheto.

 

-- Hum tem razão - Concordei.

 

Fomos direto ao restaurante. O ambiente era iluminado por um lustre central, as mesas com toalhas brancas e o balcão do bar era de uma madeira envelhecida. Tudo arrumado com elegância. Nos sentamos e logo um garçom veio nos atender. Olhamos o cardápio e fizemos nossos pedidos.

 

-- Gostei daqui, do ambiente. – Camz comentou.

 

-- Também gostei, só ouvia falar desse clube, mas nunca tinha vindo. – Diana falou.

 

-- É um clube elitizado, tem que ser sócio para frequentar. – Toquei discretamente a mão de Camz e continuei. - Está aberto hoje devido a   competição.

 

-- É de se imaginar, não é todo clube que tem pista de curling. – Balancei a cabeça concordando com Diana.

 

Eu estava de frente para o bar e pude ver Ian conversando com outro homem. Sorri, a viagem valeria à pena. Nossos pedidos não demoraram a chegar. Comia e olhava de vez em quando para ver se Ian ainda estava lá. Camila e Diana conversavam pelos cotovelos. Quando me era aberta a palavra, eu concordava com um ponto ou outra do  assunto.

 

-- Vamos para a competição? Pegar um bom lugar. – Falei assim que todas terminaram de

comer.

 

 

Elas concordaram. Diana e eu fomos pagar a conta. Para sair do restaurante tínhamos que passar pelo bar, Ian a esta altura estava sozinho. Passei bem rente ao seu lado, esbarrando nele.

 

-- Opa, me desculpa.

 


-- Não foi nada. – Ele olhou para nós. – Eu conheço vocês. Estudam com meu primo, estou

certo?

 

-- Ah sim, você é o primo do Collin? Nós fazemos uma matéria juntos e ele comentou sobre você. – Falei sorrindo.

 

-- Isso, Collin é meu primo. Já fui buscá-lo algumas vezes lá. – Olhou para Diana. – Permitam me apresentar. Me chamo Ian. Vieram para a   competição?

 

-- Meu nome é Laura. – Estendi a mão para  ele.

 

-- Prazer Ian, me chamo Camila. Viemos sim, você vai competir? – Camila perguntou.

Apontando para a roupa.

 

- Acho que esta roupa me denuncia. – Riu. – Vou sim. Na verdade já está na hora deu ir pra lá.

Vim aqui porque gosto de me concentrar um pouco sozinho antes das competições. Gostam de curling?

 

-- Eu na verdade não conheço muito do esporte, mas Diana – apontei para ela. – Sempre demonstrou interesse, disse achar muito interessante.

 

-- Gosta mesmo? – Ele perguntou olhando para ela.

 

-- Eu... Bem... é um esporte diferente, seria agradável aprender mais sobre    ele.

 

-- Posso te explicar como funciona, as peculiaridades. As pessoas têm um pouco de preconceito com o esporte, mas garanto que é divertido.

 

-- Tenho certeza que sim. – Dei uma pequena risada que não consegui segurar, só eu percebendo a ironia na frase de Diana.

 

-- Vamos indo para lá? Assim vou explicando como funciona. – Ian falou.

 


-- Vão indo vocês, Camz disse que queria tomar um chocolate quente. Vou fazer companhia. Logo, os alcançamos. – Podia sentir os olhos de Diana perfurarem minha alma. Mas nem isso tirava o sorriso do meu rosto.

 

-- Se me permitem, o chocolate com marshmallow, está   excelente.

 

-- Ah sim, obrigada pela sugestão Ian. Vou experimentar ele. – Camila agradeceu.

 

Ele acenou com a cabeça e deu espaço para Diana passar. Os dois seguiram para a saída. Virei- me para olhar Camila.

 

-- Acho que agora entendi o seu motivo para querer vir aqui hoje. – Camila sorria.

 

-- Você quem está tirando suas próprias conclusões.

 

-- Sabe que ela vai te matar por isso, não  é?

 

-- Não me importo. – Ri, mas logo fiquei séria – Ela precisa conhecer gente nova, vai fazer bem para ela. Siope continua sendo um babaca e ela merece alguém que goste ela.

 

-- É muito bonito a maneira como você se importa com ela,   Laur.

 

-- Bem, não é como se eu tivesse escolha depois de todos esses anos. – Falei sorrindo, para descontrair. Camz riu.

 

-- Sabe, no final das contas vou querer esse tal chocolate-quente com marshmallow.

 

-- Tudo que quiser, minha linda.

 

----------------------------------------


Ian conseguiu um lugar para nós próximo a pista. Nos apresentou aos outros três jogadores de sua equipe, e de forma rápida explicou como funcionava o jogo. O jogo era composto por 10 end, cada end era composto por dois arremessos de pedras de cada jogador da equipe.

 

A competição teve inicio e Ian se despediu de nós para se posicionar. Pelo pouco que entendia, a equipe de Ian até que estava indo bem. Não era um jogo emocionante, longe disso, mas Diana   pareceu se interessar. Demorou mais do que pensei e teria cochilado em alguma parte, se Camila   tivesse deixado. No final a equipe de Ian ficou em segundo lugar, conseguindo a classificação.

 

-- Muito bem, vamos embora? – Falei logo depois de sair o resultado final.

 

-- Vão indo, encontro vocês daqui a pouco, vou falar com Ian. – Sorri para Diana.

 

-- Ok, te esperamos na entrada.

 

Diana concordou e foi até as pistas. Camila e eu nos dirigimos para a entrada do clube.

 

-- E ai, gostou? – Camz perguntou.

 

-- Posso ser sincera? – Ela riu.

 

-- Pode.

 

-- Muito chato. Se você não tivesse feito um discurso sobre ser falta de respeito, eu teria dormido tranquilamente.

 

-- Veio para a competição pra ficar  dormindo?

 

-- Você sabe por que eu vim, e já me dou satisfeita com o   resultado.

 

-- Acha que se deram bem?

 


-- Acredito que sim, Diana foi até lá conversar com ele de novo. Já é alguma coisa.

 

Esperamos Diana retornar para irmos embora. Eu queria fazer perguntas a ela, sobre o que tinha achado de Ian, mas sabia que com Diana, as coisas tinham que ser devagar, sem pressão. Dirigi tranquilamente ao som de um dos CD’s de Camz.

 

----------------------------------

 

Assim que virei a esquina para entrar na rua da casa de Diana, percebi Camila ficar tensa.

Olhei com um pouco mais de atenção e entendi o   motivo.

 

-- Aquele é o carro da minha mãe. – falou.

 

Estacionei em frente da casa e atrás do carro de Constance. Olhei Diana e ela também estava um pouco apreensiva.

 

-- O que será que ela veio fazer aqui? – Camila falou consigo mesma.

 

-- Você vai descer, Mila? – Diana perguntou

 

-- Vou sim, tenho que pegar umas roupas, dormirei na Laur novamente.

 

-- Vou com você, tudo bem? – Perguntei.

 

-- Tudo bem. – Respondeu e me deu um sorriso. – Seja lá o que for, vamos descobrir.

 

Fechei o carro e coloquei as mãos no bolso da blusa por conta do frio. Diana abriu a porta e logo de cara vimos Constance e Alejandro sentados na sala com Malika. Era a minha vez de ficar tensa.

 

-- Boa tarde, meninas! Como foi lá? – Malika se adiantou e foi até   nós.

 

-- Foi tudo bem, mãe! Oi tio, tia. – Diana cumprimentou. Eles responderam e eu apenas assenti a cabeça. Não demorou e Camila procurou minha mão para  segurar.

 


-- Camila, viemos aqui porque gostaríamos de falar com você. – Alejandro se pronunciou.

 

-- Seja o que for que vieram falar, Laura vai ficar comigo.

 

Pude perceber Alejandro soltar o ar em frustração e olhar para Constance.

 

-- Tudo bem, Camila. Como quiser. – Constance disse.

 

-- Podem conversar na sala. Diana e eu estaremos na cozinha, qualquer coisa. – Malika falou olhando para Camila, senti conforto em seu  olhar.

 

Assim que elas saíram da sala. Alejandro fez sinal para Camila e eu nos sentarmos. Ficamos em um sofá de frente para  eles.

 

-- Vocês poderiam... – Fez sinal mostrando nossas mãos juntas.

 

-- Não papai, não poderíamos. – Camila apertou ainda mais minha mão e ficou séria.

 

-- Bom, não imaginávamos que você estaria acompanhada, nossa ideia era apenas conversar em família. Mas como já que estamos  aqui...

 

-- Camila. – Alejandro começou. – Queremos que volte para casa, essa brincadeira já deu o que tinha que dar. Aturamos por muito tempo seus caprichos.

 

-- Vocês chamam de capricho por eu ficar com quem amo?

 

-- Isso não é amor, Camila. – Constance suspirou. – Você é muito nova para isso, tem apenas dezessete anos e não viu nada da vida.

 

-- Você não pode julgar o que sinto pelos seus conceitos, mãe. Idade não significa nada quando se trata de sentimentos verdadeiros.

 


-- Minha filha, isso é uma fase que logo passará quando o efeito da novidade acabar, e irá se arrepender por estarmos nesse impasse, com sua família, por nada.

 

-- Primeiro papai, respeite o que tenho. Laura e eu estamos namorando, não é uma fase e nunca foi. Segundo, estamos nesse “impasse” como você mesmo colocou, por preconceito de vocês. Por não aceitarem quem eu sou e por não respeitarem minhas escolhas.

 

O clima era extremamente tenso. Constance me olhava com um olhar intenso, como de inspeção. Alejandro simplesmente ignorava minha presença ali, como se eu não estive ao menos presente naquela sala.

 

-- Sempre foi boa com as palavras, Camila. Tenho certeza que faria um discurso e tanto sobre toda essa baboseira. Mas não tenho tempo para ficar ouvindo seus devaneios. Por conta disso, vou direto ao ponto. – Pude perceber Alejandro forçar seu maxiliar e apertar suas mãos. Ele estava, no mínimo, nervoso. – Se não voltar agora para casa com a gente e parar com essa palhaçada. Faculdade de artes que você queria fazer? Esquece. Não bancaremos nada. Sua conta no banco onde eu depositava sua mesada, irei cancelar. Você quer viver nesse mundo fantasioso onde acha que só com amor se sobrevive? Então faça isso e veremos como irá se sair.

 

Camila em momento algum diminuiu a intensidade do contato de nossa mão. Seu olhar era firme e confiante.

 

-- Faça o que quiser, papai. Não irá me comprar com dinheiro. O senhor nunca se importou realmente comigo, não esperava que começasse a fazer isso agora.

 

-- Já disse que não tenho tempo para suas baboseiras, Camila. Sabe o que irá significar se não voltar para casa?

 

-- E quando o senhor teve tempo, meu pai? Sempre fiz suas vontades, cumpri suas ordens, só que não farei mais isso. Pela primeira vez estou tomando as rédeas da minha vida. A escolha não é mais minha. É de vocês, de aceitarem meu namoro e minhas decisões sobre a minha vida, ou não.

 

-- Não irei aceitar isso, Camila. É um absurdo. – Ele passou a mão pelos cabelos e supirou. – É essa sua resposta final?

 

Camila deu um meio sorriso e olhou para mim. Seus olhos estavam tristes. Ela apertou mais


minha mão e abriu o sorriso. Eu podia ver todo seu amor por mim naquele momento. E sem quebrar nosso olhar, ela disse  firmemente.

 

-- Sim, papai. Essa é minha resposta  final.

 

Alejandro se levantou exasperado. Apontou o dedo para Camila e apesar de dizer em um tom de voz normal, eu podia sentir a fúria de suas   palavras.

 

-- Então considere-se uma pessoa sem família a partir desse   momento.

 

Sustentou o olhar de Camila por mais alguns segundos antes de olhar para mim. Sem dizer mais nada, ele nos deu as costas se dirigindo para a porta. Constance nos olhou, e sem perder a pose, se levantou e também virou as costas para sua única filha, como se ela nunca houvesse existido. Os dois saíram pela porta sem ao menos hesitar.

 

Olhei para Camila e segurei seu rosto depositando um selinho em seus  lábios.

 

-- Como você está? – Perguntei.

 

-- A atitude deles não me surpreende, Laura. Vou pegar minhas coisas para irmos para sua

casa.

 

Se levantou e foi para o quarto de Diana. Assim que perceberam que os pais de Camila tinham ido embora, Malika e Diana retornaram. Malika seguiu Camila, e Diana sentou-se ao meu lado.

 

-- Muito ruim? – Perguntou.

 

Olhei para ela e suspirei.

 

-- Pior, impossível.

 

-------------------------------

 

Já em casa, Camila colocou sua mochila no pé da cama. E sentou-se com os ombros baixos. Eu deixei meu celular na cômoda e me aproximei  dela.

 


-- Camz, você não falou nada o caminho todo. Não quer conversar?

 

-- Está tudo bem, Laura.

 

Ela pegou uma roupa na mochila e foi para o banheiro. Ela estava muito abalada.  Camila sempre foi uma pessoa sensível e eu podia perceber o quanto estava abalada por aquela conversa com os pais, qualquer pessoa estaria. Eu podia sentir em seu olhar o quanto aquela rejeição dos pais a machucava. Pacientemente esperei que saísse do   banheiro.

 

Assim que saiu, fui até ela e segurei delicadamente suas mãos. Beijei-as e entrelacei com as minhas. Aproximei-me de seu rosto e beijei sua   testa.

 

-- Eu te amo, Camila. De todo meu coração, e estarei sempre ao seu lado.

 

 

Dito isso eu a segurei em meus braços, em um abraço forte e que lhe passasse conforto.   E então Camila se segurou em mim como se sua vida dependesse disso, me puxando para mais perto, e desabando em lágrimas que me cortavam o coração. Deixei que chorasse e colocasse suas emoções para fora. Seus soluços balançavam seu corpo e eu a apertava ainda mais em meus braços. Seja o que for que enfrentaríamos, ela tinha a mim para estar ao seu lado.

Fim do capítulo


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Comentários para 39 - Capítulo 39:
Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 10/11/2015

Eu entendo todo esse amor que a Camila tem pela Laura. Pq ela encontrou na namorada algo que seus pais nunca deram a ela... Muito amor, compreensão, amizade e companheirismo! Esses pais são muito chatos e nojentos, que horror!


Resposta do autor em 01/05/2016:

Realmente, a mor da camila e vice versa, é muito forte! Mas a Constance tem um história por trás que ainda vou contar kkk Talvez depois melhore o conceito q ela tem contigo kkk bjoss

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