CapÃtulo 13
Dormi na casa da Mari e pela primeira vez desde que começamos a sair fui para o trabalho direto de sua casa, chegamos juntas, ambas com os cabelos molhados e eu estava segurando sua mão quando entramos na empresa. Queria que o mundo se fodesse, já que dali a alguns dias ela iria embora não tinha mais o porquê de ficarmos fingindo que não estávamos tendo um caso. E quem sabe, se eu continuasse a tomar essas atitudes, ela entendesse que eu realmente queria ficar com ela, e mudasse de ideia quanto a ir para o Canadá.
Quando entrei em minha sala Fátima veio me trazer os recados, e entre deles havia um da minha mãe avisando que viria pra São Paulo fazer umas compras e visitar minha tia. Passaria aquela noite em meu apartamento. E queria almoçar comigo. E também pediu que eu deixasse o celular ligado quando fosse dormir na casa de outra pessoa. Dei um sorrisinho torto quando li aquilo e fiquei imaginando o que Fatima estaria pensando agora que tinha me visto chegar com Mari. Esperei que minha auxiliar saísse da sala e ligue pra ela.
- Oi mãe. Tudo bem?
- Oi filha, que bom saber que você está viva.
- Para com isso mãe. Eu já ia te ligar. Vi suas chamadas perdidas. Meu celular não estava desligado, mas sim no vibracall.
- Estou tentando falar com você desde cedo, mas pelo jeito estava ocupada demais para me atender.
- Menos mãe, por favor.
- Devo chegar as dez da manhã. Mas vou direto pra casa da sua tia.
- Tudo bem.
- Depois podemos almoçar juntas?
- Claro que sim.
- Ótimo. Te encontro as duas horas no Luiggi´s, pode ser?
- Sem problemas.
- Beijos, te amo filha.
- Te amo mãe.
Depois que desliguei me peguei pensando que mamãe nunca vinha de segunda feira pra São Paulo, sempre vinha de quinta ou sexta pra poder passar o fim de semana comigo, e outra coisa que estranhei foi o fato dela estar indo direto pra casa da minha tia, normalmente ia para o meu apartamento já que eu tinha lhe dado a chave. E pelo jeito estava vindo sem meu pai, coisa que jamais tinha feito antes. Porém não tive muito tempo pra pensar no que ela estaria aprontando, pois o telefone começou a tocar e assim meu dia foi entrando na rotina.
Assim quando deu meio dia e meia, bati na sala de Mari para avisá-la que iria almoçar com minha mãe. Aproveitei para convidá-la para o almoço, mas ela achou melhor não ir, disse que minha mãe poderia não gostar por não ter sido avisada da sua presença. Tentei argumentar dizendo que minha mãe, ao contrário disso iria adorar conhecê-la, mas não consegui fazer com que mudasse de ideia. Fui embora para o encontro com minha mãe, chateada por não ter conseguido convencer Mariana. Ao descer do carro e me dirigir para a porta do restaurante tive uma surpresa que fez meu coração disparar, paradas na entrada junto com minha mãe estavam Clara e Jaqueline. Eu não conseguia me mexer, parecia estar grudada no chão. O que elas estavam fazendo ali? Me forcei a voltar a caminhar, arrumei minha postura e me preparei psicologicamente.
Como não podia deixar de ser, quando nossos olhos se encontraram levei um baque, era azul demais pra uma pessoa só.
- Boa tarde! – Disse não me dirigindo especialmente a ninguém.
- Filha tudo bem – Me abraçou e beijou. - Veja quem eu encontrei na casa da sua tia. Clara foi fazer uma visita para a Lia, que veio passar uns dias com a Yolanda.
- Oi Clara. Jaqueline.- Cumprimentei
- Oi Ana.
Ela respondeu baixando os olhos, Jaqueline apenas balançou a cabeça, mas seu olhar me fuzilava.
- Como faz muito tempo que não vejo a Clarinha, a convidei para almoçar conosco. Assim podemos conversar mais à vontade.
Eu não acreditei que aquilo estava acontecendo. Minha mãe queria me foder, só podia. E depois de tudo que eu tinha contado para ela. Fiquei puta, mas mantive a pose, respirei fundo e disse sorrindo tranquilamente:
- Que bom, foi uma ótima ideia. Será um prazer ter a companhia de vocês. É melhor entrarmos, não acham? – Disse segurando minha mãe pelo braço e levando-a para dentro do restaurante.
Minha mãe sentou ao meu lado e Clara sentou-se na minha frente. Eu sabia que aquele almoço seria um martírio pra mim. Mas não deixaria transparecer nada do que estava sentindo.
- Clara me contou que estava morando nos Estados Unidos já uns dez anos. Ela e Jaqueline são repórteres. Porém a Jaqueline, faz a parte das pesquisas e essas coisas, enquanto que Clara aparece na televisão. Trabalham juntas já há algum tempo.
Pensei comigo mesma irritada “trabalham juntas, sei muito bem o tipo de trabalho que fazem, uma com a outra”, mas simplesmente aquiesci com a cabeça.
- Que interessante. – E olhei em direção da Jaqueline, que não parava de me encarar com fúria.
- Foi difícil se adaptar por lá Clarinha? – Continuou minha mãe
- Na verdade dona Vania, não muito. Quando aceitei o emprego já tinha ido a Nova Iorque outras vezes, e no fundo, aquela agitação toda é muito parecida com a de São Paulo.
Eu sabia que não devia puxar conversa, mas não me controlei e acabei perguntando:
- Antes de ir para os Estados Unidos, onde esteve morando Clara pois saiu daqui tinha apenas dezesseis anos? Em alguma cidade tão agitada quanto São Paulo, ou algo mais escondido e calmo? - Ironizei
Ela abaixou os olhos.
- Eu estava na casa de uma tia, em Porto Alegre.
Só podia ser brincadeira. Durante todo o tempo ela esteve perto o suficiente para pelo menos procurar tirar satisfações. Isso só provava que ela não se importava comigo.
- Eu nunca soube que você tinha uma tia no Rio Grande do Sul. Você nunca falou sobre ela. - Retruquei
- Minha tia Antonina é a irmã mais velha da minha mãe, mas sempre foi mais reservada, raramente visita os irmãos. Por isso quase nunca falávamos dela E depois tem muita coisa sobre mim que você não sabe. – Disse erguendo o queixo em desafio.
- Acredito que tenha mesmo, como diz o ditado por aí “coração é terra onde ninguém pisa”. E depois todo mundo tem seus segredinhos não é mesmo? Acho que nem fomos tão intimas quanto eu pensei que éramos pra poder saber certas coisas! – Contra-ataquei.
- Filha! Que é isso! Essa não foi a maneira que eu te eduquei!
- Desculpe Clara. Eu não sei o que deu em mim. – Realmente eu tinha passado dos limites
- Tudo bem não tem problema. – Ela estava tremula. - E a senhora dona Vania, o que tem feito.
- Ah menina, minha vida mudou tanto! Agora eu sou uma dona de casa. Incrível né? – Disse rindo
- Dona Vania, a senhora é que é incrível. – E riu junto com a minha mãe
- Deixa eu falar sério um pouco. – Continuou mamãe - O Henrique se aposentou e compramos uma chácara, lá em Ribeirão Preto. Agora vivemos na paz e tranquilidade. O lugar é lindo e faço questão que você vá lá conhecer. Tenho certeza que vai adorar!
- Terei o maior prazer em ir conhecer dona Vânia e também estou com saudades do seu Henrique.
- Quem bom saber disso! Ana irá este fim de semana para a chácara, e você pode ir com ela. Aproveita a carona. Vai ser ótimo, e com esse calor vai aproveitar bastante a piscina!
Um silêncio mortal caiu sobre a mesa! Olhei horrorizada para minha mãe. Ela estava doida, só podia, afinal eu não tinha marcado nada de ir até a chácara. Fazia praticamente uma semana que estivera lá. Quando chegasse em casa ia verificar sua mala, pois ela devia estar bebendo! Quando voltei meus olhos em direção a Clara percebi que ela estava pálida, mas tornou-se rubra ao encontrar meu olhar. Provavelmente lembrando-se da primeira vez que fomos viajar, ou talvez da última.
Depois do jantar, eu e Clara nos despedimos alegando cansaço e fomos para o quarto. Graças a Deus Alicia havia recebido um convite de uns amigos para uma festa, e iria dormir fora. O sábado inteiro ela ficou me azucrinando, não podia ficar um minuto sozinha que ela vinha com suas insinuações para cima de mim. Acho que até Clara começou a desconfiar que algo estava errado, pois comentou que gostaria que sua prima fosse embora logo.
Eu estava realmente cansada, mas também muito nervosa. Como seria dormir na mesma cama com ela e dessa vez sozinha?
- Analu, vai tomar banho primeiro. Eu vou arrumar umas coisas por aqui antes.
- Mas a gente tomou banho quando chegou da praia, e não fizemos nada depois disso.
- Analu, pegue sua roupa de dormir e vai já tomar banho.
Não ia discutir com ela, peguei meu shorts e camiseta e fui tomar banho. Meu coração martelando no peito de expectativa. Poder ficar com ela a noite toda, nos beijos e abraços seria muito bom.
Assim que sai do banheiro ela entrou. Fui para o quarto, liguei a TV, recostei-me na cama e fiquei esperando por ela. Demorou cerca de trinta minutos para que voltasse do banho, mas quando entrou eu fiquei sem ar. Ela estava com uma camisola branca de seda e renda, curta e sensual. Tinha escovado os cabelos até estarem macios, nos lábios tinha um brilho rosado, o perfume delicioso que estava usando chegou as minhas narinas me deixando zonza.
- Gostou da camisola? Comprei especialmente para você.
Para responder eu precisava respirar primeiro, então deixei o ar entrar nos meus pulmões.
- Eu não sei o que falar, eu ...Meu Deus você é linda demais!
Ela ficou vermelha, mas apagou luz do interruptor e se encaminhou para a cama. Quando ela entrou no quarto eu tinha me ajoelhado para olha-la e ela ajoelhou-se na minha frente.
- O que você está sentindo? – Perguntou me encarando com aqueles olhos magníficos.
- Eu não sei explicar. Só sei que o meu corpo está quente e a minha boca seca.
- Eu estou sentindo o mesmo que você.
E sem falar mais nada ela pôs os braços em torno do meu pescoço, automaticamente enlacei sua cintura e comecei a beijá-la. Nossos beijos eram ótimos, mas nunca tinham sido tão voluptuosos, era como se quiséssemos entrar uma dentro da outra, meu corpo reagia por conta própria e se grudou nela. Não conseguia mais pensar, agia por instinto, o desejo tinha tomado conta do meu raciocínio, minhas mãos percorriam seu corpo, as costas, a cintura, subiam e roçavam a lateral dos seus seios, depois desciam e apertavam sua bunda. Clara também deixava suas mãos descobrirem os meus caminhos, arranhando de mansinho minhas costas, afundando nos cabelos da minha nuca.
Lentamente, sem parar de beijá-la comecei a subir a mão por sob sua camisola até encontrar a maciez dos seus seios e sentir os bicos duros, que aperteis, belisquei e acariciei demoradamente. Meu corpo fervia e o dela se contorcia sob as caricias.
De repente ela me afastou e lentamente começou a tirar a camisola, meus olhos percorreram cada milímetro daquele corpo exposto com gula. Meu coração batia enlouquecido no peito e estava embevecida diante de tanta beleza. Seguindo seu exemplo tirei minha camiseta e me aproximei dela encostando seu peito no meu, uma corrente elétrica atravessou nossos corpos, e olhando dentro dos meus olhos Clara sussurrou:
- Eu te amo Analu. Por isso quero ser sua por inteiro. Estou te dando meu corpo, mas com ele também estão minha alma e meu coração.
Seus olhos estavam marejados e os meu também, o que eu estava sentindo era tão intenso e profundo que tomava conta de todo meu ser.
- Clara, minha Clara, você é e sempre será o único amor da minha vida!
Nosso beijo dessa vez foi de corpo inteiro, cada musculo, cada pequeno pedaço de pele, tudo estava envolvido naquele instante mágico.
Com extrema delicadeza deitei seu corpo, e me posicionei sobre ela, fui beijando seu pescoço, orelhas, queixo, e fui escorregando meus lábios e meu corpo, sempre deixando o rastro do calor da minha boca, aprisionei seus seios com minhas mãos, e enquanto me deliciava mamando, mordendo, lambendo um, acarinhava o outro com os dedos.
O corpo de Clara tremia sob o meu, suas mãos acariciavam meus cabelos e sussurros escapavam de seus lábios.
Continuei meu passeio descendo pela barriga, umbigo, até chegar no topo de sua calcinha que tirei vagarosamente com a ajuda dos dentes. O cheiro maravilhoso que veio dela, me deixou embriagada, causando uma torrente de desejos inimaginados por mim, meu sex* entrou em ebulição e encharcou-se ainda mais, minhas mãos subiram por suas pernas, tatearam suas coxas e meigamente buscaram pelo seu sex*, quando percebi seu calor, e o quanto ela estava molhada, comecei a tocá-la ritmadamente, seu clit*ris estava inchado ao extremo, ela passou a se mexer e suspirar, os meus movimentos eram de cima para baixo, e depois circulares, não demorou muito, senti seu corpo retesar, suas mãos apertaram os lençóis, suas pernas se fecharam prendendo minha mão e senti seu liquido escorrer abundantemente.
Sem sequer pensar se aquilo seria certo ou errado, abri suas pernas e coloquei minha boca entre elas, para sugar todo o mel que havia escorrido. Clara deu um grito, e puxou minha cabeça de encontro a ela, minha língua atrevida deslizou por cada milímetro, entrou dentro dela, subiu até o ponto túmido do seu sex* e começou a brincar por lá, desesperada Clara arfava, se mexia, implorava, me prendia, puxava meus cabelos, até que teve outro orgasm* arrebatador. Assim que gozou ela me puxou para cima, e se abraçando a mim, beijou minha boca loucamente.
Senti seu coração batendo alucinado, de repente ela inverteu as posições, agora era eu quem estava deitada, enquanto ela sem parar de me beijar, descia sua mão delicada por meu corpo, até encontrar meu short, por onde se enfiou e começou a me tocar, quando senti seus dedos no nervo extremamente duro e sensível, vi estrelas e cometas, nunca em toda minha vida havia sentido algo como aquilo, quando me masturbava era bom, mas aquilo era sobrenatural, morri e vi o paraíso, voltei a viver, mas não como antes pois nunca me senti tão intensamente viva. O orgasm* foi tão forte que por um momento pensei que ia desmaiar. Quando tudo terminou estávamos exaustas de prazer, agarradas uma a outra.
- Meu Deus Clara, eu nunca imaginei que seria tão intenso. Nunca, nos momentos em que me toquei senti algo parecido.
- Nem eu. Nem nos meus sonhos mais deliciosos.
- Eu sabia que seria muito bom e especial pois te amo, mas não sabia que seria tão maravilhoso.
- Eu te amo tanto Analu. – Disse e lágrimas começaram a rolar
- Clarinha por que está chorando? Está arrependida? – Falei preocupada
- Não meu amor, estou feliz como nunca estive antes. São lagrimas de felicidade.
Delicadamente, sequei suas lágrimas com meus lábios. Depois beijei sua boca, e quando percebi já estávamos fazendo amor novamente.
E nos amamos a noite toda, descobrindo o corpo uma da outra, e todos os prazeres que eles podiam nos proporcionar, aquela noite foi a primeira vez que senti o gosto de uma mulher em minha boca, o calor do seu sex* no meu, e que descobri como fazer uma mulher goz*r.
No dia seguinte estávamos com sono e cansadas, mas tínhamos que levantar pra não causar suspeitas, porém havia uma pessoa bem observadora na mesa do café da manhã. E ela imediatamente reparou que alguma coisa diferente havia ocorrido.
- Ora, ora pelo jeito a noite por aqui foi muito mais interessante que a minha.
- Como assim Alicia? – Retrucou dona Alma
Meu corpo virou uma gelatina e meu rosto estava fervendo. Olhei para Clara que parecia um fantasma.
- Nada não tia. Estava divagando, nem sei o que falei. – Respondeu Alicia, sem despregar os olhos de mim.
-Bom gente me deem licença, que vou dormir. - Disse em seguida levantando-se
Ficamos a manhã toda na praia, fomos pra casa apenas para almoçar e tirar um pequeno cochilo e a tarde voltamos novamente para lá.
Clara e dona Alma estavam no mar, e eu estava sentada embaixo do guarda sol, quando percebi que alguém se esticava ao meu lado. Não precisei nem olhar para saber quem era.
- Quer dizer que a Aninha teve uma noite especial com a Clarinha. – Zombou
- Para com isso Alicia. Você está imaginando coisas. Eu e Clara somos apenas amigas nada mais.
- Sério e eu sou a Madre Teresa de Calcutá. Deixa de ser boba Ana. Não vou falar nada para a minha tia.
- O que você quer afinal? - Perguntei dessa vez olhando para seu rosto.
- Você ainda não sabe?
- Olha Alicia vou ser direta e sincera com você. Não sei o que “você” quer comigo, mas “eu” não quero nada com você.
- Nossa quanta agressividade! Pra que tudo isso? É medo de encarar uma mulher de verdade?
- Não tenho medo de você. Aliás não sinto nada por você.
Aquilo conseguiu deixa-la exaltada, seus olhos de gato se estreitaram.
- Idiota. Não sabe o que está perdendo. Tem a chance de ficar com uma mulher gostosa, que saberia exatamente como te dar muito prazer e prefere ficar com uma pirralha.
Levantou-se, pegou a toalha e olhando uma última vez pra mim disse:
- Saiba que eu nunca desisto. E sempre consigo tudo o que quero. Então me aguarde.
Virou-se e foi embora. Quando voltamos para casa soubemos que Alicia tinha pego suas coisas e ido embora, alegando que uma amiga estava indo para São Paulo e tinha oferecido carona.
Dei graças a Deus! Não estava mais aguentando as investidas dela. Daquele dia em diante tudo foi maravilhoso. Eu e Clara brincamos, nadamos, nos divertimos e fizemos amor durante toda as nossas férias de verão. Nós deixamos de ser apenas duas meninas e nos tornamos mulheres, de simples namoradinhas nos tornamos amantes no sentido literal da palavra, duas pessoas que se amam e se dão prazer.
- Mãe, não é bem assim. A Clara pode ter outros planos! – Argumentei quando voltei a realidade
- Que é isso Ana! Falando desse jeito até parece que você não quer que ela vá conhecer a chácara.
- Não é isso. É claro que quero que ela conheça a chácara. Porém ela pode ter outro programa para esse fim de semana. Você não pode ir decidindo as coisas pelas pessoas desse modo. – Ralhei com ela
- Saiba a senhorita, que assim me encontrei com a Clara perguntei se ela tinha alguma coisa programada para esse fim de semana e ela me respondeu que estaria livre. – Mamãe respondeu exultante
- Eu achei que a senhora queria que eu a levasse para algum lugar dona Vania, por isso me pus a disposição. – Clara disse sem graça
- Quer dizer que não quer conhecer a chácara? – Minha mãe perguntou fazendo muxoxo.
- É claro que quero dona Vania. Não há dúvidas. Será um prazer para mim.
- Então está tudo resolvido. A Ana te apanhará na sexta à tarde. Vou fazer aquele bolo de fubá cremoso que você tanto gosta. O Henrique ficará felicíssimo com a notícia!
Dona Vania – Jaqueline que estava muda até aquele instante resolveu falar. – É muita gentileza da sua parte nos convidar, mas este fim de semana será impossível para mim. Tenho uma gravação para fazer em Atibaia e não posso desmarcar. Podemos deixar para um outro final de semana?
- Aí que pena pra você querida que não poderá conhecer a chácara, mas o fato de “você” ter compromisso não impede Clara de ir. Não é mesmo Clarinha?
-Claro que não dona Vania. – E lançou um olhar estranho na direção de Jaqueline.
Depois deste comentário resolvi ficar calada. Conhecia minha mãe o suficiente para saber que quando ela encasquetava com uma coisa não havia quem a demovesse da ideia.
O resto do almoço se passou em um silencio constrangido. Juro por Deus que se houvesse uma maneira de me matar com os olhos Jaqueline o teria feito com o maior prazer. A única que continuou a conversar como se nada houvesse acontecido foi a louca da minha mãe. E na saída ela ainda fez questão de confirmar dia e hora que eu iria buscar Clara. Depois abraçou as meninas, me deu um beijo no rosto e foi embora, alegando que precisava terminar as compras. Fiquei ali parada olhando enquanto ela pegava um táxi. Sem acreditar no que estava acontecendo.
- Bom Ana, a gente se vê na sexta então. – Tornou Clara sem jeito
- Ok. A gente se vê na sexta.
Jaqueline foi embora sem sequer se despedir e Ana a acompanhou em direção ao carro. A mim só restou voltar ao escritório tentando entender o que minha mãe estava querendo aprontar com toda aquela tramoia.
Fim do capítulo
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lucy
Em: 21/10/2015
mãe é mãe Kkkkkkkk e a de Ana.merece um.prêmio ! ela.armou direitinho kkkk e a Jaque se fedeu !!!!
adoreeeei !!! bjs e até a próxima....
Resposta do autor:
Oi Lucy
Tudo bem amor?
Mãe é mãe mas a dona Vania é dez!
Agora vamos ver o que ela prontará daqui por diante.
Jaque realmente se deu mal.
Obrigada pelos comentários linda
Bom fim de manhã e ótima leitura
Beijos
Ká
Ana_Clara
Em: 03/10/2015
Adorei a dona Vânia! Ri litros com a resposta que ela deu a Jaqueline. kkkkkk
Resposta do autor:
Oi Aninha.
Então o meu fã clube é da dona Vânia.
Ela é tudo de bom.
Obrigada pelos coemntários e pro estar acompanhando a estória
Bom domingo e ótima leitura
Beijos
K.
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perolams
Em: 21/09/2015
A primeira vez delas foi linda. A armação de Alícia deve ter sido maquiavélica pra conseguir separar essas duas e Jaqueline parece estar fazendo o mesmo jogo agora pra não deixar que elas se reaproximem. Ela só não contava com a determinação de dona Vera que também sabe usar de seus truques para dar uma forcinha pra filha pelo menos esclarecer as coisas com a loira.
Resposta do autor:
Oi Perolams. A armação, se é que houve está prestes a ser relatada. Já Jaqueline, tem alguma coisa na manga. Será que mente mesmo? Obrigada pelo comentário.
Beijos e boa leitura
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sofiagayer
Em: 21/09/2015
O QUE FOI ESSE CAPÍTULO??? A-M-E-I, ansiosa pro próximo, amando a interferência da mãe da analu, estava mais que na hora de alguém tomar uma atitude e decidir por elas! E mal posso esperar pro próximo capítulo e ver como será na chácara... :)
Resposta do autor:
Oi Sofia, que bom que gostou! A felicidade de uma autora e ver que seus leitores apreciam os capitulos postados. Dona Vania é uma mulher bem astuta mesmo. O capitulo da chácara vem após este que postei hoje, OK? Obrigada pelo comentário e pelo elogio. ;)
Beijos e otima leitura
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Luh kelly
Em: 21/09/2015
oi voltei, que lindo a primeira vez delas, é um amor puro e sincero. Ainda bem q a insuportavel da Jaqueline foi embora depois do fora da Analu, mas com uma maluca rejeitada deve - se ter cuidado. Dona Vania bancando o cupido, ela é incrivel faz de tudo pra ver sua filha feliz de novo. Agora é esperar e ver o q vai dar esse encontro.
Adorando e esperando mais.
um bom começo de semana autora querida.
Resposta do autor:
Oi Luh. Bem vinda de volta! Rs. Quando há amor tudo é muito bonito mesmo. Mas como você disse, uma mulher rejeitada é um perigo! Dona Vania ama demais sua filha e fará tudo o que puder para vê-la feliz. O encontro será no capitulo depois deste que acabei de postar.
Agradeço de coração, os comentários, elogios e o carinho de sempre.
Uma semana maravilhosa para você, beijos e ótima leitura.
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Angeloliveira
Em: 21/09/2015
Muito fofa essa sogrinha.....kkkkk
Parabéns linda pelo capítulo, como sempre maravilhoso.
Resposta do autor:
Angel, muito obrigada pelo elogio. Que bom que esta gostando da estória. A dona Vania é a sogra dos sonhos né? Rs. Coloquei o novo capitulo, espero que goste e volte a comentar.
Beijos
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Ly
Em: 21/09/2015
Adoro essa estória, Kpini. Mega envolvente e aguardando com grande expectativa o acerto de contas dessas duas fofas. E a sogrinha então, dando o maior "empurrãozinho" para q ambas deixem seus orgulhos de lado. Valeu. bjs.
Resposta do autor:
Oi Li, seja bem vinda aos comentários. Muito bom saber que gosta da estória! Esse acerto de contas tem que acontecer rápidinho. E dona Vania é extraordinária. Muito obrigada pelo comentario e pelo elogio. Ja postei um novo capitulo.
Beijos e ótima leitura
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