• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • With the Stars
  • Capítulo 32

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Dia
    Dia dos Namorados
    Por Helena Noronha
  • A
    A JOGADA PERFEITA
    Por Narinharo

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

With the Stars por Alex B

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 3162
Acessos: 9031   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 32

Assim que Camila desceu do carro eu o tranquei. Esperei ela chegar até meu lado para irmos até a entrada da escola. Cumprimentei algumas pessoas e antes de entrarmos no prédio, vimos Diana, Kate e Troy sentados na escadaria. Deixei minha mochila no canto, perto dos pés de Kate e cumprimentei a todos, sendo seguida por Camz.

 

- Heey, bom dia gente! – Kate e Troy me responderam com um sorriso, e Diana apenas fez um aceno leve com a cabeça. – O que foi, Dih? Está com uma cara péssima, parece que não dorme há uma semana.

 

- Obrigada pela informação, Carter. Eu ainda vivo no período paleolítico e não tem espelho em casa.

 

- Prima, está tudo bem? Aconteceu algo? – Camila perguntou e sentou-se ao lado de Diana.

 

Do outro lado da escadaria vi Henry acompanhado por mais dois caras do futebol. Já sem muletas, mas ainda mancando ele lançou um olhar triste em nossa direção. Deu um aceno de cabeça e seguiu com o grupo para dentro da escola. Quando voltei minha atenção para Diana, percebi uma lágrima solitária em seu rosto, e Camila a abraçando no segundo seguinte.

 

- Ok... Aconteceu alguma coisa nesses dias que eu não estou sabendo? – Kate e Troy se entreolharam e Diana suspirou antes de me responder.

 

- Henry e eu terminamos.

 

A notícia me atingiu de tal forma que não consegui ter uma reação imediata, percebi que assim como eu Camila também não sabia desse fato e ficou tão sem ação quanto eu. Sai em viagem por quatro dias e o mundo fica fora de órbita?

 

- Vocês O QUÊ? Como assim? Por quê? Quatro dias atrás vocês estavam bem. – Perguntei ainda tentando assimilar o que tinha acabado de ouvir. Minha melhor amiga tinha terminado com o namorado, de dois anos e que também era meu amigo, assim? Do nada?

 

- Eu também achei que estávamos bem. Mas... – Ela respirou longamente. – mas pelo visto não estávamos.

 

- Vocês brigaram? – Camila perguntou.

 

- Começou com uma briga, depois conversamos e decidimos terminar.

 

- Ok. Eu preciso de mais informações do que isso! Alguém pode me dizer exatamente o que aconteceu? – Eu estava indignada. Em todo esse tempo eles nunca haviam brigado tão serio que chegassem a terminar o namoro, e por conta disso, o fato de ter acontecido agora, me deixava apreensiva para que fosse definitivo.

 

- Bem... – Kate começou e olhou para Diana, que deu permissão com um aceno de cabeça. – Na quinta-feira nós saímos para comer em uma lanchonete, e Henry estava meio estranho, meio quieto, mas até ai tudo bem, acontece que ele bateu o joelho operado no banco da mesa quando foi levantar e quando Diana foi ajudá-lo... ele... ele

 

- Ele simplesmente explodiu. – Troy completou. – Nem parecia o Henry, começou a gritar com Diana e quando eu fui intervir, pois o nível das palavras começou a ficar baixo, ele me empurrou, ameaçou me bater e começou a discutir comigo também. Depois disso, sem mais nem menos, ele saiu da lanchonete e foi embora.

 

- Não consigo acreditar que Henry fez algo assim. Ele sempre foi calmo e centrado, nunca levantou a voz e muito menos a mão pra agredir alguém. – Disse incrédula.

 

- Isso definitivamente não parece algo que Henry faria. Parece que vocês estão falando de outra pessoa. – Camz completou.

 

- Enfim... – Diana continuou a história. – Na sexta ele foi em casa pra conversarmos, pediu desculpas pelo que fez e disse que era melhor terminarmos. E é isso. – Suspirou e deixou seus ombros caírem.

 

- E por que não me contou isso quando acontece? Não me ligou ou mandou alguma mensagem?

 

- Você e Camila estavam se divertindo na viagem, não ia simplesmente jogar esse problema e estragar o feriado de vocês. De qualquer forma iam saber mesmo, que fosse mais tarde.

 

- Pois devia ter ligado mesmo assim, Diana! Isso que aconteceu foi sério. – Camila disse. – Nós teríamos voltado antes e...

 

- Viu? – Diana interrompeu. – Por isso não contei, fiz certo sim em não estragar o feriado de vocês. Além do mais, Troy e Kate me ajudaram muito nesse fim de semana, me fizeram pensar e bem, eu ainda quero conversar com Henry novamente.

 

Ouvimos o sinal tocar e Diana logo se levantou. Disse para esquecermos esse assunto e que tínhamos um dia longo de aulas pela frente. Eu e Camila nos entreolhamos, compartilhando o mesmo pensamento: que Diana não estava nada bem com esse término de namoro repentino e conturbado. Apenas aceitei a situação por hora, porque eu mesma iria falar com Henry depois.

----------------------------

 A semana passou mais rápido do que eu queria. Acordei e já era sexta-feira. Henry cortou toda e qualquer relação com nosso grupo. Não havia conseguido falar com ele e nem Diana, que a cada dia que passava parecia ficar pior com o fim do namoro. Tanto Camila quanto eu estávamos preocupadas, mas estávamos ciente que estávamos fazendo o possível para melhorar o ânimo de Dih, com sessão de filmes em casa, saindo para comer, passeios de tarde e tudo o mais.

 

Tinha saído do treino de tarde e fui direto pra casa. Tomei um banho e fiz um lanche natural pra comer. Alice estava na sala e fui até fazer companhia, estava assistindo desenho. Sentei do seu lado.

 

- Laur, me leva na casa da Annie hoje de noite?

 

- Ahh não vai dá não Alice, vou sair com a Camila hoje. Pede pro papai.

 

- Por favor, eu vou dormir lá. Qualquer horário que me levar está bom. – Suspirei e balancei a cabeça negativamente.

 

- Ok, antes de sair eu te levo lá.

 

- Obrigadaaaa. – Me abraçou.

 

Quando o relógio marca seis e meia comecei a me arrumar. Tomei banho, lavei o cabelo e o sequei, deixando suas pontas cacheadas. Coloquei uma calça justa, botas, uma blusa leve e uma jaqueta por cima. Conferi o visual no espelho e peguei o celular para olhar as horas. Faltavam quinze minutos para as oito. Gritei por Alice e desci as escadas. Meu pai estava preparando o jantar, sendo auxiliado por Sean. Me despedi deles e fui para o carro aguardando minha irmã. Logo depois ela apareceu, mudou minha faixa de musicas e me disse o caminho. Sai da garagem e levei Alice na casa de sua amiga. Mandei mensagem para Camila dizendo que já estava indo pra casa dela.

 

Estacionei o carro na frente da casa de Camila e desci. Toquei a campainha duas vezes. Esperei um pouco e a porta se abriu, revelando a imagem da perfeição. Camila em um vestido preto com um decote que me tirou a concentração. Ela riu e me chamou a atenção.

 

- Laura, boa noite!

 

- Oi, boa noite, amor. – Dei um selinho. – Você está linda.

 

- Obrigada, você também.

 

- Seus pais não estão ai?

 

- Viajaram na quarta, eu já tinha te falado, vão voltar amanhã.

 

- Ah sim, verdade, tinha me esquecido.

 

Guiei Camila até o carro pensando que poderíamos estender depois a noite em sua casa. Esperei ela se acomodar no banco e dei partida. Camz pousou sua mão em minha coxa e puxou um assunto qualquer. Tive que parar o carro no quarteirão da frente, pois já não havia vagas perto do restaurante.

 

- Antes de sairmos me dá um beijo? – Pedi.

 

- Te dou até dois.

 

Puxei Camila pra perto de mim e selei nossos lábios. Trocamos um beijo apaixonado e calmo, bem calmo. Passava a mão por seu rosto e apreciava o sabor de seus lábios macios. Terminamos com um selinho e saímos do carro.

 

Assim que chegamos, nos sentamos e logo fizemos nossos pedidos. Camila pediu uma lasanha e eu spaghetti. Achava o máximo o apetite de Camila, não fazia cerimônia e na maioria das vezes comia até mais que eu. E era incrível como mantinha o corpo sem fazer esforço, às vezes brincava com ela dizendo que era injusto.

 

Nossa sobremesa foi Camz quem escolheu, uma torta de ganache de Nutella com avelãs e amêndoas carameladas. Dividíamos o doce.

 

- Noossa, mas isso é muito bom! – Falei enquanto pegava mais um pedaço.

 

- Você quase nem gosta de Nutella também, não é?

 

- É verdade. – Dei risada. – Hum, lembra da primeira vez que comemos Nutella?

 

- Lembro sim. Eu ainda estava na casa da Diana e você me deu o pato de pelúcia que ganhou no parque. Achei aquele gesto tão adorável. – Sorri pra ela, tinha me encantado por Camila desde a primeira vez que a tinha visto. – E pra te agradecer devidamente, você pulou a janela e nós duas caímos.

 

- Foi engraçado. Eu quase te beijei naquela hora, você estava linda!

 

- Eu estava de pijamas, Laura.

 

- De pijamas e linda, você de qualquer forma é perfeita. – Camila corou.

 

- Enfim, te convidei pra ficar, assistimos um filme e dividimos um pote de Nutella.

 

- Eu acabei dormindo no final, né?

 

- Aham, e eu não te disse, mas você roncou.

 

- O quê? Que mentira. – Ela estava sorrindo e eu ri. – Eu não ronco.

 

- Às vezes sim, mas está tudo bem, amor.

 

Balancei a cabeça negativamente. Eu não roncava. Certo? Iria perguntar para mamãe depois. Terminamos a sobremesa e depois de muita discussão e para evitar uma maior deixei Camila pagar a conta, ela dizia que eu sempre pagava as coisas, mas não entendia que eu fazia com o maior prazer. Adorava mima-lá e pagar coisas para ela.

 

Entramos no carro e percebi que a bateria do meu celular tinha acabado. Olhei para Camila e a barra do seu vestido tinha subido, expondo a pele de suas coxas. Ela por acaso estava me provocando?

 

- Camz, me empresta seu celular? Só para mandar uma mensagem para meu pai. – De que eu possivelmente dormiria fora de casa, sorri com o pensamento.

 

- Eu não trouxe. Deixei em casa.

 

- Tudo bem. – Quando chegasse lá eu ligaria.

 

Dei partida no carro e começamos a andar sem rumo, apenas curtindo a brisa da noite. Lembrei de um lugar e resolvi levar Camila lá. Fazia muito tempo que não ia e tinha feito parte da minha infância. Depois de um tempo, Camila perguntou.

 

- Estamos saindo da cidade?

 

- Não. Bem, mais ou menos, é na cidade, mas é um lugar mais afastado. Você vai entender quando chegarmos lá.

 

- Um lugar afastado, é? Olha só pra onde vai me levar hein, Carter. – Ri do seu comentário.

 

- É bom ter cuidado mesmo, costumo ser perigosa. – Camila caiu na gargalhada. Franzi as sobrancelhas e olhei para ela.

 

- Aham, amor. Você é tão perigosa quanto um ursinho de pelúcia.

 

- Que isso Camila, me desmoralizando?

 

- Qual o problema com bichinhos de pelúcia? São adoráveis.

 

- Justamente.

 

- Você é adorável, Laur. E é o MEU ursinho de pelúcia perigoso. – Ela apertou minhas bochechas e me deu um selinho. Suspirei derrotada e sorri.

 

Dirigi por mais um tempo até chegar. Camila estava com uma carinha de confusa. Estacionei o carro e desci, abri a prta pra ela e a ajudei a descer também.

 

- Onde estamos?

 

- Isso é uma pista de aviões de controle remoto.

 

Camila levantou as sobrancelhas em entendimento e olhou em volta, o lugar tinha pistas de cimento e uma grande parte em volta de grama. Íamos sempre meu pai, eu e Sean quando éramos menores. Sean que gostava, mas depois que foi crescendo perdeu o interesse e então paramos de vir. Os aviões de controle remoto agora, esquecidos na garagem de casa.

 

Fui até a porta mala do carro e peguei uma coberta fina que eu sempre deixava lá caso precisasse. Fui até a parte da grama e estendi. Sentei e chamei por Camila. Ela tirou a sandália e eu minhas botas. Deitamos-nos e ficamos observando o céu estrelado.

 

- É tão bonito o céu aqui. – Camila comentou.

 

- Você estudava astronomia na outra escola, não é?

 

- Sim, um grupo de estudos. Atividade extracurricular.

 

- Pode me mostrar algumas constelações? – Virei para olha-lá, Camila sorriu feliz.

 

- Claro. Olha aquela ali. – Apontou para um grupo de estrelas. – Aquela constelação é a Andrômeda.

 

- Tem três delas que brilham mais, certo?

 

- Aham, são a Sirrah,  Mirach e Almak. Do lado da Andrômeda temos Pegasus, o cavalo alado. Ela domina a região norte do céu. E a noroeste está Cygnus, o cisne. Que também é conhecido como “o Grande Cruzeiro do Norte”...

 

Camila desatou a falar das constelações, sua história, nome, e quando eram visiveis. Eu sorria, boba apaixonada que era. Camila falava com amor sobre as estrelas, era sua paixão. Me apoiei em um cotovelo e elevei um pouco meu corpo, olhava para seu rosto, enquanto seus olhos brilhavam quando explicava.

 

- Você não está prestando atenção, laur.

 

- Estou sim.

 

- Mentira. Não sabe nem o que acabei de dizer. – Eu ri.

 

- Tem razão, eu estava observando o quanto você é linda. – Camila corou com o elogio. – Não precisa ficar com vergonha, na verdade, voce já devia ter se acostumado com os elogios.

 

- Nunca vou me acostumar com as coisas que me diz, sempre vai ser como se fosse a primeira vez. – Eu sorri pra ela.

 

Aproximei devagar nossos rostos e beijei-a. Seus lábios sempre tão macios me recepcionaram de bom grado. Nossas línguas se encontraram e foi uma explosão de sentimentos, começaram uma dança própria, já conhecida por nós. Mordi levemente seu lábio inferior, para logo em seguida sugá-lo demoradamente. Desci os beijos para seu pescoço e demorei-me por ali. Levei minhas mãos para sua cintura e ela envolveu meu pescoço e puxava levemente meus cabelos. Ficamos um bom tempo apenas trocando caricias e carinhos. Conversávamos sobre assuntos aleatórios e ficavamos vendo as estrelas.

 

Apenas de estar em sua companhia, já me fazia feliz. Camila era mais do que eu poderia querer. Tudo nela me atraia, encantava e me completava. E eu era uma pessoa de muita sorte por ela me amar também. Algumas pessoas demoram uma vida inteira para encontrar a pessoa perfeita, outras nem encontram, e eu sabia que a minha estava do meu lado. Bem nos meus braços.

 

Sorri para ela. Camz retribuiu e levou suas mãos até minhas sobrancelhas, passando levemente por elas. Beijei sua palma da mão e enterrei meu rosto em seu pescoço, aspirando seu cheiro.

 

Achamos que estava ficando tarde então resolvemos ir embora. Recolhi a toalha e guardei no porta mala novamente. Camz já estava dentro do carro. Dei partida indo em direção a casa de camz.

 

-------------------------

 

Estava abraçando Camila por trás, minha cabeça repousava em seu ombro e nós riamos pois andávamos tropeçando. Chegamos a porta de entrada da residência dos Foster’s e eu beijava o pescoço de Camila enquanto ela procurava a chave. Virei-a pra mim, segurei em sua cintura e olhei em seus olhos castanhos. Sorri pra ela antes de juntar nossos lábios em um beijo ardente. Entretanto nossos lábios ficaram juntos apenas por um segundo, pois a porta da frente abriu de repente. Nós olhamos em direção apenas para ver a visão da mãe de Camila na porta. Eu podia sentir meu sangue se disspando do corpo, meu coração parando de bater e e uma sensação de desespero se apossando do meu corpo. Camila aregalou os olhos e sua boca abriu em choque.

 

- Mãe... – Disse totalmente surpresa, assim que consegui raciocinar me afastei de Camila.

 

Dona Constance estava com uma expressão severa nos olhos. Estava vestida elegantemente e era muito bonita. Camila tinha a quem puxar. No entanto as vibrações que vinham daquela direção não eram nada boas e eu já sentia meu corpo gelado pelo o que poderia acontecer agora.

 

- Voce não estava viajando? O que faz em casa? – Camila continuou, sua voz apenas por um fio.

 

- Eu adiantei o voo. – Falou com sua voz poderosa e firme. – Eu quero saber o que está acontecendo aqui.

 

- Mãe, você já conhece a Laura, nós apenas saimos para jantar.

 

- Eu quero saber o que foi esse beijo.

 

Eu engoli em seco, a pouca esperança que eu tinha de que ela não tivesse nos visto beijando se evaporou. A situação não poderia ser pior. Eu sabia que a demora para Camila contar a seus pais sobre a gente, era fundada. E agora a mãe dela nos pega aos beijos sem nenhum tipo de preparação antes. Eu nem me lembrava como respirava.

 

- Camila, entre já em casa.

 

- Eu posso explicar, se a senhora me deixar falar e...

 

- Voce é surda, Camila? Eu disse para entrar já em casa. – A voz de Constance era forte e determinada.

 

Camila hesitou e olhou para mim, seus olhos já marejados. Eu assenti para ela e tentei passar algum conforto com meu olhar, de que estava tudo bem, de que ia ficar bem. Ela engoliu em seco, e passou por sua mãe que estava com a postura impassivel. Assim que Camila entrou, Constance fechou a porta atrás de si, nos deixando sozinhas na frente da casa.

 

- Quanto a você, garota. Eu espero estar sendo bem clara enquanto falo. Preste bem atenção em cada palavra que disser. – Ela tomou um pouco de ar e falou de modo firme. - Eu não quero você perto de Camila novamente, não quero sonhar que você esteja tendo algum tipo de contato com ela. Não quero te ver perto da minha propriedade mais, porque se eu te ver aqui perto, mando te prender por invasão, fui clara?

 

- Dona Constance, tenho certeza que podemos explicar e...

 

- Não quero explicações, garota. A única coisa que quero é distância,  você longe da minha filha, bem longe, entendeu? E se eu perceber que de alguma forma voces estão juntas, em um estalar de dedos eu mando Camila terminar os estudos na Inglaterra.

 

Sem que me desse mais chances de dizer algo, Constance fechou a porta com um estrondo na minha cara. Eu ainda estava assustada com o que tinha acabado de acontecer. A única certeza que tinha era de que meu mundo tinha acabado de desmorornar.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 32 - Capítulo 32:
Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 08/11/2015

Estava aqui pensando que tudo ia tão bem, todos estavam vivendo em paz, felizes. Agora a tempestade chegou e sai de baixo. rsrs Diana sofrendo pelo momento estranho que o Henry está vivendo e agora as meninas sendo separadas por causa da família estranha da Camila. Haja coração!!! :(

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web