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With the Stars por Alex B

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Palavras: 1691
Acessos: 7338   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 29

Uma névoa se fazia presente. Olhei em volta e percebi estar em um cemitério. Eu mal podia me mexer com o frio que sentia. Com muito esforço comecei a andar. Percebi que estava descalça assim que pisei em uma pedra. Era um campo aberto e não parecia ter mais nada ali, além de mim e as lápides. Eu não conseguia enxergar longe por conta da neblina. Parei de andar.

- Oooi!! – Gritei para o nada. – Alguém ai? - E como resposta obtive apenas minha voz em ecos.

Continuei andando, agora acompanhada além do frio de pequenos calafrios que sentia. Observei os nomes nas lápides. Todos desconhecidos para mim. Até eu ler um nome que me fez tremer. Adrian Thompson. A mulher do Wesley. Me aproximei da lápide ficando de joelhos. Levei minha mão até seu nome gravado. Abaixo dele, uma mensagem.

“Um único ser nos falta, e fica tudo deserto”

Assim que terminei de ler, ouvi um pigarrear atrás de mim. Virei-me rapidamente para encontrar Wesley, de terno todo preto, assim como sua camisa e gravata. Ele também estava descalço e segurava uma única rosa branca. Ele desviou o olhar da lápide e me olhou intensamente. Eu podia sentir suas emoções apenas com aquele olhar.

- Sabe o por quê dessa frase, Laura?

Eu não consegui encontrar voz para respondê-lo, então apenas balancei a cabeça negativamente. O fato deu estar de joelhos e ele em pé, me deixava ainda mais vulnerável.

- Adrian era a luz da minha vida. Era a pessoa mais radiante que conheci. Sempre de bem com a vida. Foi o que me fez apaixonar imediatamente. Como não se apaixonar por um coração puro? – Enquanto falava ele se aproximava da lápide, passou a mão por ela como eu tinha feito anteriormente. – Ela era o meu alicerce, a pessoa que me completava. Tão bonita, tão jovem e tão morta.

Quando disse a última frase, direcionou o olhar para mim, seus olhos negros transmitiam seu único sentimento. Dor.

Ele se abaixou, beijou a flor e depositou na base da lápide. Levantou-se novamente e foi até mim, ficando do meu lado.

- E é por isso que está frase está ai, Laura. Sem Adrian a vida não tem sentido, fica um vazio, fica deserto. É isso que a família dela está sentindo. Foi por isso que escolheram essa frase. A ordem natural foi invertida. Qual não foi a dor de sua mãe ao enterrar seu genro, filha e neto de uma única vez?

- Eu não... eu não consigo imaginar...

- Claro que não consegue imaginar, garota. – Ele deu uma risada que mais saiu como um engasgo. Suspirou e olhou para cima, fechando os olhos.

Eu abaixei meu olhar. A rosa branca que Wesley havia depositado já não era mais branca. Era negra e estava atrofiada. Assustei-me com aquilo. Wesley tocou meu ombro e me apavorei em constatar o quanto sua mão estava gelada. Ele puxou meu corpo apenas um pouco para o lado, a neblina agora revelando outra lápide. A do filho deles. Meu coração se apertou tanto que não pude deixar de segurar uma lágrima que escapou.

 

Tompson Adams

Um anjo que voltou aos céus.

“Também temos saudade do que não existiu, e dói bastante.”

 

- Acho que não preciso explicar essa frase, não é? – Wesley se virou para mim.

A essa altura eu já estava soluçando de tanto chorar. Deixei que as forças se esvaíssem do meu corpo e cai de joelhos frente à lápide. Maldito acidente. Maldita incapacidade minha. Eu deveria ter prestados os socorros mais rapidamente. Eu devia ter desligado o carro assim que percebi que a gasolina estava vazando. Eu devia ter feito mais do que fiz.

- Algumas coisas são pra acontecer, não importa o que você faça. Sua ajuda não valeria de nada. – Wesley começou a falar, e percebi que ele podia ler meus pensamentos. – Eu só... Eu só não quero aceitar isso, entende? Não devia ser assim, droga. Não era pra ter esse final. – Ele gritou com força a última frase.

Engoli em seco, enquanto limpava as lágrimas do meu rosto. Eu não conseguia culpar Wesley pela sua raiva e frustração. Eu mesma não conseguia me livrar da culpa que sentia.

- Alguém tem que pagar por esse acidente, Laura.

- Foi um acidente. Não há culpados, Wesley. Você precisa seguir em frente com isso.

- Não. Três vidas foram tiradas. Alguém precisa responder por isso.

- Ninguém precisa responder por isso. Todos nós fomos vítimas. Estava chovendo, a pista estava molhada. Você perdeu o controle e...

- Eu perdi o controle? – Ele me interrompeu. – Foram vocês que invadiram a pista e mataram minha família. – Gritou com raiva

Foi ai então que percebi. Ele achava que nós estávamos errados. Não se lembrava de ter sido ele quem causou o acidente. Estava em negação e cego pela raiva. Ele não queria aceitar esse fato.

- Sabe, Laura. – Ele ria enquanto enxugava as lágrimas. Andou de volta até o túmulo de Adrian. Ficou em pé do lado. – Você não entende.

Assim que ele tocou a lápide, as letras começaram a mudar lentamente. O nome de Adrian e sua mensagem foram sumindo. E no lugar deles, aparecia outro nome. Quando ficou legível meu coração parou de bater. Eu senti meu sangue parando de circular e uma dor imensa tomou conta do meu corpo. Uma dor insuportável enquanto eu gritava desesperada. Wesley ria sádico. As palavras com o novo nome formado me deixaram apavorada, me atormentava.

 

Camila Foster

 

 

Acordei respirando fundo. Ainda em choque com o que acabara de sonhar. As cenas ainda vivas na minha mente. A sensação de pânico ainda tomava meu corpo, assim como o suor que cobria meu rosto. Olhei para o lado na cama e vi Camila dormindo tranquilamente. Alheia ao pesadelo que se passava comigo.

Engoli a saliva que se formava na minha boca. Tentava acalmar minha respiração. As imagens invadiam minha mente sem permissão e eu não conseguia controlar. Assim como a lápide com o nome de Camila. Lembrar-me daquilo embrulhou meu estômago de tal maneira que antes que eu pudesse fazer algo, senti os refluxos.

Corri até o banheiro no momento exato em que colocava pra fora tudo que estava no meu estômago. Apenas líquidos. Tentei prender meu cabelo enquanto vomitava. Estava sem forças. Em meio a isso tudo não consegui segurar as lágrimas. Eu só queria que isso parasse. Já não aguentava mais.

Dei descarga quando percebi que não iria vomitar mais. Ainda sem forças e no escuro fiquei sentada no chão do banheiro. Eu ainda suava frio e não conseguia me acalmar. Odiava me sentir tão vulnerável assim.

- Laura? – Ouvi Camila me chamando do quarto.

Não queria que ela me visse nesse estado deplorável. Não queria que ela me visse fraca como eu era. Incapaz de resolver os próprios problemas sozinha.

- Está tudo bem. Volte a dormir. – Respondi com o máximo de dignidade que me restava no momento.

- Onde você está? – Ela acendeu a luz do quarto.

Por favor que ela não venha ao banheiro. Que ela não me veja assim. Por favor. Por favor.

Eu ainda soluçava. Estava encostada na parede com os joelhos dobrados e a cabeça entre eles. Eu só queria estar invisível neste momento.

Camila apareceu na porta do banheiro, assim que me viu foi correndo até onde eu estava. Se abaixou e sem falar nada me abraçou forte. A abracei de volta, enquanto deixava as lágrimas correrem livremente.

- Shiii, Ta tudo bem meu amor. Está tudo bem. – Falou suave no meu ouvido. – Eu estou aqui com você.

Ao poucos minha respiração foi se acalmando. Camila não me soltou em nenhum momento. Só de estar abraçada com ela, sentindo seu cheiro, me passando segurança, fez com que me tranquilizasse.

Ela ajudou a me levantar. Fui até a pia e passei uma água no rosto. Escovei os dentes também. Olhei no espelho, tinha olheiras terríveis. Suspirei.

- Outro pesadelo? – Eu apenas assenti. – Vem.

Pegou minha mão e me guiou de volta pra cama. Nos deitamos e Camila me abraçou por trás, de conchinha, sendo ela a colher maior. Eu sabia que não conseguiria dormir mais essa noite, mas só de estar nos braços de Camila e sentindo o carinho que ela fazia, já me bastava.

 

------------------------

 

Assim que os primeiros raios solares invadiram o quarto, eu me levantei. Como previsto não tinha conseguido dormir mais. Tentei fazer o mínimo de barulho possível para não acordar Camila. Como tinha feito compras, resolvi preparar o café da manha.  Fiz panquecas e ovos com bacon. Tinha suco e fiz um café forte pra mim.

Fui até a cama e me sentei do lado de Camila. Aproximei meu rosto do seu e distribui alguns beijos por sua bochecha. Ela aos poucos foi acordando.

- Hey, bom dia! Como você está? – Falou com a voz doce, enquanto levava a mão até meu rosto.

- Bom dia! Estou bem, linda. – Peguei sua mão e beijei sua palma. – Preparei nosso café. Vem comer.

Ela se espreguiçou na cama e me acompanhou até a cozinha. Eu podia perceber que Camila estava preocupada comigo, mas não tocou no assunto. E eu agradeci por isso. Tomamos café calmamente.

- Se quiser podemos ficar o dia aqui hoje, ou ir embora hoje mesmo, se preferir. – Falou com um pouco de receio.

- De forma alguma! Eu quero andar de snowboard ainda.

 

Camila deu um meio sorriso e concordou. Depois do almoço fomos esquiar. Eu e Camila dessa vez andamos de snowboard. Ou melhor, ela andava e eu levava os tombos. Realmente era mais difícil que o esqui. Passamos a tarde toda assim. Com o tempo eu peguei o jeito e já conseguia andar. Saímos de lá no finalzinho da tarde. E como último programa, nós escolhemos ir ao cinema. Então voltamos para o hotel para descansar um pouco, passaríamos no shopping e depois iríamos assistir a um filme. De qualquer gênero desde que não fosse de terror.

Fim do capítulo


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Comentários para 29 - Capítulo 29:
Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 06/11/2015

A Laura precisa ser menos orgulhosa e tentar resolver esses problemas o mais rápido possível. Sei que ela está fazendo terapia, mas ela precisa se esforçar para tirar essas coisas da mente. Ela deve lembrar que o Wesley antes de morrer disse que a culpa da batida foi dele. Ela deve trabalhar em cima disso e superar essa dificuldade que a está atrapalhando de ter paz.

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