- Vim buscar o que me pertence! Gritou Linhares.

Institivamente, Mel apontou a arama que havia pego pouco antes dele entrar.

- Não faria isso se fosse você. Logo atrás dele entraram vários homens armados. Eram Mercenários.

Linhares olhou para Julia que cobria o corpo nu com lençol que estava na cama, ao contrário de Mel não teve tempo de se vestir. Viu quando ele se aproximou e falou com ironia na voz.

- Oi querida! Nosso plano deu mais do que certo. Sorriu ao ver os olhos de Julia se arregalarem.

- Do que está falando Linhares? Buscou os olhos de Mel para ver qual foi a reação da loira diante das palavras dele. Estavam frios e duros. “ Não! Ela não podia estar acreditando nele”! Pensou aflita.

- Ora querida não precisa mais fingir. Pegamos ela. Linhares continuou falando com a maior cara de cínico.

Julia olho novamente para Mel e percebeu que seja lá qual for o plano dele estava funcionando porque ela a olhava de um jeito que dava medo.

- Mel não acredite nele, por favor. Tentou se aproximar, mas foi impedida por um dos homens asquerosos que a segurou. - Me soltem! Gritava Julia- Mel eu amo você, não acredite por favor! Pediu ela mais uma vez com lágrimas já rolando pelo rosto.

Linhares vendo que seu plano podia não dar certo resolveu agir logo.

- Não acredito Julia você realmente se apaixonou por ela? Riu alto – Realmente Mel tenho que dar minha mão a palmatoria, você é realmente a melhor, mas nós sabemos o quanto a nossa Julia pode enlouquecer qualquer um né? Continuou rindo alto.

- Pare Linhares com suas mentiras. Julia gritava tentando se soltar e ao mesmo tempo segurar o lençol para que não caísse. Precisava chegar até Mel, fazer ela ver que tudo não passava de uma mentira inventada por ele.

- Não se preocupe querida. Linhares se aproximava da Xerife- Vou consertar o estrago que essa bandida fez e fazer você minha mulher... novamente. Estendeu a mão para tirar o lençol de Julia.

- NÃO TOQUE NELA! Mel gritou e avançou sobre ele, mas foi segura pelos homens que lhe deram uma coronhada fazendo- a cair desacordada no chão frio do quarto.

   Jose olhava com lagrimas o povoado em chamas. Seu coração estava destruído. Perdera tudo. Sua esposa, seus amigos, seu lar. Enxugou o rosto. Olhou para os homens que com o ele haviam conseguido fugir. Viu a dor em cada olhar. Todos ali tinha perdido algo, fosse material ou alguém a quem amava. Suas esperanças estavam bem longe dali. Tinha que fazer algo. Chamou os homens que sem animo o seguiram. Andou por entre a mata fechada com cuidado. Havia muitos homens espalhados. Mercenários treinados para aquele tipo de situação. Depois de caminharem bastante chegaram até próximo à casa de Mel. Viu vários daqueles cidadãos espalhados pelo arredor da casa em vigília. Ainda era noite, mas a luz das tochas acesas iluminava bem o ambiente.

Foi quando viu Julia sendo arrastada pelo braço por Linhares e sendo jogada no chão. Ele gritava com ela e a mesma não abaixava a cabeça até que ele deu um soco no rosto dela fazendo ela cair novamente no chão. Jose sentiu ímpeto de ir até lá, mas um dos sobreviventes segurou e meneou a cabeça negativamente. Jose concordou nada poderia fazer naquele momento. Onde estaria Mel. Torcia que o pior não tivesse acontecido a ela, mas foi quando viu Gustavo se aproximar que sua cabeça deu um estalo e tudo se encaixou. Perguntava –se como eles haviam achar o vilarejo.

- Traidor Maldito! Jose sentiu ódio tão forte que achou que não conseguiria se segurar e ir lá e mata-lo.

- Calma Jose, assim acabaremos todos mortos. Falou Carlos, um dos sobreviventes.

- Você tem razão.

Voltou a olhar a movimentação. Gustavo falava com Linhares. Os dois pareciam discutir sobre algo. Linhares apontou em direção a casa de Mel e Gustavo seguiu para lá. Linhares ordenou algo aos homens e quase todos os seguiram indo embora ficando apenas poucos guardando a casa de Mel. Era o momento que precisava para agir, não esperariam um minuto se quer. Saiu da mata e seguiu com os homens. Era hora de acertar as contas.

   Gustavo entrou na casa de Mel. Olhou em volta sempre desejou estar ali, compartilhar sua vida sua cama, mas ela preferiu uma mulher metida. Tinha feito tudo aquilo por amor e agora sairia como herói. O plano era perfeito, Mel acreditaria que Julia havia entregou o povoado a Linhares, então Gustavo entraria e salvaria Mel dos capangas de Linhares. Seguiu para o quarto e viu Mel caída no chão.

- Maldito Linhares avisei para não machuca-la. Caminhou até ela e a pegou no colo e colocou sobre a cama. Se afastou um pouco e passou a admira-la. – Como você linda meu amor, jamais permitiria que ficasse com aquela mulher. Tirou o cabelo que estava sobre o rosto dela. Aproximou, devagar e a beijou. Sentiu sua excitação crescer há muito tempo desejava te -lá para si. Subiu encima do corpo inerte de Mel. Abriu a blusa expondo os seios dela. Tocou com luxuria, desejo. Não conseguia controlar seu corpo e já sentia seu sex* pulsar diante da visão dos seus sonhos. Desabotoou a própria calça e a abaixou expondo seu sex* viril.

- Veja mel o que faz comigo? Falava ele louco e totalmente fora de si. – Hoje você será minha.

Beijava o pescoço dela e sua mão seguiu para calça dela começando a abrir.

- Meu amor! Hoje você vai conhecer o amor de um homem

Fim do capítulo