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Nunca Te Esqueci por kpini

Ver comentários: 5

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Palavras: 1722
Acessos: 7373   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 8

Duas semanas haviam se passado e eu não tinha notícias de Clara. As mensagens cessaram por completo e o destino tinha parado com suas brincadeiras de encontra-encontra. Nas últimas quintas os programas haviam sido em Santa Catarina, então imaginei que ela estivesse por lá, mas isso não diminuía a angustia que estava sentindo. Que droga! Por que ela tinha que ter voltado? Eu tinha me acostumado com sua ausência, já havia aceitado que nunca mais a veria e guardado no fundo do meu ser o que sentia por ela. Estava levando minha vida normalmente, até arrumara uma pessoa incrível com a qual estava feliz. Mas agora tudo tinha virado de cabeça pra baixo. A ilusão de reconquista-la havia retornado. O amor que eu sentia estava aqui comigo, e eu não conseguia mais enterra-lo. O tempo parecia se arrastar, e eu estava completamente desanimada. Para mim tudo havia perdido a graça. Eu estava tentando com todas as minhas forças não pensar nela, mas era impossível, ela não saia da minha cabeça.  A única hora que conseguia isso era quando estava no trabalho, por este motivo estava aceitando mais trabalho do que podia dar conta. Trabalhava mais horas e ainda levava serviço para casa. Mariana brigava comigo por conta disso. Dizia que eu não tinha mais tempo para as nossas “escapadinhas” da tarde, e que mesmo no fim de semana estava tão exausta que não “brincávamos” como antes. Não saímos com as meninas, e nem mesmo sozinhas. Tinha me tornado uma workaholic.

Pior que era verdade, isso estava afetando minha vida pessoal, minha vida sexual e minha saúde física e mental. Eu havia emagrecido três quilos e isto não é muito bom pra quem é magra por natureza. Afora isso tinha dores de cabeça e ataques de mau humor diários. Estava me torturando, pra tentar matar esse sentimento de dentro de mim.

Já há muito tempo que tinha acabado o expediente e estava terminando de enviar um e-mail quando Clarisse invadiu minha sala como um furacão.

- Levanta já essa bunda da cadeira. Se você ficar mais um pouco sentada ai é capaz de criar raízes como aquele personagem de Saramandaia.

- Dá um tempo Sisse. – Respondi de cara fechada. – Você exagera em tudo.

- Não dou um tempo coisa nenhuma e também não estou exagerando. Ana pelo amor de Deus, para com isso. Você quer virar um zumbi, por acaso te chamaram para participar do The Walking Dead? Se for isso tudo bem, porque aí pelo menos você vai ficar rica e famosa.

Olhei para a cara dela bem séria e não me dignei a responder.

- Você precisa sair um pouco desse escritório, se divertir, viver! Você esta um trapo, se duvidar esta até criando mofo.

- Muito obrigada pelos elogios. Estou me sentindo muito melhor agora depois das suas palavras reconfortantes. - Ironizei

- Ironia de novo. Eu não ligo pra isso e você sabe muito bem, sei que é dessa forma que você se defende quando se sente ferida.

- Dá pra você parar de saber tanto sobre mim?

- Não dá não. E sei muito bem por que você esta assim. Não vai adiantar nada tentar se matar dessa forma.

- Eu não estou tentando me matar Sisse.

- Pode até não estar tentando, mas se continuar assim vai conseguir do mesmo jeito. Ana você tem que reagir pelo amor de Deus.

- Você acha que eu não quero? – Perdi a calma. – Você acha que gosto do que estou sentindo? Acha que eu não tento todos os dias? Eu estou enlouquecendo!

- Calma, Ana. Não precisa ser grossa comigo!

- Calma? Mas não foi você que veio me cobrar uma atitude?

- Sim, eu vim te cobrar, mas não adianta ficar nervosa comigo. Se você está nessa situação a culpa não é minha.

- Então para. – Comecei a gritar. – Não fica me cobrando!

- E você quer que eu cobre uma atitude de quem? Da Clara? Por que se for o caso eu vou até lá falar com ela. O que não posso é deixar você continuar desse jeito! – Esbravejou

- Porr*! Da pra para de falar no nome da Clara? Eu já não consigo parar de pensar nela, não preciso de mais ninguém me lembrando disso! Já esta doendo o suficiente! Chega! Não quero mais falar sobre isso, entendeu? Esquece a Clara! É o que eu estou tentando fazer. – Falei a altos brados!

Quando olhei em direção a porta senti o sangue se esvair do meu rosto. Parada com os olhos arregalados e marejados estava Mariana, que com certeza escutou os gritos e veio ver o que estava acontecendo. Quando as lágrimas rolaram por seu rosto ela apenas virou-se sem dizer uma única palavra e foi embora.

- Caralh*! Olha só que você me fez fazer! – Disse saindo apressada atrás dela.

Mari estava esperando o elevador quando eu cheguei.

- Mariana, por favor, me escuta. Estou te implorando, não vai embora assim. Deixa eu explicar. – disse segurando seu braço.

- O que você tem pra me falar Ana? Vai tentar me dizer que não ouvi o que ouvi? – Disse com as lágrimas escorrendo pelo rosto.

- Não vou fazer isso. Não adiantaria, e não posso mentir, mas eu quero conversar com você.

- Sobre o que? Sobre estar comigo esse tempo todo pensando nela? – Perguntou com a voz embargada.

- Isso não é verdade Ruiva. Não penso nela quando estou com você.

- Talvez seja por isso que tenha ficado tão pouco comigo esses dias, não é mesmo? Ela não deve ter saído da sua cabeça.

- Não, Mari, é claro que não é por isso. É só excesso de trabalho. Você sabe disso.

- Não minta para mim, ou melhor, não minta para você mesma.

- Eu não estou mentindo, eu gosto demais de você. Eu gosto de estar com você. Só estou um pouco confusa em relação a algumas coisas. Por favor, tente entender. Essa é uma história complicada...

- Eu entendo. Acho que entendo mais do que você pode imaginar e até mais do que gostaria. Entendo tanto que vou te dar um conselho de amiga, procure por ela. Ligue, chame-a para conversar. Diga tudo o que sente. Não esconda tudo isso que você carrega dentro de você.

- Eu não vou fazer isso Mari. Ela não quer saber de mim.  E depois estamos juntas, e como eu te disse gosto de estar com você.

- Não Ana, você não está comigo, você acha que esta, mas não é de verdade.

- É de verdade sim, acredite em mim. Eu estou falando sério. Eu gosto muito de você!

- Gostar nem sempre é o suficiente, Ana. Não jogue fora sua felicidade por orgulho. Ouça seu coração, ele vai te falar a verdade. Lembre-se que você é uma pessoa incrível e merece ser feliz. – Tocou meu rosto com a ponta dos dedos, sem dizer mais nada entrou no elevador e partiu.

Fiquei parada ali, sem saber exatamente como reagir a tudo aquilo. Tudo estava desabando sobre a minha cabeça.

- Ela está certa Ana. Você tem que tomar uma atitude.

Virei-me e encontrei Clarisse me olhando.

- Você não pode continuar assim, tem que dar um desfecho nessa história, por bem ou por mal. Termina logo com isso, ou você vai acabar se matando.

Veio em minha direção e me abraçou, ali em seus braços senti o resto das minhas forças se esvaírem de vez, e comecei a chorar profusamente. Eram lágrimas de cansaço, tristeza, confusão, dor e perda. Elas vinham do fundo do meu ser, e eu não conseguia parar, então deixei que elas corressem livres por minha face. Quando consegui me acalmar, me separei de Clarisse, e secando meu rosto disse:

- Desculpe Sisse, eu não sei o que aconteceu comigo. Estou me sentindo como se estivesse sendo arremessada de um lado para o outro.

- Ana, não me peça desculpas!  Que droga de amiga você pensa que eu sou? Não devo ser lá grande coisa se não posso emprestar meus ombros para uma amiga derrubar algumas lágrimas.

- Você é uma grande amiga. A melhor que alguém poderia ter. Não preciso falar isso. – Disse com um vestígio de sorriso. – O que eu faço da minha vida? O que? Me sinto perdida, sem rumo.

- Eu sei Ana. Imagino como deve estar essa cabecinha. Gostaria muito de te ajudar mais.

- Sabe o que eu queria agora de verdade? Encher a cara. Tomar todas até cair desmaiada e esquecer tudo isso.

- Uau! Se você quiser eu saio e compro uma garrafa de vodka pra você, ou você prefere uísque? Aproveito também e já fico por aqui pra te levar para o hospital por conta do coma alcoólico.

- Eu estou falando sério Sisse.

- Eu também. Ana, se beber solucionasse os problemas, todos os bebuns seriam felizes, e o mundo estaria cheio de bêbados caindo pelas esquinas. A única coisa que você vai conseguir se entupindo de álcool é uma puta dor de cabeça no dia seguinte.

- Eu sei. Então me diz o que eu devo fazer? – Pedi angustiada.

- Gostaria muito, mas muito mesmo, de ter a resposta para essa pergunta, mas não tenho. A única pessoa que tem essa resposta é você mesma. Só posso te dar um conselho, você deve sim pensar com a razão, mas também precisa escutar seu coração.

- Meu coração é um filho da puta que só me fode!

- É verdade. – Disse sorrindo – Os corações são assim mesmo. Mas lembre-se que existem fodas que são boas...

Então começamos a rir como duas bobas.

 

Quando cheguei em casa tinha tomado uma decisão, fui até o quarto, coloquei algumas peças de roupa em uma mochila, liguei para Sisse e perguntei se poderia vir buscar o Boris, que já estava me olhando com seu olhar maligno como se soubesse que seria colocado na sua casinha de viagem, quando ela confirmou, avisei que deixaria a chave reserva na portaria,mandei uma mensagem para Mari, avisando que estaria fora durante o fim de semana e sai a caminho do único lugar no mundo onde encontraria um colo macio e quente pra deitar a minha cabeça confusa: a casa dos meus pais.

Fim do capítulo


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Comentários para 8 - Capítulo 8:
Priscilinha
Priscilinha

Em: 07/11/2015

Ka...

 

Super acho que ela tem que largar tudo e tds para ser feliz com a Clara !    Embora a Mari é tudo de bom tbm... ansiosa ... 


Resposta do autor:

 

Oi Pri

Tudo bem amor?

Vamos ver se continuará a pensar assim . Kkk

Obrigada por sua companhia maravilhosa. 

Um bom fim de noite e ótima leitura. 

Beijos grandes 

Ká 

Responder

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 03/10/2015

Meu coração se quebrou junto com o da Mari. :( Quero a Mari pra mim,  prometo dar colo, carinho e muitos beijos. rsrsrs


Resposta do autor:

 

Oi Aninha

 

Lembra que eu te falei que a Mari tinha até fã clube...rs

 

Parece que gaanhou mais um membro.

 

Vou avisar a ela da sua disposição em cuidar dela ok? Rs

 

Obrigada pelos comentários.

 

Bom domingo e ótima leitura

 

Beijos

 

K.

Responder

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mtereza
mtereza

Em: 18/09/2015

Eita que essa historia esta cada vez melhor acho que quando a Ana voltar desse periodo de recolhimento na casa dos pais ela tomara uma atitude com relação a Clara quanto a Mari com essa atitude dela que não deve ter sido facil ela mostrou que ama a Ana mais percebeu finalmente que não é correspondida 


Resposta do autor:

Oi Mtereza, você já pode saber o que aconteceu com a volta de Ana, pois acabei de postar o novo capitulo. Também percebeu que o sentimento de Mari é muito maior do que ela gostaria que fosse...

Continue comentando, e espero que goste dos proximos capitulos.

 

Beijos

Responder

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sofiagayer
sofiagayer

Em: 17/09/2015

ainnn.. que agonia! ela tem que falar com a clara logo, mas a Mari foi muito fofa...


Resposta do autor:

Oi Sofia. Uma hora elas terão que se falar mesmo...rs

 

A Mari é uma mulher incrivel!

 

Muito feliz que esteja gostando da estória.

 

Beijos

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Mille
Mille

Em: 17/09/2015

Clarice veio para ajudar acabou trazendo mais problemas para a cabeça da Ana.

Contudo entre mortos e feridos, terminou com uma Mari tomando uma atitude que a Ana tenta fugir ou enganar a si mesma. Para nos leitoras ainda tem muitas coisas para ser esclarecidas, o jeito é esperar.

Bjus 


Resposta do autor:

Querida Mille, vejá só a bagunça que a Clarice aprontou....

Mas era necessário que isso acontecesse para que Ana tomasse algumas atitudes.

 

Espero que goste do novvo capitulo.

 

Beijos

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