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With the Stars por Alex B

Ver comentários: 2

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Palavras: 3125
Acessos: 5688   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 10

Droga. Droga. Droga. O que eu fiz?

 

Coloquei a mão no bolso do meu short a procura da minha chave do carro.

 

Merda.

 

A chave ficou junto com minhas coisas na mesa.

 

Ótimo.

 

Apenas comecei a andar. Minha cabeça estava uma bagunça. Meu estado de espírito era igual ao tempo nesse momento. Eu iria morrer antes de chegar em casa. Entretanto eu só conseguia pensar que devia sair dali o mais rápido possível. Andei sem rumo. Senti o celular em meu bolso vibrar. Não tinha chance alguma deu atende-lo nesse momento. Céus, eu estava encrencada. Camila nunca mais iria querer falar comigo. Nunca mais iria querer olhar na minha cara. Droga, ela deve me odiar nesse momento. Como seria quando nos encontrássemos agora? Que explicação eu daria pelo que fiz? Isso era delicado demais. Eu nem ao menos sabia sua orientação. Ela era prima da Diana.

 

Parei de andar quando comecei a reconhecer o lugar que estava. Não era o melhor lugar que eu poderia ter ido nesse momento, entretanto era o mais perto. As luzes estavam acesas, menos mal. Subi os degraus até a porta, pelo menos agora eu estava protegida da chuva. Meu corpo todo tremia pelo frio. Bati na porta repetidas vezes. Afinal, ali era minha segunda casa. Não demorou muito e a porta foi aberta.

 

-- Meu deus, Laura!! Olhe só o seu estado! Entre logo.

 

Dona Malika me puxou pela jaqueta fazendo com que eu quase caísse ao entrar na casa.

 

-- DIANA TRAGA JÁ UMA TOALHA AQUI PRA SALA.

 

Dona Malika começou a tirar minha jaqueta e minha blusa. Por reflexo impedi que retirasse esse último.

 

-- Fique tranquila querida, só estamos eu e Diana aqui em casa.

 

-- O que foi, mãe? Pra que a... MEU DEUS, Laura! Que merd* é essa?

 

-- Olhe a boca, mocinha!

 

-- Desculpe, mãe.

 

-- Vá pegar logo a toalha.

 

Eu comecei a ensaiar algo pra dizer, mas nada saia, apenas abria a boca e a fechava.

 

-- Não precisa falar nada agora, Laura! Vamos dar um jeito nessa roupa molhada e te aquecer primeiro. Mas espero que tenha um bom motivo pra ter estado lá fora com esse tempo.  – Apenas assenti.

 

Diana trouxe a toalha e me bombardeou com perguntas até que Malika a mandasse ficar quieta. Retirei a roupa e Diana me levou até o banheiro para tomar um banho quente. Ainda estava meio atônita com os recentes acontecimentos e como eu definitivamente não deveria ter parado aqui. Terminei o banho e havia uma muda de roupa, uma calça e blusa de moletom que reconheci ser de Diana. Mal fechei a porta do banheiro e fui abordada.

 

-- Laur, o que aconteceu contigo? Por que chegou aqui nesse estado?

 

-- Dih, por favor, agora não.

 

-- Mas... – Apenas dei um olhar cansado a ela e ela suspirou derrotada. Diana era uma irmã pra mim, sempre se preocupava muito comigo.

 

-- Laura, venha até aqui na cozinha, fiz um chá pra você.

 

Me dirigi até lá, com Diana do meu lado. Sentei e Dona Malika me serviu uma caneca generosa de chá. Apenas tomei em silêncio, tendo como plateia as duas sentadas a minha frente. Ok, isso era um pouco constrangedor e intimidante. O que eu poderia dizer? Ah então Dona Malika, eu acabei de beijar a sua sobrinha e as coisas saíram um pouco fora do controle, nada demais. Sentia o olhar de Diana me atravessando. O silêncio dominava a cozinha. Terminei o último gole da bebida e dei um suspiro.

 

-- Então...? – Diana me perguntou.

 

-- Laura, o que aconteceu?

 

-- Eu... bem.. eu... – Pense, Laura, pense! – Eu tive uma prima muito feia com minha mãe. – Abaixei meu olhar.

 

-- Oi? Prima? – Diana me questionou.

 

-- BRIGA! Eu quis dizer briga. Eu tive uma briga muito feia com minha mãe.

 

-- E qual foi o motivo dessa briga? Você não é assim, Laura, deve ter sido por algo muito sério. – Malika segurou minhas mãos enquanto dizia.

 

-- É... bem... foi por coisa boba, coisas de família, eu que exagerei ao sair de casa assim, mas é que na hora você não pensa muito, certo?

 

-- Bem, de qualquer forma vou ligar pra sua mãe avisando que você está bem e está aqui em casa. – Dona Malika já se levantava da mesa, e eu automaticamente fiz o mesmo.

 

-- NÃO! Não, precisa ligar!

 

-- Como não, Laura? Sua mãe deve estar muito preocupada.

 

-- É... mãe, acho melhor que a própria Laura faça isso né? Pra evitar mais brigas, e acho que seja o melhor. – Dei um olhar de agradecimento a Diana. Malika olhou de Diana para mim duas vezes, nesse momento eu rezava todas as preces que conhecia, não precisava de mais um problema para lidar, minha mãe furiosa por ter saído nesse temporal e por ter mentido ainda por cima.

 

-- Tudo bem, mas faça isso imediatamente está bem? Tome mais um pouco de chá. – Foi até o fogão e pegou o restante do chá despejando na minha caneca. – Vou deixar vocês sozinhas.

 

Sentei-me novamente na mesa para terminar de tomar o chá. Diana apenas me olhava, e eu evitava encarar seus olhos. Ela estava esperando uma explicação, a verdadeira, e eu não sabia se estava em condições de lhe dar, sua amizade era muito importante pra mim.

 

Demorou uma eternidade para que eu terminasse de beber. Durante todo esse tempo nenhuma palavra foi proferida. Talvez se eu desse uma de desentendida...

 

-- Então Dih, viu o Henry hoje? Fiquei sabendo que amanhã vai ter treino do time, quer dizer se essa chuva passar, né? – Dei uma risada sem graça. – A gente podia ver.

 

Diana não me respondeu. Ao invés disso ela colocou sobre a mesa meu celular. Ele ainda funcionava depois do banho que tomou?. Ela desbloqueio a tela, mostrando que havia 18 chamadas perdidas, todas de Camila.

 

-- Hoje é sexta, você tem aula com a Mila na sexta. Você chega em casa no estado que você chegou, depois de muito provavelmente ter estado ate agora junto com ela. Seu celular só parou de tocar agora pouco quando mandei uma mensagem pra ela dizendo que você estava comigo. Alguma coisa aconteceu, Laura! A questão é: você vai me contar?

 

-- Diana, não foi nada demais, foi só um desentendimento que tive com sua prima.

 

-- Se não quiser dizer, não diga, Laur! Não tem problema. Mas lembre-se que antes de qualquer coisa, qualquer coisa, eu sou sua melhor amiga ok? Sempre vou ser.

 

-- Obrigada Dih. Eu vou contar, mas... só não agora, me dê um pouco de tempo.

 

-- Sem problema. – Ela segurou minha mão e me deu um sorriso. Me senti reconfortada. – Você vai retornar as ligações? – Dei um longo suspiro e olhei para meu celular pensando no que fazer.

 

-- Agora não. Agora eu só quero fazer você chorar na ‘batalha naval’.

 

-- Há Há Há, é o que veremos Carter.

 

Fomos até seu quarto, onde passamos parte da noite jogando. Eventualmente minha mãe me ligou, como o tempo continuava o mesmo disse a ela que passaria a noite na casa de Camila, ela não precisava saber que havia andado na chuva até a casa de Diana. Amanhã eu colocaria minha vida em ordem, ou pelo menos parte dela.

-----------------------------------

 

Acordei com um peso sobre o rosto e um barulho relativamente alto. Demorei um segundo pra me situar. Logo percebi que o peso era o braço de Diana, bem como o barulho era nada menos que o ronco da mesma. Tirei o braço que estava largado no meu rosto e me sentei na cama. Olhei pela janela e apesar de não estar mais chovendo, o tempo estava fechado ainda. Levantei-me e observei Diana dormindo, estava um desastre, totalmente largada, com os cabelos bagunçados e com a boca aberta. Não pensei duas vezes antes de pegar meu celular e tirar uma foto. Era sempre bom ter um trunfo.

 

-- Jesus! Parece um trator dormindo. – Pensei em voz alta e coloquei o celular na cômoda.

 

Fui até o banheiro fazer minha higiene. Quando retornei ao quarto, Diana deu um ronco tão alto que acabou acordando sozinha. Dei risada.

 

-- Bom dia!

 

-- Hã? Ah tah, bom dia, Laur!

 

-- Seus pais estão aqui?

 

-- Não sei se percebeu, mas acabei de acordar. Não sei nem em que planeta estamos.

 

Esperei Diana ir ao banheiro, enquanto isso mexia no celular. Olhei as 18 chamadas perdidas de Camila. Preferi não formular hipóteses. Deitei na cama e fiquei observando o teto, meu corpo estava um pouco dolorido. Diana voltou pro quarto cantando.

 

Hey, I heard you were a wild one uuuuuuuhl (Ei, ouvi dizer que você era selvagem)

If I took you home(Se eu te levasse para casa)

And be your home run (E fosse seu home run)

Shoooow me how you'll do (Mostre-me como irá fazer)

 

-- Vai, Carter! Levanta esse Popozão daí e me mostra como você faz.

 

 I wanna shut down the cluuub (Quero fechar a balada)

With yoooooou (Com vocês)

Hey, I heard you like the wild ones (Ei, ouvi dizer que você gosta das selvagens)

Wild ones, wild ones uuuuuuhuuuul (Selvagens, selvagens)

 

 

            Apenas consegui rir de sua animação repentina, enquanto ela cantava com mais empenho a parte do rap. Subiu na cama e começou a dançar, mas eu simplesmente não estava com ânimo pra nada.

 

            -- Hey, tudo bem? – Sentou do meu lado.

 

            -- Aham. Só não estou com muita disposição.

 

            -- Vem, vamos tomar café.

 

            Fomos até a cozinha e a mesa do café estava preparada, entretanto já não havia mais ninguém na casa. Olhei o relógio na parede, marcava quase dez horas. Tomamos café e eu apenas concordava com o que Diana falava, não fazia ideia de qual era o assunto, meu pensamento estava longe. Terminamos de comer e fui ver como estava minha roupa, ainda não tinha secado. Então Diana me emprestou uma calça jeans e uma blusa de manga comprida.

 

-- O que vai fazer agora, Laur?

 

-- Acho que vou ter que ir na casa da Camila, meu carro ficou lá.

 

-- Sabe Laura, eu não consigo pensar em nenhum motivo que seja bom o bastante pra justificar que você tenha saído da casa dela naquele tempo ontem.

 

-- Dih, deixe pra lá.

 

-- Bom, se você vai lá eu vou com você. – Disse já procurando sua bolsa.

 

Pensei e achei melhor que ela fosse comigo mesmo. Esperei até que estivesse pronta, pegou dois guarda-chuvas caso voltasse a chover, fechou a casa e fomos andando. Não sabia nem o que fazer quando chegasse lá. Não sabia nem ao menos se ela estava em casa. Como ela iria me receber? Ou melhor, ela iria me receber?

 

À medida que íamos chegando perto minha coragem ia diminuindo e meu mal-estar aumentando. Tanto físico como psicológico. Pensei em pedir para que Diana buscasse as chaves. Pensei muito em pedir, mas era covardia demais. Não era de ter atitudes assim, e não era nesse momento que ia começar a ter. Diana estava em silêncio, agradeci por isso. Assim que chegamos eu hesitei, Diana me olhou e indicou a porta com a cabeça.

 

-- Você avisou que estávamos vindo? – Perguntei a ela.

 

-- Não.

 

-- Ok.

 

Apertei a campainha e esperei. Não demorou muito e Camila abriu a porta.

 

-- Diana! Laura! Ai meu deus, você está bem? Eu fiquei tão preocupada com você, eu fui uma idiota, me desculpe! – Ela me abraçou – Eu me arrependi no segundo seguinte que mandei você embora. – Me esquivei de seu abraço.

 

-- Perai, você mandou a Laura embora naquela chuva? Você ficou louca, Camila? Ela podia ter morrido. Sabe-se lá o que poderia ter acontecido. Não acredi..

 

-- Diana, está tudo bem. – Assegurei-lhe.

 

-- Não, Laura! Camila, você foi muito irresponsável o que tinha na cabeça? Titica de galinha? – Os olhos de Camila começaram a marejar, Diana estava usando um tom agressivo, mas não tirava o olhar de mim e eu não ousei desviar.

 

-- Eu entrei em pânico, me desculpe, eu sei que foi totalmente imatura minha reação, me desculpe, me desculpe! – Ela esticou a mão para acariciar meu rosto. – Laura...

 

-- Tudo bem, Camila. Eu só vim buscar meu carro, as chaves ficaram aqui.

 

-- Não, Laura, espera, você está quente. – Ela colocou as duas mãos no meu rosto.

 

-- Quente? Deixa eu ver isso. – Diana colocou a mão em minha testa.

 

-- Não é nada, estou bem. – Tirei sua mão.

 

-- Camila, não acredito ainda que fez isso, que merd*!

 

-- Diana, para! – Alertei novamente.

 

-- Mas que diabos aconteceu aqui ontem? – Ela olhava pra mim e Camila. Não aguentei mais e falei, em um tom mais alto do que queria.

 

-- Eu beijei ela, ok? – Um silêncio se instalou. Camila assim que disse, virou o rosto. Foi ai então que percebi, ela se arrependeu do beijo. Tinha sido um erro. Ela Faria daquilo um tabu. Diana me olhava atônita. – Droga. Camila poderia, por favor, só me dar as chaves?

 

Ela deu um suspiro e entrou na casa. Diana ainda me olhava, provavelmente ainda muito surpresa. Certamente estava com raiva de mim por ter beijado sua prima. Ela sabia da minha orientação, e sempre me apoiou, mas quando o assunto é na própria família, isso com certeza muda. Ela abaixou o olhar e depois olhou pra frente. Não queria ter dito dessa forma, mas acabei perdendo a cabeça, meu estado não ajudava, estava sentindo meu corpo cansado e isso estava me deixando irritada.

 

-- Laur, um beijo não é dado apenas por uma pessoa. Ela correspondeu? – Apenas assenti com a cabeça, ela me lançou um sorriso, um sorriso de melhor amiga. –Ok.

 

Camila voltou com as chaves e meu material. Diana quem pegou. Ela ensaiou dizer algo, porém não disse. Dih falou alguma coisa com ela que não compreendi. Droga eu não estava nada bem. Logo depois se despediram.

 

-- Até mais, Camila.

 

-- Laur... – Suspirou – Até.

 

No caminho até o carro pedi as chaves a Diana.

 

-- De forma alguma, Laur. Eu levo você até a sua casa.

 

-- Dih, você não tem carteira.

 

-- Hoje é sábado, duvido encontrarmos com algum policial. Além do mais, estou preocupada com você, está com febre. Capaz de ver um Pônei na estrada.

 

-- E você sabe dirigir?

 

-- Claro que sim. Eu já te disse que Henry está me ensinando.

 

-- Oh god, seja o que deus quiser.

 

Entramos no carro, e disse a ela o que fazer, apenas pra reforçar. Acabei me surpreendendo, ela fazia tudo certo. Único problema era que dirigia a 10 km/hora. Podia jurar que a certa altura um caracol nos passou, lembrei do pônei que ela disse. Fechei os olhos. Nãaaao.  Eu estava bem, era apenas um mal estar. Ela parou o carro em frente de casa.

 

-- Diana, eu te levo até sua casa.

 

-- Não precisa, Laur, eu vou andando.

 

-- Tem certeza? Pode chover.

 

-- Não vai chover. Vem, vamos entrar na sua casa, se não tiver ninguém eu vou ficar com você.

 

Entramos em casa e chamei por alguém. Alice respondeu. Diana conversou com ela e me levaram até meu quarto. Alice desceu em busca de uma toalha com água fria, recomendação de Diana. Assim que Alice voltou, disse pra Diana ir logo pra casa, o que com muita relutância ela fez. Logo mais, meu pai fecharia a loja e estaria em casa, minha mãe estava no hospital hoje. Alice pegou um termômetro e mediu minha temperatura, estava com 40º graus. Droga.

 

-------------------------------------

Já era de noite. Havia passado o dia a base de sopa feita pelo meu pai, a febre ia e voltava. Meu pai tinha ligado pra minha mãe e ela disse o que tinha que fazer. Se até de noite a febre não tivesse melhorado, era pra eu ir ao hospital. Por sorte a esta altura, estava sem. Alice estava no quarto comigo, mexendo no meu notebook. Camila não havia mandado nenhuma mensagem e também nenhuma ligação. Diferente de Diana que me perturbava a cada cinco minutos.

 

-- Como foi ontem com a Camila, Laur?

 

Pensei e acabei contando a Alice o que tinha acontecido. Da minha família, era única que sabia de tudo ao meu respeito.

 

-- ELA O QUÊ? – Tinha chego na parte do pós-beijo.

 

-- Alice, fica tranquila, cuidado com meu notebook.

 

-- Ela te colocou pra fora de casa? Na chuva? Ela bebeu? Bateu a cabeça? É culpa dela você estar quase morrendo agora.

 

-- Não estou morrendo, pare de drama.

 

-- Deixa de ser cabeça-dura, Laura! Ela errou e muito.

 

-- Eu também não devia tê-la beijado, pronto, estamos quites.

 

-- Você está defendendo o que ela fez?

 

-- Não estou defendendo ninguém.

 

-- Sinceramente? Ela caiu no meu conceito. – Apenas suspirei. – Laur... e como foi o beijo? – Não pude deixar de sorrir.

 

-- Foi bom, Alice. Foi o melhor beijo que já tive. – Ela sorriu pra mim. – parece que esperei minha vida toda por aquele momento, foi como se eu finalmente me encontrasse.

 

-- Quanta melação, eca. – Ela riu e eu joguei um travesseiro nela.

 

Quando foi mais tarde, a febre voltou, e passei o resto da noite com ela e muita tosse. No domingo eu ainda estava de cama, mas agora sobre os cuidados da minha mãe. Diana veio em casa e passou a tarde de domingo comigo, vendo filme.

 

Segunda chegou e eu já estava melhor, apenas a tosse permanecia. Entretanto minha mãe permitiu que eu faltasse a escola, então passei a manhã de pijamas vendo desenhos na sala, até a hora em que a campainha soou. Espreguicei-me e fui atender.

 

 

Qual não foi minha surpresa ao ver Camila na porta, com uma caixa de bombons e uma rosa vermelha.

Fim do capítulo


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Comentários para 10 - Capítulo 10:
rhina
rhina

Em: 06/02/2017

 

De fato foi uma reação na qual todo o exagero ficou na parte em que elas exigiu  que a Laura fosse embora é naquele momento onde o mundo se acabava em água 

tadinha da Laura ficou dodói 

rhina

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 05/11/2015

Mesmo errando essa Camila consegue ser uma fofa. Caixa de bombom e rosa vermelha?! Isso é o cúmulo do romantismo e melação. rsrsrs

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