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Boneca de Luxo por leiacris1

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Palavras: 2263
Acessos: 2333   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 2

Patrícia consultou o relógio pela décima vez nos últimos minutos e olhou pela janela de seu quarto. Não havia ainda um sinal da chegada de Eduardo. Caso ele demorasse um pouco mais, chegariam atrasados para o teatro.

Apanhou sua bolsa, disposta a esperá-lo na parte inferior de sua casa. Seu pai, também um famoso advogado, agora aposentado, fumava na biblioteca quando a garota passou.

- Patrícia! – chamou ele.

A garota parou por alguns instantes, depois voltou.

- Eduardo não vinha apanhá-la para o teatro? – indagou ele, admirando-a. – Você está linda, querida!

- Obrigada, papai!

- E Eduardo?

- Deve ter-se atrasado por algum motivo.

- É bom acostumar-se a isso. O trabalho dele é cheio de imprevistos, nunca se sabe quando alguém vai procurar-nos com algum problema.

- Mas tem que ser sempre assim, papai?

- Temo que sim.

- Mas não pode ser, papai. Eduardo afasta-se de mim a cada dia. Seu trabalho é mais importante do que eu. Não acho que seja justo.

- Não se preocupe. Eduardo a ama, todos sabem disso. Mudando de assunto, você foi ver a casa?

- Sim, escolhi uma no Morumbi.

- Muito cara?

- Não atentei para esse detalhe. Eduardo disse que eu não devia me preocupar com o preço, contando que a casa me agradasse.

- Pois está vendo? É uma prova de que ele quer satisfazer todos os seus gostos.

- Mas isso não é o mais importante, papai.

- Eu sei, mas depois que vocês se casarem tudo vai mudar, ele terá mais tempo para você. Tem que entendê-lo, está no auge de sua carreira, precisa aproveitar todas as chances para consolidar seu nome como o do mais importante e melhor em sua especialidade.

A garota afastou-se e foi até a janela olhar lá fora. Nenhum carro se aproximava ainda. Falou, com voz calma:

- Papai, acho que meu amor por Eduardo está morrendo.

- Que bobagem, filha! – exclamou ele, aproximando-se dela para estreitá-la em seus braços. – Você está preocupada, talvez um pouco de tensão pela proximidade do casamento.

- Espero que seja, papai.

O telefone tocou. A garota correu a atender, pressentindo que se tratava do noivo.

- Patrícia, querida, já está pronta?

- Sim, há muito tempo.

- Sinto muito, eu gostaria mesmo de ir, mas surgiu algo importante de última hora...

Patrícia abaixou o fone. Sabia de todas as palavras que ele ia dizer. Ultimamente já as pudera decorar. Quando colocou o fone no ouvido, Eduardo chamava-a com insistência.

- Pensei que tivesse desligado. – comentou ele.

- Não, ainda estou aqui.

- Desculpe-me, querida. Não há outro jeito, tenho que ficar aqui no escritório, é um caso importante.

- Como todos os outros?

- Sim, claro. Seu pai não poderia levá-la?

- Não, não há mais tempo para isso.

- Você viu a casa? – indagou ele, mudando de assunto.

- Sim, vi uma delas.

- Gostou?

- Pareceu-me ótima.

- Telefonarei para a imobiliária amanhã e fecharei o negócio. Você poderia ir cuidando da decoração, que acha?

- Farei isso.

- Não me parece bem, querida...

- Talvez eu esteja cansada.

- Ótimo, ao invés de ir ao teatro você poderia descansar um pouco.

- Sim, ótima ideia, Eduardo.

- Eu a vejo amanhã, está bem? Poderemos almoçar juntos, se quiser.

- Irei ao seu escritório.

- Sim, depois iremos ver a casa, estou ansioso para ver a que escolheu.

- Boa noite, Eduardo! – finalizou ela, sem ânimo.

- Você foi muito dura com ele. – observou o pai.

- Estou cansada, papai. Acho que vou sair e dar uma volta. Quer pedir para o motorista tirar meu carro?

- Onde pretende ir?

- Por aí, sei lá. Preciso pensar um pouco. – disse a garota, saindo e dirigindo-se ao seu quarto para mudar de roupa.

Retirou o longo luxuoso e foi até o guarda-roupa. Escolheu algo esportivo e informal. Após vesti-lo, esvaziou o conteúdo de sua bolsa, apanhando apenas documentos, cigarros e dinheiro.

Seus olhos pousaram num cartão de apresentação. Era o que aquela vendedora havia-lhe entregado naquela tarde. Levantou-o e leu-o. Alguma coisa estranha se agitou dentro dela. Guardou-o na carteira junto com o dinheiro e saiu.

 

 

Kathy deixou seu carro na garagem e entrou. Morava nos arredores de São Paulo, numa pequena casa, acolhedora e confortável. Residia sozinha e preparava sua própria comida. Às sextas feiras uma diarista passava por lá para espanar os móveis e cuidar de suas roupas. Eventualmente trazia uma de suas colegas de trabalho ou outra mulher para uma noite, mas nunca se envolvera demais. Para ela, todas elas nada mais representavam que simples aventuras e ela não precisava mais do que isso. Sentia-se satisfeita com aquilo e seguia em frente.

Ganhava razoavelmente bem, o que já lhe permitira comprar aquela casa, trocar de carro todos os anos e ainda ter umas boas economias aplicadas. Pretendia, algum dia no futuro, montar sua própria imobiliária e ser sua própria patroa.

Sentia-se cansada, mas feliz naquele dia. Havia feito bons negócios. Assim que entrou, atirou sua pasta sobre uma poltrona, depois foi preparar uma bebida. Ligou o televisor e sentou-se, estendendo as pernas sobre uma banqueta.

Ouviu quando um carro parou lá fora, mas não se importou. Quando a campainha da porta soou, pensou, irritada, que talvez se tratasse de um cliente. Às vezes eles a procuravam após o expediente, oferecendo uma boa propina para que ela realmente confirmasse as qualidades dos negócios oferecidos pela imobiliária onde trabalhava.

Ajeitou a roupa e os cabelos, calçou novamente as sandálias de salto e foi atender. Ao abrir a porta, Patrícia Morais olhava-a com interesse e constrangimento.

- Posso entrar?

- Claro, entre. – disse ela, afastando-se para que ela entrasse.

A garota caminhou timidamente, olhando ao seu redor. Parecia gostar de alguma coisa naquela casa que, apesar de pequena tinha um bom aspecto.

- Quer tomar alguma coisa? – ofereceu Kathy.

- Sim, uísque com gelo.

- Suponho que deseje falar sobre a casa, não? – indagou Kathy, enquanto a servia.

- Oh, sim. A casa. Gostaria de falar sobre ela.

- É uma boa casa, pode acreditar. Nossa imobiliária só trabalha com artigos de primeira, nada de tapeações. Ou talvez seja o preço...

- Pode ser. – continuou ela, evasiva, sentando-se na poltrona, anteriormente ocupada pela moça e estendendo os pés.

Kathy aproximou-se dela e entregou-lhe o copo. Patrícia sorriu à vontade. Kathy ficou sem entender nada. Mal conseguia pensar no que faria em seguida.

- Fique à vontade, Kathy. Poderia desligar o televisor.

Kathy olha para Patrícia, como não acreditando. Quem ela pensava que era para chegar na sua casa, mandá-la ficar a vontade em sua própria casa e ainda mandá-la desligar a TV. Mas ao invés de falar umas poucas e boas para aquela filhinha de papai, falou apenas:

- Oh, sim. Claro. – atendendo-a.

- Já jantou?

- Não, na verdade acabo de chegar.

- Eu também estou com fome. Aliás, era para eu estar agora, talvez, jantando num daqueles restaurantes de que lhe falei hoje à tarde.

- Se quiser posso preparar-lhe alguma coisa...

- Quer dizer que você faz tudo sozinha?

- Sim, há algum mal nisso?

- Não, é que achei estranho, apenas isso.

- Há muitas coisas que acharia estranhas fora do seu mundo...

- Patrícia Morais, este é o meu nome.

- Desculpe-me, não me lembrava.

- O que você tem aí para o jantar?

- Posso montar uma pizza e abrir uma garrafa de vinho por aí...

- Adoraria.

- Fique à vontade então, vou preparar. – disse a moça, dirigindo-se à cozinha, ainda sem entender o motivo daquela visita e o porquê de estar sendo gentil com ela.

Durante a tarde, quando a acompanhara para visitar a casa. Patrícia mostrara-se inacessível. Era lógico, porém, que alguma coisa incomodava aquela garota. E com certeza não era nada a respeito da casa.

Enquanto estava na cozinha, Patrícia surgiu à porta e ficou observando-a preparar a pizza e levá-la ao forno. Kathy viu-a e sorriu, sem graça. Não sabia o que dizer.

- Deve estar se indagando sobre os verdadeiros motivos de minha visita, não?

- Sim, quero dizer, não. Às vezes, os clientes vêm me procurar aqui para obter pormenores sobre os negócios e...

- Não é esse o meu caso.

- Não?

- Hoje à tarde, você foi atenciosa. Não correspondi, mas pude perceber que estava disposta a ouvir-me. Pois bem, vim aqui para conversar.

- Conversar? Sobre o que gostaria de conversar?

- Ainda não sei. Gostaria de falar apenas.

- Então fale. Quer mais uma bebida?

- Não, obrigada. – agradeceu ela, encostando-se ao batente da porta e olhando para cima como se refletisse. – Vou casar-me brevemente, mas acho que não amo mais meu noivo...

- Diga isso a ele.

- Não é tão simples assim.

- E por que não? Quer me dizer que pretende se casar com ele apenas para salvar as aparências?

- Mais ou menos isso.

- É a maior tolice que já ouvi.

- Para você parece fácil dizer isso. Somos de mundos diferentes. Você não sabe nada sobre mim.

- Sim, talvez seja isso. Vocês grã-finos são muito complicados.

- Por isso eu a invejo, Kathy. Tem sua vida, despreocupada, sem muita movimentação, mas pode passear pelas ruas com tranquilidade, sem temores de qualquer espécie.

Enquanto ela falava, Kathy analisava-a. estava ali uma bela mulher, sentindo-se solitária em sua gaiola dourada, com tantas pessoas ao seu redor, mas ninguém realmente em quem pudesse confiar.

A pizza ficou pronta. A moça retirou-a do forno e colocou-a sobre a mesa. Abriu a garrafa de vinho e serviu dois copos.

- Pode comer. O vinho não é dos melhores, mas ajudará a engolir.

- Parece ótimo! – disse a garota, sentando-se.

Comeram durante algum tempo em silêncio. Às vezes seus olhos se levantavam e era como se elas fosse velhas amigas. Assim que terminaram, Kathy serviu café.

- Estava deliciosa. Confesso que nunca comi tão bem em minha vida. – elogiou a garota.

- Está apenas sendo agradável. Deve ter comido alguma coisa melhor que isso naqueles restaurantes.

- É o que pode pensar. A maioria daquelas comidas que são servidas lá não tem gosto algum.

- Verdade?

- Verdade! – respondeu ela com seriedade, começando a rir em seguida.

Kathy imitou-a. Ambas haviam bebido quase toda a garrafa de vinho. Sentiam-se leves e envolvidas por uma camaradagem que até poucos minutos antes parecia impossível.

- É uma bela casa a sua, Kathy. Pequena, acolhedora. Tem um jardim?

- Sim, mas não é grande coisa.

- Posso vê-lo?

- Sim, você passou por ele quando entrou.

- Não reparei.

- Não é nada especial, apenas algumas roseiras...

- Adoro rosas.

- Nesse caso, vamos até lá. – disse Kathy, conduzindo-a até a porta.

Passaram para o jardim. Kathy ajoelhou-se ao lado de uma roseira e apanhou uma das flores, entregando-a à garota.

- Que perfume! – exclamou ela.

- Poderiam ser melhores não fosse a poluição.

- O ar aqui parece melhor que no centro da cidade.

- Sim, mas está esfriando. Vamos entrar?

- Sim. – concordou Patrícia, deixando-a tomá-la pelo braço.

Kathy sentiu seu corpo arrepia-se todo ao tocar levemente, mas de maneira firme no braço de Patrícia, mas disfarçou.

Ao entrar na casa, Patrícia sentiu-se agradavelmente protegida, envolvida por uma sensação de tranquilidade que não experimentara antes.

A mão de Kathy exercia suave pressão em seu braço, não a dominando como costumava fazer Eduardo, mas apenas fazendo-a sentir-se amparada.

- É uma boa vida a que leva, Kathy.

- Tenho meus problemas também.

- Creio que sejam bem mais simples que os meus.

- Claro, nunca me meti em algo tão complicado assim.

Patrícia sentou-se novamente numa poltrona. Kathy sentou-se à frente dela, olhando-a sorridente.

- Não tem um namorado?

- Apenas alguns casos.

- Costuma trazê-los aqui?

- Sim, onde mais? Detesto motéis. São impessoais.

- Não posso lhe falar nada a esse respeito.

- Não? Quer dizer que seu noivo ainda não...

- Realmente não. Ele é muito ocupado.

Kathy começou a rir, olhando-a com ar divertido.

- Por que está rindo?

- Acho que sei qual é o seu problema?

- Qual?

- Bem, não sei se devo falar.

- Pode falar.

Ao invés de dizê-lo, Kathy levantou-se e aproximou-se dela, inclinando sua cabeça para beijá-la com suavidade. Patrícia ficou atônica, sem saber o que fazer. Sentiu o hálito de Kathy aproximando-se e fechou os olhos, deixando-se envolver pela magia do momento.

- Então, como se sente agora? – indagou Kathy, após o beijo.

Patrícia ainda a olhava surpresa, sem conseguir pôr seus pensamentos em ordem. Aqueles lábios haviam tocado no fundo de sua alma, arrancando coisas que ela julgava adormecidas e esquecidas.

Ela fitava Kathy, olhos nos olhos, tentando dizer algo, mas seus lábios apenas se entreabriram, como que pedindo mais beijos.

Kathy ia inclinar-se novamente sobre ela, mas a jovem estendeu a mão e a colocou-a sobre os lábios da moça.

- Não, Kathy. Não.

Kathy beijou-lhe as pontas dos dedos. Patrícia empurrou-a delicadamente para trás, levantando-se e apanhando sua carteira e as chaves do carro.

- Onde vai? – indagou Kathy.

- Acho melhor eu ir.

- Tem certeza que deseja isso realmente?

- Não sei o que desejo agora, Kathy. Por isso acho melhor ir embora. – disse ela, caminhando para a porta.

Abriu-a e parou, olhando a noite lá fora. Kathy aproximou-se dela e segurou-a pela mão, dizendo.

- Venha, Patrícia. Eu posso amá-la se você me deixar.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá

Gostaria de saber a opinião de vocês sobre a história.


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Comentários para 2 - Capítulo 2:
lenna11
lenna11

Em: 18/09/2015

Com um noivo desses qlqr uma seria infeliz coitada da Patrícia! Ela foi buscar amor nos braços certos essa Katy é demais!

Responder

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NayGomez
NayGomez

Em: 17/09/2015

Ownt *-* lindas de mais.

Responder

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