CAPÍTULO 15: Calmaria?

 

 

 

 

 

 

 

No dia seguinte já estava quase chegando o horário do almoço, as duas ainda dormiam abraçadas, com as pernas entrelaçadas não dando para saber qual perna era de quem. Ninguém ousou acorda-las para saber sobre o cardápio para o almoço.

 

 

 

Amanda foi a primeira a despertar, abriu os olhos lentamente e percebeu um peso sobre seu corpo, logo viu a imagem de Júlia deitada meio de bruços com o braço envolta de sua cintura e a cabeça entre seus seios, o lençol cobria da sua cintura para baixo, deixando suas costas nuas. Sorriu com a imagem, ficou por alguns segundos apenas observando aquela imagem um tanto angelical em sua mente, não resistiu e começou a fazer carinho em seus cabelos loiros, viu Júlia murmurar algo e a apertar mais um pouco escondendo mais seu rosto nos seios da ruivinha. Amanda riu daquela atitude então devagar começou a fazer traços imaginários na pele das costas da loirinha e pode ver as poucas penugens loiras se arrepiarem e novamente um murmúrio.  

 

 

 

 

 

-- Amor acorda -- disse com a voz doce.  

 

-- Só mais um pouquinho -- falou com uma voz rouca de sono ainda de olhos fechados.  

 

-- Tudo bem, mas me deixa levantar.  

 

-- Não! -- disse com dengo -- fica assim comigo, esta gostoso.  

 

-- Deve ser tarde bebê e... -- ia dizendo quando olhou para o lado e viu que já eram 12:00 da tarde e se assustou -- minha nossa Júlia, já é muito tarde, me deixa levantar vai. 

 

-- Eu estou com sono. 

 

-- Eu vou pro banho, já já te chamo -- falou beijando os cabelos loiros e saiu rumo ao banheiro.  

 

 

 

Amanda tomou seu banho fazendo sua higiene pessoal, depois de um tempo voltou e se trocou, sempre que olhava para a imagem da loirinha deitada ainda esparramada na cama um sorriso enorme brotava em seu rosto, até que um celular começou a tocar, a ruivinha se aproximou da cama procurando o aparelho, encontrou no meio das roupas ao chão, era o celular de Júlia, no visor do celular estampava a foto de Caroline, bufou com aquela imagem e revirou os olhos, pegou o aparelho e levou ate a loirinha.  

 

 

 

-- Amor acorda. 

 

-- Amanda eu estou cansada -- resmungou escondendo o rosto no travesseiro.  

 

-- Júlia acorda logo, seu celular esta tocando -- disse com a voz seria e um tanto seca. 

 

-- Atende pra mim. 

 

-- Não, é a sua prima -- disse começando a cutucar as costas da loira -- Anda Júlia! 

 

-- Ai tá bom, tá bom -- se virou sentando na cama e puxando o lençol para cobrir seu corpo -- Alô -- disse com mal humor.  

 

-- Oi pra você também tigrinha, eu também te amo, e estou morrendo de saudades -- disse com ironia do outro lado da linha. 

 

 

 

 

 

Ficaram conversando durante algum tempo, Júlia viu Amanda amarrando a cara e saindo do quarto e tratou de desligar rápido a ligação, assim que desligou correu pro banho.

 

 

 

Já arrumada vestindo um biquíni por debaixo de um short, uma camisa e chinelo, foi atrás da ruivinha que estava na área da churrasqueira junto dos empregados, seguranças e as crianças conversando e rindo de algo. 

 

 

 

-- Bom dia pessoal -- falou abraçando a ruivinha por trás sem se importar com o que os demais iriam pensar. 

 

 

 

 

 

Amanda gostou daquele contato e também não ligou para o que as pessoas pensariam, colocou os braços por cima dos braços da loira que a abraçava fazendo carinho neles. 

 

 

 

-- Bom dia? -- perguntou Frederico sorrindo -- já é Boa tarde senhorita Júlia.  

 

-- Ah esqueci das horas desculpe -- falou rindo -- vale lembrar que não sou brasileira, ainda tenho essa desculpa do fuso horário não tenho? 

 

-- Não amor -- falou Amanda sem perceber e se virou dando um beijinho no rosto da sua namorada -- Você já esta aqui faz um tempinho e fala português melhor do que muita gente que é daqui. 

 

-- Isso é verdade -- concordou José.  

 

-- Gente o almoço esta quase pronto -- Amélia disse se aproximando de todos -- enquanto isso vamos comendo essas carnes aqui. 

 

-- Eu vou pra piscina com as crianças -- Júlia falou soltando a ruivinha e dando um beijo em seu pescoço.  

 

 

 

 

 

Realmente não estavam ligando para o que os outros iriam pensar, as duas apenas estavam curtindo o momento.  

 

 

 

Júlia foi em direção da piscina e pegou o pequeno Pedro no colo e o jogou dentro da água, as crianças adoraram, então os dois rapazinhos se uniram para joga-la na água, sem que ela esperasse os dois furacõeszinhos a empurraram e ela caiu de roupa e tudo dentro da piscina e agradeceu mentalmente por não estar com seu celular no bolso. 

 

Amanda que estava sentada junto de Frederico, Amélia e José riu da cena, e quando se levantou para pegar o suco ouviu a conversar de dois seguranças que bebiam cerveja.  

 

 

 

-- Pelo jeito a noite dessas duas foi boa ein.

 

 

 

-- Nem me fala, bem que podiam nos convidar para participar né? -- o outro disse dando um gole em sua cerveja.  

 

-- Acho que elas não gostam disso não, mas podemos tentar -- disse rindo então cutucou o amigo para olhar em direção a piscina -- olha aquilo ali... que desperdício meu Deus. 

 

-- Um belo desperdício, com essa loirinha eu me acabava, olha aquela camisa colada.  

 

-- Eu também me acabava viu, quem me dera ser seu guarda costas particular, já logo dava o bote -- falou rindo. 

 

 

 

Amanda que ouviu toda a conversar com uma expressão fechada, e o rosto já vermelho de nervoso ficou completamente enciumada, ainda mais quando viu os dois babando quando a loira começou a tirar sua roupa já molhada. Sua paciência explodiu quando escutou os dois imaginando o quanto sua namorada podia ser boa de cama e falando sobre posições de sex* que fariam com ela. 

 

 

 

 

 

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Júlia estava alheia a tudo o que se passava ali perto e estava brincando com as crianças, Maria estava nas suas costas, eram as duas garotas contra os dois rapazes. Amanda chegou com uma toalha e um roupão chamando a loirinha. 

 

Júlia observou a expressão de poucos amigos da sua ruivinha, e pediu licença para as crianças deixando-as brincando sozinhas. 

 

 

 

 

 

-- O que foi amor? -- falou saindo da piscina e tirando um pouco da água que escorria por seu corpo.  

 

-- Se seca agora e põe esse roupão, chega de piscina por hoje -- falou autoritária e seria esticando a toalha. 

 

 

 

Júlia apenas ergueu uma sobrancelha a observando e colocou uma mão na cintura, não gostando do tom que a ruivinha usou, respirou fundo fechando os olhos para manter a calma, ela odiava quando mandavam nela, assim que abriu os olhos falou calmamente.  

 

 

 

-- Por que isso? O que você tem? 

 

-- Faz o que eu estou mandando Júlia! 

 

-- Não -- falou em um tom sério e se aproximou da ruiva -- o que aconteceu? 

 

-- Nada, só não quero que fique na piscina. 

 

-- E você manda desse jeito Amanda? -- falou se aproximando mais e pegou a toalha que a ruiva ainda lhe esticava, mas não se secou, apenas a pegou das mãos dela e colocou as mãos na cintura de sua namorada se aproximando mais -- eu não sei se você já percebeu, mas eu odeio quando mandam em mim. 

 

-- Desculpa, não queria mandar em você -- respondeu baixando a voz e respirando fundo -- mas é pedir demais para minha namorada ficar um pouco comigo? 

 

 

 

Júlia sabia que tinha mais alguma coisa, só não conseguia imaginar o que, ficaram por alguns segundos se olhando, a ruiva respirava fundo. 

 

 

 

-- Me diz logo por que isso? Não mente pra mim. 

 

-- Aqueles idiotas -- disse com raiva e apontando discretamente para os dois seguranças que bebiam -- estão babando por você.  

 

 

 

Júlia não pode segurar o riso e acabou gargalhando alto, o que fez Amanda a olhar com uma expressão fulminante, Júlia percebeu e se aproximou mais da ruiva a puxando de leve pela cintura.  

 

 

 

-- Me desculpe -- disse tentando conter o riso -- mas é que você ficou toda bravinha só porque estão me olhando? 

 

-- Não é engraçado Júlia! ... eles simplesmente são ridículos e falaram coisas idiotas sobre nós, sobre você, fazendo suposições.  

 

-- Certo, então podemos dar algo para falarem -- disse se aproximando mais e dando um leve beijo em seus lábios -- Eu sou sua, agora eles têm um motivo para falarem.  

 

 

 

As duas estavam com as testas coladas, e a ruiva abriu um sorriso ao escutar que a loirinha era só dela, respirou fundo e ficou um pouco mais tranquila. 

 

Júlia aproveitou que sua namorada se distraiu, apalpou os bolsos do short dela para verificar se estava com o celular. 

 

 

 

-- O que está fazendo? -- perguntou assustada e um tanto constrangida pois outras pessoas podiam estar vendo aquela cena. 

 

-- Verificando se está com seu celular. 

 

-- Pra que? Eu não estou com ele. 

 

-- Pra isso -- disse sorrindo e empurrando a ruiva para a água. 

 

-- Ridícula -- Amanda falou dentro da agua rindo e tentando tirar a agua dos olhos. 

 

-- Sim, mas você está totalmente apaixonada por essa ridícula aqui -- respondeu a ajudando e beijando seus lábios.  

 

 

 

Ficaram um tempo trocando carinhos e fazendo brincadeiras, até que ouviram risos que vinham das crianças e de imediato Amanda ficou envergonhada e se afastou um pouco, mas Júlia lhe disse que não estavam fazendo nada demais, e crianças convivendo com isso viveriam sem preconceitos, afinal apenas se beijaram como qualquer casal hetero. 

 

Acabaram as duas indo brincar com as crianças que pareciam bem alegres, Amanda ficou encantada com a forma que a loira tratava as crianças, achou que ela até parecia uma também. Pedro que estava nas costas da loirinha ria sem parar quando ela o pegava e o jogava na água.  

 

 

 

 

 

-- Amanda, Pedro disse que quer ter uma namorada como eu quando crescer -- Júlia disse para deixar o menino tímido e conseguiu. 

 

-- É verdade Pedro? -- Amanda perguntou sorrindo e viu o menino balançar a cabeça afirmando -- Será que corro perigo em perder minha namorada para você rapaz? 

 

-- Não tia, a tia Júlia gosta de você -- ele falou sorrindo e soltando o pescoço da loirinha.

 

 

 

 

 

Amanda tinha um enorme sorriso no rosto, já Júlia olhava de forma intrigada para o menino, como ele podia afirmar que ela gostava de Amanda? Será que estava tão na cara assim? 

 

 

 

 

 

-- Ela te disse isso? -- Amanda perguntou ainda sorrindo. 

 

-- Não -- o menino respondeu tirando um pouco de agua que escorria por seus olhos 

 

-- Nem precisava -- falou Miguel ao lado do irmão rindo -- está na cara boba que ela faz toda vez que te olha. 

 

 

 

Nesse momento Júlia ficou boquiaberta e arregalou os olhos, como assim ela olhava com uma cara boba para a sua ruivinha? 

 

 

 

-- Hum... devo concordar -- disse Amanda se aproximando da loira e enlaçando seu pescoço -- tenho que temer o Pedrinho amor? 

 

-- Não -- disse balançando a cabeça e envolvendo sua cintura -- sou sua, o Pedro terá que procurar outra pessoa, quem sabe uma sósia minha não é pequeno? -- disse piscando um olho para o garoto que sorriu concordando.  

 

-- Que bom, porque senão eu teria que fazer uma guerrinha de agua contra você mocinho -- disse se virando de frente para o pequeno e jogando água nele. 

 

 

 

Começaram os 5 jogar agua para o alto e uns nos outros. 

 

Depois de um certo tempo todos foram almoçar e ficaram conversando na varanda, Amanda não tirava os olhos da loirinha e dos seguranças que a cobiçavam, Amélia e Frederico perceberam e pediram que os seguranças fossem fazer uma ronda, a ruivinha agradeceu a eles, já Júlia achou essa atitude da ruiva um pouco desnecessária, mas não pode deixar de sorrir. 

 

 

 

 

 

As crianças brincaram bastante durante o dia e no fim de tarde correram para onde os adultos estavam, Pedro sentou-se no colo de Júlia que ficou fazendo cócegas nele até que o pequeno dormiu, já Maria adorou os cabelos cobreados da ruivinha e ficou em seu colo, já sonolentos ela e Miguel foram para o quarto, Júlia pegou o Pedro no colo e levou para o quarto, Amanda em seu encalço, assim que saíram do quarto que as crianças estavam a loira se virou para sua namorada e indagou.  

 

 

 

-- Vai ficar me seguindo pela mansão inteira? -- disse cruzando os braços.  

 

-- Amor, eu só quero ficar junto de você.  

 

-- Sem essa Amanda, você está fazendo marcação cerrada por causa do que ouviu os seguranças falarem. 

 

-- É isso sim, eu não gostei e vou ligar para Olávo os demitir.  

 

-- Olha só -- disse se aproximando e segurando-a pela cintura -- isso não é preciso, eu sou sua, estamos namorando e eles falaram ou cobiçam algo que nunca vão ter entendeu? Então não é pra tanto, eles devem precisar desse emprego. 

 

-- Eles imaginaram posições de sex* com você Júlia! -- exclamou irritada -- e ficaram imaginando o quão bom de cama você é.  

 

-- Bom sempre me deram 10 -- disse com um sorriso cafajeste -- e eu não ligo, podem imaginar o que quiserem, já que nunca vão ter -- foi tentar beijar a ruiva, mas a mesma se desviou e saiu de seus braços a deixando sem entender.  

 

 

 

 

 

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Amanda não gostou do que ela disse de sempre darem 10 para ela, acha indelicado ela se referir que já esteve com outras, sabia que esse pensamento era ridículo, mas não conseguia parar de pensar. 

 

 

 

 

 

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Júlia a deixou pensar e foi para outro quarto de hóspedes tomou seu banho e depois foi atrás de sua namorada que já estava deitada zapeando os canais da televisão. 

 

 

 

-- Amor, passou o nervoso? -- disse deitando ao seu lado debaixo da coberta. 

 

-- Não estava nervosa -- disse seca.  

 

-- Pelo visto não estava mesmo, ainda está ... para com isso vai, fica aqui comigo. 

 

-- Eu já estou aqui Júlia, estou assistindo tv, faz silêncio por favor.  

 

-- Tudo bem. -- falou contrariada, achava que aquela atitude de sua namorada era completamente infantil.  

 

 

 

Assistiram um filme que passava na tv chamado Valentin, no meio do filme a loirinha derramou lagrimas silenciosas na parte em que o pequeno garoto tem uma pequena discussão com a ex namorada de seu pai. Amanda não pode evitar e olhou de lado de olho para a loira e a viu enxugando as lagrimas, achou aquilo tão lindinho, mas não queria dar o braço a torcer.  

 

Ao fim do filme a loirinha estava lá derramando lagrimas novamente, se sentia muito sensível e achou fofo o filme, Amanda que já não aguentava mais aquela cara de choro se virou e puxou a loirinha para si a abraçando e beijando sua cabeça.  

 

 

 

-- Não precisa chorar amor, o filme teve um final feliz -- falou com uma voz doce. 

 

-- Mas ele não precisava passar por tudo isso para ter esse final feliz, ele era apenas uma criança -- falou com a voz trêmula -- o pai dele é um insensível, odiei ele. 

 

 

 

Amanda ficou abraçando sua namorada em silencio, sabia que ela acabou associando um pouco da história do garotinho do filme com a dela, um tempo depois quando Júlia havia parado de chorar e estava apenas com os olhos úmidos a ruivinha quebrou o silencio.

 

 

 

-- Amor, ele teve um final feliz, é isso que importa -- a beijou e então as duas adormeceram depois de um tempo.  

 

 

 

 

 

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Se passaram 4 semanas, e Cecília, Olávo e Regina ainda não tinham voltado para a mansão, as duas garotas se sentiam no céu, sempre sorrindo, em uma quase eterna lua de mel, nem na escola tratavam de esconder a felicidade de ambas, sentavam agora uma perto da outra, Amanda conversava com os amigos da loirinha, se forçava para ser amigável com Manuela, mas a mesma não fazia questão. Rachel durante esses dias não incomodou mais a ruiva. 

 

Na sexta-feira as duas tinham acabado de chegar da escola, estavam sentadas no sofá da sala de estar assistindo um filme abraçadas, até que o telefone tocou e a empregada entregou para a ruivinha que antes de atender deu um tapinha nas pernas da loira.

 

 

 

-- Vai sujar o sofá com esse tênis, tira o pé -- falou baixo antes de atender a ligação e viu a loirinha dando de ombros continuando com os pés no sofá -- Alô. 

 

-- Oi filha, sou eu o papai -- disse Olávo contente -- Como vocês estão? Júlia esta por ai? 

 

-- Estamos bem, ela esta aqui sim do meu lado, algum problema? 

 

-- Que bom que estão juntas, não aconteceu nada, só liguei para avisar que uma convidada minha chega hoje ai, ela é minha contratada, ira nos ajudar a reerguer as empresas de vinho. 

 

-- Está bem. 

 

-- Preciso desligar, amanhã eu chego apenas para ver como vocês estão. 

 

-- Tudo bem. 

 

 

 

Desligou a ligação voltando para o abraço de Júlia que aparentava não prestar atenção na conversa.  

 

 

 

-- Era o Olávo -- Amanda disse chamando sua atenção. -- amor vai sujar o sofá todo com esse tênis.  

 

-- O que ele queria? -- perguntou sem interesse, olhando para a televisão.  

 

-- Avisar que uma convidada dele vai chegar hoje, parece que é alguma contratada que vai ajuda-lo a reerguer as empresas. 

 

-- Hum... e qual o nome dela? Que horas ela chega? 

 

-- Nossa que interesse é esse dona Júlia? -- falou a encarando e recebendo um beijo.  

 

-- Deixa de besteira amor, não é interesse nenhum... Só queria saber quem vamos hospedar.  

 

-- É bom mesmo viu? -- lhe deu um tapinha no ombro e a loira riu. 

 

-- Nossa que ciumenta mais linda, é até bonitinho esse seu ciúmes sabia? 

 

-- Tomara essa mulher seja uma velhinha de uns 80 anos, banguela que use bengala. -- disse cruzando os braços e sendo abraçada por Júlia que gargalhou alto. 

 

 

 

 

 

 

 

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Ficaram no sofá assistindo o filme com Júlia deitada com a cabeça no colo de Amanda que lhe fazia cafune a fazendo quase dormir. 

 

Um bom tempo depois da ligação de Olávo, Kelly as informou que a convidada dele tinha chego, as duas se levantaram para recebe-la. 

 

 

 

 

 

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Júlia que abraçava Amanda por trás foram entre beijos e brincadeiras até a sala, chegando lá Amanda viu a moça que ficaria hospedada na mansão não gostou do que viu. 

 

Não era uma velhinha como queria que fosse, pelo contrário, era uma moça um pouco mais alta que ela com cabelos castanhos e algumas poucas mexas douradas nas pontas, cabelo longo liso com as pontas levemente onduladas dando destaque as mexas, uma pele com um leve bronzeado. Algo lhe dizia que aquela garota iria trazer problemas, e suas suspeitas se confirmaram quando Júlia tirou de repente as mãos de sua cintura a soltando. 

 

 

 

A nova hospede ao ver as meninas abriu um enorme sorriso sexy, tudo nela expirava sensualidade.  

 

Amanda virou para encarar a loira que estava atrás de si, e se pôs ao seu lado. Viu a imagem da loirinha estagnada com os olhos arregalados e a boca levemente aberta, quando Júlia franziu um pouco o cenho Amanda não aguentou... 

 

 

 

-- O que foi Júlia?

 

 

 

 

Fim do capítulo