Capítulo 49
--Amor é a Paola, uma enfermeira que trabalha também em um hospital publico disse que quando saiu do plantão viu a Paola com a mãe na emergência na qual estava lotada, ela estava com um corte na cabeça porem não podia fazer nada pois lá o atendimento é por ordem de chegada.
--Meu Deus onde é esse hospital? Vamos lá agora. – Saímos correndo para o hospital que por sorte era próximo ao shopping, antes de chegar uma duvida me veio à cabeça. –Linda será que eles agrediram ela?
--Também estou pensando nisso amor, se eu suspeitar disso vou tomar minhas providencias. - Chegamos e quase não conseguimos entrar na emergência, porem eles não estavam mais lá. – Vamos na recepção ver se eles já foram atendidos.
--Olá gostaria de pegar uma informação minha sobrinha deu entrada na emergência gostaria de saber se ela já foi atendida? – Carol perguntou com educação, diferente da resposta da atendente
--Minha filha aqui não é a recepção de informações, para isso você pega uma ficha e vá na recepção do outro lado do hospital. – Eu já ia falar mais grosso, porem Carol me segurou e me puxou para frente do hospital.
--Calma amor ela não tem culpa, veja a situação desse lugar, já resolvo isso – É realmente o lugar estava tomado de gente, ate pessoas desmaiadas no chão tinha ali, e apenas uma atendente para uma multidão de pessoas, Carol pegou o celular e ligou para alguém que depois de menos de um minuto um homem com aparência de cansado e jaleco encardido apareceu com um sorriso no rosto.
--A que devo a honra da senhora aqui doutora? – Ele apertou a mão do homem.
--Olá doutor Gilson, gostaria de saber se uma amiga e paciente deu entrada na emergência.
--Claro venha comigo – Ele nos acompanhou ate atendente e sentou no computador ao lado. –Qual o nome da paciente? – Paola disse e logo ele respondeu. –Ela ainda está na triagem esperando para ser atendida, venha eu levarei a senhora ate lá. – saímos caminhando e logo avistamos a Paola sozinha em sua cadeira de rodas com um pano na cabeça ensopado de sangue.
--Achei ela, obrigada doutor, já disse que a hora que você quiser meu hospital está de portas abertas para você não é? – Carol disse passando a mão no ombro do rapaz.
--Eu sei doutora mas uma professora na minha época de residência me disse que os verdadeiros médicos estão onde há paciente precisando dele e olhe isso aqui doutora, já são poucos médicos e se eu sair, bom doutora qualquer coisa é só me chamar, vou voltar para meus pacientes – Estendeu a mão Carol retribui e ele saiu.
--Sempre foi um ótimo aluno. – Ela disse toda emotiva.
--Você foi a professora que ele falou ? – Ela balançou a cabeça afirmando, chegamos perto da Paola e ela estava abatida e muito magra, com um hematoma no canto da boca, ela nos olhou e começou a chorar.
--OI minha querida, deixa eu ver isso aqui – Carol pegou a toalha toda ensanguentada que ela segurava.
--Por que você está sozinha Paola? – Perguntei me abaixando e pegando em sua mão.
--Minha mãe foi no banheiro, Ai tia – Ela reclamou enquanto Carol olhava o corte.
--Como isso aconteceu? –Perguntei mas ela nada respondeu.
--O que vocês estão fazendo aqui? Tire a mão da minha filha agora – Jussara chegou atrás de nós já aos gritos.
--Abaixe a voz que estamos em um hospital, e outra – Carol falou com um tom de voz que dificilmente utilizava, uma voz de ordem e um pouco rude para quem a conhecia e sabia que ela sempre tinha um voz doce e serena. – Emy fica aqui com a Paola, e você venha comigo e sem dá um pio – Pegou no braço da mulher e saiu puxando ela pelos braços.
--Nossa! – foi o que Paola disse ao ver a Carol daquela maneira.
--Essa é a Carol brava - Falei esboçando um sorriso e novamente me abaixando para ficar na altura dela. -- E ai lindinha, como você está? Como isso aconteceu em? – Falei alisando seu braço.
--Eu cair da cadeira tia – Ela falou com a cabeça baixa.
--Sim mas conta para mim como aconteceu de verdade. – Os olhos dela lagrimejaram e depois dela respirar fundo ela falou.
--Foi meu pai tia, estávamos discutindo e ele queria que eu dissesse que foi tudo uma ilusão e que mais nunca eu veria a Tete, dai disse não, que a amava e que iria ficar com ela, dai ele me teu um tapa na cara e não me segurei e cair no chão. – Aquele desgraçado, como ele foi capaz, a minha única reação foi de abraçar a garota, eu queria protege-la de tudo.
--Calma vamos dá um jeito nisso, não se preocupe.
--Tia como está a Tete? Estou com tanta saudades dela.
--Ela também, esta tão tristinha, só fala em você ela te ama muito tá, não se preocupe.
--Vem vamos querida, vou cuidar de você – Carol chegou com Jussara que estava com uma cara de poucos amigos mas nada falou, Carol saiu empurrado a cadeira de rodas pela saída e foi na recepção e entregou o papel dizendo que a paciente iria para outro hospital, colocamos a menina no carro e Carol fez questão de sentar ao lado da garota, eu dirigir rápido para o hospital lá chegando Carol entrou com a menina e eu fui colocar o carro no estacionamento, minutos depois fui ao encontro delas mas Carol estava a examinando, foi a i que lembrei que tinha que avisar a Estelinha.
--Alô filha já está em casa?
--Sim mãe estou, estava conversando com a Yasmim, ela tá mesmo para vim morar aqui no ano que vem.
--É que bom, filha veja só a Paola esta aqui no hospital.
--Como assim? O que ela tem mãe? – Ela entrou em desespero
--Calma filha, foi só uma queda, ela está bem.
--Eu vou para ai mãe, daqui a pouco eu chego por ai. – Ela desligou o telefone e fiquei ali esperando, alguns minutos se passaram e a Carol saiu de dentro do quarto que ela levou a Paola.
--E ai linda como ela está?
--Está bem aparentemente não foi nada mais vou levar ela para uma tomografia, já cuidei dos ferimentos não foi nada de grave apenas quatro pontos eu mesma dei. – ela sentou ao meu lado, e jogou a cabeça para trás
--Linda como você convenceu ela a traze-la para aqui?
--Eu ameacei de chamar a policia e os denunciar de espancamento e maus tratos, dai ela ficou com medo e me deixou traze-la.
--Desgraçado como ele fez isso ? a tapa que ele deu nela, isso não pode ficar assim.
--Vai ser bem difícil convencer eles, a Jussara nos olha com nojo, eles são muito homofóbicos para permitirem as duas ficarem juntas, eu joguei na cara dela que ela estava machucando a filha e a impedindo de ser feliz, mas ela pareceu não escutar, já estou vendo o sofrimento da minha filha.
--Falando nela, olha ela ali – Ela vinha correndo pelo corredor do hospital.
--Mãe onde ela está?
--Está lá dentro filha mas não é uma boa ideia você entrar não se preocupe ela está bem.
--Eu quero vê-la mãe, deixa por favor? –
--Filha não sou eu, mas a mãe dela, veja bem vá lá para o sexto andar sala dois vá para sala comando da tomografia, e fique lá dentro só saia quando eu mandar está bem?
--Sim mãe – Ela estava chorando isso me doía tanto.
--Amor vou leva-la para a tomografia, se você quiser ir para minha sala me esperar lá- é rápido.
--Vou sim mas vou falar com a Paola antes, vou ficar aqui ate ela passar.
--Tudo bem. – Ela entrou e alguns minutos depois o maqueiro entrou e saiu empurrando a cama onde a garota estava deitada.
--Paola, fica bem tá certo, não se preocupa – Quando fui abraça-la a mãe dela deu um passo para me impedir, mas não liguei e abracei a garota, fui para a sala de Carol espera-la, fiquei conversando com Cidinha que estava arrumando os papeis na sala, um tempo depois a Estelinha chega bastante triste, com uma cara de choro, e fica ali abraçada comigo.
--Calma filha vamos dá um jeito não fica assim.
--Mãe ela estava machucada, e mal conseguiu me dá um beijo, e ela não ficou tão magra nem quando estava em coma, estou com medo do que possa acontecer com ela.
--Vamos dá um jeito nisso filha, agora fica calma está bem. – ficamos ali mais um tempo logo a Carol apareceu.
--E ai mãe tudo bem com ela?
--Sim filha ela está bem, mas e você meu amor?
--Eu estou triste, me doi tanto ve-la desse jeito.
--É meu amor isso é resultado de pessoas intolerantes que querem um mundo do jeito que eles acham certo e não pensam no bem dos outros, mesmo que esse outro seja seus próprios filhos.
--Mãe será que isso acontece muito?
--Muito meu amor, muitas filhos depressivos, pois tem medo de se assumir, muitos filhos que são agredidos pois os pais não aceitam sua sexualidade, infelizmente isso acontece muito, já não basta o preconceito e a violência que vivemos na rua muitos tem que conviver com o maior preconceito em sua própria casa. – Eu e Carol ficamos conversando com ela um tempo ela começou a dá varias opiniões sobre o que ela pensava e foi se acalmando, logo voltamos para casa e eu não parava de pensar em achar uma solução para tudo isso mas nada me vinha a cabeça.
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ESTELA / ANTONIO / GUILHERME
--Estela não fica assim mana, odeio ver você assim triste se eu pudesse eu ia lá e trazia a nerd nos braços.
--É Gui eu também, mas infelizmente isso não é possível.
--Você não almoçou quase nada, come mais um pouco, não adianta ficar sem comer - Tony tentava fazer a irmã se alimentar melhor.
--Eu já comi agora deixa eu subir que a Yasmim disse que ia me ligar para contar uma novidade – Ela subiu e os irmão ficaram acabando de almoçar e se lamentando pela a irmã que estava bem triste. Ao chegar no quarto Estela deitou aguardando a ligação da amiga, que ligou e disse que no final do mês vai se mudar para morar um tempo com Marina a jovem não gostava da nova namorada de mãe e já que só morou com a Marina quando era pequena decidiu tentar ficar com ela, assim que ela desligou o celular ele tornou a tocar era sua mãe dizendo que a Paola tinha se machucado e estava no hospital, a menina entrou em desespero e saiu correndo para lá, por sorte o Zé estava lá e a levou, ao chegar lá a primeira coisa que quis foi ver a namorada, porem a Carol não deixou pediu que ela fosse para uma sala ela entrou disse ao rapaz que sua mãe pediu que ela esperasse ali ele não se opôs e após alguns minutos ela viu Paola e Jussara entrar junto com a sua mãe, ela estava com um curativo na cabeça e uma roncha no canto da boca, dona Jussara saiu e a Carol entrou por outra porta.
--Filha vai lá você tem pouco tempo.
--Obrigada mãe. – Beijou a bochecha da mãe e saiu --Oi meu amor estava com tantas saudades de você, como você está? - Estela quase pulou nos braços de Paola que estava sentada na cama do aparelho de tomografia.
--Tete, que saudades, eu não estou melhor por que eu estou sem você, meu pai está louco, ele não pode ouvir falar no seu nome nem de ninguém da sua família, ele diz que são umas aberrações e um bando de pecadores que vão para o inferno, eu não aguento mais. – Ela chorava enquanto abraçava Estela.
--Calma amor, vamos dá um jeito não se preocupe. – tentou dá um beijo nela mas a dor que Paola sentiu na boca a impediu de prolongar o beijo.
--Estela independente de qualquer coisa eu te amo muito.
--Eu também te amo muito minha nerd linda. –Estela a abraçou novamente.
-- Meninas temos que começar o enxame não podemos demorar muito para a Jussara não percebe. – Carol falou de um microfone na sala de comando que ficava ao lado.
--Ate mais meu amor, não se preocupe vamos dá um jeito. – Estela a beijou e saiu, logo Carol entrou na sala e preparou a menina para o exame, enquanto estava a arrumando resolveu falar umas coisas com ela.
--Paola, eu também passei por isso, quando meu pai descobriu de mim e da Emy ele pirou me prendeu em casa, e só deixou eu voltar para escola por que eu disse que mais nunca voltaria a vê-la, eu não estou te incentivando a mentir querida mas pense direitinho pode ser que seja uma ótima alternativa.
--Eu não sei se ele vai me deixar voltar para a escola depois de tudo, mas ao menos se ele deixar eu sair de casa eu darei meu jeito, mas se eu voltasse a andar – ela falou triste.
--Minha querida isso depende da sua força de vontade a fisioterapeuta disse que você muitas vezes não quer fazer os exercícios.
--Eu vou tentar tia, é que só quero ficar na cama, é uma tristeza tão grande.
--Não deixe essa tristeza te dominar tudo bem? – A menina balançou a cabeça e Carol começou a ajeita-la para o exame, assim que o exame acabou Jussara entrou na sala e Estela saiu rumo a sala de Carol, lá encontrou Emy e encararam uma longa conversa. Os dias se passaram e certa noite as suas mães chegam com uma ótima noticia.
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EMILE
Passei um bom tempo daquela noite pensando em algo para ajudar a minha filha, e depois de horas tive uma ideia.
--Já sei! – Gritei acordando Carol que já dormia
--O que você já sabe amor?
--Amanhã eu te explico linda volta a dormir, não queria te acordar – A puxei para dormir novamente e acabei cochilando, no outro dia quando descemos para o café todos já tinham saído.
--Linda tive uma ideia para começar a quebrar a intolerância dos pais de Paola.
--Qual sua ideia amor?
--Pelo que eu percebi a Jussara é bastante medrosa e também ama muito a filha, percebi isso quando a menina sofreu o acidente, então vamos usar isso a nosso favor.
--Como assim amor não estou entendendo
--Deixa eu te explicar vou dá um jeito de tirar o Aguiar de casa então nos vamos lá e... – Contei tudo o que fazer por inicio, seria uma tentativa para ver no que daria era a única opção que pensei então que tentamos não é mesmo, tratei de colocar meu plano em ação e pedi ao Caio para ligar e marcar uma reunião com o pai de Paola que aceitou prontamente me ajudar, quando ele saiu minutos depois batemos na porta de Jussara.
--O que vocês querem aqui? – Ela mal abriu a porta e já ia fechando.
--viemos fazer uma visitinha – Eu falei a impedindo de fechar a porta e a forçando para abri-la
--Vocês não podem invadir minha casa dessa maneira, saiam já- Falou apontando para a porta ainda aberta
--Eu não vou sair antes, você vai linda? – Falei de uma forma bem debochada ela balançou a cabeça de forma negativa e eu caminhei ate o sofá e sentei. –Então é melhor você fechar a porta está um pouco frio pode ficar gripada.
--Se vocês não saírem da minha casa eu vou chamar a policia, saiam agora.
--Policia? É bom mesmo só assim a minha esposa pode denunciar a senhora e seu marido por maus tratos a um incapaz e também por lesão corporal, não seria uma ótima ideia – Falei levantando e a olhando nos olhos.
--Ela não tem provas disso
--A tenho sim como medica dela tenho provas suficiente, primeiro você abandonou o tratamento dela, pois não a levou para as consultas e também pude notar a perca de peso e empatia da paciente, segundo tenho um áudio de quando a eu perguntei o que aconteceu e ela narrou que discutiu com o pai e ele a bateu, nisso ela acabou caindo da cadeira de rodas. – Tá certo que esse segundo era mentira, mas ela não precisava saber disso não é mesmo! – E por ultimo tenho testemunhas de tudo isso que acabei de falar então sinto muito você vai ter que nos escutar – Carol ficava tão sex com essa carinha de brava, mas voltando ao assunto, ela fechou a porta e se aproximou de nós
--Digam logo o que vocês querem
--Vamos sentar é melhor – Apontei para um sofá na sala dela que a contra gosto aceitou.
--Eu quero que você veja umas coisas Jussara – Carol tirou um álbum de fotos que ela sempre fez questão de ter, ela tinha vários, mas ela trouxe dois específicos um do desenvolvimento dos trigêmeos, e outro de nossas férias festas e alguns outros momento.
--O que é isso? – Ela perguntou
--Jussara por que você acha que há um erro no meu casamento com a Emy?
--Por que há, é errado, não se tem um amor verdadeiro em um relacionamento feito o de vocês, não se pode ser feliz se fazendo algo errado ou se ter uma família digna.
--Certo quem é que diz que é errado o nosso relacionamento? Como a senhora sabe que meu amor pela Carol não é verdadeiro? E mais quem disse que eu não tenho uma família digna? Por que ate a senhora saber que nós somos casadas você achava que éramos uma linda família a qual a senhora sempre respeitou muito, e por que agora isso mudou?
--É errado Deus não permite
--Onde está escrito que Deus não permite? Jussara eu não vim aqui para falar de religião e sim para que a você entenda que eu só conheço um Deus, não sei se é igual ao que a senhora adora, mas o que eu conheço é um Deus de amor que pede para nós amarmos uns aos outros e a ele acima de tudo, e é o que eu e minha esposa ensinamos a nossos filhos, amar e respeitar as pessoas independente de qualquer coisas, o amor sempre é maior que tudo. – Enquanto eu falava ela me escutava com a cabeça baixa.
--Jussara, quero que você conheça um pouco de nossa historia posso contar? – Carol perguntou e ela apenas balançou a cabeça.
--Eu e Emy nos conhecemos na escola quando tínhamos quinze anos, então ficamos amigas e começamos a namorar, quando estávamos juntas era tudo muito magico e perfeito, ate que um dia meus pais descobriram, meu pai me proibiu de vê-la novamente, dai tive que me afastar pois ele se juntou a um rapaz que eu tinha namorado e era o filho de um sócio dele que era um rapaz sem escrúpulo nenhum ... – Ela contou toda nossa historia e pude ver o quando ela ficou chocada quando Carol falou do estrupo e também da vontade do pai dela de que ela abortasse, com mais vi o quanto ela se comoveu quando a Carol falou do tiro que levei para salva-la.
--Nossa que historia, você se arriscou para salva-la
--Eu morreria para salvar ela ou qualquer um dos meus quatro filhos e netas, você não entende não é você acha que se não fosse amor nós iriamos passar por tudo isso apenas por coisas que você diz ser um erro, você não imagina de como minha vida era vazia e morta sem a Carol, ela é meu respirar. – Segurei a mão de Carol que me sorriu.
--Jussara, veja se você ver em algum momento que minha família está infeliz – Carol a entregou os álbuns a mulher nada falou apenas folheou as fotos, pude ver o esboçar de sorrisos quando ela olha as fotos dos meninos ainda bebês, após ela olha o primeiro álbum pegou o segundo e começou a folheá-lo, já no final ela se deteve em uma foto na cachoeira onde a Paola estava presente, a menina estava com um enorme sorriso e em cima das costas de Toninho e Paola na de Gui, ela olhava fixamente para a foto, passou e na outra estava todos nós dentro da agua rindo e a Estelinha abraçando a Paola por trás. Ela deixou uma lagrima cair e disse.
--Nunca vi minha filha com um sorriso tão bonito quanto esse, os olhos dela está tão brilhante.
--Isso é por que ela consegui ser ela mesmo, sem que ninguém a julgue ou a imponha a algo. – Carol disse colocando a mão no ombro dela.
--Eu tenho medo, e sempre aprendi que é erado relações homossexuais, como eu vou aceitar uma coisa dessas?
--Jussara aponte alguma coisa errada, em tudo que dissemos e mostramos aqui essa noite, converse com a sua filha pergunte como ela está se sentindo, ela ser lesbica ou bi não irá mudar em nada o amor que ela tem pela senhora e também o amor que a senhora tem por ela, isso eu tenho certeza.
--É você está certa minha filha não vive mais depois que proibimos ela falar com a Estela, veja a hora ela já está dormindo ela não quer comer e se recusa a fazer a fisioterapia, mas a maior questão é como fazer o Aguiar entender isso.
--Mas e a senhora já entendeu? Perguntei com receio
--Eu entendi que minha filha tem que ser feliz, só eu sei o quanto ela está sofrendo, e não a quero assim.
--Já é um ótimo passo. – Carol disse abrindo um sorriso
--Eu só não sei como fazer para fazer o Aguiar entender que a ela nunca vai ser feliz se viver trancada dentro daquele quarto.
--Jussara veja bem, converse com ele aos poucos vá falando com paciência para ele que um dia você e a Paola ira mostrar a ele que não há nada de errado em amar.
--Eu vou pensar direitinho. – Ao menos conseguimos um progresso.
--E queria pedir outra coisa, qualquer coisa que acontecer com ela me ligue ou ligue para o hospital, a senhora viu o que passaram naquela emergência
--Eu sei doutora, mas é que o Aguiar não queria que eu a levasse para o seu hospital, já disse ele não rompeu o contrato com a Emile ainda porque ele está sem condições de pagar a multa e também se ele perder o contrato ele vai a falência.
-- Não se preocupe que o contrato no clube vai ficar mantido, não só pelo fato da Paola e sim pois estão trabalhando muito bem.
--Agora eu acho melhor vocês irem embora, pois se ele chegar e verem vocês aqui vai ser uma confusão imensa.
--Tudo bem vamos sim – Carol disse estendendo a mão e para nossa alegria ela aceitou o cumprimento.
--Fique com Deus e dê um abraço em Paola – Falei já na porta, assim que entramos no carro mandei uma mensagem para o Caio liberar o trate do Aguiar.
--Amor será que agora ao menos ela vai deixar a Estelinha voltar a ver a Paola?
--Não sei linda mas foi um grande passo que nós demos.
--Isso com toda certeza, você é uma gênia sabia? – Ela disse fazendo um carinho na minha perna.
--Eu sei, já me disseram isso antes. – Falei rindo e ela deu uma tapa no meu braço, estávamos paradas no sinal, nessa hora. –Ai não bate assim que eu me gamo, não mereço nem um beijinho? – Ela sorriu
--Claro todos desse mundo – Ela me deu um selinho e o sinal abriu ela saiu e fomos para casa aguardar e ver no que daria o que fizemos.
Fim do capítulo
Ola minhas flores como vcs estão?
Meninas um presentinho de meio de semana para vcs, espero que gostem
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BJS
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lucy
Em: 20/09/2015
oi autora carente rs....amei o.cap.
Carol deu uma dura na Jussara ..isso sim um tratamento de choque muitas vezes são bem vindos e.na hora certa.
tadinha da Paola e a.Tetê ....ainda bem que a Emy teve aí uma idéia bem inteligente. confrontar a Jussara e.mostrar o.quanto sofreram.por.causa de preconceito e.intolerância foi uma jogada de.mestre...e mostrar o álbum de família que.conta e.comprova a felicidade de.sua.família... foi bem.legal
agora Jussara pode usar a.massa.cinzenta da.cachola e pensar.por si só e.não por influência homofóbica arrr que perda.de.tempo
Estela tá dando uma força pra Yasmim.mas.sinto que.essa.amizade ainda vai ser.motivo de.ciúmes por parte da Paola....ai ai ai
apesar que nada a ver mas.insegurança dá nisso. e Paola ainda
passando por todo esse stress ...talvez.não veja.o.quanto é amada por Estelinha...
bjs
ameeeei o capitulo e que bom que posso continuar a ler.esse.conto bacana e nesse site maravilhoso !! fiquei muito contente por isso
tá aí um meeeega.comentário rs xau by by
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Lari Maciel
Em: 19/09/2015
Que presenteee maraa pra suas fãs-leitoras heheheh obriigada!
Meniiina,por essa eu não esperava... Esse Aguiar passou dos limites... Fiquei super triste pela Paola...que barra...tadinha...
Ele precisa enchergar que o melhor pra Paola é continuar ao lado da Estelinha... Ele precisa perceber isso... Nem que Emy precise usar sua genialidade pra convencê-lo... Ou outros métodos $$$ kkkk... Falando nela,Emy se garantiu muito,viu... Ela e Carol conseguiram amolecer o coração de Jussara... Qr dizer que Aguiar talvez tb tenha solução... Rsrsrsrs...
Quero tantoooo que dê tudo certo pra essas duuas...!
Tô com saudade de Elise e Mila... E as duas princesas... Tô curiosa pelo novo bebê do Gui e da Ane... Quanta anciedade rrsrs
Você arrasaaa!!!
Beeeijoos
Resposta do autor:
Calma calma, não criemos panico kkk
É vai ser bastante dificil convencer o Aguiar, mais confio nessas duas e sei que ela vão saber lidar com ele.
Já já teremos essas informaçoes do bebe e daqui a pouco um capitulo so de Camila e Elise para matar a saudades.
BJS
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Mag Mary
Em: 16/09/2015
Eba já conseguiram abrir os olhos da Jararaca, ops da Jussara rsrsr agora com o maridão vai ser mais tenso né
Adorei
Bjus
Resposta do autor:
kkkk mas sempre achei ela uma JARARACA mesmo kkkkk
é agora partiu para misão mais dificil convencer o Grosso do Aguiar.
BJS
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Sophi
Em: 16/09/2015
Na torcida pela Estelinha, a primeira temporada do conto foi óooooooootima e a segunda não fica para trás...Parabéns
Resposta do autor:
Muito obrigada Flor, fico muito feliz que você esteja gostando da historia espero que sempre comente aqui.
BJS
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josi08
Em: 16/09/2015
Ai ai fico com o coraçao na mao,coitada da Paola que barra ela ta passando,ainda bem que essas sogras dela estao tentando ajudar viu,capitulo triste mais lindo afinal..
Parabens
Resposta do autor:
É quem derá se todas nós tivessemos mães ou sogras assim não é mesmo? seria tudo mais facil...
Essas meninas estão passando por prova para ver se esse amor resiste, porem veremos com o decorrer dos capitulos.
BJS
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Jany
Em: 16/09/2015
Essa é uma das histórias mais lindas que eu já li. Esse amor descrito nessa história é o que falta hoje em dia. Parabéns muito linda e emocionante
Resposta do autor:
Ola flor fico muito feliz que esteja gostando e espero sempre vê seus comentarios por aqui.
BJS
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