Estela saltou de cima de Paola e virou como em câmera lenta para ver a Jussara com os olhos arregalados olhando para elas.

--Calma mãe deixa eu explicar – Foi a única coisa que deu para ser falado depois do surto de gritos da mais velha

--Eu não acredito nisso que está acontecendo, que desgraça essa meu Deus? Como pode o Senhor deixar o mal entrar assim na minha casa, sai agora da minha casa sua... sua aberração como você foi capaz de fazer uma coisa dessa com minha filha, ela não pode se defender sua desgraçada – A mulher gritava, tão alto que não se escutava a o que as jovens falavam para se defender.

--Mãe ela não estava se aproveitando de mim mãe ela é MINHA NAMORADA – Paola disse gritando mais alto que a mulher que parou de falar, emudeceu na mesma hora

--É dona Jussara, não precisa se desesperar nós nos amamos – Estela disse tentando se aproxima da mulher que estava com os olhos distantes.

--Isso não é amor isso é o inimigo tentando a pureza da minha filha, não se pode existir um sentimento bom no pecado, saia agora da minha casa, SAIA AGORA- Estela olhou para Paola que balançou a cabeça como se quem dissesse vai, ela pegou sua mochila e saiu, andou um pouco, pegou um taxi e foi para casa, enquanto isso na casa de Paola a sua mãe estava em pânico

--Paola a quanto tempo vocês andam fazendo uma coisa dessas?

--Já vai fazer um ano que somos namoradas – Ela respondia com a firmeza que pensava nunca ter

--Um ano? Mas como isso foi acontecer? Eu vou ligar para a doutora Carolina, ela é uma pessoa boa não merece saber que a filha dela faz essas coisas erradas. – Pegou o celular

--Liga mesmo mãe, só assim você vai perceber que só pelas pessoas serem homossexuais elas não possuem mal caráter ou não podem amar. – Ela não desgrudava os olhos da mãe

--Do que você está falando?

--Da Tia Carol e da Tia Emy, elas são o casal mais apaixonados que já vi na minha vida, elas se amam e amam sua família mais que tudo nessa vida, elas são as mulheres mais honestas e de bom coração que eu conheço, e um dia peço Deus que eu ame a Estela apenas a metade do que elas se amam. – Aquilo fez com que a raiva de Jussara apenas aumentasse com isso não resistiu e deu uma tapa na cara da filha que estava semideitada na cama com a costas encostada na cabeceira.

--Isso é a coisa mais nojenta que já me disseram, eu não acredito no que você está falando. – A mulher tremia

--Não tem nada de nojento mãe é apenas amor, carinho e respeito é isso que eu aprendi com aquela  família, é apenas isso que elas ensinam aos filhos e as netas delas – Paola chorava desesperadamente, sentindo seu rosto queimar com a tapa, e uma raiva enorme por não poder sair correndo dali, ir para junto de Estela.

Assim que Estela saiu do taxi, avistou o carro da Emy chegando, ela entrou quase que correndo para o colo da sua mainha, assim que Emy desceu do carro correu para os braços da mãe.

--Oh minha princesa o que aconteceu? – ficou preocupada com a filha

--Mainha e agora? O que será que vai acontecer? Estou com medo minha – Ela chorava intensamente

--Calma, vem? Vamos entrar e você me explica o que está acontecendo, vem meu amor – Emy saiu puxando a filha para dentro de casa. – Pronto filha me conta o que houve.

--A Jussara mãe pegou eu e a Paola nos beijando e ela ficou muito brava, me expulsou da casa dela, ela estava com muita raiva eu estou com medo do que ela possa fazer com a Paola, ela ainda não pode se defender naquela cadeira de rodas. – Ela falava rápido com isso a sua crise de asma começou  a surgir.

--Respira filha, calma, sua bombinha está na bolsa? – A menina balançou a cabeça e Emy levantou pegou a bombinha e a deu ela usou e foi se acalmando. – Se acalme minha princesa, a Jussara ama a filha não vai fazer nenhum mal a ela, fique calma que as coisas vão se arrumar com o tempo as coisas se arrumam. – Beijou a cabeça da filha e ficou ali por um tempo ate a filha se acalmar

--Filha agora me fala direitinho como isso aconteceu?

--A Jussara disse que ia para o mercado, dai nós aproveitamos para namorar um pouco, como ela tinha saído pensamos que não iria voltar nem tão cedo e não nos demos o trabalho de trancar a porta, não vimos ela chegar e ela nos viu juntas

--Ela machucou você filha? Tenteou te agredir?

--Não mãe só falou um monte de merd* dizendo que era pecado e que era errado, as mesmas conversas preconceituosas de sempre.

--É filha o que se pode fazer agora é esperar para ver o que vai acontecer, vai lá tomar um banho e tenta ligar para a Paola, ver o que aconteceu como ela está, e saiba que estamos com vocês está bem?

--Sim mãe obrigada – Estela subiu as escadas  e ligou para a Paola assim que chegou ao seu quarto

--Paola? Meu amor como você está?

--Estou bem Tete, você acredita que ela me deu um tapa na cara?

--Meu Deus ela não poderia te bater, você quer que eu vá conversar com ela?

--Não deixa ela, eu contei tudo para ela, disse das suas mães, ,de como elas se amam, tirei um peso das minhas costas, infelizmente ela não reagiu bem, mas deixa ela se acalmar que nos conversamos melhor.

--Então está bem, descanse um pouco e não vá se estressar, eu sempre vou está com você nunca esqueça disso

--Eu sei meu amor eu também te amo, agora deixa eu desligar que acho que estão vindo para aqui.

--Tudo bem, ate amanhã na escola um beijo.

--Até amanhã, outro beijo. – Despediram-se e assim que Tony chegou ela contou o que aconteceu, ele ficou também tenso pois sabia que iria respingar no relacionamento dele com o Pedro, mas para ele era melhor ele odiava se fazer de homem durão quando ia na casa do namorado, isso o deixava com raiva, mas como Pedro hora ou outra chamava ele para sua casa ele atendia.

--Estelinha, será que ela vai contar para a mãe do Pedro?

--Acho que sim Tony, e isso me deixa muito preocupada, isso não poderia acontecer não agora, desculpa Pedro.

--Tudo bem eu desculpo, não foi culpa de vocês, apenas um descuido – Ficaram conversando ate o sono vence-los, no outro dia mesmo com a ansiedade da Estela eles saíram atrasados, e assim que chegaram Tony foi ver se Paola e Pedro já havia chegado, mas não nem sinal deles, pouco tempo depois o Pedro chegou sozinho.

--Ai Pe que bom que você chegou, onde estar a Paola? O celular dela não atende.

--Não eu fui na casa dela a Jussara disse que ela estava indisposta e que ela não iria para o colégio, achei estranho pois pedi para vê-la e ela não deixou.

--Ela nos pegou ontem Pedro, e eu estou ficando com medo do que aquela doida possa fazer contra minha Paola.

--Não sei o que ela pode fazer, mas acho que ela vai afastar vocês, eu ontem mesmo quando o Tony me disse o que aconteceu corri na casa de um tio meu que é super gente boa e creio ate que ele seja gay  também sabe, e abrir o jogo para ele, pois assim que meus pais ficarem sabendo eu me assumo e ele disse que as portas da casa dele estão abertas para mim, então já tenho uma segunda opção, mas a Paola eu já não sei e ainda mais na condição dela, eu não sei o que a Jussara e o pai dela vai fazer.

--Estelinha o que nos resta agora é esperar, apenas isso

--Eu sei Tony, mas é difícil, você não entende.- Ela começou a chorar

--Ei mana fica tranquila, se ela proibir a Paola de vim para escola pensamos em alguma coisa.

--Está bem Gui, agora vamos entrar na sala que já vai começar –Estela disse triste pois não sabia o que fazer se a Jussara a proibisse de ver a Paola.

Os dias passaram e nada dela ter noticia de Paola, sempre que ligavam ninguém atendiam, Pedro não os viam, eles não apareciam na igreja e sempre que ele ia lá Jussara inventava uma desculpa e pedia para ele voltar outra hora.

--Filha você não pode ficar assim, eu sei que ela está bem, procurei saber pela fisioterapeuta.

--Mãe ela não está bem, eu sei falei com a fisioterapeuta esses dias e ela disse que ela se recusa a fazer os exercícios e também perdeu peso,  já fazem três semanas, e eu não tenho nenhuma noticia dela.

--Minha princesa vamos dá um jeito, mas não fica assim você não sai mais de dentro desse quarto, não é assim que você vai se conseguir sua namorada de volta. – Emy e Carol tentavam levantar o humor da filha que não queria mais comer direito e sua rotina resumia-se do quarto para escola.

 

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EMILE

 

Os dias seguiram o único aborrecimento que tínhamos era o estado de Paola que ainda não tinha acordado, mas  a Carol estava empenhada em ajuda-la a acordar tanto que fez uma parceria com uma neurologista que por sinal era uma atirada, tinha a certeza que tinha outras intenções que minha mulher, mas não adiantou falar nada pois ela dizia que era coisa da minha imaginação, estávamos ajudando os pais de Paola o máximo que podíamos ele passou a distribuir materiais de limpeza para o clube e me pareceu ser uma boa pessoa, porem demostrava que era muito ambicioso mas era apenas detalhes. Assim passou-se mais de dois meses e um certo dia tivemos a boa noticia que a Paola tinha acordado, infelizmente ela estava paraplégica, segundo a Carol temporariamente, mas ela teria que se tratar, fizemos uma  festa para recepcioná-la assim que ela teve alta, e foi ai que vi que aquela mulher faltava agarrar a Carol e isso eu não iria deixar.

--Oi Carol será que eu vou realmente me acostumar a morar novamente no Brasil? – Ela puxando assunto e eu de orelha em pé

--Claro que vai, deixa de ser boba, e você vai poder ficar perto da Yasmim, assim vai diminuir a saudade

--Olha que vou precisar de você para me adaptar novamente nessa terra.- Olha isso? Ah não chega que essa loira é minha querida, isso foi o que eu pensei na hora, mas simplesmente me aproximei mais delas

--Linda vamos? Estou tão cansada- Disse encarando aquela piranha atirada

--Já amor?  - Perguntou baixinho pois infelizmente não podíamos demonstra que eramos um casal por causa dos pais de Paola.

--Sim linda já é bastante tarde e só tem bem dizer nós aqui.

-- Tudo bem chama as crianças para irmos- Ela falou e não gostei parecia que ela estava querendo ficar sozinha com aquela “Vaca devoradora de loirinhas” , Sair e o mais rápido possível fui chamar as crianças.

--Pronto vamos? – Disse chegando junto a elas que pareciam sorrir alegremente porem pararam quando eu cheguei.

--Vamos sim amo, Marina ate amanhã – Ela deu dois beijinhos nela

--Ate, ate mais Emile – Veio me dá dois beijinhos porem estendi a mão com caras de poucos amigos, ela apertou a mão e eu sair, ao chegar onde o carro estava apenas entrei no meu carro sem ao menos olhar para Carol que também estava com seu carro.

--Mainha que cara feia é essa? – Estelinha perguntou quando já estávamos a caminho de casa.

--Aquela lambisgoia que falta comer sua mãe com os olhos, ai que raiva, tenho vontade de socar ela – Falei e Toninho e Estelinha que vieram comigo no carro.

--Eita mainha deixa de besteira a Marina é gente boa e nunca percebi ela dando em cima da mãe – Estelinha disse defendendo aquela Sapa das trevas.

--É mainha deixa de besteira, cruzes nunca vi seres mais dramáticos que minhas mães – Disse Toninho rindo da minha cara

--Não é drama e eu vi o jeito que ela olha para minha loirinha, e parece que a Carol gosta.  

--Desencana mainha isso é viaje da sua cabeça – Disse Estelinha, pouco minutos depois chegamos eu fui logo para o quarto tomar banho, assim que sair a Carol estava sentada na cama me olhando.

--Faz tempo que você chegou? – Eu perguntei sem ao menos olha-la direito

--Amor deixa de besteira você encasquetou com essa ideia da Marina não foi? É apenas uma confusão da sua cabeça.

--Nada disso eu vi o jeito que ela te olha, e as indiretas? Isso é horrível

--Ai meu amor infelizmente você vai ter que se acostumar pois ela vem trabalhar no hospital, fiz uma proposta e ela aceitou, então deixa de besteira, que sou só sua – ela veio me abraçar

--Boa noticia você me dá, não tinha outra pessoa menos atirada para você contrata não? -  fui colocar uma roupa

--Amor você não confia em mim? É isso? – Ela fechou a cara

--Em você eu confio não confio nela, se eu descobrir que ela tentou algo com você eu arranco cada pelinho do corpo dela com um pinça, depois jogo ele dentro de um tonel de álcool. – Disse sentando ao seu lado.

--Só você mesmo Emy, - Ela sorriu – Não se preocupa que eu sei me defender agora deixa eu ir tomar um banho, que tal você abrir uma garrafa de vinho e irmos tomar ela lá na rede?

--É uma boa ideia, estou te esperando lá – Dei um selinho nela e desci e assim que  deitei na rede minha mãe chegou e fiquei conversando com ela no jardim mesmo, assim que Carol chegou ela trocou algumas palavras e foi embora, ela sabia que íamos para rede afim de ficarmos namorando um pouco.

-- Amor, eu estou com tanto receio desse relacionamento da Estela com a Paola, sei que o primeiro amor, mas ela quase deixou de viver esse período que ela estava no hospital.

--Eu também percebi isso linda, mas vamos deixar o tempo dizer se realmente é amor de verdade ou apenas um amor de adolescência, elas são novas, estão descobrindo o amor juntas, não podemos atrapalha-la nesse ponto. – Eu fazia um carinho em seus cabelos

--É vai que seja um amor forte igual o nosso? Temos apenas que deixa-la viver - ficamos ali conversando e trocando carinho – Amor o vinho acabou você que mais?

--Se você me acompanhar por mim tudo bem.

--Estou com preguiça de levantar – Ela falou manhosa

--Eu também estou com preguiça – Eu disse e rimos da nossa preguiça por sorte o Gui ia passando por perto

--Gui vem aqui um pouquinho meu gatão – Já fui elogiando para ele não negar.

--Fazia um tempão que não via vocês ai namorando – Ele disse sentando numa almofada junto a nós.

--É mesmo com a correria dos últimos tempos diminuímos a vinda para nossa rede. – Carol disse se aconchegando mais a mim.

--Filhão o Montanha veio falar comigo ele propôs que o clube patrocinasse dois atletas para competições, um junior e um profissional, dai eu pensei agora você vai ter um filho ou filha para cuidar vai precisar de  mais responsabilidade e de ganhar o próprio dinheiro, então o que acha de tentar ganhar esse patrocínio, sei que você já está o ajudando como monitor lá na academia do clube, e recebendo por isso, mais seria uma grana legal, o que você acha?

--Nossa mainha isso seria um salto para eu lutar profissionalmente, que legal – Ele disse todo animado

--Porem quem vai decidir se você está apto a receber esse patrocínio é o Montanha, se ele achar que tem outro lutador melhor que você, o patrocínio e dele então dê duro, mas não esqueça dos estudos, pois boas notas é um dos pesos para o clube patrocinar um atleta junior.

--Que legal mainha claro pode deixar vou começar a treinar mais. – Ele sorria feliz.

--Filho faz um favor para suas mães que estão cansadinhas, pede a Val outra garrafa de vinho dessas, e também pega um cobertor para nós – Falei com cara de dengosa

--Claro mainha já volto. – Ele saiu contente

--Amor você não disse que o patrocínio era dele?

--E é mas ele tem que se esforçar para não achar que ganhou tudo de mão beijada e outra, ele não iria negar de pegar o vinho pois vai querer me agradar – Eu disse e as duas começamos a rir.

--Só você mesma amor. – Logo o Gui chegou com o cobertor e a garrafa de vinho, na metade da garrafa a Carol já estava um pouco alta (meio bêbada).—Amor, sabe o que mais nunca fizemos? – ela disse ajeitando o lençol que nós cobria

--Muitas coisas, mas no que você está pensando? – Sabia o quanto safada ela ficava depois que bebia.

--Não sei está bastante tarde não é mesmo? – Ela disse colocando a mão dentro da minha blusa

--Sim está – Falei dando um sorriso safado

--Todos já devem estar dormindo, então o que você acha de cair na piscina? – Ela já subia a mão ate bem perto do meu seio.

--Adorei a ideia, mas não vamos pelada, espera um pouquinho aqui que vou pegar o biquíni, vai que alguém saia, e também tem os segurança, espera só um pouco. – Nem deixei ela responder e sair correndo, logo cheguei no quarto, tirei a roupa que estava e vestir o biquíni, coloquei um roupão peguei o biquíni para ela isso não durou nem cinco minutos, quando eu ceguei na rede Carol não estava mais e logo imaginei onde encontra-la

--Amor vem a agua está quentinha – Olhei para o chão e vi as roupas dela que estava apenas de calcinha

--Ai linda, você quando fica bêbada se torna a pessoa mais ousada que eu conheço. – Tirei o roupão e me joguei na piscina ao encontro dela.—Vem coloca ao menos a parte de cima do biquíni –falei já colocando o biquíni.

--Amor sabia que estou louca para te comer aqui e agora? – mal deu tempo de eu amarrar o biquíni e ela virou para e me beijou com urgência.

--Você quer me comer é?  - Falei depois de sair do beijo e a empurrar para a borda da piscina

--Quero muito – Ela disse mordendo o lóbulo da minha orelha

--Você vai me comer, mas apenas depois que eu te coma bem gostoso – Eu disse colocando a mão dentro de sua calcinha e a penetrando lentamente.

--Ai que delicia mais forte linda eu quero que você me foda bem gostoso. – Ela falou entre os gemidos passando a língua na minha orelha.

--Uhumm então eu vou te fuder bem gostoso – Falei aumentando o ritmo e a força das estocadas.

--Ahh isso, assim tá uma delicia. – Ela gem*u alto e como não estávamos no quarto eu encostei o ombro na boca dela, pois sabia que a primeira coisa dela seria morde-lo, não demorou muito ela cravou os dentes no meu ombro, aquela dorzinha fina misturada com o tesão estava me enlouquecendo.

--Goz* para mim, Goz* bem gostoso nos meus dedos vai  - Foi eu acabar de falar sentir seu corpo estremecer e uma mordida no meu ombro.

--Nossa amor você cada vez melhor sabia? – Ela disse beijando meu pescoço.

--Você que me enlouquece minha delicia, e assim atirada eu não aguento – falei rindo

-- Não aguenta é? Vamos ver se você me aguenta. – Ela ainda inverteu a posição e me prendeu contra a parede da piscina. – Você sabia que fico louca de tesão quando você me cobra ciúmes? – Ela colocou as mãos na dentro da calcinha do biquíni e começou a brincar com meu clit*ris.

--Aii linda continua vai que tá gostoso – Eu a beijei para abafar a vontade que tinha de soltar um gemido alto.

--Tá gostoso? E assim tá gostoso? – Ela me penetrou com dois dedos sem deixar de massagear meu clit*ris com o polegar.

--Tá, tá sim, eu vou... – Já estava sem condições de falar. – Ahhhh- explodir em um orgasmo delicioso.- ela simplesmente fechou a boca prendeu a respiração e mergulhou quando menos esperei  ela afastou meu biquíni e sentir ela passar a língua em meu sex*, meu corpo estremeceu todo

--Amor você é gostosa ate debaixo d’agua sabia – Ela disse assim que levantou me beijando

-- Gostosa é você minha loira – disse buscando diminuindo o contado do meu, ela colocou a boca na minha orelha e disse:

--Amor vamos fazer uma aposta?

--E qual seria a competição e o Premio?

--Quem nadar mais rápido ganha, ida e vinda na piscina . – Ela deu aquele sorriso safado que fazia minhas pernas tremer de tesão

--E qual seria o premio?

--Se eu ganhar peço o que eu quiser e se você ganhar pode pedir o que quiser – Ela mordeu o lóbulo da minha orelha com sensualidade

--Uh é uma boa proposta, e você sabe que eu nado muito bem não é?

--Mas será que tão bem quanto eu? – Ela se soltou de mim e foi mergulho, assim que chegou em uma das pontas da piscina e chamou com o dedo, logo me aproximei. – Que vença a melhor, no três, um dois – E nem chegou ao três e saiu em disparada, eu sorrir e sair atrás a ida e vinda durou poucos segundos, e como eu já sabia eu ganhei sempre nadei melhor que ela.

--Nossa você ganhou e agora? O que será de mim? – Ela falou provocativa.

--Irá fazer o que eu quiser. – Disse abraçando-a, ela se virou e roçou aquela bundinha gostosa no meu sex* e mergulhou logo um pouco a frente saiu da piscina e lançou um meio sorriso.—Linda não me provoca assim – eu disse já caminhando para fora da piscina também, eu coloquei o roupão nela, vesti o meu e saímos, ela foi me provocando o caminho inteiro ate chegarmos no quarto, lá mal entramos e tratei de faze-la pagar a aposta, passamos uma boa parte da noite nos amando, fomos vencida pelo cansaço e adormecemos, acordamos no sábado um pouco tarde.

--Amor acorda, já é quase hora do almoço – Ela disse minha barriga

--Já linda? Ai vamos ficar mais um pouco aqui é sábado- Ela se escorou no meu ombro enquanto eu a abraçava

--Fazia um tempão que não tínhamos uma noite dessas

--É mesmo, mas também estávamos preocupada com Estelinha e também com a Paola, você não saia daquele hospital.

--Eu apenas queria muito que ela se recuperasse, e você sabe quando pego um caso assim só descanso quando a paciente melhora, e nesse caso foi especial.

--Eu sei minha vida. – Ficamos ainda um bom tempo abraçadas, depois tomamos um banho e descemos, nossas vidas parecia está voltando a rotina novamente, o domingo passamos em família, já na segunda assim quando chego do treino avisto a Estelinha descer de um taxi, abaixei o vidro do carro e quando ela me olhou já sabia que algo estava acontecendo, entrei e assim que parei o carro vi ela correndo para meus braços, minha princesa estava chorando muito, apenas a abracei e a levei para dentro, depois de mais calma ela narrou o que houve, a Jussara tinha pego as duas e a mandou embora, ela ficou muito triste e eu preocupada com o que houve, porem não podia interferir, ao menos não agora, depois dela mais calma subiu para seu quarto eu fui para o meu e pouco tempo depois a Carol chegou.

--Boa noite meu amor – ela estava animada

--Boa noite linda – Respondi com menos empolgação que ela afinal minha princesa estava triste.

--Nossa amor o que houve?

--A Jussara pegou a Estelinha e a Paola no maior amaço, acabou expulsando ela de casa e agora a Estelinha está mal, preocupada com a Paola.

--Ai amor você conversou com ela? – Eu balancei a cabeça afirmativamente

--Vamos ver no que vai dar, amanha vou ligar para Jussara, conversar com ela  - Ficamos conversando um pouco sobre o assunto, e assim o tempo seguiu os dias passaram infelizmente a Jussara não quis falar com a Carol e muito menos o Pai da Paola e respondia, ate para coisas relacionadas ao trabalho ele pedia para um dos gerentes me atender, não comentamos nada sobre isso com Estelinha pois ela já estava tão tristinha. Eu e a Carol estávamos no shopping fazendo umas compras quando o celular do hospital toca.

--A não linda, você não disse que estaria de folga hoje e que o Be estava de plantão? – Fiz cara feia pois parecia uma coisa toda vez que nos saiamos o telefone tocava.

--Ai linda deixa só eu ver do que se trata, não se preocupe – Ela atendeu o telefone e me olhou com uma cara de espanto e finalizou com uma frase que me deixava sempre brava – Tudo bem muito obrigada “ EU ESTOU INDO”.

--Ai não Carol não íamos almoçar juntas?

 

--Amor é a Paola

Fim do capítulo