Carolina parecia não se conformar com a falta de notícias da mulher acidentade. Naquela madrugada chuvosa ela pensou muito e não conseguiu ficar alheia a toda aquela situação...
Capítulo 2
2 Um início inesperado
Nas primeiras horas da madrugada, Carolina Morbeck ainda tentava pegar no sono. Contara mais de mil carneirinhos, porquinhos, sapinhos e nada, ou seja, não conseguia dormir naquele momento. O tumulto da noite anterior não saia de sua mente. As lembranças do fatídico episódio da moça caída no meio do asfalto insistiam em permanecer trazendo um amontoado de questionamentos: - “Afinal de contas, quem era aquela mulher sem identidade? O que ela fazia perdida no meio da chuva? Será que já haviam procurado por ela?
O tempo foi passando e a ansiedade aumentando numa espécie de agonia lenta e persistente, quando o tempo parecia não querer caminhar. Por sua vez, Carolina não conseguia assimilar seu atual estado de torpor, por mais complicado fosse se acostumar às lembranças fortes daquela noite. Para si, aquilo tudo não fazia o menor sentido. Justificava-se como fato normal estar impressionada e penalizada pela situação, afinal de contas tratava-se de um ser humano caído no asfalto, embaixo de chuva. Todavia, não conseguia entender o porquê daquela cena não sair de sua cabeça, em momento algum.
-- “Mas que saco! E eu ainda tenho que acordar cedo amanhã. Larga de ser boba, mulher, certeza que já devem ter procurado por ela! A família já deve estar no hospital, uma hora dessas. Aff, não, Carol, você não está pensando em fazer isso, são 2:00 horas da manhã e você precisa descansar! Ah não, mil vezes não, que mania esta de se meter na vida dos outros! O que você tem a ver com isso: Droga, droga, droga...!”
Agonizava-se em pensamentos quando de repente se levantou da cama, sabendo que se não o fizesse iria passar o resto da noite numa batalha contra si mesma e consequentemente, não descansaria enquanto não descobrisse algo a respeito da estranha acidentada. Desceu ao estacionamento do edifício, visivelmente contrariada, mas conformada com o próximo passo seguinte. Enfim, iria sim ao Pronto Socorro Municipal saber que fim tinha levado a moça do acidente.
-- Menos mal, assim não terei que ficar rolando na cama pelo resto da semana!
Resmungou antes de entrar no Jeep Throller que saiu rapidamente da garagem levando-a ao seu futuro destino. Só não saberia prever a sequencia de fatos inusitados que mudariam totalmente a sua vida depois disso.
Quase voltou pra traz quando adentrou a recepção e se deparou com a superlotação, o entra e sai de ambulância e o tumulto de pessoas enfermas, machucadas, procurando atenção, informação ou tratamento, a realidade comum da saúde pública no Brasil.
-- Boa noite, uma informação, por favor?
Carolina encostou-se ao balcão onde várias pessoas se aglomeravam buscando atendimento.
-- A senhora poderia pegar a senha lá na entrada.
-- Desculpa, mas eu não quero consultar, só queria saber umas informações sobre um acidente de carro no inicio da noite passada.
-- Na segunda sala do corredor, a sua direita temos outra recepção. Lá eles irão te informar melhor, senhora, próximo!
Antes de pensar em agir, Carolina quase foi empurrada da frente do balcão por um rapaz que tinha as mãos apoiadas na barriga e o rosto transtornado, aparentando estar com imensa dor.
Ela deu passagem para depois se deparar com o percurso que a levaria a outra recepção. O congestionamento de pessoas e macas a fizeram estacar um tanto receosa. Com ares de dúvida teve vontade de dar meia volta, todavia, não se deixou abater, apenas, foi no impulso.
-- Oi, por favor, eu queria saber de uma moça acidentada que deu entrada na noite passada?
-- Você sabe o nome dela?
-- Não sei não, aliás, ela não tinha documentação nenhuma, eu a encontrei caída na rua e chamei a emergência.
-- Peraí, vou verificar.
Carolina se mostrava ansiosa, cruzando os dedos das mãos e torcendo os lábios, enquanto a atendente buscava informações pelo telefone.
-- Olha moça, chegou, sim, uma paciente com esta descrição no inicio da noite. Ela está se recuperando na enfermaria. Sofreu algumas fraturas, mas passa bem. Parece que está sobre trauma emocional e até o momento não quis falar com ninguém.
-- Será que eu poderia vê-la?
-- Na verdade o hospital só permite a visita de familiares.
-- Tudo bem, mas ao menos algum parente já apareceu? Já descobriram o nome dela?
-- Bem, o que me informaram é que ela está fora de perigo, só que ainda não se sabe nada a seu respeito.
-- Hmm, menos mal. Mas em todo caso, já que ela não recebeu família, será que tem alguma forma de falar com ela, afinal de contas fui eu quem a encontrou e pediu ajuda.
-- Bem, eu não poderia fazer isso, mas devido às circunstâncias vou autorizar sua entrada. Vai lá rapidinho senão terei problemas.
-- Obrigada, muito obrigada mesmo!
-- Jorge, pode deixar entrar!
A enfermeira ordenou ao segurança que vigiava a porta de um corredor imenso por onde Carolina seguiu, depois de receber as informações a respeito da localização da enfermaria.
Meio que de soslaio, ela conseguiu chegar ao seu objetivo e, no local indicado, se deparou com um quarto e diversas camas posicionadas organizadamente uma ao lado da outra. Algumas enfermeiras distribuíam a medicação e duas senhoras acompanhavam idosas internadas. Fez a varredura do ambiente e se viu presa à figura da mulher deitada na ultima fileira durante alguns segundos.
-- Só pode ser ela.
Falou em voz baixa para depois se dirigir, contando os passos, até a jovem deitada na ultima cama, com um dos braços parcialmente engessados. Ao se aproximar, lentamente, Carolina reconhecera a fisionomia daquela que outrora vira estendida do chão, o cabelo seco adquiria uma tonalidade mais clara realçando o loiro acobreado com algumas mechas californianas. De perfil, consegui visualizar parte dos traços finos e delicados de um rosto abatido, cuja tristeza seguia junto ao olhar vago, sem expressão, em direção ao nada.
-- Com licença. Perdão... de- desculpe incomodar...
Carolina gaguejou, antes de terminar a conclusão da sua fala, até ser interrompida pela enfermeira que se aproximou prostrando-se ao seu lado.
-- A senhora é parente? Já tentamos de tudo, mas ela não fala com ninguém. Os médicos dizem que é stress pós - traumático.
-- Não senhora, eu apenas vim... saber como ela estava.
Respondeu pausadamente compenetrada na figura ali deitada.
-- Não entendi, mas, você conhece a paciente?
-- Ah, sim, quer dizer, não. Bem, é que eu a socorri depois do acidente.
-- Entendi. Então, a única coisa que podemos dizer é que desde que acordou ela não fala nada com ninguém.
-- Hmm...parece estar bastante confusa. Também, foi um susto muito grande, né.
-- Tente falar alguma coisa com ela, quem sabe ela responda.
A enfermeira tocou o ombro de Carolina incentivando a proximidade, fazendo-a despertar de sua inércia para enfim tomar uma atitude.
-- Olá...tudo bem? Você poderia olhar pra mim, só um minutinho? Sei que não me conhece, mas eu tinha que saber como estava. Fui eu quem te socorreu depois do acidente. Você não deve se lembrar, mas...
Carolina ainda tentou se posicionar no mesmo ângulo de visão de Helena que permanecia com olhar distante e vazio. Ela tentou tocar o outro braço, para chamar atenção, mas desistiu após observar os ralados que se estendiam até o ombro alvo, coberto por pequenas e discretas sardas, sobreposto ao fino tecido da camisola hospitalar. Aprofundou sua curiosidade nos traços daquela mulher sem identidade. Por alguns minutos ficou ali, parada, observando a realidade que unia seu destino ao daquela desconhecida naquela noite fatídica. Carolina não soube explicar o quanto se sentia deslocada e o quanto estava incomodada, contudo, não conteve o suspiro de desilusão. Sentia-se de mãos atadas, enfim, fizera o que pode e agora poderia ir pra casa sem o pesar da consciência. No fim das contas, descobrira o obvio daquela situação, que não podia fazer mais nada. Antes de sair, decidiu realizar uma pequena prece, rogando aos anjos que protegesse a estranha e que a mesma se recuperasse o quanto antes.
-- Melhor eu ir, tá muito tarde. Desejo uma boa recuperação, fica com Deus!
Carolina falou em voz baixa, quando decidiu adiantar seu rumo numa direção contrária e deixar a vida seguir seu curso normalmente. Entretanto, fora impedida pela voz de tonalidade rouca que saiu sussurrante e quase sem força.
-- Você não me parece estranha...
-- Anh?
Carolina voltou-se assustada em direção da mulher que havia lhe falado pela primeira vez.
-- Só não consigo me lembrar...
A arquiteta estacou sem dizer uma só palavra, parecia atônita. Os olhos, um tanto arregalados, evidenciavam a situação de surpresa que a deixara inerte, sem conseguir concatenar qualquer ideia. A jovem acidentada continuava sua observação quando seus olhos se encontraram. Um meio sorriso se fez em cada rosto, primeiro no de Carolina, visivelmente intimidada e, depois, no da estranha que aparentava uma calma indecifrável, consequentemente, ainda perdida nas múltiplas expressões do seu rosto delicado. Ela tornou seu olhar para a jovem mulher erguida diante de si. Seus olhos percorreram toda a extensão do corpo delgado com curiosidade. A pele alva e os cabelos castanhos lisos na altura do ombro, por sinal, muito bem tratados, combinavam com o visual esporte fino, que delineava ainda mais as curvas do seu corpo feminino enfeitado pelo jeans apertado, os acessórios de bom gosto e a blusa grafite com detalhes prateados. O escarpam não a deixava muito alta diante dos absolutos 1,70 metros de altura muito bem distribuídos por anos de dança e práticas de esportes radicais, detalhe que também não passara despercebido por Helena.
-- Mas, realmente não consigo me lembrar de onde, desculpe.
-- Você... você está bem?
Carolina demonstrava ansiedade ao engasgar na fala. As palavras simplesmente não queriam sair, travando disputa entre o pensamento e a ação. Ir ou não ir era a questão.
-- Mais, ou menos. Só sinto um pouco de dor.
-- Sabe por que você está aqui? Por um acaso você se lembra do que aconteceu?
-- Lembro de pouca coisa. De estar muito chateada por...uma situação e resolver sair pra arejar a cabeça. Em seguida começou a chover e eu estava sem telefone pra chamar Adão.
-- Adão! Quem é Adão, seu marido?
Carolina falou ao observar a linda aliança de compromisso na mão direita.
-- Não, não é meu marido. Adão é meu...motorista.
-- Ah, sim... mas continue, por favor!
-- Então, eu vi um orelhão e resolvi atravessar a rua e... não consigo me lembrar de mais nada a não ser do frio, de uma voz me chamando, acho que era isso, não consigo me lembrar direito.
-- Você teve muita sorte.
-- Desculpe, mas eu não entendo como vim parar aqui.
-- Deixa eu te explicar. Eu estava passando no meio da chuva quando a ví caída no asfalto. Quase te atropelei, mas ainda bem que os freios funcionaram a tempo. Chamei o socorro e a ajuda chegou rapidamente, como não vi nenhuma documentação, telefone pra localizar sua família...
-- Eu fui culpada. Deveria ter levado minha bolsa, ao menos o celular.
-- Não diga isso, pense que o pior já passou.
Carolina tocou o braço de Helena com suavidade tentando animá-la e recebeu de volta um meio sorriso de agradecimento, que pareceu ter apreciado o contato.
-- Agora, satisfaça minha curiosidade e a de todos os que te atenderam nesse hospital. Qual é o seu nome? Não tem ninguém da sua família por aqui, devem estar preocupados. Se quiser eu aviso ou você mesma pode fazer isso. Pode usar o meu telefone.
Ela tirou o celular da bolsa oferecendo-o, em seguida para Helena.
-- Pra quem você quer que eu ligue?
-- Tem razão, devem estar bastante preocupado, mas...
-- Mas?
-- É que, eu estou...
-- Hum, está o quê?
-- Preocupada... com a reação deles. Estou me sentindo culpada, irresponsável, talvez.
-- É bem pior deixa-los sem saber noticias suas. Até quando você acha que conseguirá esconder esse conjunto de gesso e faixa espalhados pelo corpo? Vamos, coragem. Deve ser chato ligar pra avisar uma situação dessas, você vai ter que fazer isso mais cedo ou mais tarde.
Helena suspirou enquanto pensava no sermão que receberia da mãe, do marido e até de sua temida sogra. Entretanto, o olhar de segurança de Carolina parecia tê-la contagiado de maneira que sua iniciativa não tardou.
-- Bom, é melhor eu avisar Fátima e Adão. Ligue no meu apartamento, vamos ver quem atende primeiro.
Helena passou o numero e Carolina discou rapidamente até uma voz feminina do outro lado da linha atender.
-- Alo, pois não!
-- Só um minuto, por favor.
Carolina encostou o telefone próximo ao ouvido de Helena.
-- Fátima sou eu, Helena.
-- Por Deus nosso Senhor, Dona Helena, onde a senhora está? Adão está te procurando há horas. Tentamos informa o senhor Paulo, mas em Cuiabá ninguém conseguiu localizá-lo.
A expressão no rosto de Helena se desfez e a voz antes suave recebeu uma nova tonalidade, um tanto ríspida.
-- Deve estar trancado em mais uma daquelas reuniões noturnas. Mas então, estou ligando pra informar que sofri um pequeno acidente, mas que agora estou bem, na medida do possível. Foi muito rápido, estava chovendo. Eu explicarei melhor quando voltar pra casa. Ligue pra minha mãe e continue tentando localizar o Paulo, mas avise que está tudo bem, pra não deixa-los muito preocupados.
-- Mas, senhora...
-- Não se preocupe, Fátima, está tudo bem agora. Vou passar o telefone pra moça que me socorreu e ela irá informar melhor onde estou, tá.
-- Boa noite, Meu nome é Carolina, estamos no Hospital Municipal...
Carolina levou o telefone ao ouvido e explicou a localização dando alguns detalhes dos últimos acontecimentos. Após, desligou o telefone e chamou a enfermeira que recebeu a mudança no comportamento de Helena com certo contentamento.
-- Quer dizer que seu nome é Helena.
-- Sim, Helena Fontes de Mendonça.
E assim, Helena foi descrevendo as informações necessárias para o preenchimento do prontuário de atendimento. Pouco depois o médico plantonista chega com detalhes do seu quadro clinico. Ela havia fraturado duas costelas, teve uma luxação na perna. As costelas haviam sido estabilizadas. Como a mesma relatou que tinha plano de saúde, o médico sugeriu a transferência para um centro especializado, indicando um colega de profissão de sua confiança para acompanha-la, o que foi acatado pela paciente e providenciado por Fátima e Adão que tão logo não tardaram a chegar.
Pouco depois, Helena e Carolina ficavam quase a sós naquela ampla sala de enfermaria. Fátima e Adão voltariam ao apartamento a fim de pegar a mala com os objetos pessoais de Helena para em seguida leva-los ao Hospital indicado, uma vez que o hospital acionado já havia providenciado a ambulância para busca-la. Carolina estava com as mãos no bolso e sua timidez parecia ressuscitar novamente quando desajeitada tentava se despedir ao passo que a situação havia sido solucionada.
--Bom. Então, como tudo está resolvido e você já está assistida como deve, tá na minha hora de ir. Peguei o telefone de Fátima e já tenho o seu. Ligarei depois pra saber notícias. Você vai ficar bem.
Helena sorriu e sua expressão aprofundou-se em serenidade e confiança.
-- Primeiramente, gostaria de agradecê-la, Carolina. Muito obrigada pela sua generosidade e pelo seu apoio. Que Deus abençoe seu caminho.
Carolina baixou a cabeça e riu um pouco constrangida.
-- Eu disse algo de errado? Algum problema?
-- Não, desculpe, não foi nada. É que vendo uma mulher tão jovem falar de forma assim, tão...
-- Tão, o que?
-- Tão...polida (risos). Bem, eu não estava acostumada...
-- Perdoe-me, é que sendo advogada e esposa de político. Ás vezes esqueço que...
-- Não diga isso, Helena. Acho bonita a forma que você se comunica. O bom português é algo raro e sem dúvida muito bom de se ouvir (risos).
-- Na verdade, comunicação nunca foi meu forte... em todos os sentidos. Eu realmente sou um pouco complicada, Carolina.
-- Você não é a única. Na verdade, o que não seria complicado nesse mundo? Você não deveria se cobrar tanto.
Ambas sorriram.
-- Ficaria muito feliz se você me fizesse uma visita, dia desses.
Helena fez o convite um tanto receosa expondo parte da sua timidez. Enfim, sentia-se carente de tal forma, como se estivesse necessitasse da amizade daquela pessoa estranha e tão agradável. As poucas horas ao lado de Carolina trouxeram uma sensação diferente, que à muito tempo não sentia. Uma sensação de bem estar, proteção e leveza, apesar da situação.
-- Oh, claro, você não vai se livrar de mim, assim, tão facilmente, senhora Helena Fontes de Mendonça!
-- Não gostaria de ser inoportuna, senho...
--Senhorita Carolina Morbeck, a sua criada, senhora!
Carolina fez uma reverência medieval arrancando uma rizada presa de Helena, que logo protegera os lábios com uma das mãos, como se esforçasse para conter o gesto.
-- Seu sorriso é perfeito, não tem porque se esconder, madmoiselle.
-- Ham?
-- Desculpe, Helena, é que quando eu fico nervoso desato a tentar fazer graça, mas nunca dá certo. Só pra distrair mesmo, na maioria do tempo sou um pouco mais adulta.
-- Entendo! Compreensível.
-- E tenho duas horas pra dormir e acordar cedo para supervisionar um projeto.
Carolina tinha um sorriso maroto e descontraído enquanto rodeava a cama sendo observada pelo olhar curioso de Helena.
-- Projeto?
-- ntão, Helena, também sou complicada e vivo de transformação, beleza e risco. Arquiteta, paisagista, paraquedista e alpinista nas horas vagas. Oferecemos tratamento vip para amizades inesperadas!
Carolina piscou bem humorada e Helena retribuiu com o seu melhor sorriso.
Ambas riram ao mesmo tempo em que os maqueiros responsáveis pelo transporte chegaram para conduzir Helena até a ambulância.
-- Até mais e boa sorte! Carolina tocou novamente o braço de Helena que parecia um pouco aflita. Ligarei mais tarde pra saber como está.
-- Eu nem sei como agradecer, Carolina. Mas pra começar, muito obrigada por tudo.
E assim, Carolina acompanhou a maca sendo transportada até a ambulância, vez ou outra, cruzando seu olhar compreensivo com o de Helena, que demonstrava insegurança e certa aflição. Antes das portas se fecharem uma ultima olhada e Helena ainda conseguiu ver Carolina cruzando os dedos desejando sorte e movimentando a boca para dizer a palavra inaudível de significado forte.
-- Coragem!
As portas se fecharam e as duas recém-conhecidas seguiram para o seu destino incerto com uma sensação de mudança indescritível, da qual tinham certeza, mas que não sabiam sequer de onde viria.
Fim do capítulo
Meus amores gostaria de agradecer a feliz acolhida de todas vocês, muito obrigada por me receber com tanto carinho. Aguardo todas as sujestões e críticas cabíveis. Beijos no coração
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Silvia Moura
Em: 25/09/2015
...eu estou amando... que coisa boa e leve de ler uma estória que começa já segurando agent em cada palavra e frase e virgula, você veio para ficar e ficando espero acompanhá-la sempre por aqui...até mais...abraços...
Fatinha Saint
Em: 16/09/2015
Oi autora qdo vamos ter o prx cap. curiosa pelo novo encontro delas por favor não demora, baci.
Resposta do autor:
Oi Fatinha Saint,
Primeiramente obrigada por acompanhar nossa estoria. Entao, semana que vem postarei novamente...enquanto isso dá uma ouvida nessas musicas da minha amiga cantora VIVIANE CANTARELLA, sao composições minhas ajude-nos a divulgar...pode baixar gratuitamente nesses links: beijos
http://www.4shared.com/mp3/xnr_9KE4ce/09_7_regras_2015_ok.html
http://www.4shared.com/mp3/tK3bHoFrba/04_meu_erro_2015_ok.html
http://www.4shared.com/mp3/5LMglvqG/perdo_viviane_cantarella_mp3.html
http://www.4shared.com/mp3/kTrCb1v5ba/03_me_devora_2015_ok.html
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Mille
Em: 15/09/2015
Carol e Helena tem uma energia ótima e a Carol fez o que ela mais estava precisando em pouco tempo sorrir.
Para esquecer a forte pressão que esta sendo colocado nela.
Bju e até o próximo
Resposta do autor:
Bom dia Mille,
Eu também acredito muito na energia entre estas duas. Realmente Helena está passando maus bocados e precisará de uma amizade no mínimo especial para super tudo isso. Muito obrigada por acompanhar esta estoria. beijos no coração
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Ana_Clara
Em: 15/09/2015
Lindas! d84; d84; d84; A história está fantástica!!! Farão um casal perfeito!!! rsrsrs
Resposta do autor:
Ana Clara,
Fico muito feliz por você ter gostado do nosso enredo, das meninas que nos seguirão ao longo de muitosd dias. Espero que a amizade delas (helena e Carolina) se multiplique para algo mais. Continue opinando. Beijos no coração
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pamelaadriana
Em: 15/09/2015
Uall.... Que ligação forte, quase senti daqui o quanto a alma dessas mulheres precisavam uma da outra :D
P.S.: Adorando viu!!
Resposta do autor:
Eu também sinto a ligação fortíssima delas, pamelaadriana. Tomara que eu consiga traduzir em palavras o que sinto quando penso dessas duas garotas especiais. Muitissimo obrigada por acompanhar nossa estória. beijos no coração
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Sem cadastro
Em: 14/09/2015
Muito bom esse capitulo que pena que ja acabou kkkkk ansiosa pra ler o proximo
Resposta do autor:
Ola Gilcicleia,
É com muita alegria que eu percebo que estou agradando, muitisssssimo obrigada por acompanhar minhas estorias, viu! Logo postarei o proximo capitulo, mas desde já aviso que tem "Insurreição" meu primeiro romance de época e tambem a continuidade de "Poder e Preconceito" pra vocês lerem tá. Entre neles e deixe as sugestões. Beijos no coração
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Maria Flor
Em: 14/09/2015
Adorei esse novo capítulo!
Gostei bastante da sua forma de escrever, desenvolveu muito bem a narrativa e pelos comentários que li, fiquei bastante curiosa pra ler a outra história que você escreveu.
Se der, poste-a aqui.
Beijo grande, querida!
Resposta do autor:
Boa noite Maria Flor,
Que bom que você está gostando da estória, estou demais de contente por estar agradando. Passarei a postar poder e preconceito semana que vem mas desde já aviso que postei "Insurreição"minha primeira estoria de época e gostaria muito que você desse uma olhada pra avaliar se está bacana ou não. Um grande beijo, obrigada por acompanhar, linda!
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