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Entre o Passado e o Presente II. “O que esses dois tempos verbais tem em comum?” por Catrina

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Palavras: 3237
Acessos: 3151   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 17. . A festa. (Parte 1)

E a organização da festa de aniversário da coronel e dos filhos estava em pleno vapor. Andressa já havia contatado o buffet e escolhido o cardápio e a decoração. Afinal, não é todo dia que se completa 50 anos e ela queria que fosse mais que especial para sua amada esposa. E a felicidade pelos três anos de Nico e Tônia estava estampada em seu rosto.

 

Márcia, já havia percebido a movimentação e imaginava o que a esposa estava armando algo para comemorar o seu aniversário que estava próximo. Diferente da tenente coronel, que andava alegre e toda sorrisos, a coronel estava nesses dias um pouco introspectiva e bastante pensativa. Crise da meia idade? Talvez.

 

--É Márcia sua raposa velha, a idade chegou. Vocêestá com os filhos ainda pequenos e com uma esposa jovem e cheia de gás, será que ainda dá conta?Dizia para si mesma.

 

Estava em seus devaneios quando sentiu uma mão pequena passar em seus cabelos. Olhou e viu que Nicola estava atrás dela sorrindo e isso deixou a coronel mais pensativa.

 

-- Nicola meu filho será que eu vou conseguir ver você e os seus irmãos crescerem, irem para a escola, fazer faculdade casarem e me dar netos?

 

O menino como se lesse os pensamentos da mãe perguntou:

 

-- Mamãe Márcia você tá doente?

 

-- Porque você está perguntando isso meu filho?

 

-- Porque a senhora tá triste e eu não gosto de te ver assim!

 

-- São coisas de adulto filho e um dia você vai entender. Você assim como o André, a Celina e a Antônia, vai crescer e ficar adulto, estudar, se formar, namorar, casar e dar netos para mim e a mamãe Andressa. E eu quero estar com saúde para assistir a isso de perto. Dizia para o filho que agora estava sentado em seu colo olhando seriamente para a mãe com os mesmos olhos verdes que a esposa da coronel tinha.

 

-- A senhora vai tá mamãe. Vou pedir pro Papai do Céu e tenho certeza que ele vai atender meu pedido. Eu te amo mamãe Márcia.

 

Os olhos da coronel marejaram e ela beijou o filho e lhe abraçou muito e disse:

 

-- Também lhe amo meu filho.

 

À noite no quarto do casal, após colocarem os filhos para dormir, Márcia estava lendo um livro e a Andressa sai do banheiro, olha a esposa concentrada na leitura, fala:

 

-- Amor, você está bem? Estou te achando tão quieta...

 

-- Oi minha primeira dama. Estou bem sim, não se preocupe. Somente um pouco cansada, como você sabe não sou mais uma garota.

 

-- Ah meu amor, nem vem. Você é mais elétrica que uma garota de 20 anos.

 

-- Será? Vou fazer 50 anos, Andressa e...

 

-- Para amor! Você sabe como eu penso, idade é só um número, amor. Cada pessoa que interpreta da maneira que sua mente permite ou quer. Você é linda, forte, saudável, cheia de energia. Devemos sempre agradecer ao Criador pelos anos vividos nesta terra.

 

-- Sim Andressa você sabe que agradeço sempre, Deus me deu uma segunda chance de ser feliz quando resolvi abrir meu coração pra você entrar, meu amor. Vamos dormir. Tudo passa.

 

-- Já virou na cama sem me dar pelo menos um beijo, minha coronel?

 

A coronel vira e beija a esposa e lhe deseja uma boa noite.Andressa fica pensando que a esposa não lhe falou tudo o que está no seu coração e mente. O que será que está havendo com sua amada? Ela resolve ficar atenta, mas dando espaço para que sua esposa resolva se abrir com ela.

 

Na manhã seguinte na hora do café, Andressa ao chegar à cozinha viu que Márcia estava lendo a revista do Clube dos Oficiais e não percebeu a chegada da esposa.

 

-- Bom dia amor. Dormiu bem?

 

-- Bom dia primeira dama. Sim, dormi super bem. Respondeu para a esposa e logo em seguida levantou-se e foi para a biblioteca. Celina que estava junto com os irmãos tomando café da manhã e sobre o olhar atento dos outros três perguntou:

 

-- Mamãe Andressa, o que aconteceu com a mamãe Márcia? – Vocês brigaram?

 

-- Não meu filho. Sua mãe Márcia está apenas numa fase pensativa e com stress pelos últimos acontecimentos. Logo, logo isso passa. Vamos deixa-la um pouco em paz?

 

-- Stress? O que é isso mamãe?  Perguntou Celina.

 

Andressa se admirava com a perspicácia dos filhos que ainda eram tão pequenos.

-- Filha, stress é algo que os adultos têm quando trabalham muito e tem muitos problemas para resolver. Mas não é doença não, tá? Fiquem despreocupados. A outra mamãe está bem.

 

Os pequenos fizeram sinal positivo com a cabeça e sorriram.

 

-- E agora que tal vocês irem brincar, após o café, na sala de brinquedos, hem?

 

-- Tá bom, mãe. Responderam todos ao mesmo tempo.

 

Terminaram de tomar o café da manhã e foram saindo em direção à sala de brinquedos.

 

Andressa continuou na mesa, pensativa. Como decidiu deixar a esposa ter o seu momento, foi cuidar dos seus afazeres domésticos, naquela manhã de sábado.

 

Márcia terminou de ler a revista e ficou olhando pela janela do escritório, pensando e remoendo suas dúvidas e questionamentos internos. Seu celular começa a tocar e olha o visor e ver que é a amiga Cláudia.

 

-- Oi minha amiga coronel Monteiro. Bom dia.

 

-- Oi raposona velha ( risos).

 

Márcia fechou o semblante na hora, imaginando, que realmente estava velha e acabada e a amiga tinha toda razão.

 

--Hum o que foi coronel?  Disse de maneira fria.

 

-- Nossa, Márcia, que foi?Você tá bem? A frieza no seu tom de voz gelou até meus ossos. Foi só brincadeirinha.

 

-- Desculpa Cláudia, só estou um pouco taciturna. Como vai? E a sua primeira dama, tudo bem?

 

-- Tudo amiga. Escuta, hoje é sábado, estamos de pernas pro ar (risos), que tal um bate papo à noite, aqui em casa, tomando um vinho e degustando uma macarronada? Traga as crianças para fazerem uma festa do pijama. Todos podem dormir por aqui. O que você acha?

 

Márcia pensou que não estava com clima para isso, mas também pensou que podia lhe fazer bem está na presença das amigas.

 

--Ok amiga vou falar com a primeira dama e lhe envio uma mensagem para lhe dar retorno.

 

-- Sim. Vouaguardar seu retorno. Beijos irmã.

 

Cláudia desligou o telefone e falou sozinha:

 

-- Achei a Márcia tão murchinha, o que será que houve? Vou ligar pra Andressa.

 

-- Oi Cláudia, tudo bem querida?

 

-- Oi flor. Tudo bem e com você? A coronel? As crianças?

 

-- Tudo certinho. E por aí?

 

-- Bem, bem. Escuta Andressa falei com Márcia a pouco e convidei vocês para virem à noite aqui pra casa, para conversarmos e degustar um vinho com macarronada. O que achas?

 

-- Acho ótima a ideia, pois não havíamos combinado nada pra hoje. Topo sim e ela disse o que pra você?

 

--Olha eu sentir ela relutante em dizer sim. E, Andressa, cá pra nós, senti minha amiga Mantovani um pouco estranha. Está acontecendo algo?

 

-- Não sei Cláudia, mas a Márcia está realmente esses dias, um tanto quanto, diferente. Acho que ela pode está passando pela famosa crise da meia idade. Mas conversamos à noite, ok?

 

-- Certo. Beijos querida. Até a noite.

 

À noite, estavam todas reunidas na área externa da casa da coronelMonteiro, conversando e tomando aquele vinho especial. A coronelMantovanni estava calada. De vez em quando dava um sorriso pra esposa, mas a sua interação com as outras era mínima.

 

-- Vou lá dentro ver as crianças. Disse Andressa, beijando a esposa e saindo em seguida.

 

Assim que Andressa estava fora do ambiente, Cláudia perguntou:

 

-- Amiga Mantovani, você tá tão calada. O que está havendo com você? Normalmente você é tão expansiva. E não adianta me enrolar, pois te conheço a muito tempo.Desembucha, mulher.

 

--Oiiii. Hã? Tá tudo bem comigo, sim. Por quê?

 

-- Márcia, fala logo o que te incomoda.

 

-- Ai Cláudia, porr* vou fazer 50 anos, não sou mais nenhuma garota e fico pensando, será que sou suficiente pra minha esposa? Para os meus filhos que são ainda tão pequenos?

 

-- Porr*!Poupe-me amiga. Os tempos são outros, diferentes da geração de nossos pais! -- Hoje com 50 anos, somos jovens ainda. Veja as matérias na mídia e as pesquisas. Boa alimentação, exercícios, amor no coração e fé em Deus, vivemos muito bem e muito mais. E você minha amada amiga e irmã do coração, tem tudo isso, e muito mais, você tem caráter e personalidade, é uma mulher empreendedora, realizada no pessoal e profissional.Se olhe no espelho, apesar dos seus cabelos estarem ficando grisalhos você não tem uma ruga sequer nesse rosto.Ei, mude a frequência dos seus pensamentos. Andressa lhe ama, incondicionalmente. Seus filhos, ainda mesmo que pequenos, já lhe seguem, respeitam e amam. Quero ver você sorrindo e sei dos seus dotes de fênix.

 

Márcia levantou com os seus olhos cheios de lágrimas e abraçou a amiga, sussurrando:

 

-- Obrigada, obrigada amiga. Como eu precisava ouvir isso.

 

De repente, ouvem um grito de Andressa:

 

--Márciaaaaaaa, amorrrrrr, corre aqui.

 

As duas coronéis levantaram rapidamente e foram até o quintal onde Andressa juntamente com as crianças, olhava assustada um enorme buraco que havia no terreno ao lado. Isso porque Celina havia caído e pelo visto o buraco era fundo.

 

Andressa, muito nervosa, não sabia o que fazer. Colocava a mão na cabeça e gritava pela esposa.

 

--Calma amor me fala o que está acontecendo? Segurou os braços da esposa e fez esta olhar de frente pra ela.

--Amor, a Celina. Ela caiu nesse buraco. Cheguei ao quarto e não vi as crianças, sai procurando e ouvi as vozes delas vindas do terreno aqui atrás do imóvel da Cláudia. Pelo amor de Deus Márcia, salva nossa filhinha!Pediu chorando intensamente.

Márcia empalideceu. Engolindo em seco ela caminhou para a beirada do buraco e disse:

-- Se afastem meus filhos. Fiquem em silêncio! Começou a gritar pela filha.

Ouviu o choro e a voz da criança bem fraquinho. Cláudia já havia chamado os bombeiros e voltava para a beira do buraco.

-- Calma amiga. Já chamei os bombeiros, eles estarão aqui em poucos minutos.

Márcia passou as mãos pelos cabelos e retrucou:

-- Cada minuto é crucial para a minha filha. Cláudia me consegue uma corda comprida. Tá vendo aquela árvore? Vamos amarrar a corda e eu descerei no buraco e resgato minha filha. Traga também uma lanterna e a caixa de primeiros socorros. Rápido, amiga, pelo amor de Deus.

E olhando para a esposa que chorava copiosamente Márcia disse:

-- Tenha calma meu amor, vou retirar nossa filha desse buraco.Eu ouvi o choro dela e tudo vai ficar bem. Reze e acalme nossos filhos. André chorava por causa da irmã. Nicola e Antônia estavam ajoelhados no canto rezando para que a irmã saísse sã e salva do buraco.

Cláudia chegou com tudo que Márcia havia pedido. Amarraram a corda na árvore e Márcia então amarrou a corda em seu corpo no esquema de rapel. Pegou a lanterna e acendeu. Amarrou a caixa de primeiros socorros junto ao seu corpo e começou a descer o buraco.

A outra coronel e sua esposa Solange, seguravam e controlavam a corda para que a Márcia descesse. Andressa saindo do choque pediu para as crianças ficarem quietas e juntas e foi ajudar as amigas.

A coronel Mantovani começou a descer o buraco e de acordo com os seus cálculos a filha não estava tão longe. Celina em sua curiosidade infantil e destemida como a mãe, resolveu descer pelo buraco e acabou escorregando. A cada descida que fazia, a coronel chamava pela filha.

-- Tô aqui mamãe? -- Me ajuda tô com frio! – Aqui tem um bicho comprido!

-- Calma filha que a mamãe já está chegando. Fica quieta e não se mexa!

Quando a coronel apontou a lanterna na direção onde a filha estava, viu que havia uma cobra próxima a menina. O desespero foi maior e num impulso agarrou Celina e foi na hora exata em que o animal peçonhento estava prestes a dar seu bote. Com a intervenção da coronel, a cobra recuou e se escondeu no mato próximo. Márcia colocou a filha no solo e fez um rápido exame pra ver se a pequena estava sem fraturas e constatou que havia somente escoriações pelos braços e pernas. Deu dois puxões na corda para que as amigas começassem a içá-las para a superfície.

--Pronto filha, você está segura, não chore meu amor, mamãe Márcia está aqui e vamos já sair deste buraco.

Celina se agarrou ao pescoço da mãe, a atracando com as pernas, em suas costas, no estilo macaquinho. Começaram a subir e rapidamente chegaram a superfície. Andressa correu as abraçando e chorando de alegria. Pegando a filha no colo e a beijando entre lágrimas.

-- Filha, você tá bem? Que susto meu amor.

-- Tô bem mãe só com uns arranhões, olhe.

Neste momento ouviram as sirenes dos bombeiros que chegaram a casa. Solange correu para recepciona-los e avisar que já haviam realizado o resgate da pequena.

Márcia se recuperou do esforço e avisou a Andressa que precisavam ir ao hospital levar a filha para ser descartado qualquer outro problema e fazer os curativos nas escoriações.

Os outros filhos ao verem a irmã no colo da mãe correram a abraça-las, fazendo aquela algazarra.

Quando chegaram em casa, após estarem alimentados e descansados. As mães colocaram os matreirinhos no sofá da sala e começaram a falar sobre o ocorrido:

-- Meus filhos. Que susto, Celina. Você é criança ainda, não tem consciência completa do perigo que viveu, mas nós como suas mães, sabemos. Filha, porque você resolveu descer por aquele buraco?  Disse Márcia.

-- Desculpa mamãe! Eu só queria provar para os meus irmãos que sou como a senhora. Forte e que eu não tenho medo de nada – disseCelina, chorando.

-- Meu bebê, a mamãe tem medo sim. Meu maior medo é de perder um de vocês. Quero pedir a vocês, meus tesouros, que tomem muito cuidado, não desobedeçam a mim e à sua mãe Andressa, porque nós só queremos o bem de cada um de vocês. Mamãe Andressa você tem algo a falar com esses matreirinhos?

-- Sim!-- Quero dizer que vocês ficarão de castigo por nos desobedecerem. Ficarão uma semana sem sair de casa e sem televisão.

-- Sim mamãe! Responderam.

Dona Severina que até então estava quieta ouvindo o que a filha e a nora falavam para as crianças, resolveu intervir em favor dos pequenos. Chamou as duas de canto e perguntou:

-- Andressa e Márcia vocês não acham que foram duras demais com eles?

A coronel olhou a sogra de cima a baixo e respondeu:

-- Isso dói tanto em mim como neles minha sogra. Mas eu não posso e nem vou tirar a autoridade e o castigo imposto pela Andressa.

Alguns dias depois...

E chegou o dia do aniversário da Coronel Mantovani, a família estava em polvorosa. As crianças estavam sendo arrumadas pela vovó Severina. As meninas com seus vestidinhos estilo princesa e os meninos de mini fraques. Lindos. Afinal, a festa também era pra eles. Porém a coronel nem imaginava que a comemoração do seu também seria naquela noite e a surpresa que estava por vir.

No quarto do casal, Andressa estava dando os últimos retoques na maquiagem, sendo observada pela esposa com uma cara não muito amigável.

_ Você não acha que esse vestido está muito decotado, minha esposa?

_ Claro que não meu amor e afinal isso tudo é só pra você minha amada esposa, rainha do meu coração. _ Disse isso e sentou-se no colo da esposa que estava sentada na poltrona do quarto, beijando-lhe os lábios e neste momento sendo apertada num forte abraço e tendo sua boca dominada por um beijo intenso.

_ Assim é que se beija minha primeira dama.

Andressa quase perdeu o fôlego com o beijo. Márcia apertava a esposa com certa força e isso a assustou.

-- Para amor o que é isso? – Você nunca agiu assim!

-- Isso é para você não esquecer que é minha somente minha.

-- Jamais minha coronel. Você é única, especial, é minha esposa, amante e o amor da minha vida nesta e em outras que houver.

A Coronel ficou emocionada, beijou com muito carinho sua primeira dama, fez um agradecimento mental ao Todo Poderoso, levantou-se e com uma reverência, pegou a mão de Andressa e saíram do quarto.

-- Até que enfim vocês saíram desse quarto! Falou dona Severina.

-- É que eu e a sua filha estávamos conversando minha sogra.

-- Eu sei a conversa que vocês estavam tendo lá!

A coronel corou na hora, mas não rebateu ao comentário da sogra. Ela não estava a fim de se estressar, pois a comemoração pelo aniversário de Nicola e Antônia era a sua prioridade.

Chegaram ao salão de festa com antecedência para receberem os convidados. Não demorou muito e os pais da coronelchegaram, em seguida chegaram os irmãos e logo depois os amigos.Todos traziam presentes para as crianças. Porém o da coronel estava muito bem guardado e ele lhe seria entregueno prazo de sete meses.

As mães eram só sorrisos e felicidade com a alegria dos filhos. Nicola estava em êxtase sentado no colo do avô e padrinho o velho Mantovanni. Enquanto isso, Antônia, Celina e André brincavam com os amiguinhos. Lorena não desgrudava da futura esposa e a filha da coronel muito menos. Cláudia, Solange, Tavares, Magalhães, Laura e Silvana conversavam. Quando Andressa chegou perto dos amigos, Laura perguntou:

-- Então comadre, como está a nossa coronel?

-- Ai Laura eu não sei o que fazer. A Márcia está muito diferente de uns dias para cá. Tenho medo que algo aconteça e ela acabe surtando de vez.

-- Mas Andressa o que está acontecendo? Perguntou Tavares.

-- Eu acho que deve ser a famosa crise da meia idade. Já ouvi falar sobre isso.

Magalhães assim como os outros só escutava e depois de Andressa contar tudo o que estava acontecendo, o médico falou:

-- Isso é normal Andressa. Saiba que eu já estudei sobre isso e pelo menos 90% das pessoas passam por essa fase. Mas não se preocupe com isso porque essas sensações são normais. O que a nossa amiga precisa é voltar a trabalhar. Vai por mim e fique tranquila que isso passa.

Não demorou muito e Thesca veio avisar à cunhada que estava na hora de cantar o parabéns. Andressa pediu licença aos amigos e foi ter com a coronel.

-- Meu amor já está na hora de cantar o parabéns. Você vem comigo para ficar ao lado das crianças na mesa?

Márcia olhou sério para Andressa e perguntou:

-- Porque você está me perguntando isso? – Por acaso eles tem mais alguma mãe além de nós duas?

-- Calma amor eu só perguntei por que você anda muito estranha!

-- Impressão sua!

Continua na parte 2.

 

 

 

 

 

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