Capítulo 16. Os cinqüenta anos chegaram.
Passados quinze dias do desfecho do episódio ocorrido no batalhão de choque, a coronel resolveu durante todo esse tempo se dedicar à família. Os filhos estavam extasiados com a presença das mães. Nicola e André eram os que mais aprontavam. Porém, Celina e Antônia não deixavam por menos. A bagunça era tanta que por duas vezes Márcia teve que colocar os filhos de castigo cada um em seus respectivos quartos. Porém antes disso, a coronel fora juntamente com Meire, a mãe e aavó desta até o hospital da Cruz Azul. Quando chegou no horário combinado, a coronel e o major Chang já as esperavam. O major era PHD em oncologia e muito amigo da coronel. Ele havia trabalhado por um bom tempo no hospital militar e agora estava á frente da equipe de oncologistas e com isso ficou mais fácil para a mãe de Meire fazer o transplante.
-- Major Chang eu estou confiando plenamente no senhor. Se algo não sair de acordo com o previsto nós vamos conversar bem de perto. Essa família é muito importante para nós Mantovanni e você sabe que se eu tiver que buscar você na China, eu vou!
O major conhecia bem quem era a coronel e sabia que ela faria mesmo tal coisa. Porém, sabia que a amiga estava preocupada e a tranqüilizou dizendo:
-- Tenha calma coronel, eu sei a situação da sua cunhada e peço que confie em mim. Sei também o quanto a vida dessa moça que é sua sobrinha foi difícil. A Cláudia me contou sobre a trajetória dela e imagino o quanto sofreu até descobrir que o seu irmão era o pai.
-- Então você entende a minha preocupação?
O major fez sinal afirmativo com a cabeça. Depois de acertarem todos os detalhes, ficou decidido que a cirurgia seria feita na semana seguinte. No decorrer da semana, os exames seriam feitos. Maíra estava emocionada e também um pouco preocupada, mas Márcia tratou de tranqüiliza-la.
-- Tenha calma Maíra que o pior você já passou. Agora é continuar tendo fé em Deus e seguir em frente. Tudo o que precisar conte comigo e com a família Mantovanni. E não se esqueça que você também foi uma. Mesmo com a canalhice do Nicola, mas isso agora é passado e devemos olhar sempre à frente.
-- Tia Márcia, por favor, não fale assim do meu pai! Sei que ele errou, mas era o meu tesouro assim como a minha mãe e a minha avó!
A coronel olhou para a sobrinha e disse:
-- Desculpe minha querida eu não quis te magoar. Vamos fazer o seguinte, esqueçamoso que passou e deixemos o seu pai descansar!
Logo depois de analisar a sobrinha pensou: -- Ela é tão parecida coma minha mãe! -- Essa moça é mesmo uma mistura de Peres Cortes com Mantovanni.
Meire tinha mesmo uma semelhança incrível com a mãe da coronel quando ela era mais jovem. Dona Carlota assim como o velho Giuseppe, ainda conservavam um pouco da juventude de outrora. Apesar de o velho ser rabugento, o espírito ainda era de um garotão de vinte anos e o envelhecimento pelo tempo era coisa natural. O que sempre conservou o casamento de cinquenta e cinco anos foi a benevolência e a calma da esposa, apesar dela ser descendente de espanhóis.
Enquanto isso Andressa, Genova, dona Carlota e Thesca, estavam arrumando a festa de aniversário da coronel que seria no final de semana e isso também incluía Nicola e Antônia, porque ambos nasceram dois dias depois do aniversário de Márcia.Nesse mesmo dia na segunda-feiraenquanto Márcia havia ido resolver sobre o transplante da cunhada, a esposa da coronel juntamente com a sogra e o irmão foram até o consultório de Laura. Andressa disse para Márcia que iria sair com o irmão, mas não demoraria. As crianças ficaram com a sogra da coronel e no horário combinado todos estavam no consultório da médica. Assim que ela entregou o envelope para Andressa, disse:
-- Pode comemorar Andressa, você está grávida!
-- Estou mesmo Laura? – De quanto tempo?
-- De dois meses! – Vá preparando a Márcia porque ela vai pirar quando souber. Parabéns comadre, agora vamos esperar para saber se é um menino ou uma menina!
Dona Carlota ficou toda empolgada, telefonou para o marido e contou a novidade. O coronel ficou todo feliz e disse:
-- Carlota nossa filha não pode saber por enquanto!
-- Mas porque Giuseppe?
-- Porque é melhor a Andressa dar a notícia no dia do aniversário dela. Vai ser uma surpresa e tanto!
-- Está bem meu velho, vamos esperar até o dia da festa!
A essa altura do campeonato todos já estavam sabendo sobre a gravidez. Dona Severina e o coronel ficaram radiantes. Gênova que era a caçula das mulheres ficou emocionada em saber sobre a gravidez da cunhada e falou:
-- É muito bom ouvir essa notícia!
-- Por quê? Perguntou Giuseppe para a irmã.
-- Porque na primeira e na segunda gravidez da Andressa eu não estava. E quando eu conheci os nossos sobrinhos, o André e a Celina tinham dois anos e o Nicola com a Antônia tinham apenas um e eu só os conhecia por fotos. Ou você se esqueceu que eu passei muito tempo na Itália?
-- É verdade minha irmã, agora assim como nós você vai poder acompanhar a gravidez e o nascimento do nosso sobrinho ou sobrinha!
-- Só espero que não sejam mais dois! Respondeu Marcelo.
-- Por quê você diz isso Marcelo? Perguntou Marieta.
-- Porque a nossa irmã só tem filho de ninhada. Parece coelho!
A colocação feita pelo irmão da coronel, fez com que todos rissem.
Foi Andressa quem disse ao cunhado:
-- Cuidado com o que fala porque a sua irmã está chegando por ai. Disse ao olhar pela janela da sala e ver que a coronel tinha descido do carro e estava indo em direção a sala onde todos estavam.
-- Fica em paz cunhada, ela é minha truta! Falou fazendo a cunhada rir.
-- Boa tarde a todos! – O que aconteceu de tão engraçado para vocês estarem rindo desse jeito?
-- Nada não minha irmã. É o Marcelo com as piadas de sempre! Falou Marieta.
-- Ah, mas esse ai não tem jeito. Não sei como a Fernanda aguenta esse porcaria há dezoito anos! Disse Márcia abraçando o irmão que retribuiu o abraço. Na verdade o nome do irmão da coronel quando fora registrado era para ser Martielo, porém, na hora “H”, o escrivão entendeu errado e acabou ficando Marcelo.
-- Eu estava dizendo que se a Andressa engravidar novamente, só espero que não sejam mais dois porque você e ela minha irmã parecem um casal de coelhos!
A coronel riu do irmão, pois ela sabia que Marcelo era o goz*dor da turma. Levou numa boa a brincadeira. Marcelo era o quinto filho do casal Giuseppe e Carlota. Sempre fora apegado na irmã e isso fazia com que tivesse liberdade com Márcia, mesmo sabendo o quanto a irmã era rigorosa e sistemática.
-- Marcelo você é um cachorro. Onde já se viu falar assim. O que os outros vão pensar. Vão achar que eu e a Andressa só ficamos na cama!
Foi a deixa para Thesca revidar as piadas dos irmãos:
-- Só não ficam mais na cama porque o trabalho não deixa. Mas se pudessem ficariam o dia e a semana inteira esticadas nela. E quanto a você Marcelo, quantos ralas e rolas você anda fazendo?
A cunhada da coronel começou a rir e isso despertou a curiosidade de Márcia.
-- É senhores depois dessa risada, acho que o nosso irmão não está com aquela bola toda! – Marcelo você não vai responder a pergunta da nossa irmã?
Marcelo ficou vermelho igual a um pimentão e meio sem graça respondeu:
-- O meu desempenho sexu*l* vai muito bem! – Não é amor?
Fernanda olhou para o marido e respondeu:
-- Vai bem sim, mas já foi melhor. Antes você comia dois bifes e lambia a frigideira, hoje deu uma maneirada e a fome já não é tão grande assim!
A goz*ção foi maior ainda quando o sogro da coronel entrou na conversa e respondeu aos presentes:
-- Olha Marcelo não esquenta! – Depois vou te passar umas dicas novas e ai ao invés de você ficar só no bifinho, vai lamber a frigideira e muito mais. A Severina é que o diga, não é meu acarajé, meu pudim de leite de coco.
Os demais ficaram olhando para a mãe de Andressa que estava totalmente corada e a coronel por sua vez, aproveitou para sacanear a sogra dizendo:
-- Como que é? – Meu acarajé? – Pudim de leite de coco?
O sogro olhou sério para a coronel e respondeu:
-- Pudim de leite de coco sim, por que da piada?
-- Calma coronel não fique nervoso! – Se continuar assim a Andressa logo terá um irmãozinho ou irmãzinha.
-- É mesmo coronel!-- E parece que com os seus pais acontece a mesma coisa. E agora chega desse assunto! Falou a mãe de Andressa.
O almoço transcorreu normalmente, mas a coronel percebia que havia algo a mais no ar. Porém, não perguntou nada para a esposa. A noite quando estavam acabando de dar banho nas crianças, perguntou:
-- Querida por acaso está acontecendo alguma coisa que eu não sei?
Andressa estava vestindo o pijama em Nicola e olhando calmamente para Márcia respondeu:
-- Que eu saiba não minha vida. Simplesmente estamos atarefadas com o aniversário do Nicola e da Antônia, nada mais! – Por que da pergunta?
-- Nada meu amor, é que eu estou vendo animação demais. Mas deve ser por causa do aniversário deles afinal, os nossos tesouros irão completar três anos.
-- Sim e o buffet já está contratado e tudo já foi providenciado. E agora mamãe Márcia vamos todos dormir porque esses quatro malandrinhos, o Zottar e o Thor já bagunçaram demais por hoje. E esse cachorrinho já está muito safado.
Depois da coronel contar uma história para os filhos, todos foram dormir. Nicola como sempre era o primeiro. A coronel depois de averiguar se todos estavam bem cobertos porque estava muito frio, deu um beijo em cada e foi para o quarto do casal. Lá já encontrou a esposa totalmente nua e isso deixava Márcia louca de desejo por Andressa, olhou para ela com paixão. Aproximou-se e ao abraça-la perguntou:
-- Quer fazer amor ou está cansada?
Andressa olhou seriamente para o fundo daqueles olhos azuis acinzentados que tanto a fascinavam e respondeu carinhosamente:
-- De jeito nenhum minha vida! – Você sabe que para satisfazer os seus desejos, eu nunca estou cansada, assim como você nunca está cansada para recusar aos meus. Lembre-se que o nosso casamento é baseado em respeito, carinho, amor e divisões dedireitos iguais.
A coronel sorriu para a esposa, ela sabia que Andressa não recusaria o pedido. Pegou-a em seus braços e a levou para a cama. Lá deitou Andressa e calmamente começou a acaricia-la e com isso a esposa começou a deixa-la com o corpo em brasas. As carícias começaram com longos beijos, lambidas e mordidas no pescoço. Depois Márcia desceu para os seios e ch*pou-os ora delicadamente, ora com força e ainda mordiscou o bico dos seios. Continuou o caminho em direção ao oásis do prazer e logo chegou ao ápice. Andressa murmurava, gemia e dava pequenos gritos de prazer. Enquanto isso, Márcia já estava acariciando o clit*ris com leves massagens e logo posicionou a língua em direção a entradinha da sua gruta. Vendo que a amada já estava quase goz*ndo, ela parou e subiu o corpo lhe dando um beijo de tirar o fôlego. Andressa protestou e murmurou:
-- Ai amor. Deixa de ser má e me faz goz*r, vai!
Márcia ao ouvir essas palavras com essa voz rouca de prazer ficou muito mais excitada e penet*ou rapidamente o sex* da tenente coronel. Continuou beijando e dando estocadas vigorosas em Andressa que gemia e murmurava o nome da esposa.Não demorou muito e ela gozou demoradamente, gritando o nome de sua amada coronel.
Márcia olhava a sua esposa respirando com dificuldades, mas, com um sorriso satisfeito no rosto. Passado alguns instantes, Andressa abriu os olhos e avançou na boca da coronel, falando:
-- Agora é minha vez meu amor!
Tomando a boca da coronel num beijo avassalador, passando amordiscar os seus seios e barriga, Márcia se contorcia de prazer com essas caricias. Andressa passou a dar leves mordidas nas suas coxas e panturrilha. Subindo a boca para a virilha da esposa que gemia e sussurrava palavras desconexas, perdida de prazer. Então, Andressa passou a mordiscar e enfi*r a língua na grutinha da amada, levando esta a enlouquecer de prazer e pedir pra esposa continuar até ela goz*r. A tenente coronel a penet*ou com dois dedos e Márcia logo deu um longo gemid* ao goz*r na boca e nos dedos da esposa.
-- Ai minha primeira dama, amada esposa, assim você me mata... Te amo minha linda.
Andressa se aninha no colo da esposa, e a abraçando bem forte responde:
-- Também te amo minha vida,prasempre.
E as duas dormem o sono dos amantes. Felizes.
Fim do capítulo
O bicho vai pegar!!!
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