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  • Entre o Passado e o Presente II. “O que esses dois tempos verbais tem em comum?”
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Entre o Passado e o Presente II. “O que esses dois tempos verbais tem em comum?” por Catrina

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Palavras: 6071
Acessos: 3002   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 13. Morte Confirmada.

A coronel estava em sua sala analisando alguns papéis quando o tenente Donizete entrou.

 

-- Desculpe a demora coronel, eu estava resolvendo algumas coisas na minha sala e recebi há pouco uma ligação muito estranha!

 

A coronel ficou olhando para o tenente e perguntou:

 

-- Que ligação tenente?

 

-- Coronel a voz era de um homem e dizia saber onde está o capitão Nogueira. Eu tentei saber quem era, mas não consegui e a ligação era celular e desde que a pessoa desligou, eu estou tentando ligar e só está dando caixa postal.

 

-- Mas que merd*!—Agora temos que esperar esse infeliz telefonar novamente. Mas tenente me diga com sinceridade: -- O senhor acha que o capitão Nogueira está morto?

 

O tenente que estava com o olhar perdido no espaço respondeu:

 

-- Coronel eu vou somente dizer uma coisa, morto talvez ele não esteja porque o capitão Esdras não chegaria a tanto e ele sabe muito bem que as suspeitas cairiam em cima dele. Mas eu acredito que o Nogueira está preso em algum lugar. E isso o Esdras sabe muito bem onde ele deve estar. E se ele estiver morto, poderemos ter certeza de que foi esse safado quem mandou!

 

-- E o que faz o senhor pensar assim tenente?

 

-- Experiência de vida coronel. Aprendi muito com o seu pai! – Afinal de contas a senhora sabe muito bem a raposa que ele é.

 

-- Nisso o senhor tem razão tenente. O meu pai quando quer sabe se impor e agir no momento certo. Acho que puxei a ele, apesar de já ter falhado algumas vezes!

 

-- São ossos do ofício coronel. Todos erramos mais do que acertamos.

 

-- Nisso o senhor tem razão tenente. Mas errar como eu já fiz e com a experiência que tenho, é uma vergonha. O senhor não acha?

 

-- Coronel quando a senhora chegar à minha idade e na do seu pai, irá entender certas coisas que hoje não compreende por ser jovem.

 

-- Jovem com quase cinquenta anos tenente. Assim então esperarei. Só desejo que isso não aconteça quando eu já for avó!

 

-- Fique calma coronel, isso acontecerá mais cedo do que a senhora pensa. E agora se me der licença preciso arrumar o carro do comando para irmos fazer aquelas visitas.

 

-- Perfeito tenente e assim que estiver pronto me avise.

 

Assim que o secretário da coronel saiu, ela ficou analisando os prontuários dos dois oficiais e não percebeu quando a sobrinha entrou.

 

-- Desculpe coronel entrar assim sem avisar, mas há uma pessoa querendo falar com a senhora.

 

-- Fique a vontade sargento Meire, aceita um café?

 

-- Obrigada coronel eu já tomei!

 

-- Mas do almoço não estará dispensada sargento. Vai almoçar comigo e com a sua tia Andressa na churrascaria ou cantina italiana, aonde você quiser!

 

-- Mas coronel eu não posso, tenho muito trabalho a fazer aqui e...

 

A coronel interrompeu a sobrinha e disse:

 

-- Podemos esquecer as nossas patentes e colocar o conceito família na pauta?

 

-- Desculpe tia, é que eu ainda não me acostumei com a história de ter uma família completa.

 

-- Então vai se acostumando mocinha. E agora me responda como anda o tratamento da sua mãe?

 

-- Ai tia Márcia eu sinto que ela está mais animada. Agora só faltam os exames e descobrir um doador de medula para ela. Se acharmos alguém compatível, a minha mãe será salva. Caso contrário além de não ter pai ficarei sem mãe e isso não é justo! Disse com os olhos lacrimejados que deixaram Márcia sem chão. Foi até a sobrinha e a abraçou dizendo:

 

-- Fique calma minha princesa. Nós vamos achar um doador entre nós ou qualquer pessoa que seja. Agora não chore mais e tenha fé porque agora você não estará sozinha! Eu te prometo que vamos ajudar a sua mãe e ela vai ter muito tempo para curtir os netos que um dia alegrarão a casa de vocês.

 

-- Obrigada tia eu não sei como agradecer!

 

-- Não me agradeça meu anjo, apenas continue acreditando no melhor e nunca perca a sua fé. E agora sargento pode pedir para a senhora que está ai fora entrar?—E não se esqueça de que temos um almoço para ir!

 

-- Sim coronel e mais uma vez obrigada! Disse dando um beijo no rosto de Márcia e isso fez com que os olhos da coronel enchessem de água.

 

Assim que a sargento saiu uma senhora de mais ou menos uns quarenta anos entrou na sala. Olhou para os lados como se estivesse analisando o terreno e ao olhar para frente, viu que Márcia somente a observava.

 

-- Bom dia coronel Mantovanni. Creio que a senhora deve estar ansiosa para saber quem eu sou? – Pois bem coronel eu sou a irmã do capitão Nogueira e tenho aqui em mãos alguns documentos que creio serem interessantes para a sua análise.

 

A coronel ficou olhando para a mulher à sua frente e disse:

 

-- Sente-se senhora! – Qual é mesmo o seu nome?

 

-- Edna Góes Nogueira Peixoto, coronel! – E sei que a senhora está louca de vontade para colocar o meu irmão e o meu marido na cadeia!

 

-- Bom dona Edna se o seu irmão for culpado das acusações, responsável pela morte do soldado Magno e do atentado que quase terminou com a minha morte e a do tenente Donizete, é claro que eu não descansarei enquanto não o puser na cadeia e expulsá-lo da polícia. Ou melhor, bani-lo da corporação. Caso contrário se as acusações forem falsas e infundadas não há o porquê de prendê-lo. Por isso eu mesma estou investigando pessoalmente. Sou uma pessoa justa dona Edna e não leviana!  E agora me responda: -- Quem é o seu marido?

 

-- Aquele que a senhora está acusando de ser mandante da morte do soldado. Ou seja, o capitão Esdras!

 

A coronel olhou espantada para aquela mulher que estava à sua frente. Depois de se refazer da surpresa, perguntou:

 

-- Quer dizer então que a senhora é irmã do Nogueira e esposa do Esdras? – Se alguém me contasse eu não acreditaria. Mas na realidade o que a trás aqui dona Edna?

 

-- Acontece coronel que o meu irmão está desaparecido e segundo consta a senhora está acusando o meu marido pelo sumiço dele!

 

-- Dona Edna eu vou deixar uma coisa bem clara para a senhora. Eu tenho várias razões e motivos para acreditar que o seu marido está envolvido em várias irregularidades não só aqui no batalhão como fora dele. E tem mais, a senhora sabe melhor do que ninguém que o seu marido nunca foi boa bisca. Portanto, eu vou até o fim doa a quem doer! E se o seu marido estiver envolvido no desaparecimento do seu irmão ou se o capitão Nogueira tiver armado todo esse circo, ambos estarão banidos da polícia militar.

 

-- Pois muito bem coronel. Analise esses documentos e depois quem sabe a senhora não mudará a sua visão sobre as coisas.

 

A coronel levantou e olhando seriamente para a esposa do capitão disse:

 

-- Se o seu marido for inocente tanto ele quanto o seu irmão as acusações serão retiradas. Caso contrário eles serão presos, expulsos e julgados pela justiça comum. E agora com licença porque eu tenho muita coisa a fazer, passe bem dona Edna.

 

-- Passe bem coronel Mantovanni! -- Ainda nos veremos!

 

-- Estarei aguardando senhora!

 

Assim que a esposa do capitão saiu Márcia ligou para Andressa e narrou o conteúdo da conversa que tivera com Edna. A tenente coronel pediu que Márcia tomasse cuidado, pois ela sabia que se os dois oficiais não valiam nada, imagine a esposa.

 

-- Tome cuidado meu amor, você sabe que esses dois não estão valendo meio centavo de real. Vale mais o coco do Thor que esses dois.

 

Thor era o filho de Zottar que já estava com quatro meses e juntamente com o pai era o terror da casa. Onde as crianças estavam ele estava atrás e sempre que pressentia algum perigo, se postava em frente a eles. Andressa comentava com Márcia de que ele havia puxado ao pai porque Zottar era assim quando pequeno. Ou seja, o avô de Thor (pai de Zottar), era um dos cachorros mais bravos que havia no canil e sempre estava dentro da sala da capitã Monteiro, pois ele era o seu parceiro de trabalho.

 

-- Amor a que horas eu pego você ai no regimento para almoçarmos?

 

-- Por volta de meio-dia meu anjo!

 

-- Então está bem amor. A Meire vai almoçar com a gente!

 

-- Ótimo minha coronel, será muito bom termos esse contato. Afinal, ela é nossa sobrinha e já passou da hora dela participar de tudo o que acontece nos Mantovanni. Já chega todo esse tempo em que ela ficou privada de conhecer a nós por causa da canalhice do seu irmão! – Vou pedir para os seus pais pegarem as crianças e se encontrarem com a gente naquela cantina do seu amigo.

 

-- Ótimo amor! -- Bom trabalho minha primeira dama.

 

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

 

Assim que terminou de conversar com a esposa, a coronel se dirigiu até a sala do tenente. Ele já havia avisado que estava tudo pronto para saírem. Antes disso ela passou pelo gabinete da sobrinha e avisou que logo voltaria para irem almoçar. Disse também que os avós estariam junto. A moça ficou apreensiva, mas a tia acabou tranquilizando-a.

 

Logo em seguida saiu em direção aos batalhões que desejava visitar para saber mais sobre Nogueira e Esdras.

 

Quando chegou ao Batalhão Tobias de Aguiar o sentinela bateu continência, pois ele havia reconhecido a coronel e o tenente. Ao passarem pela guarita o soldado falou:

 

-- Bom dia coronel Mantovani. Bom dia tenente Donizete!

 

-- Bom dia soldado Teixeira. O tenente coronel Trevisan se encontra?

 

-- Sim coronel! Respondeu o soldado. -- Ele está no gabinete despachando alguns documentos!

 

-- Obrigada soldado, tenha um bom dia!

 

-- Para a senhora também coronel!

 

Ao entrarem com viatura no pátio, os soldados que lá estavam ficaram em posição de sentido e bateram continência para a coronel que disse a eles:

 

-- Rapazes podem descansar e voltar aos seus afazeres! – Vocês sabem que comigo não tem essas coisas. Afinal a casa é de vocês, eu e o tenente somos só visitas!

 

De repente um soldado gritou:

 

-- Essa coronel é porreta! – Melhor que muito homem aqui!

 

A coronel agradeceu ao rapaz e perguntou:

 

-- Quem é você meu jovem?

 

-- Eu sou o cabo Néri coronel. Estou aqui somente há três dias conhecendo o pessoal, mas aqui é complicado!

 

-- Por que é complicado cabo?

 

-- Ah coronel é que, eu sou sobrinho do major Nunes e todos aqui me deixam de lado por isso! – Dizem que o meu tio é um canalha. Mas eu sei que não é verdade coronel, ele não é assim!

 

A coronel ficou olhando para o rapaz e perguntou:

 

-- Quantos anos você tem menino?

 

-- Eu tenho vinte e dois coronel. Entrei na polícia por admirar o homem que o meu tio era. E agora não sei de mais nada.

 

Márcia voltou no tempo e se lembrou de quando era soldado na mesma idade do rapaz que estava à sua frente. Sabia que isso era verdade e sabia também que todos a respeitavam na época somente por ser filha do capitão Giuseppe Mantovanni e neta do tenente coronel Genaro Mantovanni que ainda era comandante do Regimento 9 de Julho. E todos sabiam que não só o pai de Márcia, mas também o avô eram homens duros e autoritários com os soldados, principalmente se houvesse alguma falha no batalhão.

 

-- Eu sei como se sente meu rapaz, já passei por isso quando jovem. Só que a diferença entre nós é a sua patente de cabo. Eu na minha época com a sua idade ainda era soldado. E só me respeitavam por que meu pai era capitão e o meu avô tenente coronel da cavalaria. Mas me responda uma coisa: -- Quando você estará de folga?

 

-- Sábado e domingo coronel. Por que da pergunta?

 

-- Depois você irá passar o seu endereço ao tenente Donizete porque eu vou buscá-lo no domingo para almoçar na casa do meu pai.

 

-- Mas coronel a senhora mal me conhece! – A única pessoa que a senhora tem contato é com o meu tio!

 

-- Mas você também não tem parentesco com o capitão Prado do regimento de cavalaria?

 

-- Tenho sim coronel. A mãe dele é minha avó! – Foi ela quem criou o tio Nunes.

 

-- Pois bem soldado, falaremos depois. Passar bem menino!

 

-- A senhora também coronel e obrigado por conversar comigo. Bem dizem que a senhora é justa e benevolente

.

Logo depois a coronel já se encontrava com o amigo que estranhou a sua presença.

 

-- Mantovanni sua raposa velha. O que a trás aqui?

 

-- Eu é que pergunto: -- Como você chegou a tenente coronel? -- Seu rato pançudo!

 

-- Olha amiga foi muito complicado. Quase sou expulso da polícia e tudo por causa daquele traste do Gutierrez e daquele capeta do seu sogro ao qual que você fez um favor a todos nós mandando aquele demônio para o inferno. E foi um pouco depois da morte da sua primeira esposa.

 

A coronel ficou olhando para o oficial com a expressão pálida e perguntou:

 

-- Como assim Trevisan? – Onde a morte da Celina entra nessa história?

 

Trevisan sabia que o assunto da morte de Celina mexia profundamente com a coronel e sempre quis poupar a amiga de dissabores maiores. Por isso sempre guardou segredo sobre aquele fatídico dia.

 

-- O que tem a ver? – Dá para explicar?

 

-- Márcia minha amiga eu sempre soube do que acontecia naquele quartel. Apesar de sempre pertencer à ROTA. A Celina me contou o que aconteceu e ela me fez prometer que não te contaria nada para você. Eu cheguei a ir ao quartel te procurar, mas você não estava e então eu conversei com o Prado e ele me disse a mesma coisa. Eu fiquei preocupado e fui falar com o major Pires Paiva e ele disse que me tiraria da polícia porque o coronel Lisboa, aquele velho desgraçado tinha forte influência com o Gutierrez e eu tive que ficar na minha.

 

A coronel só escutava a narrativa do amigo. Ficou pensando o quanto a 1ª esposa e quem estava ao redor sofreram com o silêncio.

 

-- Então você e o Prado sabiam de tudo?

 

-- Sim minha amiga e peço que me perdoe! – Não fizemos por mal, você sofreu tanto que com mais uma paulada dessas você não aguentaria!

 

-- Eu entendo Trevisan, agradeço pela amizade e consideração de vocês! – Saiba que não estou com raiva, apenas espantada com essa revelação.

 

Apesar do responsável por tudo ter sido o seu sogro, não desconte o que você estiver sentindo na sua mulher. Tenho certeza de que quando você contar isso para a Andressa, ela se sentirá a pior das mulheres. Porque vai achar que você está com raiva dela por causa de tudo o que aconteceu no passado.

 

-- Eu sei que eles não têm culpa. A Andressa sempre detestou o pai e deu graças a Deus quando eu o matei. Eles sofreram muito e agora tudo mudou. O major Paiva Jr, assumiu o meu lugar, a minha sogra está casada com o coronel Raimundo e eu estou casada com a Andressa com quatro lindos filhos e logo teremos mais um!

 

O tenente coronel ficou olhando espantado para Márcia e perguntou:

 

-- Quatro? – E vem mais um? – Se fosse com a Celina você teria tido uns dez!

 

-- Sim, mais um. E teria tido mesmo uns dez com ela, mas agora estou em paz Trevisan e isso é o que importa!

 

-- Bom mas mudando de pato para ganso Mantovanni o que na realidade você quer sua raposa do deserto?

 

-- Na realidade Trevisan seu rato pançudo o que eu desejo saber, são algumas informações sobre o capitão Esdras.

 

-- Aquele vagabundo? – Você sabe que ele trabalhou aqui e eu tive que mandá-lo para outra unidade. E sabe por quê? – Porque aquele canalha estava roubando combustível e vendendo para alguns milicianos que existiam em outros batalhões.

 

-- Sim você o mandou para a polícia rodoviária?

 

-- Mandei mas ele não ficou muito tempo. O seu ilustre sogro o levou para a força tática!

 

O tenente coronel estranhou a feição da amiga e perguntou:

 

-- O que houve Márcia? – Você mudou de feição?

 

-- Trevisan me responda uma coisa? – Eu estou com o prontuário dele aqui e pelo que consta ele só serviu aqui, na rodoviária e no choque! – Como que essa ida dele para a força tática não está informada aqui?

 

-- Minha cara amiga você esqueceu com quem o seu sogro andava metido? – Esqueceu-se do Gutierrez e do Adamastor?—Tudo farinha do mesmo saco! – E tem mais, no dia em que tudo aconteceu o tiroteio no banco e que infelizmente acabou resultando na morte da Celina, o Esdras era o parceiro dela. Na época ele também era tenente. Só que você sabia que na hora H ele pulou para trás e sobrou para a sua ex-esposa? – Ele foi o responsável por aquele tiro. Ele amarelou e com tudo o que aconteceu, eles resolveram passar um pano. Por isso essa informação não consta no prontuário daquele pilantra. Depois de tudo mandaram ele para o choque e ele só infernizou o major Radamés até que o coitado acabou adoecendo por causa de tanta pressão do Gutierrez e do Adamastor. Por isso você estava sendo cotada para substituí-lo. Porque achavam que você seria facilmente manipulada. Mas acho que o Pires Paiva jamais imaginou te ganhar como nora e talvez ele tenha se esquecido de que você é uma raposa. Só que ninguém imaginava o que iria acontecer com o seu sequestro e na festa daquele safado do Gutierrez. E chegou tudo até como está no momento.

 

A coronel estava estarrecida com as informações sobre tudo o que ela não sabia haver acontecido e somente perguntou:

 

-- E o Borges, onde ele entra na história?—Já que ele anda mancomunado com o Esdras e o Nogueira!

 

O Amigo riu e disse:

 

-- Então amiga você não sabe de nada mesmo! – Pode ficar tranquila que o coronel está só dando corda para aqueles dois. Logo você saberá o que está acontecendo. Ou melhor, pergunte ao seu pai e ao seu ex-sogro o coronel Vaz Amorim. Eles vão te explicar o que eu não posso e quanto ao Esdras tudo o que eu podia passar de informação para você, estou entregando agora em suas mãos.

 

-- Obrigada Trevisan e quando arrumar tempo vá até o batalhão que lá tomaremos um café de verdade.

 

-- Eu vou sim Mantovanni. Tenha um bom dia coronel!

 

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

 

Assim que saíram do quartel foram até o batalhão de trânsito. Lá a coronel encontrou com o sogro o coronel Raimundo que era o comandante e logo ela já estava de posse das informações sobre o capitão Nogueira.

 

-- Coronel o senhor acha que o Nogueira pode ser somente uma vítima do Esdras?

 

-- Sinceramente Mantovanni eu acho sim. Porque aquele sujeito consegue influenciar qualquer um e o Nogueira por ser cunhado dele e com medo de que aquele vagabundo faça alguma coisa com a esposa!!!! – Só Deus sabe o que aquele crápula poderá fazer.

 

-- É coronel, acho que preciso analisar um pouco mais a situação antes de botar aquele safado na cadeia e expulsá-lo da polícia. Mas e sobre a conversa que eu tive com o tenente coronel Trevisan o que o senhor meu sogro acha que eu devo fazer?

 

O sogro olhou para a coronel e disse:

 

-- Minha querida nora deixe do jeito que está. Você conhece bem quem é o seu pai e o seu ex-sogro. Só não os deixe perceber que você sabe de algo. E quanto à sua mulher, converse com ela e exponha tudo o que foi conversado com o tenente coronel Trevisan em relação à morte da Celina. Não esconda e nem desconte nela ou nas crianças a raiva que você está por tudo isso. Ela, o irmão e a mãe sofreram muito na mão daquele pilantra do Pires Paiva.

 

-- Obrigada pelo conselho coronel. O senhor não sabe o peso que tirou das minhas costas e o alívio que me deu. Eu amo a Andressa e os meus filhos e prometi que a faria feliz até os fins dos meus dias. E eu vou levar isso adiante custe o que custar! – Passar bem meu sogro e à noite nos encontramos em casa.

 

-- Bom dia para você também coronel Mantovanni! – E agora preciso terminar alguns relatórios porque eu vou buscar a Severina para almoçarmos. E você vai almoçar aonde?

 

-- Hoje eu vou almoçar com a Andressa e a Meire. A minha sobrinha tem que saber que é amada por todos e eu quero ela bem junto aos Mantovanni porque agora ela é uma de nós.

 

-- Faça isso filha e você verá o quanto bem isso te fará.

 

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

 

Logo a coronel já estava almoçando com a sobrinha e a esposa. As crianças preferiram sair com os quatro avós porque os velhos iriam levá-los ao parque e depois os deixariam no quartel com as mães. Meire havia escolhido uma cantina para almoçar com as tias e muitos assuntos foram conversados. A coronel olhava para a sobrinha e via nela a feição de dona Carlota quando ela tinha a idade da moça. Foi quando a coronel disse:

 

-- Meire eu tenho uma novidade para te contar!

 

-- E que novidade é essa coronel, ou melhor, tia Márcia?

 

A coronel olhou para a esposa e respondeu:

 

-- Eu fiz um pedido a alguns amigos e eles irão fazer o teste de medula para acharmos se há alguém compatível com a sua mãe. Eu mesmo e os seus tios também estamos nessa e tenho certeza de que acharemos um doador compatível.

Os olhos da moça se encheram de água e ela sem vergonha nenhuma começou a chorar. Andressa ficou penalizada com a situação da sobrinha e ao abraçá-la disse:

 

-- Isso Meire, chore bastante e coloque toda essa tristeza para fora. Nós estamos aqui e não vamos te abandonar. E como disse a sua tia você tem uma família e todos vamos te ajudar. Até o seu tio Samir irá ajudá-las, só peço que você tenha mais um pouco de paciência e fé que tudo se resolverá.

 

-- Obrigada tia Andressa, é que eu nunca imaginei que isso tudo fosse acontecer. Que eu iria conhecer meus avós, primos, tios e principalmente saber que a comandante do batalhão de choque era a irmã do meu pai. Queria tanto que ele estivesse aqui vendo isso! -- Porque tia Márcia ele fez todas aquelas coisas erradas? -- Porque tanto prejudicou a senhora e todos os que estavam ao seu redor? – Porque ele quase te matou? – Eu não entendo tia Andressa, o meu pai era tão carinhoso, tão bom. Por que ele fez isso? Perguntava olhando para as tias que a observavam e nada diziam. Foi Andressa quem falou para a sobrinha:

 

-- Meire o seu pai foi facilmente influenciado por alguns vagabundos que só usaram a farda da polícia para se darem bem na vida. Infelizmente ele na ganância do poder e dinheiro, acabou afetando a todos. Porém, quem mais perdeu foi ele que deixou de ser respeitado por todos e também porque deixou uma filha linda e que ainda vai ser o orgulho dos Mantovanni.

 

-- Isso eu assino embaixo! Disse a coronel.

 

Logo após o almoço ambas voltaram aos seus afazeres em seus respectivos quartéis. A coronel havia dispensado a sobrinha, pois essa iria levar a mãe ao médico e com isso Márcia havia lhe emprestado o carro.

 

No final da tarde Márcia passou no regimento e depois de conversar com o capitão Prado, buscou a esposa e os dois filhos mais velhos. Nicola e Antônia ficaram com ela no quartel enquanto André e Celina ficaram brincando na sala de Andressa e depois se esbaldaram no estábulo onde estavam Tornado e a família. O cavalo da coronel ficava todo empolgado com as crianças e Laredo a cada dia que passava estava mais parecido com o pai e esse adorava brincar com André. Os soldados comentavam com Andressa que ele parecia mesmo com a coronel e que ainda seria da cavalaria. Márcia sempre ficava conversando com Tornado e ele ficava todo feliz com a sua presença.

 

-- Esse moleque daqui a alguns anos vai ser a coronel Mantovanni em pessoa. Notem que ele já tem o estilo da mãe, apesar de ter somente três anos.

 

-- É verdade gente, esse moleque vai dar muito trabalho quando for comandante daqui! Disse o major Teodoro para o sargento Macedo que havia feito o comentário. – Vai ser autoritário igual ao avô, mas creio que a coronel vai orientá-lo muito bem para que não seja assim!

 

Logo todos já estavam em casa e depois de darem banho nas crianças elas foram tomar banho. Na hora do jantar Andressa percebeu que Márcia estava distante e perguntou o que estava acontecendo. A coronel respondeu para a esposa que depois conversariam.

 

Depois de todos jantarem e enquanto as crianças assistiam televisão Márcia chamou Andressa para que fossem até a biblioteca. O sogro da coronel olhou para a nora e assentiu com a cabeça em sinal afirmativo, pois ele sabia o porquê de Márcia chamar a esposa para conversarem.

 

Assim que entraram Andressa perguntou:

 

-- O que está acontecendo meu amor? – Porque você me chamou para conversarmos aqui?

 

-- Tenha calma amor, sente-se, vamos tomar um vinho e enquanto isso conversamos!

 

Márcia sentou-se ao lado da esposa e começou a narrar à conversa que havia tido com o tenente coronel Trevisan sobre tudo o que estava acontecendo. Também contou sobre a morte de Celina e o porquê do coronel Borges estar ao “lado” de Esdras e Nogueira. Após ouvir sobre tudo Andressa respondeu:

 

-- Então aquele desgraçado do meu pai foi mesmo o responsável por tudo? – Tirou a Celina de você com a conivência daquele crápula do Esdras? -- Ah meu amor você deve estar com tanto ódio de mim e da minha família! – E tudo por causa daqueles lixos!! – Quando eu vou ter paz e me livrar da sina de ser filha daquele canalha?

 

A coronel viu o estado em que a esposa se encontrava e temendo algo mais grave, a abraçou e disse:

 

-- Calma minha primeira dama que tudo será resolvido. Agora preciso saber como eu vou pegar esse rato miserento do Esdras. Quanto ao que lhe contei, já passou e não podemos voltar atrás.

 

-- Mas amor você sofreu por causa da minha família, a Celina está morta, seu irmão e tantos outros estão mortos e tudo por causa desses vagabundos. E você ainda quer que eu me acalme? – Como?

 

-- Andressa eu vou dizer só mais uma vez, o que passou já era, O importante agora é estarmos unidas mais ainda no nosso casamento e cuidar dos nossos filhos. Sei que logo teremos outro e eu quero estar com tudo isso acabado, para que possamos descansar em paz e curtir a nossa família. Eu te fiz uma promessa Andressa e vou cumpri-la até o fim. E agora que tal colocarmos os nossos amores para dormir e depois nos amarmos até saciar nossos desejos?

                  

-- Sim amor eu estou louca para te sentir! Disse pegando o dildo e mostrando para a coronel, pediu que ela usasse.

 

Andressa e Márcia se amaram praticamente a noite inteira e depois quando estava deitada nos braços da coronel, Andressa perguntou:

 

-- Amor como você está se sentindo? – Está tudo bem?

 

Márcia ficou olhando para a esposa e respondeu?

 

-- Porque você está me perguntando isso minha primeira dama? –Já passou e não tem volta. O passado é a única coisa que não volta mais!

 

-- Eu sei amor, mas depois de tudo o que aconteceu e sobre o que conversamos, eu fico pensando que você além de estar muito magoada, está detestando a todos nós!

 

Márcia levantou-se irritada e disse para Andressa:

 

-- Andressa que essa seja a última vez que você se referiu assim a mim dessa maneira! – Você, seu irmão e a sua mãe não têm nada a ver com as canalhices do seu pai. Portanto pare de pensar nessas besteiras e cuide somente de você e dos nossos filhos. Do resto cuido eu, esse é um assunto meu com o Esdras e outros mais. Portanto chega desse assunto, acabou!

 

-- Desculpe amor eu não vou mais tocar nesse assunto! -- É só medo de te perder, só isso. Perdoa-me?

 

--O meu amor minha primeira dama, fica em paz. Eu amo você e os nossos filhos e ninguém de vocês tem culpa do que aconteceu. Prometi te fazer feliz e vou até o fim nessa promessa. Sempre estive ciente do que eu poderia enfrentar ao me casar com você, principalmente o seu pai, mas não me arrependo e faria tudo novamente para me casar com você e ter os nossos filhos comigo. Eu te amo Andressa, eu te amo!

 

Após se declarar para a esposa e terem acertado sobre o final do assunto que agora estava morto e enterrado, a coronel e a esposa conseguiram dormir.

 

Na manhã por volta de sete horas o celular da coronel tocou. Era o tenente Donizete informando sobre um lugar que acharam um corpo. A coronel disse ao tenente que já estava a caminho e logo em seguida após falar com oficial, ligou para a coronel Monteiro e pediu que avisasse aos outros, pois talvez, iria precisar de ajuda principalmente do Coe e do canil.

Andressa ficou assustada e perguntou para Márcia o que havia acontecido. A coronel explicou para a esposa que haviam encontrado um corpo próximo a um penhasco na Serra da Cantareira e ela estava se dirigindo para lá.

 

-- E porque você convocou a Cláudia e o Tavares amor?

 

-- Porque eu vou precisar dos cachorros e também dos homens do Coe para ajudarem no resgate do corpo. E quanto a você minha amada ligue para o capitão Mascarenhas e peça para ele ceder um helicóptero, porque talvez precisaremos utilizar a aeronave.

 

-- Você acha que é o Nogueira amor?

 

A coronel respondeu para a esposa:

 

-- Tenho certeza que sim. A não ser que seja outro porque há tanta gente envolvida nessas tramoias, que eu nem sei mais quem é honesto e quem não é!

 

-- Eu vou para o regimento amor, qualquer coisa me avise.

 

-- Certo, mas eu te deixo lá. E tem mais, não saia de lá com ninguém que não seja algum dos nossos amigos.

 

A coronel avisou ao sogro e esse como não iria trabalhar ficou de tomar conta das crianças. O pai da coronel foi para a casa da filha e ao se inteirar da situação disse:

 

-- Fique tranquila filha que nada vai acontecer. Apesar de velhos nós ainda sabemos lidar com uma arma!

 

Depois de tomarem café, despediram-se dos filhos e a coronel disse para Nicola e André:

 

-- Você ajudem os avôs de vocês a tomarem conta da casa. Qualquer coisa liguem para mim. Entenderam?

 

-- Sim mamãe Márcia! Responderam os dois.

 

A coronel deixou a esposa no quartel e depois de conversar com Deise, Teodoro, Prado e Macedo disse:

 

-- Meus amigos ela ficará na responsabilidade de vocês. Se perceberem algo errado mandem bala!

 

-- Pode deixar coronel que aqui o sistema é bruto! Disse Prado deixando Márcia mais tranquila.

Despediu-se de todos e depois de beijar longamente a esposa disse:

 

-- Tome cuidado e não saia daqui para nada. Eu não sei o que aquele traste pode fazer e matar mais um oficial não me fará diferença. Já matei dois coronéis e um major, matar o Esdras não será novidade para ninguém!

 

-- Fique tranquila minha coronel, estarei esperando você vir me buscar!

 

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

 

Assim que chegou ao local, a coronel Monteiro juntamente com Tavares e outros já a esperavam. Cumprimentou a todos e logo já estava a par de tudo.

 

-- Bom senhores eu os chamei aqui porque preciso da ajuda de vocês. Temos que descer e verificar se o corpo é do capitão Nogueira. Eu preciso descer e alguém tem que vir comigo.

 

-- Eu vou coronel! Disse Cláudia que logo já estava descendo juntamente com três cachorros e com o coronel Tavares que juntamente com dois homens e mais três bombeiros, chegaram ao local.

 

Ao chegar onde estava o corpo a coronel reconheceu uma tatuagem já conhecida. Pôs as luvas e a máscara e assim que o bombeiro virou o corpo, todos viram que era do capitão. A coronel viu que ele estava muito machucado e quando a perícia chegou, constataram que ele havia levado um tiro na nuca. Como não conseguiam removê-lo por terra, foi necessário que o helicóptero resgatasse o corpo e esse fora levado ao IML para que fosse feito o laudo.

 

Foi a coronel Monteiro que estava junto ao sargento Botelho que era do corpo de bombeiros que perguntou:

 

-- E agora amiga o que você vai fazer? – Com o Nogueira morto?

 

-- Investigar e procurar testemunhas, alguma coisa que me leve até o assassino dele. Mas tenho certeza de que o Esdras é o responsável por isso. E tem mais, ele não está sozinho nessa, acho que a irmã dele vai ter que me dar algumas explicações.

 

-- Mas porque a irmã dele? – O que ela tem a ver com isso? Perguntou Tavares.

 

-- Porque ela é casada com o Esdras e andou indo ao quartel querendo me intimidar. Deixou até alguns papeis dizendo que eu os analisasse e depois desse uma resposta para ela.

 

-- Vai ver ela pensou que estivesse lindando com algum oficial de meia tigela! Claudia respondeu.

 

-- Será que ela está mancomunada com o marido? Perguntou Andressa que chegava com o major Teodoro e o Capitão Prado.

 

-- Tenente coronel o que a senhora faz aqui? Perguntou Márcia.

 

-- Eu vim com os rapazes assim que a notícia chegou ao batalhão. Como a senhora pode ver coronel Mantovanni, eu estou muito bem!

 

A coronel riu da esposa e disse:

 

-- Você é mesmo uma teimosa! – Por isso a Celina e o Nicola são daquele jeito. Puxaram a mamãe Andressa.

 

-- Aprendi com você coronel! – E além do mais, o André e a Antônia também são iguaizinhos a você, dois manhosos.

 

A coronel deu o resgate por encerrado. Pediu também que o tenente Donizete telefonasse para a irmã de Nogueira e avisasse sobre a morte do irmão. No local nada de anormal fora encontrado e Márcia chegou à conclusão de que o capitão não havia sido executado ali. A cabeça da coronel fervilhava de pensamentos e ela sabia que aquele dia estava só começando.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Com Nogueira morto, o que acontecerá no batalhão?


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