Capítulo 10. O dia seguinte.
Passaram-se dois dias desde o episódio acontecido com Celina e André. E nesse meio tempo, a coronel já estava mexendo os pauzinhos em relação aos capitães Nogueira e Esdras, além é claro de também armar uma arapuca para pegar o coronel Borges e o restante dos ratos existentes.
À tarde, a coronel estava deitada na cama pensativa e ao deitar Andressa perguntou:
-- O que acontece meu amor? – Você está tão pensativa!
Ao olhar para a esposa, Márcia respondeu:
-- Isso que aconteceu com as crianças, passou dos limites. Aquele vagabundo do Nogueira vai me pagar bem caro pelo que aconteceu. Principalmente porque isso envolveu o André e a Celina. Ah, eu mato aqueles dois filhos da puta de farda. Imagine amor o quanto as crianças não se sentiram sufocadas com aquela situação que presenciaram!
-- Calma amor, você está muito nervosa e isso não te faz bem. Lembre-se que a sua pressão sobe rapidamente. E a propósito, você já tomou os seus remédios hoje?
-- Já minha primeira dama, pode ficar tranquila. Mas você sabe que quando as coisas atingem a você ou aos nossos filhos isso me deixa louca e com muita raiva. E você sabe também que eu já capei um, pus fogo no outro e piquei outro safado. Portanto, será muito bom para eles não me provocarem porque dessa vez será o couro de um por um que eu vou tirar.
Andressa viu o quanto a coronel estava irritada e para acalmá-la disse:
-- Tenha paciência que nós pegaremos esses ratos e será só uma questão de tempo e oportunidade!
-- É por isso que eu te amo Andressa. Você é tão sensata quanto eu e isso me enche de orgulho e eu, mesmo sendo sensata às vezes me atrapalho e isso acontece quando inclui você e as crianças.
-- Eu sei amor o quanto isso te deixa fora de si e com muita raiva, mas como você mesma diz, tudo a seu tempo. E agora que tal arrumarmos algo para jantar?
Márcia olhou para a esposa e depois de enlaça-la em seus braços disse:
-- É melhor irmos mesmo porque daqui a pouco logo entrarão quatro monstrinhos por aquela porta e um deles com certeza vai falar que está com fome!
-- Pode ter certeza amor que o Nicola vai pedir comida, mas antes daremos banho neles e depois de tomarmos o nosso banho, eu quero comer churrasco.
-- Tudo o que você quiser minha amada!
Andressa carinhosamente acariciou o rosto de Márcia e ao reparar bem naquela face viu o quanto a sua coronel estava envelhecendo aos poucos. Mas os olhos azuis acinzentados ainda a fascinavam.
-- Sabe que eu adoro quando você me chama de primeira dama!
-- Andressa meu amor, você é a minha primeira dama!
Logo escutaram pequenos passos no corredor e a coronel disse para a esposa:
-- Não te falei amor que eles logo chegariam por aqui!
Quando abriram a porta, três baixotes entraram por ela. A coronel estranhou a falta de um deles e perguntou:
-- Nicola onde está a Antônia?
Foi Celina quem respondeu para a mãe:
-- Ela está com a vovó Severina disse que está com dor de cabeça e vontade de vomitar mamãe.
Assim que a filha disse isso para Márcia, a coronel imediatamente telefonou para a doutora Laura e logo ela, a esposa e as filhas já estavam por lá, pois a médica morava a três quadras da casa de Márcia.
-- Boa começo de noite amiga e desculpe te telefonar assim tão de repente, mas a Antônia não está se sentindo bem.
Laura pediu calma para a amiga e depois de examinar a menina, constatou que ela estava com uma virose muito forte, porém, não era nada sério. Andressa que estava escutando o que a médica dizia perguntou para a mãe:
-- Mamãe quando foi que a Antônia começou a se sentir mal?
A mãe da tenente coronel olhou para a filha e disse:
-- Agora á pouco filha. Ela começou a reclamar de dor na barriga e eu dei aquele remédio que você costuma dar para o Nicola quando ele come demais, mas a dor não passava e então eu pedi que um dos meninos fosse avisá-las, porém, foi o bando inteiro enquanto eu fiquei aqui com a minha lindinha. Mas e agora, ela está bem?
-- Sim mamãe, pode ficar tranquila que agora ela já está bem!
-- Ah que bom filha e agora o que vamos fazer doutora Laura?
A médica calmamente explicou para dona Severina que estava aflita com a situação da neta, que a menina agora, precisava tomar um bom banho, comer uma refeição leve, tomar o remédio e dormir.
-- Eu vou dar um banho nela mamãe depois a Márcia vai dar o jantar e colocá-la para dormir. E quanto a vocês Laura, eu espero que possam passar a noite aqui conosco. O que acham?
-- Ficaremos sim Andressa enquanto conversamos, as nossas filhas podem pôr a conversa em dia.
Foi Celina quem disse para a madrinha do irmão:
-- Tia Laura a senhora e a tia Silvana poderiam ficar aqui até o fim de semana com a gente, ia ser muito legal.
Andressa olhou para a comadre e depois de fazer um sinal para Márcia comentou:
-- Mas essa menina está ficando muito esperta, vocês não acham?
Silvana respondeu para Andressa da seguinte forma:
-- Essas duas estão planejando alguma coisa e a Lorena está ficando terrível!
-- Eu imagino o que essas duas pirralhas aprontam quando estão juntas e o André ainda dá corda para elas. Falou Andressa que olhava para o filho e esse fazia aquela famosa cara de “EU NÃO SEI DO QUE VOCÊS ESTÃO FALANDO”.
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Após o jantar, Antônia ainda estava com um pouco de febre, porém, estava mais animada. Andressa havia preparado uma refeição leve para a menina e com isso ela estava se sentindo bem. Laura recomendou que a menina tomasse muita água de coco e o soro porque no outro dia ela estaria melhor. A coronel depois de colocar a carne na churrasqueira voltou para a sala. Logo que viu a mãe, Antônia que até então estava no colo de Andressa perguntou:
-- Mamãe Márcia me deixa dormir com você e a mamãe Andressa?
A coronel olhou para a esposa e essa concordou com o pedido da filha caçula.
-- Pode sim minha princesa. Você dormirá comigo e com a mamãe Andressa está bem assim?
-- Está bom mamãe!
Celina que estava preocupada com a irmã perguntou:
-- Vovó a Tônia está bem?
-- Claro minha princesa, a sua irmã melhorou. E agora, que tal irmos todos dormir?
As crianças quiseram ficar mais um pouco na sala e então os pais de Andressa se recolheram aos seus aposentos e os dois casais ficaram conversando enquanto os filhos brincavam uns com os outros. Foi a coronel quem disse:
-- Senhoras a conversa está boa, mas eu preciso me recolher. Você vem comigo amor ou ainda vai ficar com as meninas?
-- Vou ficar um pouco mais conversando com elas e quanto a você, vá descansar porque amanhã ainda vai trabalhar e eu vou aproveitar que a Laura e a Silvana estão aqui e conversar mais sobre as crianças.
-- Sendo assim eu lhes dou boa noite e agradeço por ficar aqui com a gente nesse fim de semana Laura.
-- Eu é que agradeço amiga. Tenha uma boa noite de sono.
A coronel beijou a esposa e se retirou para o quarto, pois no dia seguinte ela ainda trabalharia. Começaria ali a pressão sobre o capitão Nogueira.
-- Te espero para fazermos amor minha primeira dama!
Andressa deu um sorriso e disse no ouvido de Márcia:
-- Pode esperar que subo logo.
Assim que as futuras sogras de Celina estavam instaladas no quarto de hóspedes e as crianças dormindo, Andressa que estava de pijama, se deitou ao lado de Márcia que já a esperava sem roupa. A esposa ao ver que a coronel estava nua, disse:
-- Hummmmmmmm...que delícia meu amor. Estou louca para ser sua mais uma vez!
-- Então venha minha primeira dama. Mas antes que tal tirar esse pijama?
Andressa riu do jeito de Márcia e respondeu:
-- Venha tirar você mesma!
A coronel começou beijar o pescoço da esposa, e lamber ao mesmo tempo, ela se arrepiava entre gemidos, e essa reação fez com que Márcia arrancasse a roupa dela numa fúria de desejo que quase rasgou o pijama.
Sem pensar em nada penetrou com seus dedos naquela delícia, que gemia descontroladamente.que levou a coronel à loucura. Com isso ela aumentava a pressão e reduzia quase parando, deixando-a louca e implorado por mais. Em meio aquela tortura gostosa, ela se tremia de prazer, de repente tirou a mão e desceu ch*pando todo aquele mel que já havia saído ch*pava como um beijo apaixonado e lambia ao mesmo tempo, sem parar, ela gozou outra vez ao mesmo tempo em que Márcia sem pensar em mais nada encaixou seu sex* no de Andressa. O quarto estava todo perfumado com o cheiro de sex*, e aquilo as deixava mais excitadas e Márcia acabou goz*ndo no sex* da esposa. Depois caíram na cama e logo depois, foram tomar banho. Assim que saíram do banho voltaram para a cama e a coronel deu um beijo na esposa. Olhou para ela e novamente beijou com paixão aquela boca carnuda, foi descendo beijando seu pescoço, até chegar naqueles seios maravilhosos, fazendo com que Andressa fosse a loucura.
-- Olha pra mim fica de olhos bem abertos. Pediu Márcia.
Desceu até o sex* de Andressa, ficou ch*pando e olhando pra ela. Desceu a ponta de um dos dedos até o cuzinho e ela deixou sem reclamar. Penetrou bem devagar aquele cuzinho e ao mesmo tempo a bucetinha. Ch*pando e olhando pra ela, aumentou a velocidade e Andressa se contorceu de tanto tesão e prazer, e ao sentir tudo aquilo Márcia gozou bem gostoso e a esposa deu um grito de prazer logo em seguida e num orgasmo espetacular desabou ali na cama, os olhos brilhavam e um sorriso lindo surgiu em sua face. Ao ver a felicidade da esposa a coronel falou:
-- Eu adoro ver esse sorriso em seu rosto minha primeira dama!
-- Porque você está dizendo isso meu amor? Perguntou.
-- Porque eu sei que te faço feliz e isso me orgulha muito. Eu te amo Andressa, você é a minha vida e a cada dia, mês, horas, minutos e anos eu te amo cada vez mais.
Andressa olhava com paixão aquela mulher decidida, amável e romântica que estava ao seu lado repousando em seus braços. Fez uma rápida viagem no tempo e viu o quanto a toda poderosa coronel Mantovanni havia mudado. Entendeu que o amor e a compreensão foram as melhores alternativas para lapidar Márcia. Abraçou a coronel e disse:
-- Digo a mesma coisa para você meu anjo. Eu amo você coronel e nada me fará sentir diferente, mesmo sabendo que você ainda ama a Celina. Porém, eu sei que o seu jeito de amar a mim e a ela, é diferente. Mas também sei que nesse coração que bate ai em seu peito, tem lugar para nós duas.
Márcia ficou olhando espantada para Andressa e somente respondeu:
-- É verdade minha primeira dama, você sabe que eu não esqueci a Celina e peço que me perdoe por isso. Mas você sabe o quanto eu a amei e ainda a amo. Porém, eu tenho uma linda esposa que também amo de paixão, que me deu lindos filhos logo me dará outro e sempre será o meu porto seguro. O porto seguro desse barco errante!
Andressa fez com que Márcia olhasse para ela e disse firmemente para a coronel:
-- Eu não tenho que perdoar nada meu amor. Sei o quanto você e a Celina se amavam e eu fico feliz em saber que você ainda a ama e que eu também estou em seu coração. Não esqueça também que eu acompanhei todo o seu sofrimento desde a morte dela. E eu sempre soube desse amor, mas lutei por você e agora estamos aqui com a nossa família que são nossos filhos. Portanto, não se arrependa nunca de ainda amá-la.
-- Obrigada Andressa por aceitar isso. Lembre-se que você também sempre será a minha amada. Eu amo vocês.
-- E nós também te amamos meu amor. Esteja a Celina onde ela estiver, saiba que nós te amamos muito e digo mais, somos privilegiadas por sermos casadas com você!
-- Agora minha primeira dama posso t pedir uma coisa?
-- Peça amor o que você quiser!
-- Me abraça e deixa-me repousar em seus braços? – Estou cansada!
Andressa beijou Márcia e depois disse para ela:
-- Vem meu amor para os meus braços e se aconchegue em meu peito. Descanse que amanhã você vai trabalhar e eu vou ficar com as crianças.
-- Obrigada meu amor. Boa noite!
-- Boa noite para você também meu amor!
E assim a coronel adormeceu e logo depois Andressa também dormiu. O dia seguinte seria de grandes decisões. Porém, a coronel não pensaria nisso agora. Só amanhã.
Fim do capítulo
Márcia está uma fera. Afinal tudo que atinge a esposa e os filhos, deixam ela fora de si.
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