Capítulo 2. Começar de novo.
Na manhã seguinte, a coronel dormia tranquilamente quando ao se virar, sentiu alguma coisa embaixo dela. Abriu os olhos assustada e viu que Antônia dormia tão colada à mãe que ela quase acabou por sufocar a filha.
-- Antônia meu anjinho, quase que a mamãe te amassa! Falou olhando para a pequena que estava dormindo profundamente ao lado dela.
Andressa que estava no quarto ao lado viu a cena e começou a rir. Depois chegou próxima de Márcia e disse:
-- Bom dia meu amor algum problema?
-- Não! – Somente essa mocinha que quase foi esmagada pela mãe.
-- Mas ela dorme tão gostoso não é amor, olha que fofura a nossa caçulinha!
-- É mesmo, ela é uma gatinha e tem os olhos iguais aos meus, mas a semelhança com você e o cabelo louro, deixa ela mais linda.
-- Sim amor, nossos filhos são lindos e os outros que vierem também serão.
Márcia ficou olhando para Andressa com cara de espanto, mas não contrariou a esposa e depois de raciocinar claramente falou:
-- Podemos ter essa conversa agora se você quiser minha linda!
-- Teremos outros filhos se você quiser meu anjo; lembre-se que no nosso casamento sempre tomamos nossas decisões de comum acordo.
-- Mas quem disse que eu não quero? – Esqueceu que lhe prometi a nossa casa cheia de crianças fazendo bagunça por aqui!
-- Eu sei meu amor, mas é que as vezes eu fico achando que estou forçando a barra com você! Disse com uma ponta de tristeza que não passou despercebida pela coronel. Aproximou-se de Andressa, colocou a mão em seu queixo fazendo com que olhasse firmemente para ela e disse:
-- Nunca mais repita isso minha primeira dama! – Nós teremos quantos filhos nos forem enviados por Deus, afinal de contas esse também sempre foi o meu sonho. Uma família grande, formada com muito amor, carinho e o principal UNIDA. Portanto deixe de falar bobagens.
Andressa abraçou Márcia e assim ficaram por um tempo. Logo os outros três filhos entraram no quarto do casal e a bagunça começou.
Por volta das dez horas a coronel chegou ao batalhão e assim que adentrou em sua sala, viu que o capitão Esdras estava por lá.
-- O que o senhor faz em minha sala capitão?
-- Coronel Mantovanni eu só estava relembrando o tempo em que eu estava ocupando esta sala! – Isso a incomoda?
A coronel olhou seriamente para o capitão e disse:
-- Não Esdras isso não me incomoda. A única coisa que me incomoda é gente sem escrúpulos, caráter e desonestidade, principalmente no lugar aonde se ganha o pão de cada dia.
O capitão que não era burro logo entendeu o que a coronel dizia e tratou de ficar na defensiva.
-- É verdade coronel, esse tipo de gente merece se dar bem mal, a senhora não acha?
-- Sim e pode ter certeza que muita gente vai se dar mal por aqui, inclusive alguns oficiais corruptos que eu mesma vou fazer questão de expulsar da polícia!
Rapidamente Esdras saiu do gabinete da coronel e essa simplesmente observou a conduta do subordinado. Quando ele saiu pensou: -- Eu ainda te meto na cadeia safado!
A coronel telefonou no ramal do tenente Donizete e pediu para que ele fosse à sua sala urgentemente. Assim que o velho entrou, pediu:
-- Tenente Donizete eu quero a tropa reunida agora no pátio agora!
-- Mas coronel os homens já estão prontos para sair!
-- Faça o que eu pedi tenente, quem esperou até agora, que espere mais um pouco!
O velho saiu da sala e logo colocou a tropa em posição de sentido. O tenente Francisco Donizete Chagas era um homem simples e cumpridor de suas obrigações. Tinha 56 anos e começara ainda jovem na polícia militar se formando na escola de soldados. Com muita força de vontade foi subindo de graduação e acabou por chegar ao posto de 1º tenente e tinha muito apreço pela coronel a quem considerava uma mulher justa e de muita fibra. Conheceu também o pai de sua comandante quando esse já era capitão e assim uma amizade entre eles se formou. Quando ficou sabendo sobre a nomeação de Márcia e a sua vinda para o 2º Batalhão do Choque, ficou feliz e viu que algo poderia mudar.
Voltou até a sala da coronel e disse:
-- Coronel Mantovanni a tropa já está aguardando a sua presença no pátio.
-- Ótimo tenente, então iremos juntos e o senhor vai comigo juntamente com o major Nunes, passar a tropa em revista, pois a minha conversa com eles será bem curta.
Chamou o capitão Nogueira e disse:
-- Capitão vou ter uma breve conversa com a tropa e depois eu quero o senhor e o major Nunes na minha sala para analisarmos os relatórios, ok?
-- Sim coronel, eles estão prontos e poderemos analisar algumas coisas que a meu ver não se encaixam nos padrões do batalhão!
-- Ótimo capitão, veremos o que poderemos fazer para contornar essa situação!
A coronel chegou ao pátio e viu que os homens já estavam à sua espera. Cumprimentou a todos e então, começou a falar:
-- Senhores nós teremos uma conversa rápida e logo todos estarão dispensados para continuar com as suas funções dentro e fora dessa unidade. Em primeiro lugar quero agradecer a todos vocês, inclusive àqueles que na medida do possível dá o melhor de si e creio que coisas boas logo acontecerão por aqui. Em segundo lugar já aviso que algumas escalas irão mudar principalmente, a de alguns oficiais que ficam mais fora do que dentro do batalhão e deixam as suas responsabilidades para que outros a façam e em terceiro lugar vou reforçar novamente um recado que já dei, mas para quem o esqueceu, é sempre bom lembrar: -- Vocês sabem que eu não tolero duas coisas bebida em serviço e “corrupção”, falou frisando a palavra. Bêbado eu mando embora e corrupto eu ponho na cadeia e de preferência se for exonerado perante a tropa melhor ainda, pois pensará duas vezes antes de fazer merd* e sujar o bom nome da turma. E quem quiser expor alguma coisa, dar alguma sugestão ou tiver algum problema, eu estarei pronta a ouvir sejam queixas, críticas ou qualquer outra coisa que seja do interesse da unidade e para o bem estar de todos é só se dirigir à minha sala ou comunicar ao capitão Nogueira, ao major Nunes e também nisso se inclui o senhor tenente Donizete. Portanto senhores eu desejo a todos um excelente dia de trabalho e que santo Expedito proteja a todos. Estão dispensados!
Quando voltou ao gabinete depois de conversar com o major, a coronel teve uma agradável surpresa. A esposa estava em sua sala esperando para conversarem e isso logo chegaria a um beijo apaixonado e algo mais.
-- Minha primeira dama que surpresa! – Por onde você entrou?
-- Oi meu amor eu estava esperando você terminar a sua conversa com a tropa e parece que os rapazes estão bem animados com as modificações que você fez por aqui. Sei que falta muita coisa, mas você conseguirá realizar os seus desejos. E respondendo à sua pergunta, eu vim pelo túnel que liga o nosso regimento ao seu batalhão.
Naquele perímetro onde ficavam situados a Rota, o Regimento de Cavalaria e o Batalhão, havia um túnel que ligava as três unidades, ou seja, não era preciso sair à rua para se deslocar de um para o outro.
-- Sabe qual é o meu desejo agora? Falou roçando seus lábios no pescoço de Andressa.
-- Nem imagino coronel, o que desejas?
A coronel avisou que não queria ser incomodada e ao trancar a porta da sala falou:
-- Desejo você minha linda. Venha para os meus braços, quero fazer amor com você agora!
-- Mas amor aqui não é a cavalaria, não podemos fazer isso! Se fosse lá no regimento era outra história, mas aqui!
Sem dar tempo de a esposa protestar a coronel a agarrou e a levou para o sofá. Abriu a camisa da farda de Andressa e logo os seios saltaram para fora. Márcia os ch*pou com calma e delicadeza e isso deixou a tenente-coronel em brasas. Foi descendo até chegar ao sex* que já estava molhado de tanto prazer e começou a ch*par o grelinh* da esposa. Esta pediu para que Márcia esperasse um pouco e depois de alguns minutos voltou com o dildo e pediu que a coronel o colocasse. Márcia colocou a artefato e possuiu a esposa, quando viu que ela iria goz*r, retirou o dildo e juntou seu corpo ao de Andressa e logo depois goz*ram abundantemente. Depois de fazerem amor, Andressa desfaleceu nos braços da coronel que a acariciava com carinho.
-- Eu amo você Andressa! – Vamos ter outro filho?
Andressa olhou para Márcia e disse:
-- Eu também amo você meu amor. Tem certeza de que deseja outro filho?
-- Tenho! – As crianças estão crescendo e eu quero ver a reação deles quando você engravidar novamente e principalmente cumprir a promessa que te fiz quando você veio morar comigo, nossa grande família e a casa cheia de netos. Podemos conversar com a Laura e ver o que ela acha.
-- Ótimo meu anjo, conversaremos com ela amanhã, podemos marcar um jantar lá em casa ou na casa do seu pai!
-- Marcamos lá em casa, chamaremos a todos e revelaremos a nossa intenção de ampliar a nossa família.
-- Perfeito amor e agora deixa voltar para o regimento, pois a Deise está quebrando um galho para mim. Só vim te ver porque estava com saudades e foi uma ótima ideia, pois saio daqui com mais tesão do que entrei. Aguarde-me coronel que à noite eu é que vou te pegar.
-- Não vejo a hora de chegar em nossa casa! Falou dando um beijo na esposa.
-- Eu também! Andressa disse retribuindo o beijo.
Assim que ela saiu, a coronel ficou pensando sobre tudo que aconteceu depois que Celina se fora. Faziam dez anos que a primeira esposa da coronel havia falecido e agora quando pensava nela, não havia mais dor e sofrimento, mas sim uma paz interior, pois ela agora sabia que a ex-esposa estava bem e sentia que ela estava presente na vida dela e de Andressa. Sentia saudades dela, mas era uma saudade gostosa e a entrada de Andressa em sua vida, serviu para enxergar que ainda estava viva. Não que deixasse de amar Celina, mas que a vida havia lhe dado uma segunda chance e ela aproveitaria ao máximo. A família iria crescer com a chegada de mais um Mantovanni e até que a morte a separasse de Andressa, a promessa feita para a esposa, estava se concretizando e isso a deixava feliz.
-- Celina e Andressa, eu amo vocês! Falou em voz baixa até ser despertada de seus pensamentos pelo major Nunes que acabava de entrar em sua sala.
-- Desculpe coronel, mas eu e o Nogueira trouxemos os relatórios!
-- Ótimo senhores entrem que não podemos perder tempo.
Depois de passarem a parte da manhã analisando os relatórios, chegaram à conclusão de que o capitão Esdras havia desviado muita coisa do batalhão quando estava à frente no comando. Foram licitações estrondosas referentes a uniformes, material bélico e até mesmo com refeições que eram servidas no restaurante da unidade. A cabeça da coronel estava fervilhando e contornar a situação ficaria difícil, pois ela sabia que iria enfrentar um inimigo à altura, porque o capitão não iria deixar as coisas serem fáceis para ela.
-- Major quem era o responsável pela compra de mantimentos?
-- Olha coronel tudo o que era para a licitação, tinha a participação do capitão e tem mais, quando era um preço acessível e real para a compra, o Esdras sempre dava um jeito de não aceitar as condições, ou seja, ele com certeza lucrou muito com isso.
-- E como a senhora está vendo coronel os dados não fazem sentido! Falou o capitão Nogueira que na época era o oficial responsável pelas licitações.
-- Mas como isso acontecia bem embaixo do seu nariz Nogueira?
-- Simples coronel, o capitão sempre teve a cobertura do coronel Gutierrez e do Adamastor e ai a senhora sabe como as coisas ficavam. O que eu poderia fazer? – Afinal de contas esses dois ratos velhos tinham ciência de tudo e também não se esqueça de que eles eram da corte militar e como eu iria contrariá-los e contestar o Esdras?
-- É Nogueira por esse lado você até que fez o correto. Se fingir de morto, pois você viu o que aconteceu com o major Assunção quando resolveu bater de frente com eles.
-- É verdade coronel e o Nogueira tem dois filhos pequenos! – A senhora já imaginou como ficaria a família dele sem o pai ou se eles resolvessem atentar contra a família deles assim como aconteceu com a sua? Explicou o major Nunes a coronel.
Nesse momento a coronel se pôs no lugar do capitão e concordou com o major. Pois ela também tinha filhos pequenos e como seria se ela faltasse? E também havia sentido na própria pele a pressão e a ameaça contra a esposa e os filhos.
-- Pois bem senhores isso fica entre nós e quanto a você Nogueira fique tranquilo porque eu entendo a sua situação, pois eu também tenho quatro filhos pequenos e sei bem o que é isso, ser ameaçado! – Bom senhores por hoje é só e vocês estão dispensados, bom fim de semana e na segunda-feira nos reuniremos novamente para traçar algumas estratégias, certo?
-- Para a senhora também coronel bom fim de semana!
Assim que os dois oficiais saíram, a coronel se pôs a analisar os fatos e chegou a conclusão de que haviam mais ratos na toca do que ela imaginava. Depois de mais algum tempo, despediu-se dos soldados, passou na cavalaria, viu algumas coisas, conversou com Tornado e depois de Andressa encerrar o expediente, foram para casa. Quando chegaram as crianças já estavam banhadas, haviam almoçado e dormiam. Foram ao quarto dos filhos e os beijaram carinhosamente. Andressa e Márcia ficaram observando os pequenos e a esposa da coronel falou:
-- Já imaginou meu anjo, quando eles me virem grávida?
-- Vão querer toda hora acariciar a sua barriga!
-- É, mas primeiro de tudo temos que conversar com eles sobre isso, principalmente com a Celina e o André.
-- Sabe que eu não tinha pensado nessa possibilidade. Mas creio que será hilário. Imagine a carinha desses porquinhos!
-- Mas agora que estamos em casa, quero um presente seu meu amor. Quero que me possua agora. Falou já tirando a roupa e ficando nua para Márcia.
A coronel olhou a esposa e já ficou com água na boca. Arrastou Andressa para o banheiro e logo as duas estavam relaxando na banheira. Andressa puxou Márcia para junto de seu corpo e começou com a língua a explorar o corpo da coronel. Esta ia ao delírio e foi abrindo as pernas para que Andressa a penet*asse e com isso ela chegou até onde queria e fez com que Márcia goz*sse até a exaustão. Não se dando por vencida, a coronel levou a esposa até a cama e começou a acariciá-la com um creme refrescante que deixava Andressa em brasa e quando chegou à grutinha da esposa, pingou um líquido em seu grelinh* e começou a massagear. Andressa apertava as mãos no colchão e mordia a coronel que não estava se importando com as mordidas e ch*pões que estava ganhando da esposa. Num determinado momento virou a esposa de bruços e começou assim uma massagem que a deixou ainda mais louca. Colocou o dildo e calmamente introduziu em Andressa que gozou vária vezes seguidas. Depois de retirar o artefato, Márcia virou a esposa de frente e quando ela percebeu que Andressa abriu um pouco as pernas, entrou no meio delas e começou a ch*par o grelinh* e elas goz*ram juntas mais uma vez. A coronel ficou com a cabeça em cima do ventre de Andressa e assim adormeceu.
Fim do capítulo
Lá vem chumbo!
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Lea
Em: 31/01/2022
É corrupção por todos os lugares,a Coronel tem que sair arrumando tudo! E pq esse Esdras não foi preso com o Adamastor?
Esse casal lindo já andam preparadas. Levam "brinquedos" para o trabalho, é sério isso?? Aí ai!!
Será que a família vai aumentar? E se não der certo mais essa inseminação,tem a possibilidade de adotar! Elas nunca falaram sobre adoção.
Resposta do autor:
Léa a corrupção sempre existiu.
Só que a coronél jamais imaginou que as pessoas ao qual ela conheceu, fossem tão canalhas como se mostraram ao decorrer do tempo.
Márcia jamais imaginou que o seu antigo instrutor na academia pudesse ser um homem sem caráter.
Ela descobriu bem depois quem era o Esdras na realidade.
Sim! Levam uns brinquedos sim! Afinal, o amor cabe em qualquer lugar. E quanto aos filhos, continue acompanhando que vc terá muitas surpresas.
Abraços e obrigada.
Que fevereiro venha abençoado para todos nós.
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