Os dias passaram com rapidez. Mel se recuperava bem do ferimento, no entanto ainda não havia acordado. Isso deixavam todos preocupados. Gustavo entrou pela milésima vez no quarto aonde Mel estava.

- Como ela está? Perguntou a Madalena que cuidava dela naquele momento.

- Como das outras vezes. Respondeu ela sem se dar o trabalho de se virar. Gostava do Gustavo mas esse amor platônico que senti por Mel a estava deixando cansada.

- Faz dias que ela está assim. Falou ele parando ao lado da cama olhando para o rosto de Mel, que estava pálida, mas ainda linda, pensou ele.

- Faz sim. Toda noite tem febre alta e chama muito por uma tal de Julia. Madalena olhou finalmente para ele e viu seu rosto mudar.

- Deve ser por causa da febre, essa maldita xerife quase a matou. Ela disse fechando os punhos.

- Eu fiquei sabendo que quem atirou nela foi um homem.

- São todos farinha do mesmo saco. Não vou deixar ninguém machucar ela novamente. Ele saiu pisando duro. Madalena respirou fundo. Não entendia o coração das pessoas, parece que o cupido anda fazendo besteira. Pensou ela olhando para Mel.

   - Julia! Julia! Linhares chamava aos berros por ela entrando em sua sala sem ao menos pedir permissão. Julia ergueu os olhos dos papeis que tinha nas mãos e olhou para o homem parado na sua frente do outro lado da mesa. Aquilo já estava lhe chateando muito.

- Você não sabe nem ao menos bater na porta? Perguntou com raiva.

Linhares sorriu. Sorriso cínico. Julia odiou ainda mais.

- Primeiro, minha querida a porta estava aberta, segundo sou seu noivo e quero falar com você e terceiro sou capitão dessa droga de cidade e entro em qualquer lugar a hora que bem entender. Julia olhou para ele iria dizer umas verdades, mas engoliu e voltou sua atenção para os papeis novamente. Não daria a ele esse prazer.

Linhares pareceu perturbado pelo silencio que ela fez.

- Bem não vou tomar seu tempo querida vim apenas lhe pedir um mapa de toda cidade.

Pediu ela tentando não demostrar interesse no assunto.

Julia ergueu novamente o olhar para ele.

- Para que precisa disso?

- Preciso saber de todas as rotas que Mel usa para fugir. Ele andou até a estante como se procurasse e algo na mesma.

Julia sentiu algo estranho no ar.

- Cabo! Chamou o soldado que veio de imediato. – Leve o senhor Linhares até à sala de arquivos.

- Sim senhora.

Linhares olhou para ela e sorriu saindo atrás do cabo. Julia só queria se livrar dele, mas depois iria investigar para saber o que ele estava tramando. Nos últimos dias nem dormido direto. Não parava de pensar em Mel. Se estava bem, se estiva viva. Sentiu-se fraca impotente só queria vê-la. Respirou fundo. Só queria vê-la.

   Mais tempo se passou. Mel olhava pela janela. Estava sentada na cama de seu pequeno chalé, havia se recuperado bem, estava como diziam em folha para outra. Levantou devagar ainda precisava de cuidados nada alarmante mas ficaria um tempo de molho. Isso a deixava com raiva, não era de ficar parada. Sentia-se inquieta. Tivera vários sonhos com Julia. Tinha que ver ela mostrar que estava bem. “ Será que ela ao menos se preocupou como”? Esses e outros pensamentos e duvidas pairavam o pensamento de Mel quando Jose bateu na porta.

- Olá minha querida disse ele a abraçando e dando um beijo em sua testa. Mel sorriu para o amigo.

-Oi Jose como está tudo? Perguntou ela sentando em sua cama enquanto o velho amigo sentava em uma cadeira.

- Tudo em mais perfeita ordem e você que cara e essa? Perguntou ele já conhecia bem aquela menina.

- Algumas coisas me perturbam Jose. Falou ela olhando um ponto qualquer.

- Alguma coisa ou alguém? Perguntou ele sorrindo. Mel olhou para ele sorrindo sem graça.

Nunca tinha vista daquela maneira pela primeira vez frágil.

- Estou tão confusa... não consigo tirar ela da minha cabeça. Desabafou ela suspirando.

- O nome disso Mel é paixão!

Mel riu sem gosto.

- Paixão? Não sei, mas eu a quero Jose, mas tenho medo de ser rejeitada sabe.

- Nunca vai saber se não tentar.

- Bom se fosse tão fácil assim.

- E não é. Isso que torna mais gostoso e intenso. Jose segurou a mão de me entre as suas.- Corra atrás do que você quer, sempre foi assim não e agora que vai recuar. Ele beijou a mão que segurava e levantou caminhando até porta, mas ates de abrir se voltou para Mel com um sorriso e disse:

- Uma certa Xerife andou querendo saber por aí se você estava bem. Ele saiu rindo da cara que Mel fez ao saber disso. Estava feliz por dar um empurrãozinho nessas cabeças duras.

   Julia ouviu o barulho de uma bota no chão de seu quarto. Estava deitada apenas com as roupas intimas. Seus lábios ganharam um sorriso ao sentir o perfume que já conhecia bem. Sentou-se em um pulo. Ela estava lá. Ou era um sonho? Estava escuro, forçou avista não viu nada. Inclinou e acendeu o abajur iluminando um pouco o quarto. Seu coração disparou e suas mãos suaram ao ver ela sair das sombras. Perfeita. Vestia calça, botas e uma camisa de botão branca. Tinha um sobretudo preto por cima da roupa e o inseparável chapéu completava aquela visão que mais parecia um sonho.

- Mel! Julia sussurrou. Sem quere saber seguiu seu coração e correu se jogando nos braços de Mel que a agarrou sem pestanejar. – Mel você está bem? Perguntou segurando o rosto dela entre as mãos.

- Estou viva ainda. Brincou Mel sorrindo.

Julia olhou em seus olhos depois sua boca. Puxou o rosto de Mel e tomou seus lábios em desespero, numa mistura de sentimentos. Mel retribuiu com a mesma intensidade o beijo. Puxou Julia mais para si fazendo que só corpo ficassem ainda mais encaixados. Mel passava a mãos pelas costas de Julia descendo devagar para apertar o bumbum dela que gemia em sua boca levando Mel a loucura. O beijo foi ficando cada vez mais urgente e mel cada vez mais enlouquecida queria aquela mulher e queria por completo. Abandonou os lábios sem se afasta e começou a beijar o pescoço descendo até o colo de Julia que gemia cada vez mais instigando os instintos de Mel que era dominada pelo desejo. Tirou a peça que cobria os seios de Julia e ficou admirando os seios fartos encher suas mãos. Apertou cada um deles. Ora com carinho ora com tesão enquanto tomava novamente a boca de Julia. Mel não resistiu e abocanhou o seio de Julia tirando um grito de prazer da mesma.

_ Ai Mel ... assim ... ai ... o q você está fazendo comigo? Julia delirava enquanto Mel alternava de um seio para o outro. Depois de um pouco saciada com os seios voltou e beijou novamente, para logo em seguida se agacha ficando de joelho apenas de uma perna. Beijou a barriga de Julia e corria com a língua até chegar a parte escondida pela calcinha. Julia já não falava coisa com coisa só queria sentir Mel. Como se lendo seu pensamento Mel se livrou da última peça que impedia tal prazer as duas. Ainda agachada beijou as cochas de Julia admirando seu monte de vênus que agora estava ali tão perto ao seu alcance. Pegou uma das pernas de Julia e a colocou encima da sua cocha. Deixando assim mais exposta o sex* de Julia que pulsava quente para Mel que não se fez de rogada e abocanhou com prazer.

- Ohhhh Melllll.... ahhhhh..... Julia reloava  louca sobre a boca de Mel. Segurava a cabeça da loira fazendo ela ir ainda mais de encontro ao seu sex*. Era seu único apoio. Mel ch*pava e sugava o clit*ris de Julia.

- Mel não pa... aara ... eu... ai ... ahh.... vou... gosaarrrr.

Mel sugou todo liquido que Julia havia dado para ela. Depois levantou com rapidez para segurar Julia que já não tinha forças nas penas para se manter de pé. Sem esforço ergueu Julia no como e a levou para cama. Começou a tirar sua própria roupa para delírio de Julia que assistia a tudo com desejo estampado nos olhos. Queria também tirar a roupa de Mel mas a visão da loira se despindo devagar estava reacendendo todo fogo de Julia. Sobre o olhar de cobiça de Julia, Mel terminou de tirar toda roupa e deitou sobre Julia. As duas gem*ram juntas diante do contato de suas peles quentes pelo desejo. Mel a beijou. Sentia se em um turbilhão de emoções. Precisava de contato. Se encaixo entre as pernas de Julia e puxou a outra para cima de sua cintura. Assim teve um contato maior dos sex*s. Mel começou um vai vem gostoso devagar. Julia gemia. Mel ronronava. Tesão forte. Mel aumentou a velocidade o encaixe era perfeito e como se pudesse ser previsto Mel explode num orgasmo arrebatador sendo acompanhada por Julia. A única coisa que Mel sabia era que dali por diante pertencia

de coração de alma e agora de corpo a Julia.

Fim do capítulo