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Entre olhares e sorrisos: encontrei você por Gi Franchinni

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Palavras: 4990
Acessos: 7613   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 42

- Clara??


A morena se virou assuntada e se deparou com uma jovem de cabelos ruivos segurando um documento em mãos.


- Você se chama Clara Pinheiro??

- Sim, er... sou eu. - Falou a morena, enxugando as lágrimas.

- Eu achei essa identidade ali perto do portão de embarque, pela foto deduzi que é sua. - Disse a jovem, entregando o documento de identidade para Clara.

- Obrigada. - Respondeu, de maneira triste.

-  Er... desculpe me intrometer, mas você está bem?

- Não, eu estou péssima, mas vou dar um jeito nisso. - Disse Clara se levantando da cadeira. - Obrigada pelo documento. Boa viagem!


A ruiva não entendeu nada do que ela lhe falara, mas deixou que a jovem seguisse, sem perguntar mais nada.


- "Não vou desistir assim, eu cometi muitos erros com a Mari, com a relação que a gente tinha, mas hoje sei que preciso consertar as coisas, preciso pelo menos conversar com a Mari e pedir perdão." - A jovem seguia pela saída da sala de embarque com uma postura que não era propriamente de derrota, mas sim de alguém que tem um objetivo a seguir no qual valerá a sua felicidade.


Rumou em direção ao local onde antes comprara a passagem para Buenos Aires e pediu o cancelamento da compra. A funcionária, olhou para Clara com uma expressão de poucos amigos, porém, acabou efetivando o cancelamento da passagem. Assim, logo em seguida Clara se direcionou ao estacionamento e antes de sair com o carro se decidiu:


- Preciso consertar as coisas não apenas com a Mari, mas também com o Alex. - Falava para si mesma, triste por suas atitudes com o primo. - Como fui idiota com ele, meu egoísmo me levou a extremos que nem eu mesma conhecia em mim.


Respirou fundo, pegou o celular e novamente tentou ligar para o primo na esperança dele atender. Porém mais uma vez o celular chamou até cair na caixa postal.


- Justo, isso é justo, estou colhendo o que plantei.


Depois de amargar o desprezo aparente do primo, a jovem ligou o carro e dirigiu em direção a capital. Embora estivesse com uma postura firme e com um objetivo em mente, seu coração estava apertado e com medo por pensar na possibilidade de ter sido idiota o suficiente a ponto de ter ganhado a raiva de Mariana, ou até pior: o desprezo.


Seu coração lhe injetava sentimentos de angústia, pois pela primeira vez viu Mariana agir de maneira segura em relação aos seus sentimentos por ela através daquela carta. Clara seguiu o caminho todo refazendo trechos dos últimos escritos de Mariana para ela e sua angústia só aumentava ainda mais.


- "Esse tempo todo a Mari esteve pensando em mim e eu só conseguia enxergar uma possível relação dela com aquela italiana, como pude cometer um erro grave desses? Quando foi que deixei de confiar na Mari? Quando foi que me tornei uma pessoa tão burra assim?"


Era possível dizer que o caminho de Guarulhos até São Paulo se tornou um verdadeiro caminho das lamentações, pois a jovem não parava de lamuriar pelos próprios erros cometidos. Até que, quando já estava próximo à rua de sua casa, a morena escuta seu celular tocar.


Encostou o carro e pegou rapidamente para ver quem era e, para sua surpresa, era seu primo Alex.


- Alô, alô Alex, por favor não desliga, eu preciso muito falar com você, preciso pedir desculpas... - Clara falava tão rápido que praticamente tropeçava nas palavras.

- Calma Clara, não vou desligar. - Disse Alex, com a voz seca.

- Por favor, será que eu posso ir até sua casa?

- Clara, você leu a carta não foi? - Disse o jovem, surpreendendo a prima.

-Co-como você sabe?

- Eu e o Fred estamos aqui na casa da Mari, deduzimos que você pegou a carta, pois ela não está mais aqui.


Clara engoliu o nó que se forjava em sua garganta ao pensar na carta e na ausência de Mariana naquele apartamento e em seguida voltou a pedir.


- Alex, deixe-me ir até aí? Preciso muito falar com você.

- Você que sabe, Clara. - Disse Alex desinteressado e sem paciência.

- Ok, então. Em meia hora eu chego aí!


A jovem desligou o celular e dirigiu correndo até o apartamento de Mariana. Logo já estava em frente ao portão da loira, tocando o interfone para que seu primo abrisse. Foi inevitável para jovem adentrar aquele prédio sem se lembrar do desespero que estava há momentos atrás.


Subiu pelo elevador e logo que chegou ao terceiro andar, avistou a porta da sala aberta, sentiu novamente o coração doer, ao pensar que Mariana estava lá há poucas horas atrás. Chegou até a porta e adentrou a sala da loira, procurando pelo primo, que estava sentado no sofá ao lado de Fred.


- Oi... - Disse a morena sem graça.

- Oi. - Respondeu Alex, secamente.

- Oi Clara. - Falou Fred, com a voz triste.


Clara foi se aproximando dos jovens, mas quando seu primo olhou em seus olhos a morena não conseguiu conter o choro por todo sentimento de arrependimento que sentia e acabou se prostrando no chão ao lado deles.


- Me perdoa, por favor, Alex, me perdoa por tudo, sou uma idiota que só pensa em si mesma, fui egoísta, só conseguia pensar no meu sofrimento e acabei afastando todo mundo. Afastei as pessoas que realmente estavam ao meu lado.


Alex continuava imóvel no sofá e Clara não parava de chorar e de exteriorizar sua dor.


- Eu fui uma tola, achei que a Mari estava namorando aquela italiana, eu... eu queria mostrar que não gostava mais dela, pois não queria assumir que havia perdido a Mari para uma outra mulher, eu... eu.. eu vi a Mari com ela no shopping. Elas estavam fazendo carinho uma na outra, eu achei que... eu... ela... que...

-Paraaa! Para de falar rápido assim, ou você vai acabar tendo um ataque. - Disse Alex, se sentando ao lado da prima, no chão. - Clara, você é burra mesmo, como pode??? É uma cabeçuda, eu diria até uma anta.


O jovem falava sério e olhando para a prima.


- Sinto vontade de te socar as vezes, você só faz burradas.

- Me perdoa primo, me perdoe por minhas atitudes com você? - Pediu Clara, mais uma vez, com os olhos cheios de água.


Alex olhou para aquela cena e sentiu o coração se apertar, por ver Clara daquela forma.


- Clara, como tudo isso foi acontecer?

- Por que sou cega, demorei muito para perceber as coisas.

- Era tão simples de resolver, bastava deixar o orgulho de lado e falar a verdade para Mari, dizer que você a viu no shopping com a Chiara.


Enquanto Clara e Alex tentavam se entender, Fred permanecia calado, apenas prestando atenção na conversa.


- Eu me senti uma idiota. - Falou Clara, triste. - Chiara...


A morena pronunciou o nome da italiana, pensando na ironia de ter o mesmo nome que ela.


- Me explica direito o que aconteceu então. - Pediu Alex.


A jovem respirou fundo, soltando o ar pela boca e voltou a falar:


- No dia em que a Mari chegou da Itália eu vim aqui no apartamento dela, queria pedir perdão, fazer as pazes, dizer que não conseguiria viver sem ela e que estava decidida a contar tudo para meus pais. Então quando cheguei aqui tinha um bilhete para a Chiara, pedindo para que ela fosse encontrar com ela no shopping. Eu fui tão idiota que achei que o bilhete fosse para mim, que ela estava apenas utilizando o meu nome em italiano por que tinha acabado de chegar da Itália. Eu sei que parece retardado isso, mas eu tinha tanta segurança de que a Mari me queria de volta e que iria me procurar quando voltasse de viagem que acabei acreditando que o bilhete fosse para mim.

- Nossa Clara, que confusão. - Disse Fred, inconformado por descobrir que sua melhor amiga havia sofrido por nada.

- Gente, quando vi a Mari com a italiana eu fiquei com muita raiva, me senti traída e comecei a achar que a Mari não me amava de verdade, eu sei que foi precipitado, mas o ciúme faz coisas.

- Clara, você não poderia cobrar nada dela, foi você quem terminou, foi você que afastou a Mari por causa do que seu pai viu. - Falou Alex, indignado com a história. - Ela poderia mesmo estar namorando outra se quisesse.

- Mas, não quis. - Falou Fred. - Por que ela a todo o momento só pensava em você, ela tinha esperanças de você procurá-la e pedir perdão. Mas aí, quando vocês se reencontraram, você tratou ela pior ainda. Clara, eu tive raiva de você...


Clara estava de cabeça baixa, segurando para não chorar novamente.


- Clara, ela te mandou um e-mail, eu te liguei um milhão de vezes.

- Eu sei, e não vou me perdoar por isso, Alex...

- Não quero que você aja assim também. - Falou o jovem loiro. - Só quero mostrar como seu orgulho estragou sua vida.

- Será que não tem conserto? - Perguntou com a voz embargada.

- Agora ela já foi para a Itália, né Clara. - Respondeu Fred.

- É, eu sei, eu fui até o aeroporto.

- Você foi??? - Perguntou Alex surpreso.

- Sim, hoje de manhã, quando eu ainda estava no litoral, decidi abrir meu e-mail, foi aí que vi o que a Mari havia escrito. Então subi a Serra correndo e vim até aqui e encontrei a carta de despedida.

- Depois você foi até o aeroporto? - Perguntou Fred.

- Sim, depois eu corri para o aeroporto na esperança de ainda achar a Mari, até cheguei a comprar uma passagem para conseguir entrar no saguão de embarque, mas, já era tarde. - Disse triste.


O casal de namorados se entreolhava, como se estivesse tentando acreditar que tudo aquilo fosse verdade.


- Meu Deus, não estou acreditando nisso. - Falou Alex.

- O que você pretende fazer então, Clara? - Perguntou Fred, pensando em como Mariana reagiria ao saber dessa versão da história.

- Eu vou para Itália!

- O QUE???? - Perguntaram os dois jovens, ao mesmo tempo, em tom de extrema surpresa.

- Eu vou atrás do meu amor, vou lutar pelo perdão dela. Eu, eu amo a Mari mais do que tudo e não me perdoaria jamais se desistisse agora.


Alex e Fred se entreolhavam, ainda espantados, enquanto Clara se levantava do chão e enxugava as lágrimas.


- Clara, você está ciente que a Mari decidiu tocar a vida dela, não é?

- Eu sei, eu sei disso, Fred.

- E você também precisa ter em mente que ela pode não te perdoar por ter desconfiado dela assim, até diria que não será fácil conseguir o perdão dela, você a magoou demais.

- Eu sei Alex, e estou disposta a passar por isso, é o mínimo que posso fazer, preciso fazer algo para tentar consertar minhas burradas.


A jovem caminhou até a estante e reparou que na parte de cima estava um presente que ela havia dado à Mariana, era um globo que tinha dentro uma cidade italiana em miniatura. Pegou o pequeno globo cristalino e pensou:


- "Veneza".


Se recordou do momento exato em que dera aquele presente para Mariana e de como a loira fazia planos de ir para Veneza ao lado dela.


-"Preciso resolver isso logo, preciso lutar pelo meu amor e fazer as coisas certas."


Clara colocou novamente o enfeite na estante e em seguida se virou para os amigos e disse com voz decidida:


- Essa semana mesmo partirei para Itália! Só preciso que vocês me arranjem o endereço de onde a Mari vai ficar, o resto eu me viro.

- Ai, não sei Clara, não sei se eu devo ajudar, me desculpe, mas você magoou muito minha amiga. - Disse Fred de maneira honesta.


A morena caminhou até o jovem, que se levantara do sofá para ajudar Alex a também se levantar do chão e pegou em sua mão.


- Fred, por favor, acredite em mim, nunca mais magoarei a Mari. Nunca! Eu juro pela minha vida que ela é a pessoa que eu mais me importo nesse mundo. Por favor, me dê a chance de mostrar que eu mudei, por favor não me prive de pelo menos tentar consertar as burradas que fiz.


Fred reparou que os olhos de Clara se encheram de lágrimas ao fazer aquele pedido e não pôde negar ajuda.


- Tudo bem, te passarei o nome. Mas antes eu acho que você precisa resolver algo em sua vida.

- O que? - Perguntou a morena.

- Conte para seus pais sobre você. Isso já é um grande indício de que você realmente quer consertar as coisas.


Clara sorriu de maneira triste para Fred, mas concordou.


- Você tem razão Fred. Eu vou contar tudo, essa sou eu, não vou mais mentir nem me esconder.


Alex olhou boquiaberto para a prima e pela primeira vez em muito tempo começou a desconstruir a imagem de "covarde" que tinha dela.


- Agora sim eu estou reconhecendo a garotinha que cresceu comigo. - Disse Alex, feliz.

- Obrigada por me ouvirem, essa conversa já foi um passo muito importante para mim, para minha mudança. Obrigada por acreditarem que posso ser melhor.

- Você pode sim, você é uma pessoa boa, Clara, apenas se perdeu no meio do caminho por causa do orgulho e do medo excessivo. - Falou Fred.

- Então é hora de achar o caminho certo novamente. E o começo desse caminho é na Itália.


Alex caminhou até a prima e lhe deu um forte abraço.


- Nunca é tarde para mudar nossa postura diante da vida. Agora você acertou, prima, estou com você.


Clara retribuiu o abraço e aproveitou para puxar Fred também.


- Farei de tudo para ter o perdão da Mari, pode confiar em mim, não vou magoá-la novamente. Nunca mais, prometo isso a vocês!


Depois de fazer a promessa, a jovem saiu dos braços dos amigos, deu um beijo na testa de cada um e falou:


- Vou começar a resolver as coisas agora, torçam por mim, Dona Ana e Sr. Antônio conhecerão hoje a verdadeira essência de sua filha.


Dito isso, a jovem deu um leve sorriso para os amigos e saiu pela porta da sala, tinha urgência de resolver definitivamente sua vida e iria começar contando a verdade para seus pais.



----------XX----------



Já dentro do avião, Mariana começava a se desprender de sua vida no Brasil. Seus pensamentos estavam todos voltados para as novas experiências que estava prestes protagonizar na Itália. A jovem fazia planos, traçava metas, mas acima de tudo procurava manter o coração tranquilo para conseguir encarar da melhor maneira possível os desafios do novo emprego e da nova casa. Na verdade, Mariana ainda não tinha um local próprio para ficar na Itália, por isso, a jovem iria se hospedar na pousada de Chiara até conseguir se organizar no novo país.


Ao pensar em Chiara, Mariana se lembrou do que Fred e Alex lhe falara quando ainda estavam no carro a caminho do aeroporto. Sabia que eles poderiam estar certos em relação aos sentimentos da italiana por ela, mas ainda assim a jovem preferiu não pensar em situações das quais ela não tinha plena certeza. O fato era que agora seu futuro ao lado de uma nova pessoa estava em aberto e, querendo ou não pensar no assunto, Chiara era uma possibilidade real.


Porém, Mariana nunca fora o tipo de pessoa que necessitava estar com uma outra para esquecer seu antigo amor. E, por conta disso, ela tinha a convicção de que não iria em hipótese alguma usar a italiana como um "estepe". Chiara era uma pessoa adorável, que sempre lhe ajudara e lhe dera apoio, dessa forma, ela iria agir de forma respeitosa e coerente com a jovem.


O simples fato de ter decidido seguir sua vida e deixar os sentimentos por Clara para trás não a fazia querer encontrar de imediato um novo amor. Ela sabia que isso era um processo, que poderia ser até demorado. O objetivo era o de jamais forçar uma situação somente por estar sozinha, uma coisa seria simplesmente ficar com alguém para se distrair ou relaxar, outra é ficar por ficar com alguém que demonstra realmente gostar de você.


- "Quantas coisas na cabeça, meu Deus, mudar mexe tanto com a gente." - Pensava a jovem, olhando para a janela do avião. - "É melhor eu parar de pensar nessas coisas, tenho mais é que pensar no meu novo emprego, nos meus hábitos de vida que irão mudar. DEUS, ESTOU ME MUDANDO PARA ITÁLIA!!! Quem diria que isso fosse acontecer justo comigo, que amo aquele país. Realmente sou uma pessoa de sorte, sorte pelo menos no aspecto profissional."


A jovem encostou a cabeça na poltrona do avião e virou-se de lado para poder apreciar as nuvens e alimentar a sensação de liberdade que aquela visão proporcionava. Conseguiu por alguns minutos silenciar os pensamentos e relaxar a mente.


- "Vida nova, experiências novas e sentimentos novos, é o que vou conquistar na Itália."


E foi nessa vibe positiva que a jovem se rendeu sem dificuldades ao sono que lhe viera, deixando o coração tranquilo e carregado de expectativas boas, em relação a sua chegada à Itália.


 

 

---------XX----------


 

 

Clara estava parada com o carro em frente à casa de seus pais. A decisão que havia tomado iria mudar definitivamente sua relação com eles e era fato que a jovem esperava a pior reação possível. Ainda em seu veículo, ela pensava que estava há poucos passos de contar toda a verdade para seus pais, uma verdade escondida, que lhe causara tantos sofrimentos e perdas. Era a verdade que ela quisera tanto preservar para não sofrer, mas que lhe trouxera uma dor ainda maior.


-"Por que não contei a verdade naquela noite de Ano Novo?" - Pensava consigo mesma, de olhos fechados e com a cabeça encostada no banco do carro.


Por alguns minutos, enquanto estava com os olhos fechados, Clara se recordou de alguns momentos que vivenciara ao lado de sua doce Mariana. Pensava como era bom ouvir a voz dela, sentir seu cheiro, receber seus carinhos.


- "Como era bom chamá-la de amor, de minha loirinha. Ai meu Deus, como era perfeito beijar aqueles lábios, olhar naqueles olhos, era naquele olhar que eu encontrava o sentido da minha vida."


A jovem voltou a abrir os olhos e falou decidida.


- É agora, chega de covardia e chega de ter medo de magoar meus pais, se eles me amam terão que me aceitar do jeito que eu sou.


A jovem saiu decidida do carro e correu para a casa dos pais. Logo Sr. Antônio apareceu na porta, surpreso por ver a filha lá.


- Clara, meu amor, que surpresa boa, faz tempo que você não vem visitar seus velhos. - Disse ele, abraçando a filha.

- Oi pai, tudo bem? - Perguntou Clara, com a voz tensa e o coração acelerado.

- Tudo sim, e você?

- Estou mais ou menos pai. Preciso conversar com o senhor e com a mamãe.


Nessa hora Sr. Antônio olhou desconfiado para a filha, porém nada falou, apenas a acompanhou até a cozinha, onde sua esposa estava.


- Clara!!! Não acredito, minha filha, que saudade. - Disse dona Ana, assim que avistou a filha.

- Oi mãe, saudades da senhora também. Tudo bem? - Falou Clara, dando um beijo na mãe.

- Tudo filha, melhor agora. Hoje mesmo estava falando de você com o Antônio.

- Ah é mãe? Estava falando o que?

-Eu acho que está acontecendo alguma coisa que você não quer falar, minha filha, te conheço e sei que você não está bem, perdeu muito peso, só fica triste pelos cantos e agora quase não vem mais aqui.

- Mãe, foi por isso que vim aqui hoje. Quero conversar com vocês, é uma conversa séria, vocês estão sozinhos?

- Você não está doente né, minha filha? - Perguntou Dona Ana, já preocupada.

- Não mãe, não estou.

- Estamos sozinhos, Clara. - Falou Sr. Antônio, de cabeça baixa.

- Então, será que podemos conversar agora?

- Nossa Clara, você está me assuntando assim, o que aconteceu? - Perguntou Dona Ana, se sentando na cadeira.


Clara olhou para a mãe, respirou fundo e começou a falar, antes que as palavras lhe fugissem.


- Mãe e pai, duas das coisas que mais tenho medo nessa vida são: perder o amor de vocês e decepcioná-los. - Clara falava bem devagar, como se estivesse tentando se controlar para poder expressar tudo o que estava entalado em sua garganta. - Quero que vocês saibam que jamais eu escolheria fazer isso com vocês, mas tem coisas que não estão no nosso controle. A gente não consegue fugir do que somos e nem do que sentimos, podemos até tentar, mas uma hora ou outra a nossa essência acaba gritando dentro da gente e se não a aceitamos, ficamos sufocados por esconder essa verdade. E é justamente assim que eu venho me sentindo há algum tempo.

- Não estou entendendo filha, do que você está falando? - Perguntou Dona Ana, ainda preocupada.


Já Sr. Antônio, permanecia de cabeça baixa e parecia estar com vontade de chorar.


- Mãe, eu deixei de viver minha felicidade por achar que eu perderia o amor de vocês, ou por achar que seria motivo de decepção para nossa família. Porém, vergonha maior são as pessoas não me aceitarem como eu sou, isso eu não posso suportar mais.

- Filha, pelo amor de Deus, continuo sem entender, como assim você deixou de viver sua felicidade por nossa causa?


Nessa hora, Clara voltou a respirar fundo e, olhando para os olhos de sua mãe, disse:


- Mãe, eu sou lésbica.


Um silêncio cortante se fez presente na cozinha. Ao contrário do que Clara esperava, Dona Ana não gritou nem brigou com ela, mas ficou calada, com a mão na testa e uma expressão enigmática, como se não estivesse acreditando na veracidade daquela notícia. Sr. Antônio também não teve muito o que dizer, afinal, ele já sabia de tudo aquilo e estava agora se sentindo mal por ter sido o grande responsável por encontrar a filha naquele estado.


- Eu não sei como vocês irão agir comigo de hoje em diante, mas eu gostaria de pedir para não me recriminar e nem mesmo insistir na possibilidade de me fazer esquecer quem eu sou. Já sofri demais com isso, perdi o amor da minha vida e não farei mais isso.

- Desde quando, Clara? Desde quando que você...


Dona Ana não conseguiu terminar a pergunta, pois estava agora chorando.


- Mãe, eu conheci a Mariana há um ano atrás e as coisas foram acontecendo com a gente.

- O-o que?? A Mariana?? Aquela sua amiga que veio aqui no Ano Novo - Perguntou Dona Ana, perplexa.

- Sim, ela mesma.

- Meu Deus do céu, meu Deus do céu, o que eu fiz para merecer isso?? - Dessa vez a mãe da jovem falava chorando e demonstrava estar bastante abalada com a notícia.

- Mãe, por favor, fica calma, se acalma mãe. - Pediu Clara. - Aconteceu, eu não previ isso, nem mesmo a Mariana. Nós nos descobrimos juntas, não sabíamos que éramos lésbicas, o sentimento entre a gente surgiu de forma espontânea, eu... eu amo aquela mulher, mãe, por favor, tenta entender.

- Chega!! Chega de falar essas coisas, Clara! - Falou Dona Ana, nervosa. - Isso é um absurdo! Essas coisas não existem, não é algo de Deus, você não sabe o que está falando, menina.


Clara ficou quieta, pois sabia que não iria adiantar levantar a voz contra a mãe.


- E você Antônio, não vai falar nada para sua filha?? Não percebe que ela está estragando a vida dela???

- Chega Ana, pare de falar assim com a Clara.


Nessa hora, Clara ficou surpresa com o pai, pois acreditava que ele iria dar total apoio à reação de Dona Ana.


- Parar de falar assim com a Clara??? Será que você não escutou o que sua filha acabou de nos contar??

- Eu ouvi Ana e também vi.

- O que?? Você viu o que, Antônio? Viu o que??? - Perguntou Dona Ana, já se levantando da cadeira.

- Eu peguei a Clara beijando a Mariana na noite de Ano Novo e agi de uma maneira que me arrependo até hoje.


Ao ouvir aquilo, Clara levantou a cabeça e olhou para o pai, espantada.


- Se arrepende, pai?

- Se beijandooo?? - Perguntou Dona Ana, ainda revoltada.


Sr. Antônio, que estava anteriormente encostado no balcão da cozinha, começou a caminhar lentamente em direção a filha enquanto falava:


- Ana, olha para sua filha, olha o estado dela, você acha que ela desejou estar assim?? Acha mesmo que ela quis passar por tudo isso??

- Não comece a defender isso, Antônio.

- Pelo amor de Deus, Ana, só estou pedindo para você olhar para sua filha.


Sr. Antônio já estava chorando no final da frase.


- Eu nunca quis fazer você sofrer, Clara, nunca. Eu... eu não sabia como reagir quando vi aquela cena, por que sempre aprendemos que isso é errado. Mas, também não acho correto o pai privar a felicidade do filho por achar que o que ele pensa é o certo.


Sr. Antônio falava com a voz trêmula e várias vezes ao longo da frase ele precisou parar para conseguir terminar a fala.


- Eu confesso a você Clara, que isso não é algo pelo qual eu escolheria passar, não queria ter uma filha homossexual. Mas, eu percebi nesse tempo que isso também não é o fim do mundo e você não escolheu essa vida por puro capricho ou rebeldia, pelo contrário, essa é você. Você sempre foi muito correta em tudo o que fez, por isso, por mais que eu não goste da ideia eu terei que aceitar, pois te amo muito, minha filha.

- Mas... mas... você só pode estar maluco mesmo, Antônio. Esqueceu as coisas que aprendemos na igreja todos os dias?? A mulher foi feita para o homem!!

- Não seja cruel assim, Ana. Se você pensar melhor vai ver que existem muitos casamentos por aí que não dão certo.


Em nenhum momento Sr. Antônio elevou a voz contra sua esposa. Eles se respeitavam muito e sua intenção era apenas de tentar mostrar para a esposa que aquilo não era o fim do mundo.


- Mãe, de que adianta eu me casar com um homem e não ser feliz?? Por que a sociedade nos coloca esse peso de viver uma vida falsa apenas por causa de princípios que não são nossos??

- Esses princípios são nossos sim, Clara!! São os princípios que sempre ensinamos a você e a Manuela, não aja como se você não tivesse recebido uma boa educação!

- Mãee, eu nunca falei isso! Não coloque palavras na minha boca. - Disse Clara, já perdendo a paciência. - Eu recebi uma educação maravilhosa de vocês, tanto que hoje eu sou uma pessoa muito bem-sucedida no meu trabalho, tenho amigos, sempre respeitei vocês! Mas, agora é hora de vocês respeitarem minhas escolhas. Não vai adiantar nada ficar aqui brigando comigo, eu não vou mudar, eu sou lésbica!


Até Sr. Antônio abaixara a cabeça ao ouvir aquela expressão. De fato, era um assunto totalmente fora da realidade deles, o que inclusive os levavam a ter vergonha de falar sobre aquilo com qualquer outra pessoa.


- É o seguinte... - Voltou a falar Clara. - Naquela noite de Ano Novo, eu perdi o amor da minha vida, mas depois de muito sofrer e quebrar a cabeça com as minhas próprias decisões equivocadas, eu resolvi ir atrás da Mari. Eu preciso dela, só assim serei feliz de novo. A Mari foi para a Itália e essa semana mesmo eu irei atrás dela tentar recuperar nosso amor.


Novamente um silêncio profundo se fez presente na cozinha. Clara olhava para a mãe, que estava de cabeça baixa e chorando.


- Mãe, olha para mim.


Dona Ana se recusava a olhar para filha.


- Mãe, estou te pedindo, por favor, olha para mim.


Com muito custo, Dona Ana levantou o olhar para a filha, que também chorava muito.


- Mãe, isso que você vê de mim agora é o resultado das minhas escolhas erradas. - Clara apontava para o próprio corpo magro e para o rosto que ainda continha as expressões da depressão que ela enfrentara após o rompimento com Mariana. - Mãe, eu não sou feliz sendo do jeito que vocês desejam, eu preciso ser eu mesma e preciso lutar pela minha vida, por mim e não por vocês.


Após terminar a frase, Clara pegou na mão de seu pai, olhou em seus olhos e disse:


- Obrigada por tentar me aceitar.


Depois a morena caminhou até a mãe, deu um beijo em sua testa e falou:


- Espero que um dia a senhora me aceite mãe, eu preciso muito de vocês. Por favor, vençam isso por mim.


Terminada a frase, a morena saiu da casa de seus pais sentindo um aperto no coração, por não saber como eles iriam agir com ela a partir daquele dia. No entanto, também se sentia leve por finalmente ter exposto para eles o seu maior segredo.


- "Agora que isso foi feito, preciso pensar na minha viagem para Itália. Não quero ficar pensando em como meus pais lidarão com a minha escolha. Eu preciso mesmo é pensar em recuperar minha felicidade".



Sem olhar para trás, Clara entrou em seu carro e seguiu para seu apartamento. Tinha muita coisa para resolver em pouco tempo e agora queria focar seus pensamentos em uma única coisa: em sua volta com Mariana.

Fim do capítulo

Notas finais:

Ufa!! Finalmente alcancei o capítulo 43 o/

 

Preparem os corações... 

 

Beijos!


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Comentários para 42 - Capítulo 42:
Lana queen
Lana queen

Em: 25/09/2016

Aí o que dizer desses últimos capítulos. Eu sou a rainha do drama mas olha vc se superou dona fada...Fada dramática nunca vi...geralmente elas usam o pó magi com é pronto tudo resolvido...

Gi tudo perfeito, chorei horrores, dormi as 5 e pouco, acordei as 9:00 voltei a ler e estou aqui fazendo almoço e lendo....kkk dia chuvoso e frio, cabeça a mil por hora e coração desejando que toda história de amor consiga superar as dificuldades e barreiras sociais que consiga sobreviver a pressão...Pena que Clara se deu conta de pagar o preço só depois de perder a Mari.Mas a gente viu todo o sofrimento dela por isso continuo torcendo e amando a Clarinha...Meu xodôzinco. 

Beijão

 

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lucy
lucy

Em: 11/01/2016

olá Gi F. 

agora sim Clara começou a acertar o passo, como dizem rs

amei a Clara decidida a acertar ,o sofrimento causa esse efeito ,quando se dá ouvidos ao coração <3

bjs nota mil

sensacional esse conto parabéns !


Resposta do autor em 13/02/2016:

Clarinha demorou, mas também quando decidiu ir atrás da Mari nos deu orgulho, rsrs

 

Verdade, minha querida, o sofrimento faz isso, ou o medo real da perda...

 

Muito obrigada!

 

Beijos

 

Nota mil seus comentários!! ;)

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renata_rs04
renata_rs04

Em: 09/01/2016

Sou ruim, em querer que a mari fique com a chiara!? Acho que sim rsrs capitulo muito forte e emocionante rsrs diria o mais esperado depois da reconciliação das duas rsrs clarinha enfim criou a coragem de se assumir! Mas eu nao chegaria a dizer coragem diria que o tempo cuidou para que acontece-se neste momento! E foi EMOCIONANTE, dramatico e tenso, mas tambem e reconfortante e libertador um passo muito importante que nós deixa muito felizes pela clarinha e torcendo para que ela consiga se acerta com a mari!

Gi uma pergunta bem pessoal, se nao qiizer responder fique a vontade, como foi quando vc se assumiu? E este momento pra vc?

Beijos anjo! E reforço não precisar responder se não quizer pq é uma pergunta bastante pessoal!


Resposta do autor em 13/02/2016:

Kkkkkk, Re

 

Não reparei se você chegou a comentar novamente em capítulos anteriores, não sei se você leu toda a história, mas digo que você não é ruim não, por desejar que a Mari fique com a Chiara... Algumas leitoras brigam comigo até hoje por conta disso... rsrs

 

Você está certa, o tempo cuidou e mostrou para a Clara o que ela perderia se continuasse presa às convenções sociais. Que bom que gostou... foi dramático né, rsrs, mas não poderia ser diferente, vindo de mim, rs.

 

Sobre a pergunta pessoal, bem, quando me assumi? rs... Na verdade não sou assumida para todo mundo, apenas para alguns amigos e alguns membros da família. Quando isso aconteceu foi libertador e fui muito bem acolhida... isso me fez ver que muitas vezes o monstro está apenas na nossa cabeça.

 

Um beijo, Re, tudo de bom para você!

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renata_rs04
renata_rs04

Em: 08/01/2016

Ola Gi! Feliz ano novo, que este ano traga novas esperiencias, sabedorias, muita saude, paz e alegrias! Desejo, que neste ano, seus sonhos se realizem, e novos sejam construidos! Que nunca lhe falte sorriso, descobertas, inspiração! De coração desejo tudo de bom a vc! Ah e desculpa o atraso rsrs Beijos

 

 


Resposta do autor em 13/02/2016:

Ei Re!

 

Torcedora do Sport, apaixonada por História, pelo espaço, pela lua... não me esqueci de você não, viu! Demorei para responder, pois estava curtindo minhas férias, rsrs

 

Desejo a você um ano repleto de conquistas, com muita paz, amor, saúde, amizades e cercado de momentos maravilhosos. Que seus sonhos também se realizem, minha querida!

 

Um beijo!

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Mag Mary
Mag Mary

Em: 10/09/2015

Precisou perder realmente pra dar valor, mas antes tarde do que nunca, espero que elas possam recomeçar ^^

Bjus


Resposta do autor:

Pois é, infelizmente é assim que acontece na maioria das vezes.

 

Agora resta saber se haverá um nova chance para a Clara.

 

Beijos, obrigada!

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 10/09/2015

Nossa esse cap foi cheio de emocoes do começo ao fim que bom q a clara ta achando a coragem perdida... Rsrs espero que der td certo e partiu cap 43... Bjoss


Resposta do autor:

Ei Sisi,

 

Pois é, capítulo com fortes emoções...finalmente a Clara encontrou a coragem.

 

Obrigada por comentar

 

Beijos

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 10/09/2015

Já estou até emocionada aqui. kkkkkkk


Resposta do autor:

Rsrsrs... muitas emoções minha querida

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 09/09/2015

oi Gi amo demais esse conto nao veja a hora da clara ir atras da mari, parabens pela historia. Obrigada por nao desistir dela. Quando soube q o abcles tinha sido extinto fiquei triste porque acompanhava a bastante tempo mas q bom q tem esse novo site. E ainda ficar sem saber o final da SUA historia seria insuportavel pra mim. É isso beijos de uma grande fã e admiradora do seu trabalho.

Ps: ansiosa pelo proximo capitulo.


Resposta do autor:

Olá Luane,

 

Obrigada pelo carinho, fico feliz em saber que acompanhará a história por aqui, não poderia desistir de postá-la em algum lugar, pois sempre recebi muito carinho e atenção de vcs. 

 

Espero que vc continue apreciando!

 

Um beijo

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 09/09/2015

super ansiosa a espera do cap 43


Resposta do autor:

;)

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Glaucia
Glaucia

Em: 09/09/2015

Gio Olha nois aqui outra vez!!!Ebaaaaaaa

Agora sim emoções a flor da pele pra saber como vai continuar essa história maravilhosa.Ainda não consigo visualizar esse último capítulo mais acho que já ja vai dar pra ver.

Beijão querida e vamos que vamos!!!!🙏😘


Resposta do autor:

Ei Glaucia,

Sim sim, emoções à flor da pele, rs... não posso fugir dessa característica que sempre permeou a história.

 

Obrigada pelo carinho, viu. 

 

Um beijo, boa leitura.

Responder

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Srta Petrova
Srta Petrova

Em: 09/09/2015

Ai meu Deus.... nem eu, neu eu acredito que você conseguiu.... você é divina... amo sua história e sou sua fâ de carteirinha, bjsssssss......

que saudades dessas duas Mari e Clara, cadê vocês sua lindas?

Parabéns!!!!! Gi.


Resposta do autor:

Ei Siflima,

 

rsrs, consegui!! Foi tenso postar todos esses capítulos novamente, mas valeu o esforço só por ver esses comentários adoráveis. Muito obrigada, viu!

 

Beijos

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Ana Maria
Ana Maria

Em: 09/09/2015

É tão gostoso ser surpreendida com coisas boas... Gosto muito de ler e tenho um verdadeiro apreço por essas histórias de amor bem contadas e fiquei triste um bucado quando o outro site acabou tão abruptamente. Sinceramente achei que muitas dessas histórias se perderiam por ai, inacabadas.

Que nada! Uma querida apareceu e pronto! Eis que aos poucos autoras como você, e que acompanho, estão "reaparecendo" e tornando momentos tão especiais.

Você que escreve, certamente também é leitora e sabe do que estou falando. Ler é bom.

Brigadão!


Resposta do autor:

Olá, minha querida,

 

Obrigada pelo carinho, te entendo perfeitamente, é angustiante pensar que uma leitura tão apreciada não teria continuidade. Fico feliz que outras autoras também estejam postando aqui, eu não poderia fazer diferente.

 

Boa leitura. Beijos 

Responder

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 09/09/2015

Capítulo 42 sem conseguir visualizar


Resposta do autor:

Conseguiu resolver?

 

Você precisa acessar pelo novo link:  http://www.projetolettera.com.br

 

Beijos

Responder

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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 09/09/2015

Viva depois do fim do abcles cheguei a pensar que esse momento não seria mais possível me preparando para emoções do 43..


Resposta do autor:

Olá querida Anônima, rsrs

 

Obrigada pelo carinho!

 

Beijos

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Em: 09/09/2015

E como vão ser as postagens...pq já tinha lido até um pouco mais a frente...e estou super ancioda pra saber como estas duas vão ficar
Resposta do autor:

Olá Gigi, 

 

Viu que já postei até o capítulo 43, né? rsrs

 

Boa leitura! Beijos

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Mille
Mille

Em: 09/09/2015

OBbbbbaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, 

Chegou, olhe lá que meu coração é frágil.

Bjus Gi

Clara força estamos com você....


Resposta do autor:

Ei Mille, rsrs

 

Pode deixar, estou pegando leve... ou não, rsrs

 

Beijos

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