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Entre olhares e sorrisos: encontrei você por Gi Franchinni

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Palavras: 8305
Acessos: 11964   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 9

Mariana já estava a caminho de casa, mas seu coração permanecera no apartamento de Clara.  Refazia em sua mente todos os momentos prazerosos vividos há pouco tempo nos braços da morena. - "Não estou acreditando... isso é bom demais para ser verdade... Ainn... minha Clarinha toda entregue a mim." - Respirava fundo, mas não conseguia conter o sorriso ao pensar em tudo o que havia acontecido.

 

Sua cara de felicidade era tão evidente que despertara a curiosidade até do motorista. Este olhava a moça pelo retrovisor e via que ela fazia algumas expressões como se tivesse acabado de ganhar algum prêmio e não conseguisse conter sua alegria. Era nítido que a jovem pensava em algo, pois seus gestos faziam crer que estivesse falando com alguém tentando fazer a pessoa acreditar no que estava acontecendo. Evidentemente, Mariana queria fazer ela própria crer que tudo aquilo não era um sonho. - "ACONTECEU! Realmente aconteceu tudo aquilo... ainda posso sentir o perfume de Clara no meu corpo...".

 

- Ainn, hoje foi o melhor dia da minha vida! - Falou Mariana, sem perceber que seus pensamentos haviam ganhado voz.

- É moça, dá para perceber que você está muito feliz mesmo! - Comentou o taxista de forma enfática ao ouvir a frase de Mariana.

- Oi? O senhor falou comigo? - Perguntou a loira como se tivesse saído do transe.

- Eu disse que dá para perceber mesmo que está feliz. Contagiaria qualquer pessoa que estivesse a sua volta moça. - Respondeu o taxista olhando-a pelo retrovisor.

- Estou senhor... estou em um dia perfeito e nada vai estragar isso. - Olhou para o portão de sua casa onde o taxista acabara de estacionar. - É... pelo menos até aqui está perfeito... agora vou encarar a fera do Sr. Augusto. - Falou a loira muito mais para si do que para o taxista.

 

Abriu a carteira e entregou o dinheiro ao motorista.

 

- Pode ficar com o troco. Boa noite!

- Obrigada moça, tenha uma ótima noite. - Mariana já tinha fechado a porta do carro quando escuta o taxista falar:

- Ei moça... nunca deixe ninguém tirar essa felicidade de você. Seu sorriso iluminou minha noite de serviço. Boa noite!

 

Mariana acenou para o taxista e entrou para sua casa degustando a frase que acabara de ouvir. Quando chegou à porta da sala, respirou fundo e entrou já esperando a bronca que viria de seu pai. E como previsto, Sr. Augusto estava sentado no sofá com o rosto muito sério, demonstrando o quanto estava bravo com aquele sumiço da filha.

 

- Er... oi pai. - Falou Mariana cautelosa.

- Mariana, o que significa isso? Onde você estava? Você nunca foi irresponsável desse jeito, por que fez uma coisa dessas com seu pai? Você tem noção de que eu não dormi nada essa noite? - Sr. Augusto estava uma fera. Sua voz saia ainda mais grossa, demonstrando toda sua irritação com a loira.

- Pa-pai... calma... er... eu posso explicar. - Na verdade Mariana não sabia o que falar. Como dizer ao seu pai um motivo convincente por não tê-lo avisado, sem entregar o que de fato havia acontecido?

- Vamos Mariana, estou esperando. - O pai da jovem batia o pé impaciente no chão esperando uma justificativa da jovem.

- Er... er.. pai, o que aconteceu foi que ontem eu acabei bebendo demais. Ai uma amiga minha achou melhor me levar para casa dela, pois ficou com medo de me deixar voltar para casa sozinha. Ai hoje eu acordei muito tarde, foi quando me dei conta de que não tinha avisado o senhor. Então peguei um taxi e corri para casa. Foi isso pai, me desculpe. - Mariana nem acreditava no que estava falando. Nunca fora de beber muito, mas essa foi a única desculpa que conseguira pensar na hora.

- Bebeu muito???? O que está acontecendo com a minha Mariana? Desde quando você sai para beber e enche a cara desse jeito? Mariana, eu te conheço muito bem, tenho certeza que você está escondendo alguma coisa. Fala... pode confessar que você estava com aquele seu amiguinho estranho. Já disse que ele é má influência para você. - Nessa hora Mariana perdeu a paciência, não poderia deixar seu pai tratar seu melhor amigo daquele jeito.

- Pai, gostaria que o senhor respeitasse meus amigos! Ele é uma pessoa maravilhosa, sempre está ao meu lado quando preciso e quando estou com problemas ele nem pensa duas vezes para vir me ajudar. O senhor não tem o direito de acusá-lo de ser uma má companhia, pois o senhor nem o conhece. Apenas fica preso em seu preconceito... pai isso deixa o senhor cego diante do caráter das pessoas. - Mariana falava quase gritando.

- Mariana, não quero discutir isso com você. Essa sua reação normal diante de uma coisa desta me assusta. Mas enfim, o foco aqui é outro, não sou eu, é você! Me fala a verdade, onde você estava ontem? Por que até onde eu sei, quem está de ressaca não fica com uma cara tão boa como esta que você está. - Falou Sr. Augusto irônico.

- Pai, eu disse a verdade! Agora se o senhor não quer acreditar já não tenho culpa. - Falou mariana extremamente irritada. Porém, ao olhar para o rosto de seu pai sentiu um aperto no coração. Embora ele fosse preconceituoso e deixasse Mariana enfurecida com seus comentários, ela sabia o quanto o Sr. Augusto tinha ficado preocupado com ela, também não tinha o hábito de mentir para ele. - Pai... não quero brigar com o senhor. Por favor, eu sei que errei por não ter te avisado... Me desculpa, pai?

- Filha, você não imagina as coisas que eu fiquei pensando aqui. Achei que pudesse ter acontecido alguma coisa com você. Desde que sua mãe se foi eu tenho muito medo de perder você também, por favor, não faz mais isso comigo. - O último comentário do pai foi de partir o coração. Sem pensar duas vezes Mariana correu e o abraçou.

- Pai, me desculpa mesmo. O senhor não vai me perder... nunca mais serei irresponsável assim, está bem? - Beijou o rosto do pai.

- Está bem filha. Mas me diga então... você estava na casa de qual amiga? Se ela realmente impediu que você voltasse para casa bêbada e sozinha eu preciso agradecê-la. Até por que, os jovens de hoje estão cada vez mais irresponsáveis e ela cuidou de você. Quem é ela filha, eu conheço?

 

Mariana ficou completamente sem graça com a atitude do pai. Jamais imaginou que ele iria querer conhecê-la, ainda mais pelo fato de tudo isso ser uma mentira e de Clara ser na verdade a mulher que estava mexendo com seu coração.

 

- Er... é a Clara pai... te falei sobre ela já... é advogada.. er.. o senhor se lembra? -Falou Mariana sentando-se no sofá.

- Ah sim... me lembro... vocês estão muito próximas não é filha? -Sr. Augusto perguntou na maior inocência, porém deixou a loira toda desconcertada.

- Er.. si-sim pai a gente tem muita coisa em comum.

- Que bom, filha, por que você não chama ela para vir almoçar aqui amanhã? Vou chamar a Andréa também e então faço aquela lasanha que você tanto gosta. O que acha?

- Hã? Er.. chamar a Clara para vir aqui? -Mariana sentiu o coração se acelerar só de imaginar a morena em sua casa. - Tá-tá... está bem, eu ligo para ela pai. Ela também adora comida italiana. Agora deixe-me subir, pois estou precisando de um banho e de cama.

-Ué, mas você não dormiu a tarde inteira?

- Er... ah pai, estou com dor de cabeça.. é a ressaca. -Deu um beijo no pai e subiu para seu quarto. Não gostava de ficar mentindo para ele, mas estava fora de cogitação contar toda a verdade. Ainda mais depois de todos aqueles comentários preconceituosos sobre Fred.

 

Chegou em seu quarto e se jogou na cama...

 

- "Ai meu Deus, meu pai nunca vai aceitar uma coisa dessas." - Pensou a loira enquanto levava as mãos à cabeça. - "Mas não quero pensar nisso agora... aiiii estou tão feliz... que nada vai tirar minha alegria hoje!".

 

Depois de ter tomado banho e colocado sua roupa de dormir, Mariana deitou-se em sua cama e pegou o celular para ligar para Clara. Já estava com saudade da morena, mas também queria explicar tudo o que acontecera com seu pai e fazer-lhe o convite para almoçar em sua casa no dia seguinte. Selecionou o número de Clara e escutou o celular chamar...

 

 

--------xx--------

 

 

Clara estava em sua cama com o controle da TV na mão. Mudava de canal toda hora, pois não achava nenhum programa que desse conta de fazê-la se sentir mais tranquila diante de tudo o que estava acontecendo. Na realidade Clara possuía uma confusão de sentimentos em seu interior, pois por mais que ela soubesse o quanto seria complicado estar com Mariana, não conseguia negar o quanto a companhia da jovem a fazia bem. O que a loira lhe proporcionara era diferente de tudo o que já havia vivido.

 

Começou a se lembrar das vezes que se envolvera com homens, especialmente do seu namoro de cinco, com o  Henrique. Embora não pudesse negar que sentira prazer quando eles tinham relação, as sensações que Henrique lhe causava não chegavam nem perto do que ela acabara de viver com Mariana. Só de pensar na loira sentia como se uma onda percorresse seu interior, era uma sensação tão forte que Clara não conseguia controlar, mesmo diante de toda sua habilidade de evitar pensamentos.

 

- Ai Mari, não consigo parar de pensar em você... queria que estivesse aqui... que passasse a noite comigo. Porque não consigo ter aquela sensação de paz quando você está longe?

 

Clara pegou o celular e pensou em ligar para a loira

 

- Não... melhor não, ela deve estar conversando com o pai. Com certeza ele ficou bravo com o sumiço dela... - Voltou a deixar o celular na cabeceira da cama.

- Ai Clara, o que é isso??? Postura, mulher!!! Você não é assim... meu Deus, como estou afobada. Não preciso me preocupar com nada agora... é só pensar na minha linda... foi tão bom...  aiiin, foi infinitamente mais do que bom.

 

Clara começava a ficar mais relaxada. Fechou os olhos e começou a se lembrar do corpo de Mariana. Aquele momento em que ela se ajoelhou ao chão e percorreu a mão pelo corpo da loira, possibilitou a ela memorizar cada parte da jovem. Naquele exato momento se dera conta de como era bom contemplar a beleza feminina. O corpo de Mariana parecia mais uma escultura, daquelas que se ficam horas e horas em um museu observando. Foi exatamente assim que Clara se sentiu quando olhara para a jovem.

 

- Nossa, ficaria a noite toda só olhando para aquele corpo... - Clara suspirava enquanto pronunciava a frase.

 

Assim ficou por mais algum tempo até que escuta seu celular tocar... Quando olhou no visor e percebeu que era Mariana a te ligar sentiu novamente aquele frio gostoso na barriga e sem demora atendeu a ligação...

 

- Mari... que bom receber sua ligação... estava pensando em você.

- Oi linda... é tão bom ouvir sua voz. Cheguei em casa há pouco tempo... tive uma conversa tensa com meu pai, mas nada abala a felicidade que estou sentindo... Clarinha... já estou com saudade. - Falou a loira com uma voz doce e meiga.

- Ain Mari... não fala assim que fico toda derretida aqui. Queria que estivesse aqui comigo... não queria te deixar ir. Acho que só deixei você sair daqui por causa do seu pai. Mas me conta... e aí como foi a conversa? - Perguntou Clara sentindo uma alegria enorme por estar ouvindo a voz da loira.

- Então... estou te ligando também por causa disso.

- Como assim Mari? Aconteceu alguma coisa? - Clara ficou um pouco tensa ao ouvir a frase de Mariana.

- Não aconteceu nada de grave para que você tenha que se preocupar Clarinha - Mariana não queria falar para a morena sobre os comentários preconceituosos de seu pai sobre o Fred, achava que ainda não era hora. - Mas preciso te dizer duas coisas.

- Ai meu Deus, fala logo Mari.

- Primeiramente eu preciso que você confirme uma história que inventei hoje para meu pai. - Mariana falava um pouco sem graça. - É porque assim que cheguei meu pai ficou uma fera comigo. Quis saber onde eu estava, com quem e fazendo o que... Sabe como são os pais né? - Disse Mariana tentando justificar a atitude do pai.

- Sei sim Mari - Concordava Clara, mas na realidade não entendia muito bem, pois seus pais sempre foram muito tranquilos em relação a esse lance de sair de casa e não voltar no mesmo dia.

- Então... eu acabei falando que bebi demais ontem e que você não me deixou voltar para casa sozinha e bêbada. Então fiquei na sua casa e dormi a tarde toda aí, por isso não o avisei onde estava. Disse que estava de ressaca. - Mariana escutou Clara rir do outro lado da linha. - Clarinha, não ri.. é sério, me ajuda.

- Claro que te ajudo, linda, mas só não entendo como posso te ajudar... você acha que seu pai vai me ligar para confirmar essa história?

- Er... então... é aí que entra a segunda coisa que queria te falar. Meu pai ficou agradecido por você não ter me deixado bêbada por aí e pediu para que eu a convidasse para almoçar aqui em casa amanhã... er... você aceita o convite? - Falou Mariana cautelosa.

- Hã?? Er.. almoçar ai, na sua casa, com seu pai? - Perguntou Clara incrédula.

- É Clarinha, ele quer te conhecer, já tinha falado de você para ele, lembra? Ele vai fazer uma comida que tenho certeza que você adora...

- Aii Mari, quer me convencer pela boca é? - Clara ria da tática de Mariana.

- Vem Clarinha... diz que vem... é só um almoço... até porque meu pai nem sonha em saber de tudo o que aconteceu com a gente. Ele quer apenas te agradecer por ser uma menina ajuizada que não abandona as bêbadas. -Mariana brincava com a situação como se de fato tivesse ficado bêbada na noite anterior.

- Ai Mari... você pedindo desse jeito eu consigo negar? Seu pai é muito gentil. Pode deixar que amanhã almoçarei com vocês! E pelo visto terei que preparar meu espírito para fazer uma encenação sobre você bêbada aqui em casa né?

- Nada difícil para uma advogada boa de lábia como você. Sem contar que eu também terei que fazer minha encenação quando você estiver aqui... - Mariana mudara a voz ao falar as próximas palavras - ... porque vai ser difícil olhar para você e controlar a vontade de beijara sua boca...

 

A frase de Mariana deixara Clara completamente arrepiada

 

- Mari.. não fala assim... como vou conseguir dormir desse jeito, cheia de vontade de te beijar?

- Fica mais comigo no celular então? Também não vou conseguir dormir agora... só consigo pensar em você aqui comigo... - A loira falava com o coração cheio, não queria desligar o celular.

- Fico, minha flor... eu também não consigo parar de pensar em você aqui comigo... Mari... foi tão bom ser acordada hoje com o teu abraço... - Clara estava deitada na cama com os olhos fechados, lembrando-se do momento em que Mariana a abraçou pela cintura de manhã.

- Queria estar aí agora te abraçando... sentindo seu cheiro... - Enquanto Mariana falava, a imagem de Clara era visualizada de forma nítida em sua mente.

- Mari... - Sussurrou a morena. - Dorme comigo?

- Durmo, linda... claro que durmo...

 

As duas ficaram mudas no telefone... ambas imaginando a presença uma da outra em seus quartos... Não demorou muito até que Mariana percebesse que de fato Clara havia dormido. Chamou bem baixinho o nome da morena e quando viu que a mesma não responderia, apenas disse num sussurro:

 

- Boa noite, minha linda... durma bem e sonhe com os anjinhos - Desligou o celular e logo também pegou no sono.. sentindo o corpo leve e o coração transbordar de felicidade.

 

Na manhã seguinte Mariana decidira acordar cedo, pois queria deixar a casa toda arrumada para a visita de Clara. Assim, antes das 9 horas a loira já estava de pé organizando seu quarto. Logo escutou seu pai batendo na porta...

 

- Filha, posso entrar? - Disse o Sr. Augusto assim que escutou os barulhos vindos do quarto de sua filha.

- Oi pai, pode entrar já me levantei.

- Acordou animada hein Mariana, pelo jeito sua amiga aceitou o convite, não é? - Perguntou o pai já deduzindo que a advogada aceitara almoçar em sua casa.

- Er.. aceitou sim pai, ela disse que o senhor é muito gentil. - Mariana ficara desconcertada com o comentário do pai. - Estou apenas dando uma ajeitadinha no quarto, depois vou lá para sala. O senhor sabe que não gosto de bagunça e não quero que a Clara pense que somos desorganizados.

- Filha, ela jamais pensaria isso. A casa vive arrumada, acho que você é a pessoa mais organizada que conheço. - Falou o Sr. Augusto todo orgulhoso.

- Ah pai, não exagera né! Mas me diga, o senhor já foi comprar os ingredientes para o almoço?

- Não, ainda não fui. Estava esperando você acordar para saber se ela realmente viria. - Disse olhando para a filha que andava de um lado para o outro arrumando o quarto. -Vou passar lá no mercado agora. Você quer que eu compre alguma coisa?

- Quero sim pai, estava pensando em fazer uma sobremesa, afinal, não é apenas o senhor que tem dotes culinários. - Falou a loira com um olhar esperto para o pai.

- Hummm, essa sua amiga realmente é especial hein... vai até fazer sobremesa para ela. - Sr. Augusto brincava com Mariana, sem perceber o quanto esta ficara sem graça perante o comentário.

- Er... ah pai, vou fazer algo bem simples. É só por que o almoço de domingo merece uma sobremesa né... - Mariana tentava disfarçar o motivo real de sua intenção. - Vou escrever em um papel o que precisarei para que o senhor não se esqueça de nada.

 

Mariana terminou de escrever a lista e entregou-a a seu pai, explicando a quantidade que precisaria de cada produto para que este não comprasse errado. Depois de ouvir as explicações da loira, o Sr. Augusto seguiu para o mercado, deixando a filha engajada na arrumação do quarto. Não demorou muito e a jovem já havia terminado toda a limpeza da casa, encerrando sua arrumação com um caprichado banho. Estava ansiosa pela chegada de Clara, assim logo que saiu do banho procurou vestir uma roupa que valorizasse suas curvas, mas que ao mesmo tempo fosse simples. Quando já estava caminhando para descer até a cozinha, escuta seu celular tocar. A loira volta correndo para o quarto e esboça um lindo sorriso no rosto ao descobrir que era Clara quem ligava...

 

- Bom dia, Clarinha!! Tudo bem? Como passou a noite? - Perguntava Mariana irradiando felicidade.

- Bom dia minha anjinha... ai aii, minha noite foi muito boa, porque uma pessoa especial me fez dormir de uma forma tão carinhosa - Falava Clara se lembrando da noite anterior. - Na verdade acabei de acordar Mari... já acordei pensando em você.

- Ain linda, tá querendo me deixar boba logo de manhã é? - Mariana suspirava enquanto pronunciava as palavras.

- Imagina... estou apenas fazendo com que meu dia comece perfeito... Mari, só você para tirar meu mau humor matinal. - Clara falava com a voz carinhosa, deixando Mariana toda encantada. - Mas então loirinha, quero aproveitar para confirmar o horário para eu chegar à sua casa. Como sei que você não tolera atrasos, imagino que seu pai seja ainda mais rigoroso com isso.

- Ah, que isso Clarinha. Meu pai é bem tranquilo.... mas quanto ao horário, pode vir até agora se você quiser... já estou louca para te ver novamente.

- Ai Mari... também estou louca para te ver... mas confesso que estou um pouco nervosa de encontrar com seu pai. Acha mesmo que ele não vai perceber nenhum clima diferente entre a gente?

- Acho que não Clara, meu pai acha que nós duas nos tornamos grandes amigas.... e ele já gosta de você antes mesmo de te conhecer...

- Gosta de mim por algo que eu nem fiz né! -Clara não conseguia conter o riso ao lembrar-se da história que Mariana inventara.

- Você fez muito mais do que imagina... você tem noção de como está trazendo alegria à minha vida? - Perguntava Mariana sem esconder o quanto Clara era importante para ela.

- Você é linda mesmo Mari... Bom, então vou me arrumar e já vou ir para sua casa, tudo bem?

- Tudo ótimo! - Respondeu a loira, mais parecendo uma criança. - Ficarei te esperando... ahh, antes de você desligar deixa eu te perguntar... Você gosta de palha italiana?

- Você está brincando né???? Aiiii Mariii, eu amo esse doce... é meu preferido. Você fez? - Agora foi a vez de Clara parecer uma criança.

- Vou fazer agora, mas é rapidinho... acredito que quando você estiver chegado aqui já terei terminado. - Mariana ficara toda empolgada ao saber que Clara tinha amado a ideia para sobremesa.

- Pelo jeito vou ter que fazer uma dieta depois que sair da sua casa. - Clara falava pensativa enquanto arrancava risos de Mariana do outro lado da linha.

- Seu corpo é perfeito Clara... um almoço de domingo jamais ameaçaria sua beleza.

- Não fala assim Mari, se não quem fica sem graça sou eu... e esse papel é todo seu. -Brincou com a loira.

- Você já sabe que me deixar envergonhada não é uma boa ideia né? Sempre darei o troco. - Retrucou Mariana

- ok, ok... vamos deixar de papo então para que eu possa me arrumar. Daqui há uma hora e meia mais ou menos eu chego ai.

- Está bem Clarinha... um beijo e até já já...

- Beijo Mari... até já!

 

Mariana correra para cozinha para conferir se seu pai já havia chegado com os ingredientes da sobremesa. Agora mais do nunca sentiu vontade de caprichar no preparo do doce, pois queria agradar a bela morena.

 

Enquanto Mariana se entretinha na cozinha preparando a sobremesa, Clara se encontrava em sua casa tentando controlar o nervosismo. Se por um lado ela estava extremamente feliz por rever a loira, de outro sentia um crescente incômodo por ter que encontrar com o pai de Mariana depois de tudo o que acontecera entre elas.

 

- CLARA VAMOS LÁ... não será tão difícil assim... é apenas um almoço... com o pai da minha linda Mari.... - Clara oscilava o tom de sua voz entre baixo e alto -  AIIII... vou conhecer o pai da mulher que estou FICANDO... MEU DEUS!! Preciso resgatar a imagem de Mariana como minha amiga... MAS QUANDO QUE DE FATO TIVE ESSA IMAGEM DELA??? Aiiiii, isso é mais complexo do que eu imaginava. Vou relaxar e fazer o que sempre faço... simplesmente não pensar...

 

Clara tomou banho e se vestiu rapidamente, em seguida passou uma maquiagem bem leve e espirrou um pouco de perfume no pescoço, pois sabia que Mariana adorava sentir seu cheiro especialmente naquela parte de seu corpo. Depois de todo esse ritual, a morena finalmente seguiu para casa de Mariana, com uma enorme expectativa para revê-la.

 

Ao chegar em frente à casa da loira, Clara ficou um tempo parada tentando controlar os batimentos de seu coração. Era a primeira vez que elas se reencontrariam depois da noite maravilhosa que passaram juntas. Além desta questão, ainda tinha o fato de ter que mentir para o pai de Mariana e evitar os olhares para a loira, pois a última coisa que queria era que alguém soubesse sobre essa história, especialmente o pai da jovem. Respirou fundo e saiu do carro pronunciando algumas frases de autocontrole

 

- Está tudo bem...relaxa, é apenas um almoço.

 

Tocou a campainha e logo a avistou...

 

- "AIII MEU DEUSSS" -   Clara tentava controlar as emoções, mas ver Mariana depois de já tê-la beijado fez com que seu coração sentisse coisas muito mais fortes do que sentira antes. -  "Como ela é linda... como é bom vê-la novamente.".

 

A loira fez um sinal com a mão para que Clara esperasse. Esses segundos foram suficientes para a morena voltar a assumir o controle de suas ações, antes que corresse atrás de Mariana para beijá-la. Avistou a porta da casa se abrir mais uma vez e viu a loira sair com um sorriso lindo no rosto e com seu olhar hipnotizante. Sentiu aquela sensação de paz invadir novamente seu coração...

 

Mariana olhava para o rosto de Clara enquanto caminhava em sua direção para abrir-lhe o portão. Apenas o fato de olhar para ela, fazia Mariana se sentir em um mundo totalmente diferente. - "Aii.. como pode uma única pessoa me causar todos esses sentimentos? Como pode alguém ter um sorriso tão lindo assim?". - Chegou até o portão e notou o quanto seu coração estava acelerado. Ainda olhando em seus olhos, a loira abriu o portão para Clara e precisou mais uma vez se segurar para não beijá-la ali, em frente à sua casa.

 

- Estava contando os minutos para te ver... Percebi que quando a gente tem urgência de algo, os minutos se transformam em horas... - Abraçou fortemente a morena - Mas agora você está aqui.

- Mari... -sussurrou a morena -Meu coração está acelerado... é tão bom te ver novamente. -   Clara não conseguia parar de abraçá-la.

- Aii Clarinha... assim você estraga toda a concentração que pratiquei durante a manhã -Disse a loira cheirando o pescoço de Clara -Seu cheiro me deixa assim... enfeitiçada.

- Mariii... pelo amor de Deus, vamos manter o controle... seu pai está lá dentro da casa. -Clara procurava usar a razão, enquanto seu coração gritava de desejo por um beijo da loira.

- Está bem... você tem razão... vem... vamos entrar. Meu pai está louco para te conhecer. -Disse Mariana puxando Clara para dentro de sua casa.

 

Clara não podia deixar de reparar na decoração da sala de Mariana. Além da sala apresentar diversos móveis com detalhes de monumentos históricos espalhados pelo mundo, nas paredes encontravam-se também diversas pinturas de paisagens que pareciam ser muito reais.

 

- Gostou? -Perguntou Mariana curiosa.

- Nossa, que pinturas lindas. São paisagens reais? -Perguntou a morena enquanto admirava a arte.

- São sim, todas são paisagens reais. - Enquanto Mariana respondia Clara continuava a observar as paisagens, até perceber o nome de Mariana assinado em todas elas.

- Meu Deus... foi você quem pintou, Mari? Não acredito... você é uma artista... são perfeitas. -   Clara falava tudo de boca aberta.

- Ai, para Clarinha... não sou artista coisa nenhuma... gosto de pintar por hobby... Geralmente quando viajo para algum lugar eu escolho a paisagem que mais me marcou e eternizo-a numa tela... assim jamais me esqueço das viagens que já fiz e nem das sensações que tive naquele lugar. Esta aqui, por exemplo, foi na Grécia -Mariana apontava para uma tela onde se tinha várias casinhas brancas pintadas e ao fundo encontrava-se o mar, com diversos barcos atracados como se fosse um cais. -Era meu sonho conhecer este lugar... até que consegui viajar para lá no ano passado.  Foi maravilhoso, Clara.

- Nossa Mari, estou sem palavras... isso é... é... perfeito. Parab...

- Então você que é a Clara? - O pai de Mariana adentrara a sala todo sorridente interrompendo a frase da morena.

- Er... sim.. sou sim, muito prazer Sr. Augusto -Estendeu a mão para cumprimentá-lo.

- O prazer é todo meu, minha querida! Todas as amigas de Mariana são muito bem-vindas aqui em casa, mas apenas aquelas especiais ganham um almoço de seu pai -Falou Sr. Augusto brincando com a jovem. Clara olhou rapidamente para Mariana e percebera que esta ficara vermelha.

- Ah, imagina Sr. Augusto, o senhor é muito gentil. Obrigada pelo convite.

- Não precisa agradecer, Clara, você cuidou muito bem da minha filha na noite em que ela bebeu demais. Eu que tenho que lhe agradecer... se fosse outra pessoa certamente teria deixado minha Mariana voltar sozinha para casa. Gostei de você menina, já me aparentou ser muito responsável.

- Er... o-obrigada. O importante é que a Mari ficou bem. -Clara estava nervosa diante dos elogios do Sr. Augusto. Sentia-se mal em mentir para um senhor que demonstrava tanta gentileza para com ela. Mariana olhou para a morena e percebendo que ela estava sem graça foi logo mudando de assunto.

- Ah pai, a gente já encerrou essa história ontem né? Vamos falar de outras coisas. - Falou Mariana tentando colocar um ponto final no assunto.

- Está certo filha, não vamos ficar falando sobre isso. Até por que não é uma coisa para se orgulhar.  - Clara ficava observando o pai de Mariana falar, notou que ele possuía os olhos da mesma cor dos de Mariana, porém não tinha o mesmo brilho que os da jovem.

- Paiii, vamos mudar de assunto então? -Insistiu Mariana, já ameaçando ficar irritada.

- Vamos. Vem aqui na cozinha, Clara, vou te apresentar para a Andréa.

 

Os três caminharam até a cozinha e, logo Clara reparou em Andréa que estava sentada à mesa terminando de preparar uma salada. Percebeu que a mulher aparentava ter uns 39 anos, e possuía os cabelos pretos, enrolados e os olhos azuis.

 

- Clara esta é a namorada do meu pai, Andréa e Andréa, essa é minha amiga Clara -Disse Mariana apresentando as duas.

- Muito prazer em conhecê-la Andréa! -Esticou a mão para a namorada do Sr. Augusto.

- Oi meu bem, o prazer é meu. Espero que você goste do almoço que o Augusto preparou. Ele realmente cozinha muito bem, acabou me conquistando pela boca - Falava Andréa, descontraída.

- Ah, tenho certeza que vou adorar então.

 

Enquanto Clara conversava com Andréa e Sr. Augusto, a loira ficava observando a feição da jovem. Não conseguia tirar os olhos de seu sorriso, era incrível como Clara possuía uma simpatia natural. Logo percebera que Clara já estava à vontade diante de seu pai e de Andréa, deixando-a ainda mais encantada com a forma natural que Clara lidava com situações potencialmente embaraçosas.

 

Sr. Augusto perguntava coisas sobre a profissão de Clara e esta respondia com o maior entusiasmo. Sempre gostou de falar sobre esses assuntos, assim quando encontrava alguém interessado em saber sobre esta área, ficava horas comentando sobre os casos que já havia ganhado ou perdido. A conversa somente foi interrompida por que Andréa anunciara que a lasanha já estava pronta. Quando Clara ficou sabendo que este seria o prato, começou a falar do quanto era fã de comida italiana.

 

- Nossa, o senhor adivinhou em cheio o meu prato preferido! - Disse a morena já com água na boca.

- Eh Clara... você e Mariana são muito parecidas sabia? - Falou o pai de Mariana deixando Clara sem graça.

- É, nós temos muitas coisas em comum Sr. Augusto, e a paixão por comida italiana é uma delas. -  Falou a morena enquanto olhava para a loira.

- Mas agora chega de papo vocês dois, pois eu estou morrendo de fome. -se manifestou Mariana, antes que se instaurasse um clima entre as duas jovens.

 

Depois que todos já haviam terminado de almoçar, Mariana retirou a vasilha com palha italiana da geladeira. Tinha ficado com uma cara ótima, fazendo com que a boca de Clara salivasse.

 

- Ai Mari, você realmente quer que eu engorde... só pode! Olha a cara desse doce, tá perfeito. Aposto que o gosto também está.

- Bom, você só vai descobrir provando... anda... sirva-se. -Mandava a loira.

 

Clara pegou o primeiro pedaço de muitos outros que saboreou daquela sobremesa. Estava realmente divino, fazendo com que Mariana ficasse toda orgulhosa de si mesma. Depois que terminaram de se esbaldar na palha italiana, Clara se ofereceu para lavar a louça do almoço. Porém, o Sr. Augusto recusou a ajuda da moça mandando ela e Mariana irem para sala assistir algum programa de TV.

 

Tudo no coração de Clara e Mariana estava tranquilo, até o momento em que ficaram sozinhas na sala. As duas se sentaram no mesmo sofá, deixando apenas um espaço vago entre elas, assim era possível que uma olhasse nos olhos da outra. A vontade que as jovens tinham de se beijar era tão concreta que ambas estavam inquietas no sofá. Mariana procurou de todas as formas não fazer algum comentário que levasse a aumentar a vontade de beijar Clara, porém acabou não resistindo.

 

- Clarinha... -Chamou com a voz baixa. -Sabe aquela música que diz: "te ver e não te querer é improvável é impossível"?

- Er... se-sei sim Mari... é do Skank. -Falou Clara já sentindo um forte frio na barriga.

- Ela serve direitinho para explicar como estou me sentindo nesse exato momento. -Mariana falava com a cabeça encostada no sofá, olhando dentro dos olhos de Clara. Esta por sua vez sentiu uma vontade imensa de beija-la ali mesmo.

- Mari... por favor, não faz isso... já está difícil para eu me controlar... com você falando essas coisas fica praticamente impossível. - Clara falava bem baixinho e sua voz denunciava o quanto queria beijar a loira. Mariana não falou mais nada, apenas permanecia com a cabeça encostada no sofá enquanto olhava para a morena. Ficara observando como sua boca tinha traços tão perfeitos, parecia que havia sido desenhada pelas mãos de um grande artista.

 

- Er.. Mari.. procura um filme para gente ver? -Clara tentava desviar o olhar de Mariana para televisão.

- Hã? Er... um filme?

- É Mari... procura um filme...

- Está bem...  -Mariana finalmente tirara os olhos da morena e começara a mudar de canal. Acabou encontrando um filme de comédia que nenhuma das duas havia assistido, assim resolveram ver aquele mesmo. Quando estava quase no meio do filme, o Sr. Augusto passou pela sala para avisar a Mariana que iria ver televisão com a Andréa em seu quarto. Logo as duas ficaram ainda mais sozinhas na sala e Clara não pode evitar o pensamento - "Aiii, isso não vai prestar"...

 

 

Assim que o pai de Mariana terminou de subir as escadas a loira lançou um olhar devorador para Clara.

 

- Ai meu Deus... Mari... para... seu.. seu pai está lá em cima... - Clara tentava controlar Mariana, mas esta já havia eliminado o espaço que tinha entre as duas. Aproximou sua boca ao pescoço de Clara e deu-lhe um beijo... Depois foi até seu ouvido e disse...

- Então me ensina uma forma de ficar longe de você... -Segurou a nuca da morena com uma das mãos e voltou a dizer -   Me ensina.... ou então vou te beijar agora.

 

Clara já nem tinha mais forças... desejava beijar a loira tanto quanto ela.... Assim, num rápido impulso a morena puxou Mariana para si, beijando-a intensamente.... Queria saciar a vontade que tinha de tocar os lábios da loira, desde o momento que a reencontrara. O beijo era tão perfeito que as bocas não conseguiam se desgrudar... apenas interromperam o momento para recuperarem o fôlego.

 

- Seu beijo é tão bom Clarinha... é tão gostoso -Disse a loira, acariciando o rosto da morena.

- O seu que é maravilhoso Mari... - A morena retribuiu o elogio de Mariana enquanto sentia o carinho em seu rosto de olhos fechados. -Mari... estava quase impossível me controlar para não te beijar.. er.. é tão difícil ter que esconder essa vontade que tenho de você.

 

As palavras de Clara entravam diretamente no coração de Mariana, fazendo-a sentir algo tão forte que ela ainda não conseguia identificar o que significava.

 

- É difícil mesmo... fiquei o almoço todo tentando disfarçar meus olhares para você.

- Er... Mari... você não acha tudo isso muito estranho? Tipo... nós duas somos mulheres... Er.. você já ficou com outras mulheres?

 

Desde o momento em que eu Mariana saíra de seu apartamento, Clara ficara se questionando se a loira já havia tido experiência com outras mulheres. Principalmente pela habilidade com que a jovem a tocara... parecia que sabia direitinho o que estava fazendo.

 

- Clarinha... nunca em toda a minha vida tinha sentido atração por mulheres. Sempre fiquei com meninos... mas confesso que nunca consegui me envolver de verdade com nenhum deles. Sempre quando percebia que estava rolando algo mais sério eu caía fora.

- Er.. mas você acha então que nunca se envolveu de fato com um homem por que na realidade gosta de mulheres? -Clara estava extremamente curiosa para entender o que se passava com Mariana. Quem sabe assim ela entenderia o que estava ocorrendo com ela mesma.

- Ai Clara... eu não sei te responder isso agora... Isso também é muito novo para mim. Nunca pensei nessa questão... mas agora que você está falando, acredito que faz sentido sim. Eu cresci achando que isso era errado. Assim, nunca nem pensava na possibilidade. -   Mariana falava pensativa

- É, eu entendo bem isso...

- Mas você achou que eu já tinha ficado com outras mulheres? -Perguntou a loira curiosa.

- Ahhh... no começo não.... nem pensei que você pudesse estar interessada em mim. Achei que era coisa da minha cabeça... na verdade eu estava mais preocupada em entender as minhas vontades -Falou a morena com leve sorriso no rosto -  Eu estava pirando por que não entendia o que de fato eu queria... Depois percebi que você também estava interessada... foi então que comecei a pensar na possibilidade de você gostar de mulheres, mas ainda assim não acreditava muito nisso. A dúvida maior surgiu depois da nossa noite... Mari... você foi perfeita... fazia tudo com tanta segurança que passei a acreditar que você era experiente no assunto. - O comentário de Clara fez Mariana cair na gargalhada.

- Clarinha... eu experiente?? Eu estava um pouco insegura... mas aquele momento era tão desejado por mim, que não deixei a insegurança me dominar... apenas segui meus instintos... Clara, é tão bom te tocar... tão bom ver sua expressão de prazer... Nunca pensei que dar prazer a uma pessoa seria tão prazeroso também. -Mariana beijou Clara mais uma vez colocando seus corpos ainda mais próximos. Depois, com o rosto ainda colado ao dela disse... - Quero você para mim novamente... já estou com saudade Clarinha. 

- Eu também Mari... eu também... -Tomou mais uma vez os lábios da loira deixando suas mãos também expressarem o desejo sentido por ela. Mariana sentia a suavidade de cada toque da morena e suspirava por entre os beijos. Clara deslizava a mão pelo colo da loira, descendo-a até sua barriga. Logo percebeu as mãos de Mariana também ganharem vida segurando seus seios -  Aiii Mari... pelo amor de Deus... vamos parar.. seu pai está lá em cima.. ele... ele pode nos ver..

 

Clara mal conseguia pronunciar as palavras, pois Mariana conseguia arrepiar todo seu corpo quando a tocava daquela forma. As mãos das duas começavam a ficar mais ousadas demonstrando o total descontrole em que se encontravam.

 

- Você é deliciosa Clarinha... me arrepio só de chegar perto de você...

- Mari.. sério, a gente precisa se controlar... -  Clara tentava usar um pouco do juízo que ainda lhe restava, mas Mariana não parava de ch*par seu pescoço e apertar seus seios.-Aiii que gostoso... não para Mari.... er... NÃO... para sim Mari... temos que parar...

- Não gatinha... não consigo.. ainn você é tão linda.. estou com tanta vontade de te beijar toda. - Mariana falava já ofegante, enquanto continuava beijando e ch*pando o pescoço da morena.

 

Clara estava morrendo de medo de serem pegas, mas não conseguia evitar os beijos de Mariana. Era muito bom... era uma sensação quase impossível de controlar. Mariana percebendo que a morena não a impedia de lhe tocar aproveitou-se para descer a mão até o seu sex*. Clara enlouqueceu ao sentir o toque e aquele tanto de juízo que ainda lhe restava, nesse momento já se esvaiu.

 

Sentou-se nas pernas de Mariana e começou a ch*pá-la do pescoço até os seios. Balançava seu quadril rapidamente fazendo com que os pontos de prazer se encostassem ainda por baixo das roupas. Mariana gemia baixinho enquanto segurava a cintura da morena e beijava-lhe nos seios. Os corpos já estavam suados e as duas aumentavam a velocidade em que se esfregavam. Ambas sentiam que o ápice do prazer se aproximava e começaram a pressionar mais forte seus sex*s...

 

De repente escutam um barulho vindo da parte superior da casa, muito próximo da escada. As duas se separam de forma brusca, fazendo com que Clara quase caísse ao chão. Rapidamente a morena senta no sofá e tenta arrumar o cabelo enquanto Mariana ajeitava sua roupa. Quando as duas olharam para escada viram Andréa descer com Sr. Augusto. Procuraram controlar a respiração e voltaram o olhar para televisão, que ainda estava ligada no filme de comédia.

 

- Meninas, o filme está bom? -Perguntou Andréa ao ver as jovens olhando fixamente para a TV.

- Er.. tá.. está ótimo Andréa. -Respondeu Mariana num impulso.

- Que filme é essa Mari? - Perguntou novamente Andréa.

- Er.. hum.. boa pergunta... nem sei o nome desse filme. - Mariana estava confusa ao responder.

- Er.. eu também não reparei no nome. Eu sempre faço isso... assisto filmes sem saber qual o nome. Depois acabo alugando o mesmo filme. -Disse Clara tentando ajudar Mariana.

- Ai meninas... só vocês mesmo. Bom, eu e o Augusto decidimos dar uma volta, querem ir conosco? -   Chamou Andréa toda simpática.

- Er.. na verdade eu já tenho que ir embora Andréa, mas agradeço o convite. Quem sabe em uma outra hora, não é? -Respondeu Clara rapidamente. Ainda estava assustada com o quase flagrante e não queria correr o risco de dar bandeira para o pai da loira e para Andréa.

- Mas você já vai embora Clara? Fica mais um pouco então... Mariana vai ficar aqui sozinha. -Falava o Sr. Augusto sem nem ao menos imaginar o que acontecia entre as jovens.

- Er... eu preciso mesmo ir, tenho que arrumar algumas coisas em casa. Mas se você quiser Mari, pode ir para lá comigo e mais a noite a gente sai para fazer alguma coisa. -Clara não conseguiu evitar o convite. Não queria se afastar da loira, mas também não poderia mais correr o risco de ficar sozinha com ela na casa do Sr. Augusto. -Pode ser Mari? Depois te deixo aqui na sua casa.

- Er.. claro... vou sim, não estou afim de ficar nessa casa sozinha. - Respondeu Mariana com um largo sorriso no rosto. Queria mais do que tudo ficar sozinha com Clara e esta era a oportunidade perfeita.

- Ah, que bom então. Vocês são jovens e têm mais é que aproveitar a vida. Mas sem bebedeira ouviu senhorita? -Alertou o pai da loira deixando claro sua reprovação a bebidas.

- Aii pai, não começa com essa história de novo.- Mariana odiava receber sermão do pai.

- Ok.. ok filha. Vamos então Andréa?

- Vamos meu bem. - Andréa caminhou até Clara e despediu-se da morena. - Foi um prazer te conhecer Clara, volte aqui mais vezes, está bem?

- O prazer foi meu Andréa, pode deixar que voltarei sim!

- Isso mesmo Clara, agora que já sabe o caminho pode voltar quantas vezes quiser - Disse o Sr. Augusto dando-lhe um beijo no rosto. - Vamos então... Mariana te vejo mais a noite, então, não é?

- Claro pai... amanhã tenho aula esqueceu? Não vou dormir fora.

- Está bem... até mais meninas.

 

Os dois saíram da casa deixando Clara e Mariana sozinhas. As duas se entreolharam em sinal de alívio por perceberem que nem o pai de Mariana e nem Andréa presenciaram uma cena entre elas.

 

- Ai Mari... foi por pouco... viu a situação que você colocou a gente?

- Eu que coloquei, gatinha?? Que absurdo.. a culpa foi sua! - Falava a loira com um olhar malandro.

- Minha?? Por que minha? Você que começou. - Clara tentava mostrar indignação.

- A culpa é toda sua, por ser tão irresistível assim. - Mariana correu até Clara beijando-a novamente. A morena retribuiu o beijo, porém foi logo afastando o corpo de Mariana antes que não tivesse mais forças.

- Aiiii Mari... vamos logo para minha casa.. lá podemos fazer o que quiser sem nos preocuparmos com as pessoas.

- Hummm, fazer o que quiser? - Perguntou a loira maliciosa.

- Tudo o que você quiser. - Respondeu a morena de forma sedutora.

- Então vamos logo... pois estou louca para começar a fazer o que eu tanto quero...

- Você é terrível menina... quem olha para você assim, com essa carinha de anjinho... loirinha, nem imagina o furacão que tem aí dentro de você - Falava Clara divertida dando um beijo na boca de Mariana.

- Mas tudo isso é tão bom, Clarinha, não poderia agir de outra forma. Agora vamos né? - Disse a loira puxando Clara para a porta.

- Vamos sim, antes que você tome a chave do meu carro e me leve à força. - Clara zombava com a cara de Mariana.

- Ah, mas quem deu a ideia de ir pra sua casa foi você, engraçadinha.

- É verdade... quero ficar mais tempo com você hoje... temos a tarde toda para aproveitar...

- E a noite também, se você deixar - Completou a loira.

- Claro que temos... mas a senhorita não pode beber muito ok? Já basta a noite que tive que te salvar por causa da bebedeira. - Clara não parava de fazer brincadeiras com a mentira que Mariana havia contado.

- Mas você está cheia de gracinha hoje né? Pode deixar que um dia faço questão de tomar um porre de verdade, só para você cuidar de mim. - Mariana deu um beijinho no pescoço de Clara - Agora vamos parar de papo furado e ir logo para sua casa?

- Vamos Mari... onde deixei a chave do carro mesmo? - Perguntou a morena olhando para os lados.

- Ai Clara, não me diga que você deixou dentro do carro novamente? - Disse Mariana preocupada.

- Óbvio que não Mari... você acha que sou esquecida desse jeito? - Respondeu Clara vacilante. - Vamos olhar na cozinha, deve ter ficado lá.

 

As duas seguiram para cozinha e logo avistaram a chave em cima do armário.

 

- Ufa... te falei que estava aqui! - Afirmou Clara aliviada.

- Aham... tinha tanta certeza que estava no armário, que agora está ai... toda aliviada né? - Falou Mariana de forma irônica. Clara correu até ela e começou-lhe a fazer cócegas em na barriga.

- Fala que eu sempre soube onde estava a chave... anda... fala... - Clara não parava de fazer cócegas em Mariana, deixando a loira sem forças de tanto que ria. - Fala que tenho uma ótima memória.

- Aiiii Claraaaa, paraaaa.... para, por favor... - Mariana gritava desesperada.

- Então fala... anda... fala logo. - Clara se divertia ao ver a loira daquele jeito.

- Tá bem... eu falo... eu faaaalo... Você sabia que a chave estava aqui... sabia.. tem uma ótima memória... AGORA PÁRA PELO AMOR DE DEUS! - Mariana falava as palavras em uma velocidade fora do normal.

- Aiii Mari... você fica tão linda assim... - Falou Clara satisfeita por conseguir que Mariana falasse o que ela queria.

- Você me paga, Clara Pinheiro!!! - Mariana já ia pegar Clara para retribuir as cócegas, mas a morena foi mais rápida e saiu correndo para a sala com a loira atrás. A duas ficaram rodeando o sofá.

- Mariii... paraa... vamos logo para minha casa....

- Só vamos para sua casa depois que eu te pegar de jeito. -As duas continuavam rodeando o sofá rindo uma da cara da outra.

- Para Marii, você parece uma criança. -Clara mal conseguia falar de tanto que ria.

- Eu não pareço nada... você que precisa de uma lição! -A loira deu um salto sobre o sofá atingindo o corpo de Clara. As duas foram parar no chão com o corpo de Mariana por cima do da morena. Ambas estavam respirando rápido, demonstrando o cansaço herdado por aquela correria. Clara mantinha um sorriso assustado no rosto, mas ao olhar para os olhos verdes de Mariana o sorriso se transformou...

 

Mariana estava pronta para se vingar da morena, mas ao olhar para o sorriso de Clara se transformando em uma expressão tão terna, não conseguiu fazer mais nada... apenas olhava para aquele sorriso deixando aflorar uma sensação maravilhosa que vinha diretamente de seu coração. Logo sentiu a mão de Clara tocar-lhe o rosto e acarinhar-lhe.

 

- Seus olhos são incríveis sabia? - Falou a morena olhando-a fixamente.

- Aii Clarinha... assim não vale... você me desarmou sem fazer esforço.

- É por que não preciso de esforço para ficar encantada com você... vem aqui... - Clara puxou Mariana para dar-lhe um beijo. As duas ficaram mais alguns minutos sentindo aquele momento e saboreando o beijo até que finalmente resolvem ir para casa de Clara.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 9 - Capítulo 9:
Lana queen
Lana queen

Em: 16/04/2016

Oi Gi cá estou eu de novo... Fico me perguntando como pode esse desejo acontecer do nada, do simples olhar, e de repente vc viver pra outra pessoa, demorar pra dormir e quando vc abre os olhos aquela imagem já está ali de novo e vc não consegue mais pensar em nada, parece que o mundo congela e mesmo que vc precise reagir, tudo fica tão difícil a ser realizado sendo tão simples antes...

Sua história me dá esperança... Bjs linda

 


Resposta do autor em 02/05/2016:

Que coisa mais linda vc escrever nesse comentário...

 

"Sua história me dá esperança"... Poxa, que alegria ler isso, pois sei como esse momento pode ser conturbado. De maneira geral, acreditar no amor nos dias atuais não é tarefa fácil... imagina no amor entre duas mulheres? Mas, eu creio muito nos bons sentimentos, acredito que existem pessoas que nos completam e que podem fazer tudo mudar de sentido, de maneira muito simples, como se fosse mágica. 

 

Foi assim com nossas protagonistas, apesar de todas as dificuldades que ainda virão... Espero que continue gostando.

 

Beijos

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Anastacia
Anastacia

Em: 07/03/2016

Ei Gi,

O quão forte é a lei da atração e do desejo? Como ela consegue nos impulsionar para agirmos tão instintivamente? Por que estou perguntando isso a você? Porque a senhorita sempre nos surpreende ao explicar a origem das palavras e nos traz incríveis reflexões sobre situações e sentimentos, rsrs. 

Brincadeiras à parte, Gi, não há dúvidas que quando há desejo, o corpo fala e nos conduz da forma mais natural possível a desbravar caminhos nunca antes percorridos. É mais forte do que qualquer convenção, tabu ou regra social preestabelecida. O desejo e atração que une dois corpos é como uma correnteza forte, que não pode ser parada, segue seu curso e atropela qualquer obstáculo. 

Você descreveu muito bem essa força ao nos presentear com essa primeira noite de Clara e Mariana. Nesse capítulo, embora os medos e dúvidas ainda existissem, o desejo e a paixão compartilhados foram os únicos sentimentos que tiveram espaço para ficar, ao menos nesse momento de descobertas físicas.

Vou fazer de conta que não sei o que acontecerá para frente. Vou ter em mente apenas esse after day... sem culpa, sem medo, apenas saboreando descobertas tão prazerosas...rsrs

 

 

 Beijos, até breve.

 

Anastácia Salles.


Resposta do autor em 01/04/2016:

Olá Anastácia,

 

Ah, sempre surpreendo ao explicar a origem das palavras? Muito obrigada, meu bem! Você que sempre me surpreende com esses comentários lindos e gentis... Posso então me arriscar a uma explicação sobre o que penso da lei da atração? rsrs... Vamos lá... bom, se pegarmos a explicação de Newton como ponto de referência, veremos que a atração das massas acontece pela gravidade de dois corpos puxando-os para si. Será que isso pode acontecer entre duas pessoas? Talvez este seja o elemento invisível que explica esse fato tão incrível.

 

Porém, eu prefiro pensar que a atração é algo mágico, fala conosco sem usarmos palavras, nem gestos... usa o sexto sentido. A atração une dois seres, sem definições preestabelecidas, ou seja, não existe regra. Parte apenas de algo que creio muito: o pensamento positivo que gera o desejo... Assim, minha querida, creio que atração e o desejo andam de mãos dadas.

 

Nesse sentido, a atração pode acontecer com qualquer pessoa, em qualquer meio, seja ele social, virtual ou principalmente o meio onde os desejos habitam. A questão chave então é desejar, desejar muito e isso será certamente atraído para você. No caso da Mari e da Clara, creio que, como acontece com algumas pessoas na vida real, elas não sabiam que desejavam viver algo tão intenso, mas no fundo de seus corações existia já essa vontade.

 

A vida nos suspreende sempre com algo que não imaginamos viver. A lei da atração está constantemente acontecendo, porém nem todos tem essa percepção... acho que somente as pessoas especiais notam as singularidades que ocorrem em suas vidas e principalmente quando suas vidas cruzam com as de outras pessoas especiais.

 

Então, a atração, o desejo por alguém pode acontecer por meio de coisas tão simples, como um olhar, um sorriso, um abraço quente, um perfume, um reencontro, um bom dia, um cuidado especial ou ainda pela forma como o outro te faz enxergar o mundo.

 

Assim, após escrever tudo isso, enfatizo o que você comentou: quando duas pessoas se permitem conduzir pelo desejo, nada as impedem de desbravar os caminhos desconhecidos. A força que as impulsiona torna-se avanche e leva qualquer dúvida ou medo, qualquer convenção social ou tabu. E no final, a intensidade do que é vivido, vale por uma vida inteira.

 

Tem coisa melhor do que matar o desejo, do que saciar a lei da atração? A melhor sensação do mundo é sentir-se viva, ao lado de quem a desperta para a vida!

 

Obrigada, por mais este comentário que chegou ao meu coração.

 

Beijos, muitos!

 

Até breve!

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Glaucia
Glaucia

Em: 25/01/2016

Oi Gio tudo bem?Espero que sim!!!!!

Capítulo mais fofo esse.kkkk o dia seguinte em que o amor reina nesse Reino encantado de Mari e Clara.kkkkk.Mari decidida a seguir em frente nos seus sentimentos pela Clara.Clara por sua vez tentando ser forte em relação ao que senti pela Mari mais esse pezinho atrás que ela tem em relação ao que sua família vai achar disso tudo é que mata a coragem de se jogar.É muita água vai rolar ainda embaixo dessa Ponte.kkkkk

Beijos Gio e vamos que vamos ao próximo capitulo🙏😘

Ps1.Esse vai ser junto e misturado.kkkkk Beijos beijocas para minhas queridas Anastácia,Juju75,Florinha.😘


Resposta do autor em 01/03/2016:

Ei Glaucia,

 

Kkkkkk, o amor está reinando mesmo... é um sentimento maravilhoso quando vc consegue se entregar a algo que tanto já desejava. Agora elas estão degustando as sensações que ecoam nesse pós primeira noite. Apesar do medo existir, a força dos bons sentimentos vividos e compartilhados fala mais alto.

 

Beijos, obrigada!

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Maria Flor
Maria Flor

Em: 22/09/2015

Olá, Giovanna!

Cá estou novamente!

Nessa noite de insônia (justo quando preciso levantar as 6h30min no outro dia 😭), nada como aproveitar pra reler tua história.

Cara, que saudade que deu do tempo que adormecia no celular. É tão engraçado como, do nada, percebemos que sentimos falta de algo tão simples e, aparentemente, bobo. 

Esse começo de relacionamento entre elas é tão gostoso, tão cute, me faz lembrar de emoções que a gente acaba esquecendo a medida que o relacionamento avança.

Ai, ai... Essa minha mania de me deixar levar pelos devaneios que sua história me remete.

Enfim, na verdade, a intenção era apenas dizer que o capítulo ficou ótimo, hehe.

Beijo, querida!


Resposta do autor:

Ei, Maria Flor!

 

Sei bem como são essas noites insones, ainda mais necessitando acordar cedinho no outro dia, rsrs, é tenso! 

 

Verdade, minha querida, nós começamos a sentir falta dessas coisas simples, quando deixamos de tê-las... é sempre assim.

 

Ah, minha história te leva a viajar? Isso é bom, né? rsrs... as vezes é gostoso relembrar as sensações que não são mais tão constantes.

 

Rsrs, obrigada viu.

 

Beijos

Responder

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mtereza
mtereza

Em: 08/09/2015

Gi que bom que voce decidiu vim para o Lettera tambem e continuar a sua maravilhosa historia estou esperando ansiosa a atualizaçao dos capitulos bjs  


Resposta do autor:

Olá, minha querida, é muito bom encontrá-la por aqui.

 

Já estou atualizando, logo chegarei no capítulo 43. ;)

 

Beijos

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