Interligadas por millah
Capítulo 1--Problemas de família
personagens inspirados
Olivia Wilde--Olivia Carter

Gerard Butler--Marcus Miller

Shawn Roberts--William Kirk

Los Angeles-2013
´´Acho que não nasci para esse tempo. A ciência é minha única alegria. (RS) nisso eu sou brilhante, pode ter certeza. Minha mãe sempre me dizia:se você quer ser diferente dos outros cientistas você deve olhar para o passado para modificar o futuro...e é o que eu faço.``--Isso define Anna Miller uma jovem cientista que já com seus 17 anos é uma das mais inteligentes de sua época. chamada por muitos de prodígio por outros de rebelde, talvez pelo seu temperamento explosivo,Anna passa o seu tempo a se dedicar inteiramente a seus projetos. diferente de seu pai Marcus Miller,um ex cientista militar que usa suas criações para a melhoria de vida,isso lhe rendeu fama e fortuna já Anna é tachada de cientista louca mas também quem daria crédito para a criação de uma maquina do tempo?
Marcus--você é inacreditável!ainda continua com esse projeto infantil!!--revirando os papeis sobre a mesa Marcus irritava Anna com o barulho de amassar que fazia nos papeis,forçando-a parar seu trabalho para ir ao encontro de seu pai.
Anna--ele não é infantil.-puxando os papeis das mãos de Marcus Anna o encara esperando algo mais.
--agora que já se divertiu, vá fazer algo de útil por aqui.esta casa tem tantos quartos.. vai que você se perde por um deles.--irônica ela fala voltando a construção da maquina com um sorriso no rosto por ver que sua dica irritou os nervos de seu pai.
Marcus--sabe,poderia cortar sua língua ou suas mãos, assim essa casa não seria tão barulhenta!talvez o som de você limpando o sótão seja melhor.
Anna--você deve estar brincando!estou quase terminando a maquina, faltam apenas algumas configurações e...--sem interesse na conversa de sua filha, Marcus a puxa pelo braço forçando a garota a subir as escadarias a caminho do sótão.
Marcus--por que você me obriga a fazer essas coisas vai agora ou vai perder seu brinquedo e você não quer isso não é?
Anna--..é tudo que mais quero--sarcástica ela responde a subir contra sua vontade.
Muitas pessoas diziam que a única semelhança entre Marcus e Anna eram seus descontroles emocionais mais evidentemente a raiva,uma herança de pai passada a filha. diante de tantas discussões eles optaram ao sarcasmo e a ironia levando suas brigas a outro nível.
A parte ruim de se ter uma mansão é ter-la que limpar.
Anna não costumava obedece-lo pois parecia que não tinha um pai e sim um patrão, daqueles bem irritantes de se conviver.
abrindo a porta daquele esquecido cômodo,Anna sentiu na pele os anos que ninguém entrava naquele lugar,claro era o antigo deposito do escritório de seu pai e muitas outras tranqueiras da casa.
olhando em volta percebera que ainda haviam algumas caixas fechadas amontoadas pelos cantos e não controlando sua curiosidade resolveu abri-las.
não havia muita coisa interessante como se esperava mas ao derrubar a ultima caixa ao chão notou um bloco de anotações que em suas paginas estavam repletas de coordenadas e datas, rascunhos de antigos trabalhos de seu pai mas apenas duas datas eram tão próximas e a duvida lhe invadiu. ´´por que seu pai teria algo assim?``--pensou ela diante dos mistérios de seu pai.
**************
Em um lugar paralelo no tempo dentro de uma floresta densa iluminada apenas pelas estrelas repousava uma jovem que escrevia seus pesadelos e medos em seus pergaminhos.
há tempos que nada lhe acontecia de bom e a solidão consumia sua alma ferozmente a cada risco que dava,seus olhos verdes se derramavam em lágrimas ao lembrar que estava sozinha,sem ninguém para conversar,sem ninguém para sorrir,sem ninguém para protege-la de um destino cruel. Deitou-se em suas peles recordando o pouco que se lembrava de seu passado,um tempo que não voltaria nunca mais.
Gabrielle--daria tudo para te ter de volta,enfrentaria qualquer um para isso!!--sem hesitar em suas palavras como todas as noites ela desafiava os deuses pelo seu objetivo inalcançável.
***************
Já era noite e na sala de jantar Marcus esperava impaciente por Anna enquanto esfriava cada vez mais sua refeição causada pela demora de sua filha e cansado de esperar ele segue para o sótão e no meio das escadarias ele a encontra a descer.
Marcus--creio que tenha terminado.
Anna—sim, acabei!--escondendo o bloco em suas costas Anna continua a descer chamando a atenção de Marcus e pelo seu comportamento o dr a segue.
Marcus--não vai jantar?
Anna--não,estou sem fome.--entrando no laboratório Marcus avista a maquina e de fato era um incrível trabalho realizado mas elogios não era muito seu forte.
virando seu olhar de relance Marcus percebeu o bloco escondido em meio aos papeis sobre a mesa e como quase por impulso foi-se ate ele mas percebendo o olhar incrédulo de seu pai ao bloco Anna o pega mais rápido.
Marcus--onde achou isso?eu falei pra você limpar e não mexer nas minhas coisas!
Anna--estava no sótão,por um minuto eu achei...sei la que você também tentou criar um projeto infantil como o meu.--sarcástica Anna esperava uma resposta de seu pai.
Marcus--isso não te interessa Anna!!
Anna--não me interessa??!!por que não quer me falar sobre isso?por que você nunca quer??tem medo do que possa acontecer?
Marcus--medo?!!isso é perigoso demais,voltar no tempo (RS) devia estar preocupada com outras coisas e não com o passado...
Anna--ah claro!a academia militar,sabe isso não me importa,não ligo nem um pouquinho (RS) você sabe que não deu muito certo da ultima vez.
Marcus--não sei como pude ter uma filha tão irresponsável e rebelde como você,expulsa de duas academias de ciências por causa dessa maquina!!!--saindo do laboratório tão descontrolado Marcus joga o jantar para bem longe diante da persistência de Anna em usar aquela maquina.
Amanhece e Anna percebe que havia dormido no laboratório,depois de tomar um banho decidiu sair de casa já que há dias não via nem a cor do sol e a ´´ótima`` energia daquela casa já estava as alturas e suas brigas constantes com Marcus apenas a incentivavam a fazer isso.
voltando ao laboratório ela notou a falta de seus projetos sobre sua mesa de trabalho.
Anna--...Marcus!--falou para si já achando o culpado.
Logo ao sair do laboratório as pressas Anna se choca com uma mulher de cabelos castanhos e olhos azuis celestes.
o encontro inesperado fez a tal mulher derrubar alguns papeis ao chão e abaixando-se Anna a ajudou a juntar-los mas antes dela poder lhe agradecer Anna se levantou e seguiu ao encontro de seu pai que permanecia na área da piscina digitando algo em seu notebook.
Anna--onde estão meus projetos..pai?
Marcus--seus projetos?!pelo que sei seus projetos estavam no meu laboratório não no seu então tudo que esta nele me pertencem,não acha??
Anna--você e inacreditável!! eu construí aquilo e você faz isso comigo, realmente é o pai do ano.
Marcus--esta e a minha casa e não admito isso! pelo que me lembre Anna alem de minha filha trabalha para mim,contudo suas invenções tornam minhas empresas no topo das melhores..sua invenção a maquina do tempo atraiu o olhar do dr William Kirk. ele quis e eu os vendi agora me deixa trabalhar... por outro lado você teve sorte de ficar com o seu brinquedinho.--empurrando Anna a saída Marcus já via uma nova confusão se iniciar.
Da sala de estar a jovem escutava os ecos da discussão e não se sentia nada a vontade.
indo ate a área onde estavam percebeu a proximidade dos dois da borda da piscina isso a preocupava cada vez mais.
Anna--me solta,olha aqui não faço isso por você ou pela empresa, faço isso pela mamãe...--neste momento Anna pode ver seu pai se importar com algo que disse depois de anos.
notando a presença de Olivia Marcus logo se fechou as lembranças que tivera por um momento de Lilian seu grande e verdadeiro amor.
Marcus--dra Olivia tire-a daqui antes que eu faça alguma besteira.
Anna--tudo bem..pelo menos cumpro minhas promessas.--não controlando-se Marcus vira-se a Anna acertando-lhe um tapa no rosto da garota.
sentindo a ardência em sua bochecha Anna revida com um soco.
segurando a mão fechada de Anna, Marcus mantem o sorriso no rosto pela resposta de sua filha,com um movimento Marcus empurra a garota na piscina.
Marcus--vejo que sua mãe te amoleceu bastante comparado a antes..não envolva o passado. você não sabe nada sobre ele.
Durante sua queda na piscina Anna bate sua cabeça na borda lateral da piscina,Olivia na mesma hora aproxima-se avistando a coloração se misturar ao vermelho a subir
Olivia--você ficou louco??eu vou entrar!!--lembrando que Anna não sabia nadar Marcus logo volta a si. vendo a dra pronta para pular e resgatar Anna, Marcus a segura mas em vão.Olivia pula na piscina e consegue retirar-la.
desacordada a menina ainda sangrava em sua nuca.
Marcus--tanto trabalho perdido para nada!--Olivia não acreditava no que ouvia, Marcus tratava sua filha como um produto qualquer.
ajudando a menina a recobrar o ar perdido Olivia a levanta e quase a carregando tenta passar por Marcus a sua frente.
Olivia--saia da minha frente Marcus.
Marcus--Anna não é uma garota comum Olivia,lembre-se disso.
Olivia--(rs) acha que não sei!!desta vez você passou dos limites.--dando passagem as duas Marcus sabia que tinha feito a escolha certa.
Marcus--já é hora de se lembrar Anna...
*****************
Logo ao amanhecer Gabrielle acordou e já arrumando suas coisas ela volta a sua viagem sem rumo acompanhada apenas pelo silêncio.
encontrando um lago de agua pura e transparente ela não perdeu tempo,retirou suas roupas ficando somente com as partes de baixo e caminhou em direção ao lago.
sua desconfiança a tudo não lhe permitia se ausentar de suas armas.
eram tempos difíceis não podia negar, pelas matas haviam de loucos a mercenários e vamos combinar que Gabrielle não tinha um nome tão limpo por eles.
entrou na água exatamente o suficiente ate seu busto e não demorou muito para escutar passos nervosos vindos da floresta,poderia se esconder,fingir que não existia se quisesse, mas sabia que seu dinheiro estava acabando então apenas esperou continuando seu banho.
--olha,olha,olha devemos estar no paraíso. não é rapazes?!--falou uma voz masculina,irritante aos seus ouvidos.
virando seu olhar para o grupo de mercenários Gabrielle observa os sorrisos maliciosos a ela, por sorte ela era uma bela distração.
Gabrielle--eu não faria isso se fosse você.--percebendo a aproximação do grupo a ela,Gabrielle avisa-os com toda a calma do mundo continuando a se banhar.
Merc--é mesmo?!e você vai fazer o quê??!--diante a provocação Gabrielle vira-se jogando uma especie de chakram na direção daquele que havia lhe interrogado.
desviando bem antes de perder a cabeça este mercenário sente em seu rosto o corte feito pela lamina do disco.
caído ao chão e impressionado por quase morrer ordena seus homens a adentrar no lago.
desembainhando suas espadas da bainha, posicionavam para o ataque.
Gabrielle diante de seus inimigos, lembrou das histórias que ouvia falar sobre Xena e de tudo de ruim que diziam sobre ela, puxando sua faca presa na saia de pano branca que usava ela atacou a todos, o sangue que se derramava dos corpos a boiar na margem do lago misturava-se a água pura e límpida lhe dando uma nova coloração.
saindo do lago com sua faca Gabrielle caminhou ao encontro do ultimo mercenário,que permanecia assustado colocando todas as suas forças para retirar o chakram cravado ao troco de uma árvore do qual havia se chocado depois de lhe atingir e em meio ao seu desespero ele parou por um instante e ele pode ouvir novamente o silêncio da natureza, suou frio ao imaginar o que poderia ter acontecido aos seus companheiros mas desesperado virou-se dando de cara com a barda a lhe encarar
Gabrielle--eu avisei!--cravando a lamina de sua faca no estomago do mercenário a barda o observa a morrer caindo sentado encostado ao tronco.
limpando-se do sangue em seu corpo ela se senta ao lado do morto enquanto calçando suas botas continuou a encara-lo.
Diante de todos os seus atos ela tinha certeza,sua amiga não se comparava a ela.
Revirando os bolsos dos homens, Gabrielle encontra uma grande quantia em moedas de ouro. guardando em sua bolsa ela puxou o chakram do tronco e caminhou deixando o lago de sangue para trás.
Fim do capítulo
se gostarem por favor comentem.
não deixarei de postar o restante da historia ate o momento de onde parei.
espero ver minhas leitoras por aqui.kkk bjs =)
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WalCat
Em: 07/04/2016
Comecei a ler despretensiosamente essa história e não pude parar de ler, como há muito tempo não me prendia em uma história!
É tudo tão perfeito, adoro ficção, uma personagem marrenta kkk Xena s2, a forma como vc introduz os personagens. Simplesmente perfeito!
Espero que tenha uns 200 capítulos kkk que tenham muitos arcos a serem vivenciados. Quero saber da Conquistadora, da Barda sinistra e aonde está essa Xena. Fiquei pensando se a Xena da realidade atual se encontrasse com a Conquistadora ou Gabriele, seria interessante rs
Por fim, vc tem meus parabéns e minha plena atenção !!! Abraços
Resposta do autor em 07/04/2016:
obrigada por dar uma chance a minha historia kkk fico muito feliz que tenha te agradado e espero continuar agradando e como resposta da sua pergunta deixo, claro porque não.*u* muito obrigada mesmo. <3
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Helena Noronha
Em: 05/09/2015
Gostei do primeiro capítulo.Fico imaginando se é uma continuação da série ou uma nova perspectiva. Acho que gostei mais dessa coisa de máquina do tempo, aprecio muito histórias que exploram o conceito do tempo, tipo o filme Em algum lugar do passado, conhece? Além do mais é sobre a Xena e tudo que envolve ela me interessa. Bjos e parabéns pela história.
Resposta do autor:
eu criei a historia pensando nessa coisa de reboot e no quanto preocupa a todos que amam a série.
posso dizer que é uma continuação/reboot.
sem falar que as aventuras de Xena e Gabrielle nem sempre eram contínuas viamos algo que aconteceu certo dia e no outro episodio já pulava para a proxima aventura delas.
eu aproveitei isso para colocar em pratica aqui como seria o dia-a-dia delas e como é minha visão de como trazer de volta a princesa guerreira.
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