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O que importa não é o que, mas quem você tem na vida. por Duda

Ver comentários: 1

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Palavras: 1092
Acessos: 4608   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 60

Meu choro agora era sufocante, eu perdia a respiração e a vontade de respirar, não dava pra lidar com essa dor, a dor de saber que perdemos tanto tempo por nada.

 

Como eu pude deixar que uma garota acabasse com o meu relacionamento? 

 

Como eu pude deixar um erro acabar com a minha vida? Por mais que fosse um erro, eu nunca a esqueci e deveria ter me tocado a anos atrás que nunca iria esquece-la e estaria agora com a  Natália em meus braços e não aqui chorando pela sua morte.

 

Apesar dos fatos eu tinha esperanças de encontrar a Nat a qualquer momento, como se fosse um sonho, sei la. Depois de um tempo ali sentada ouço o rádio de um homem que estava perto de mim:

 

- As buscas por sobreviventes não pararam e estão longe de parar, depois de mais de 1 hora de buscas acharam corpos carbonizados e algumas malas dos passageiros. Segundo as documentações encontradas nas 3 malas que já foram identificadas os primeiros passageiros que são: Renato Abreu, Carlos da Silva e Natália Vasconcellos. 

 

A repórter continuou a falar sobre algumas coisas, mas eu não consegui mais prestar atenção em mais nada. 

 

Estava confirmado, a Natália estava no avião e eu tinha perdido ela pra sempre.

 

Meu desespero se multiplicou, a dor não cabia mais em mim, meu choro agoniado chamou a atenção das pessoas que passavam.

 

Alguns paravam e tentavam me consolar, mas isso era algo impossível de se fazer no momento.

 

Meu celular começou a tocar e era a mãe da Nat. 

 

O que eu iria falar pra ela? Ela já deveria ter visto a reportagem confirmando a morte da Natália.

-- Alô.

 

-- Bia, me diz que não é verdade. Me diz que você conseguiu encontrar com a minha filha e que ela esta bem.

 

Eu não conseguia falar, mas pelo meu choro desesperado ela confirmou que suas esperanças eram falsas.

 

-- Ana, desculpa, eu não consegui chegar a tempo.

 

-- Meu Deus, não pode ser verdade. A minha filhinha não...

 

-- Eu a perdi pra sempre. 

 

Eu tentava falar entre soluços e ela já chorando desesperada tentava fazer alguma coisa.

 

-- Ai minha querida, vai ser difícil pra todos. Onde você esta?

 

-- Eu estou aqui no aeroporto.

 

-- Você quer que eu vã ai te buscar?

 

-- Não precisa, eu preciso ficar um pouco sozinha.

 

-- Tudo bem, nós vamos preparar as coisas aqui em casa e fazer umas ligações pra ver se já encontraram o corpo.

 

Ela quase não conseguiu terminar a frase. Mas também, não é uma tarefa muito fácil preparar o funeral da sua filha sendo que a 2 horas atrás elas estavam juntas.

 

-- Tudo bem, depois eu vou ai conversar com vocês.

 

-- Venha sim querida, se precisar de qualquer coisa me ligue.

 

-- Obrigada Ana, e tenha força.

 

-- Você também Bia. Até mais.

 

Desliguei o celular deixando ele cair no chão e fiquei ali sentada olhando para o nada, imaginando tudo com a carta da Nat na mão.

 

Depois de algum tempo ali sentada, lendo e relendo aquela carta, sem mais forças pra nada, só chorar. 

 

Me levantei com muito custo e fui em direção a rua.

 

No caminho até a rua um homem me parou.

 

-- Com licença. Você conhecia alguém que estava no avião que caiu?

-- Sim.

 

-- Quem era?

 

-- Natália Vasconcelos.

 

-- Ah sim, encontraram a mala dela e querem que alguém de uma olhada e confirme que são as coisas dela. Você pode me acompanhar?

 

-- Sim.

 

O homem me levou até uma sala, em um computador tinham varias fotos. 

 

De pessoas mortas que provavelmente eram passageiros do avião, mas todos estavam carbonizados e era impossível reconhecer alguém. Só de imaginar que a Natália podia ser uma dessas pessoas meu desespero já aumentou.

 

-- Me desculpa por ter lhe mostrado essas fotos, você não precisava ter visto elas. Essas são as fotos das coisas da Natália. Você reconhece?

 

Tinham algumas roupas, joias, perfumes, maquiagens e o seu violão. No meio das roupas vi a blusa que ela usava na ultima vez que eu a vi no show e em outra foto tinha um porta retrato com uma foto que eu e ela tiramos e 5 anos atrás quando estávamos namorando.

 

Foi inevitável chorar mais ainda vendo que ela sempre guardou essa foto nossa. A lembranças me cercavam e me atormentavam.

 

--  Essas são as coisas dela mesmo?

 

-- Sim, são todas dela.

 

-- Obrigada. Temos um trabalho duro agora para tentar identificar todos eles, e cada ajuda que tivermos é bem vinda. Eu sinto muito pela morte da Natália.

 

Não falei nada, não conseguia, não tinha o que dizer. 

 

Nada do que me dissessem mudaria  que eu estava sentindo.

 

A Natália morreu e eu não tive a chance de dizer que eu a amava.

Sai da sala a fim de ir para a rua novamente.

 

Caminhei um pouco, mas as lembranças me cercavam e aquelas fotos daquelas pessoas estavam me desesperando, eu estava muito fraca e me encostei na parede e fui caindo até o chão.

 

Na rua tinha um vento muito forte que parecia querer levar tudo que tinha em mim, só não conseguiu levar a minha tristeza. 

 

A carta que eu carregava na mão o vento arrancou e foi levando. 

 

Meu desespero ao tentar recuperar a ultima lembrança que eu tinha da Natália me fez juntar todas as minhas forças e dar um grito que chamava o nome dela.

 

Ao ver aquele pedaço de papel indo sem direção, apoiei minha cabeça entre os joelhos, só conseguia chorar. 

 

As pessoas que passavam por mim não faziam nada, só olhavam e sentiam pena, quando sinto alguém chegar perto de mim e se abaixou na minha frente, mas nem liguei, não olhei, só permaneci ali com os olhos fechados pensando na Natália, quando ouço:

 

- Acho que isso é seu.

 

Eu deveria estar em um sonho ou delirando, mas aquela voz me era muito familiar, fui abrindo os olhos devagar, a imagem que eu via era meio turva pelas lagrimas dos meus olhos, mas a figura que vi em minha frente era bem nítida, mas só podia ser um sonho.

 

 

-- Natália?

Fim do capítulo


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Comentários para 60 - Capítulo 60:
lucy
lucy

Em: 14/09/2015

ela não embarcooooou !!! urruuu !!! já tinha pensado que talvez

ela tinha ido pra África atrás da Bia ..mas que bom ela deixou as malas seguirem

viagem pra morte kkkk que bom.. e que susto do kct kkk

bjs

menos mal.....a Nat já tá que nem gato tá com oito vidas agora kkkk ainda tem as outras

 

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