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O que importa não é o que, mas quem você tem na vida. por Duda

Ver comentários: 1

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Palavras: 1570
Acessos: 4780   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 48

BIA

 

Depois desses 4 anos eu ainda namorava a Camila que era sempre perfeita e atenciosa, me formei em medicina e estava fazendo o internato no mesmo hospital que a Camila trabalhava, ela já tinha feito especializações e se tornou uma neurologista genial, todos a respeitavam e eu sempre me espelhei nela.

 

Algo que nunca mudou foi meu sentimento pela Natália.

 

Eu amava a Camila, mas sempre que eu pensava na Natália eu sentia um frio na barriga, sentia que havia algo inacabado, que aquele sentimento ainda estava ali presente.

 

Eu nunca mais tinha visto ela, ela estava do outro lado no mundo, bem sucedida, feliz, mas eu ainda a amava, mas sabia que teria que levar esse amor guardado no peito pra sempre.

 

Depois que minha mãe veio pro hospital eu perdi o chão, não sabia o que fazer, o que pensar. A Camila estava cuidando do caso dela, mas nem toda a sua experiência conseguiu salva-la e ouvir dela que minha mãe tinha dias de vida foi a pior sensação que já senti na vida.

 

Mesmo que me dissessem que eu não precisava trabalhar enquanto minha mãe estava ali eu insisti em trabalhar, mas só ali com ela. Passei dias sem dormir esperando que ela acordasse, em uma tarde eu estava la com a minha mãe quando ouço uma voz que eu bem conhecia e só de ouvi-la fez meu corpo se arrepiar.

 

-- Com licença, esse é o quarto da Maria?

 

Me virei e encontrei a figura que meus olhos sentiam tanta falta de ver, não mais a garota que eu amava, mas uma mulher madura, espetacular que mesmo depois de anos longe ainda amo.

 

Ela ficou espantada ao me ver e se aproximou.

 

-- Beatriz?

 

-- Natália?

 

-- Minha mãe me ligou e me contou sobre a Maria. Ela praticamente me crio, eu precisava vir aqui vê-la.

 

-- Minha mãe gosta muito de você, que bom que veio.

 

-- Mas vim por você também.

 

-- Por mim?

 

-- É, eu imagino a dor que você deve estar sentindo. Estou aqui por você Bia.

 

Aquelas palavras doces, calmas me traziam calma e saber que ela tinha vindo pra me ajudar foi tão nobre e tão lindo.

 

-- Obrigada Natália, não sabia que você faria algo assim por mim, mesmo depois de tudo e de tantos anos.

 

-- 5 anos passam, tudo pode mudar, mas algumas coisas nunca mudam.

 

Ela se aproximou e me deu um abraço apertado fazendo carinho em meus cabelos. Pensei em tudo que havia acontecido, em toda a magoa, tudo que sofri, mas me permiti esquecer tudo isso por um tempo, eu já estava sofrendo de mais pela minha mãe, precisava de carinho.

 

-- Drª Beatriz? – enfermeira

 

-- Sim.

 

-- A Drª Camila pediu pra eu lhe chamar.

 

-- Obrigada, já estou indo.

 

A mulher saiu e ela se virou pra mim.

 

-- Natália, eu preciso ir, mas já volto.

 

-- Fique tranquila, eu não vou a lugar nenhum.

 

-- Obrigada.

 

Sai do quarto e me sentia mais leve, rever a Natália me trouxe uma sensação nova, uma esperança, um sentimento novo, ou velho.

 

-- Com licença, me chamou? – eu

 

-- Sim. Bia, você esta a dias aqui sem dormir, não deve mais se aguentar em pé, você precisa ir pra casa.

 

-- Não, eu preciso ficar aqui com ela Cah.

 

-- Bia, desse jeito você não vai aguentar. Ela vai ficar estável pelo menos até amanha a tarde, eu sei que é difícil isso tudo, mas você precisa descansar um pouco meu amor.

 

-- Tudo bem, mas amanha de manha eu volto.

 

-- Eu queria poder ir pra casa cuidar de você meu amor, mas preciso ficar aqui no hospital essa noite de olho na sua mãe, mas se precisar de qualquer coisa, me ligue.

 

-- Ok, qualquer coisa me ligue também.

 

Antes de sair da sala eu resolvi falar, não queria esconder nada dela.

 

-- A Natália voltou.

 

-- Já falou com ela?

 

-- Sim, ela esta no quarto com a minha mãe. Minha mãe criou ela, elas se davam muito bem. E ela veio me dar uma força também.

 

-- Que bom que ela fez isso, eu sei que você precisa dela também. Precisa de toda e qualquer ajuda e apoio agora.

 

-- É... Ta tudo bem pra você ela estar aqui?

 

-- Bia, eu confio de mais em você e não tem por que eu me preocupar com nada.

 

Dei um sorriso e fui até ela e lhe dei um beijo e um abraço.

 

-- Te amo, ta? Eu vou pra casa então.

 

-- Também te amo meu amor, eu te ligo dando noticias.

 

-- Obrigada

 

Voltei pro quarto e a Natália estava falando com a minha mãe. Ela estava inconsciente, mas ela falava com ela e parecia ter certeza que estava sendo ouvida. Parei na porta e fiquei ouvindo.

 

-- Ow Maria, não deixa a gente não, a Bia precisa de você. Mas se for a sua hora, fique tranquila que eu vou cuidar dela, mesmo que ela não queira a minha ajuda, que ela não tenha me perdoado eu vou cuidar dela nem que seja de longe, mas fique tranquila que ela vai ficar bem, ela é forte e eu vou ajuda-la.

 

Ela olhou pra porta, me viu e ficou meio sem jeito.

 

-- AH, você estava ai? Eu sei que ela esta inconsciente, mas muitos estudos dizem que pacientes assim ainda podem ouvir as pessoas. – Nat

 

-- Eu sei, eu converso muito com ela também.

 

-- Eu sei que ela pode te ouvir e deve estar muito orgulhosa de você. Então você virou médica? Como isso aconteceu?

 

-- Eu gosto de pessoas, de cuidar das pessoas e na Administração eu não teria isso, então mudei logo depois que você foi embora.

 

-- Deve ser uma ótima médica.

 

-- Bem, fui falar com a Camila e ela praticamente me obrigou a ir pra casa, já estou a dias aqui.

 

-- Então você vai descansar. Vou te levar pro meu apartamento.

 

-- Não precisa Natália.

 

-- Para com isso, só quero que você descanse bem e se precisar de alguém eu quero estar la pra você.

 

-- Tudo bem.


-- Ótimo, vamos.


NAT

 

Fomos pro meu antigo apartamento, quando entrei nele com ela muitas lembranças me vieram a cabeça e pelo visto nela também.

 

-- Quanto tempo que eu não entro aqui.

 

-- Eu também, sempre que venho pro Brasil fico na casa dos meus pais, mas pedi pra eles manterem o ap pra mim.

 

-- Ele me traz muitas lembranças.

 

-- Muitas lembranças.

 

Nos olhamos e aquele olhar dela me desarmava, de tirava o folego, me atraia pra ela, mas eu não podia, ela precisava de carinho e apoio e não dos meus desejos.

 

-- Vem, vamos la pra cima pra você tomar um banho.

 

Fomos pro meu quarto e quando entrou ela parou.

 

-- O que houve?

 

Ela ficava olhando pra cama e então eu me toquei do que ela estava pensando. Da ultima vez que ela entrou naquele quarto, ela teve a maior decepção da vida dela.

 

Me aproximei mais dela, segurei sua mão e olhei em seus olhos.

 

-- Bia, esquece o que passou. Eu sei que eu errei, que não tem perdão, mas já passou muito tempo e eu só quero te ajudar, tenta esquecer o que passou, nem que seja só por hoje.

 

-- Tudo bem. – ela disse respirando fundo

 

Ela tomou banho e depois eu fui.

 

Quando eu sai ela estava sentada em uma das cadeiras da piscina olhando pra lua.

 

-- A Lua esta linda. – eu

 

-- Esta mesmo. Sabe, sempre que eu sentia sua falta eu olhava pra lua. Mesmo você no outro lado do mundo a lua que você via era a mesma que eu via e isso me deixava mais perto de você.

 

-- É sério?

 

-- É.

 

-- Bia, eu tenho muita coisa pra te falar, mas agora você precisa descansar, vem vamos deitar. Outro dia a gente conversa.

 

-- Eu quero ficar aqui olhando a lua.

 

Pensei bem e fui até o quarto e peguei travesseiro e cobertores e voltei pra la

 

-- Levanta a cabeça. – eu

 

Ela levantou e eu coloquei o travesseiro pra ela ficar mais confortável. Me deitei ao lado dela e nos cobri com o cobertor.

 

Ela deitou em meu peito e me abraçou forte dando um suspiro longo.

 

Preferi não falar nada, tinha muito a ser dito, mas ainda não era o momento.

 

Fiquei ali fazendo carinho em seu cabelo e devido ao cansaço ela pegou no sono. Depois de um tempo eu a levei pra cama e então dormi com ela em meus braços.

 

 


Pela manhã, deixei a Bia dormindo e fui até o mercado comprar algumas coisas pra comermos, eu não era um grande cozinheira, mas aprendi a fazer algumas coisas na Itália.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 48 - Capítulo 48:
lucy
lucy

Em: 14/09/2015

bacana a Camila confiar na Bia, com certeza ela sabe que Nat nunca saiu do coração dela...

e acredito que ela possa até entender caso a Bia sinta-se confusa e desmanchem o namoro ...claro que vai sofrer ...isso eu acredito

vai saber o que vem por aí

só sei que Nat e Bia vão ter a conversa que ambas não tiveram....

as duas ainda sentemalgo uma pela outra.....

bjs 

 

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