Capítulo 36
-- Não, claro que não. – fui despertada do transe e sai quase correndo de perto da Karol
Fui em sua direção e lhe dei um abraço e a Dani chegou na hora.
-- ooun que fofas, diz ai Karol, não é o casal mais lindo que você já viu? – Dani
-- Casal? – Karol
-- É, espero que você não tenha preconceitos com isso. – Dani
-- Não, claro que não. Só não esperava. – ela disse sem graça e fechou a cara
A Bia não falava nada, mas eu sabia que ela não estava gostando mundo daqui tudo.
-- Que bom, então... Vamos comer? Estou morrendo de fome. – Dani
Enquanto almoçávamos eu era observada pela Bia e pela Karol, o clima estava tenso mas a Dani sempre descontraia e fazia todas nós rirmos.
Depois do almoço a Dani se convidou para ficar e tomar banho de piscina. Essa é a minha amiga, claro que não neguei, adorava a companhia da Dani, mas esqueci que a Karol também estava ali e não iria dizer par ela ir embora né?!
Como as meninas não tinham biquíni, emprestei um meu a todas.
O dia estava muito calor a água estava ótima, a Bia não desgrudava de mim, a Dani ficava falando com a Karol, mas eu já sabia das suas intenções.
A Dani e a Karol estavam e uma ponta da piscina e eu e a Bia em outro.
-- Quem é essa garota Natália? – Bia
-- Vish, me chamou de Natália. PERIGO! – eu
-- Não estou brincando, não pense que eu me esqueci daquela cena na cozinha. Impressão minha ou vocês estavam quase se beijando? – Bia
-- Bia, não aconteceu nada. Conheci ela hoje de manha, ela é nova na cidade, não tem amigos aqui e eu não vi mal nenhum em traze-la até aqui, só que ela é meio louca e já veio com segunda intenções. – eu
-- E você não tinha dito a ela que namorava? – Bia
-- Na verdade não, não tinha aparecido a oportunidade. – eu
-- E precisa de oportunidade pra isso? – Bia
-- Eu não ia chegar e falar pra ela: “Oi, me chamo Natália e tenho uma namorada, a Beatriz, então fique longe de mim.” Pelo amor de Deus Bia, controle-se. Não aconteceu nada. – eu
-- Ta bom, me desculpe. Eu fiquei nervosa com o que eu vi e não fui muito com a cara dela e você não fez nada, achei que não estava aguentando ficar sem sex* e já queria resolver isso com ela. – Bia
-- Não acredito que você disse isso. Eu estou a meses me segurando a todo segundo, te respeitando, te dando o seu tempo e você além de não confiar em mim ainda fica fazendo ceninha de ciúmes com coisas que nem aconteceram. – eu
-- Nat, desculpa. Eu não queria dizer isso.
-- Mas disse. – eu disse saindo da piscina
-- Nat, volta aqui. – Bia
Não dei bola e fui par ao banheiro.
Eu achei que já tinha mudado o conceito da Bia sobre mim, eu estava a meses sem sex*, claro que eu já estava ficando louca mas nem por isso pensei em momento algum em trai-la para satisfazer essa vontade. Fiquei muito decepcionada com isso.
Fiquei muito tempo no banho, quando sai não vi mais ninguém ali. Tinha uma mensagem da Bia no meu celular.
“Nat, eu sei que fui uma idiota pensando e te falando aquelas coisas, não vou te pressionar, amanha te ligo pra conversarmos, beijos.”
Mas por que ela não me esperou para conversarmos agora?
Nisso a Karol entra no meu quarto.
-- Karol? A Dani ainda esta ai? – eu
-- Não, ela já foi embora. – Karol
-- Você quer uma carona pra casa? – eu
-- Na verdade eu fiquei pra conversar com você. – Karol
-- Pode falar. – eu
-- É sobre a sua namorada, Beatriz não é? - Karol
-- É, o que tem ela? – eu
-- Ela parece ser uma garota legal, mas teve um comportamento estranho quando você saiu. – eu
-- O que ela fez? – eu
-- Ela saiu da piscina também e eu a segui para saber o que tinha acontecido enquanto a Dani ficou na piscina, ai ela começou a falar varias coisas pra mim. Que eu era a culpada disso tudo, que eu era uma vagabunda e que era pra eu me afastar de você se não ela quebraria a minha cara. – Karol
-- Tem certeza? Não é a cara da Beatriz fazer isso. – eu disse desconfiada
-- Eu sei que vocês namoram e é claro que ela é um amor com você, mas ela acha que eu sou uma ameaça para ela e esta agindo assim. Sobre aquilo na cozinha, eu não sabia que você namorava. Só te contei isso por que eu não tenho amigos por aqui e você e a Dani foram as únicas a me acolherem, não queria ter que perder vocês assim. – Karol
-- Tudo bem, eu vou conversar com a Beatriz. – eu
-- Não. Não diga nada sobre isso se não vai sobrar pra mim, eu não quero mais confusão. – Karol
-- Tudo bem. Quer que eu te leve em casa? – eu
-- Você faria isso por mim? – Karol
-- Claro, vamos. – eu
Fomos o caminho todo conversando sobre coisas banais e eu já estava vendo um outro lado da Karol, até que ela era uma garota bem legal, divertida.
Só não gostei da maneira que a Beatriz a tratou, a pré-julgou sem a conhecer direito.
Eu não ia tocar nesse assunto por enquanto pela Karol, mas eu e a Beatriz ainda tínhamos que conversar sobre esse ciúme dela e o fato dela não confiar em mim.
No outro dia acordei cedo, tomei banho, um café rápido e fui pra aula.
A aula passou tranquila, a Karol parecia outra pessoa, carinhosa, atenciosa, não parecia aquela predadora sexual que conheci ontem.
Na saída liguei pra Beatriz.
-- Oi Nat. – Bia
-- Oi, onde você esta? – eu
-- Saindo da aula, vamos almoçar? – Bia
-- Ok, no meu apartamento.
-- Ta bom, até la, beijos.
Passei no restaurante comprei comida e fui pra casa e ela já estava na frente do prédio me esperando.
-- Oi. – ela disse com a cabeça baixa
-- Oi, vamos entrar. – eu
Subimos, arrumamos a mesa e nenhuma das duas conseguia comer direito.
-- Ok, vamos acabar logo com isso. Eu não gosto de ficar assim com você Nat, desculpa por ontem, eu fui uma idiota, fiquei com ciúme sim. Você é linda aquela garota também é, eu sei que os motivos para eu sentir ciúmes foram ridículos, é claro que eu confio em você só me entenda e me desculpe. – Bia
-- Tudo bem que você tenha ciúmes, eu também teria. Mas eu quero que você confie plenamente em mim Bia, eu nunca gostei de alguém como gosto de você, a ponto de fazer o que eu estou fazendo. É claro que esta sendo difícil, mas vale a pena esperar por você, é com você que eu quero estar. Então pare com esse ciúme bobo. – eu
-- Ta bom, vamos esquecer isso. – Bia
Ela veio em minha direção e acabamos com aquela briga com um beijo maravilhoso.
-- Dorme aqui comigo hoje? – eu
-- Claro, só preciso ir pra casa, fazer umas coisas para a minha mãe e depois volto, pode ser? – Bia
-- Claro. – eu
Ficamos mais um tempo namorando e depois ela foi pra casa.
Eu queria mostrar pra Bia que ela podia confiar em mim, que eu gostava realmente dela, queria mostrar isso a ela então tive uma ideia.
Sai para comprar tudo para que ficasse tudo perfeito. Fiquei a tarde inteira arrumando as coisas e quando já era noite ela chegou.
Entrou pela sala que estava iluminada com uma luz baixa e um caminho de pétalas de rosas que a levava até a escada. No primeiro degrau deixei um bilhete a ela. No bilhete tinha só um Band-Aid e estava escrito ao lado: “Quando te conheci você curou uma ferida em mim.”
Alguns degraus a cima outro bilhete: “Não só aquele machucado que fiz quando você esbarrou em mim”
Ela continuou subindo e tinham mais bilhetes pela escada:
“Você curou uma ferida do meu coração”
“Nunca permiti que ninguém tocasse nela”
“Ai você chegou, me curou e me levantou”
“Me mostrou o sentido da vida”
Por toda a escada o caminho de pétalas de rosa continuava, quando a escada terminou o caminho seguiu até a cama que estava cheia das mesmas pétalas e o quarto todo iluminado com velas aromáticas.
Em cima da cama um outro bilhete:
“E essa vida só tem sentido se você estiver ao meu lado.”
Ela estava parada de frente para a cama lendo o bilhete e eu me aproximei e a abracei por traz.
Ela se virou e pude ver naqueles olhos lindos uma doçura incrível, seus olhos cheios de lagrimas mostravam o quanto ela estava emocionada. Ela me abraçou forte e eu pude sentir com apenas um abraço um turbilhão e de emoções e eu disse quase que num suspiro.
--Eu te amo, Bia.
Ela me olhou assustada, mas com um sorriso tão lindo.
-- Repete. – Bia
-- Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. – eu dizia quase gritando
-- É tão bom ouvir isso de você, eu também de amo Nat, amo muito. – Bia
Nos abraçamos e começamos a nos beijar. Aquele beijo apaixonado agora cheio de amor e aos poucos o beijo foi esquentando. O desejo estava evidente das duas partes, mas eu não podia arriscar, afinal eu não tinha feito isso na intenção de levar a Bia pra cama.
Fomos nos deitando na cama sobre as pétalas de rosa e a Bia tirou a minha blusa. Eu deixei ir rolando, e ela tirou a minha calça.
Inverti as posições e tirei sua blusa com cuidado, passei a mão pela sua barriga e ela se arrepiou. Fui tirar sua calça devagar, dando tempo para ela processar tudo.
Tirei e fui beijando todo o seu corpo até chegar a sua boca, o beijo agora era rápido com as mãos explorando cada centímetro dos nossos corpos.
Ela abriu meu sutiã e ficou olhando para os meus seios, os aproximei da sua boca e ela os ch*pava e mordia. Fiz o mesmo com ela e mergulhei naqueles seios maravilhosos, ela gemia em meu ouvido aumentando ainda mais a minha excitação.
Eu já não aguentava mais, ver a excitação no rosto da Bia era muito bom e eu queria lhe dar mais prazer ainda, mas ainda tinha a preocupação dela não estar preparada.
-- Eu te amo Bia – eu
-- Eu também te amo Nat. – Bia
-- Você tem certeza que quer? – eu
-- Não existe ninguém no mundo que eu queira mais fazer isso do que com você. – Bia
Fim do capítulo
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lucy
Em: 14/09/2015
hummmmm fiquei com uma pulga atrás da orelha e acho que a
tal Karol jogou sujo...essa vai dar trabalho pras duas e a Nat
não abrir os olhos vai causar brigas entre elas...
logo agora que as duas se acertaram..e o momento é de alegria e elas transaram !!! kkk
bjs muito bo.
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