Ficamos brincando na piscina até muito tarde, entre beijos e carinhos até um dos beijos começar a ficar mais quente.

 

Eu a prensava na borda da piscina e ela pôs suas pernas em volta da minha cintura.

 

As mãos das duas já não paravam em um mesmo lugar, pareciam explorar nossos corpos.

 

Quando a mão da Bia alcançou meus peitos dei um gemido baixo, os toques da Bia eram inéditos pra mim, qualquer coisa, por mais simples que fosse me excitava de mais, mas eu não podia passar da linha, tinha prometido a ela esperar o tempo dela e não fazer pressão.

 

Ela pareceu se encorajar com meus gemidos em seu ouvido e foi descendo sua mão pela minha barriga até chegar ao meu sex*, ela o massageava devagar por cima da calcinha, eu já estava morrendo de tesão, então deixei que ela fizesse o que quisesse.

 

Ela foi intensificando seus toques, mas não passava disso, vendo meu estado de excitação ela parou.

 

-- Melhor a gente parar por aqui. – Bia

 

-- Não acredito! – eu disse meio alto

 

Ela pareceu meio assustada e chateada com a minha reação

 

-- Não linda, relaxa, não tem problema, é que assim você me mata sabia? – eu disse mordendo seu lábio

 

-- Essa é a intenção. – ela disse com cara de sapeca saindo da piscina.

 

MEU DEUS DE MULHER É ESSA?!

 

Dei um mergulho para tentar esfriar o corpo que queimava de desejo pela Bia e depois fui para o banheiro. Quando abri a porta a Bia estava terminando de tomar banho e saindo do box.

 

Eu fiquei ali parada, hipnotizada por ver aquele corpo lindo, nu, ali na minha frente.

 

Ela dessa vez não se envergonhou e começou a se secar. Eu não movia nem um musculo mesmo eu querendo aquele corpo todo pra mim, eu estava lutando contra mim mesma para não magoar a Bia mais uma vez.

 

Ela vendo meu estado deu um sorrisinho de lado.

 

-- Pode ir tomar banho – Bia

 

-- Toma banho comigo? – eu

 

-- Mas eu acabei de sair do banho. – Bia

 

--nha, então ta né. – eu

 

Entrei no box e tirei minha roupa e fui jogando por cima e com certeza as peças iam caindo nela.

 

Quando joguei minha calcinha ouvi ela dando um suspiro alto. Liguei o chuveiro e comecei meu banho, de repente me surpreendo com mãos me evolvendo pela cintura.

 

-- Seu corpo é maravilhoso. – ela dizia no meu ouvido me fazer arrepiar inteira

 

Me virei de frente pra ela e ela ainda estava sem roupas. Fechei meus olhos e olhei pra cima pra tentar disfarçar minha excitação ao ver aquele corpo lindo na minha frente e ouvi ela dando uma risadinha e me abraçar devagar.

 

Senti os seios da Bia encostarem nos meus, nossos corpos quentes se encostando parecia que iam entrar em erupção, a água que caia sobre nós ajudava a esquentar a situação.

 

Eu ainda mais excitada a abracei forte para não cair na tentação.

 

-- Você é uma fofa sabia? – Bia

 

-- Você quer me matar né? – eu

 

-- Matar não, mas adoro te ver assim. (6) Por isso você é uma fofa, e faz eu me apaixonar cada dia mais por você. – Bia

 

-- Bia, não sei se ainda é cedo, mas eu não quero mais perder tempo, você realmente me mudou e eu estou gostando de ser assim, desde que eu esteja com você ao meu lado, eu sei que tenho um histórico meio ruim com meus relacionamentos, mas quero mudar isso também, começar do zero, com alguém que eu realmente goste e me importe. Bia, namora comigo? – eu

 

Foi um pedido inesperado, tanto pra ela, quanto pra mim. Seus olhos estavam marejados, eu sabia que já tinha causado isso outras vezes, mas seu olhar era diferente, era nublado, com magoas, mas dessa vez era diferente, ela me olhava com ternura, abriu um largo sorriso e me abraçou forte.

 

-- É claro que eu namoro com você, é o que eu mais quero. - Bia

 

Seus olhos brilhavam ao me olhar, aquela cena que antes era pra mim puro tesão, agora virava uma demonstração de carinho e respeito. Duas pessoas apaixonadas começando sua história. Tomamos banho bem comportadas, com alguns beijos e sorriso depois fomos dormir.

 

A semana passou bem tranquila, estávamos de férias da faculdade e a Bia tinha saído do serviço quando sofri o acidente para cuidar de mim.

 

Depois as aulas voltaram e a rotina também.

 

Pelo menos umas 3 vezes na semana a Bia ia dormir comigo no meu apartamento dizendo a mãe dela que não queria me deixar sozinha aqui.

 

Meus pais já sabiam do meu namoro com a Bia, me apoiaram, mas queria quem não escondêssemos nada da Maria, sabendo que a Maria não aceitaria tão bem quanto eles, pedi a eles um tempo para preparar a Bia para a reação da Maria, que poderia ser boa, mas poderia ser bem ruim também.

 

A semana começou e a rotina continuava, acordei cedo, preparei o café da manha, e fui acordar a Bia.

 

-- Linda, acorda.  – eu

 

-- Bom dia amor. – Bia

 

-- Bom Dia meu amor, dormiu bem? – eu

 

-- Dormi bem e acordei melhor ainda. – Bia

 

-- Linda. Vamos tomar café? Te deixo na aula depois. – eu

 

-- Ta certo, vou tomar um banho e já desço. – Bia

 

Fui arrumar a mesa e depois ela já chegou.

 

-- Nossa que mesa linda, que namorada prendada eu arrumei. – Bia

 

-- Eu naturalmente não sou assim, mas sua mãe me ensinou algumas coisas quando eu era criança. Na verdade eu que era metida e ficava ajudando ela pra ver o que ela fazia. – eu

 

-- Quem diria. – Bia

 

-- Pois é, há muitas coisas que você não sabe sobre mim. – eu

 

-- Quero saber tudo então. – Bia

 

-- Com o tempo você descobrirá. –

 

Fui chegando perto dela devagar, mordi sua orelha e falei no seu ouvido:

 

-- E você vai adorar descobrir.

 

A beijei com intensidade e ela correspondeu da mesma maneira e as coisas foram esquentando até ela parar o beijo.

 

-- Ai senhor amado, ta ficando difícil. Você já esta me deixando louca sabia?

 

Ela sorriu e disse no meu ouvido.

 

- Estou é? – mordeu meu lábio inferior – Bom saber...

 

Ela só podia estar de brincadeira comigo. Me provocava e depois saia fora.

 

Calma Natália, respiiira.

 

Tomamos café e depois fui deixa-la na faculdade.

 

-- Bia, não entendo por que você não queria que eu soubesse que você estudava na faculdade publica. Essa faculdade é ótima, tem uma seleção rígida para a escolha dos alunos, você passou para entrar aqui, tem muito mérito e é muito inteligente. – eu

 

-- Ai Nat, eu não sei, eu estava cega, não via nada com clareza, achava que isso poderia te afastar de mim. – Bia

 

-- Boba. Mas em fim, chegamos, preciso ir, tenho um trabalho pra apresentar na primeira aula. – eu

 

-- OK, te vejo no almoço. – Bia

 

-- Até la. – eu

 

Nos despedimos com um beijo e eu fui para a minha faculdade que era ali perto também.

 

Quando cheguei vi a Dani conversando com uma garota e fui falar com elas.

 

-- Bom Dia – eu

 

-- Oi Nat, que bom que você chegou, essa é a Karol, veio de outra cidade e fez transferência pro nosso curso, ela esta na nossa sala e esta meio perdida. – Dani

 

-- Oi, Karol. Como vai? Me chamo Natália, se precisar de alguma coisa pode contar comigo e com a Dani, sabemos o que é ser nova na escola. – eu

 

-- Muito prazer Natália, que sorte eu tive de encontrar vocês aqui, estava realmente muito perdida. – Karol

 

-- Nem esquenta, mas vamos entrar? Temos um seminário pra apresentar daqui a pouco Dani. – eu

 

Fomos em direção à sala e a Karol não tirava os olhos de mim, puxei a Dani pra mais perto de mim e perguntei.

 

-- Por que ela não para de me olhar? – eu

 

-- Meu Deus Nat, mas você tem mel mesmo, a garota mal chegou e já ta dando em cima de você. Ela é super gata, já ia dar uma investida, mas to vendo que ela já se interessou em outra pessoa. – Dani

 

-- haha Desculpa Dani, mas não tenho culpa de ser irresistível,  mas ela é toda sua, já tenho tudo que eu preciso. – eu

 

-- La vem você com esse papinho de menina apaixonada, eu hein. – Dani

 

Fomos pra sala e logo no começo eu e a Dani já fomos apresentar nosso trabalho.

 

A Karol ficou sentada só nos observando e não tirava os olhos de mim, eu tentava não olhá-la mas ela me encarava e eu já estava ficando desconfortável.

 

A aula passou tranquila, e na saída a Karol  e a Dani me chamaram.

 

-- Nat, vamos almoçar? – Dani

 

-- Não posso, vou almoçar com a Bia. – eu

 

-- Podemos ir com vocês? – Karol

 

Não entendi o tal interesse nela querer tanto almoçar comigo, mas também não podia dizer que não.

 

-- Claro, vamos. – eu

 

No caminho liguei para a Bia

 

-- Oi amor, onde você esta? – Bia

 

-- Estou a caminho de casa, mudança de planos, comprei comida no restaurante e vamos comer la em casa, pode ser? – eu

 

-- Claro, melhor ainda, assim posso te encher de beijos. – Bia

 

-- eer, a Dani e a Karol vão também. – eu

 

-- Que Karol? – Bia

 

-- É uma garota nova na minha sala. – eu

 

-- Ta bom, estou indo pra la então, até mais. – Bia

 

-- Até, beijo. – eu

 

A Karol fez questão de senta na frente comigo no carro. Eu já estava ficando incomodada com isso, mas fiquei com pena dela, nova na cidade, sem amigos. Vou dar uma chance a ela.

 

Cheguei em casa e a Bia ainda não tinha chego. A Dani foi ao banheiro e eu fiquei pondo a mesa com a Karol.

 

-- Nat, obrigada por ser tão legal comigo. – Karol

 

-- Imagina Karol, não é nada. Eu sei como é ruim estar em uma faculdade sozinha sem amigos. Sorte que achei a Dani. – eu

 

-- Sorte que eu achei você. – ela disse chegando perto e pondo as mãos na minha cintura, involuntariamente me arrepiei com o contato.

 

-- Karol, o que você ta fazendo?

 

-- Nada... Ainda. – ela me olhava de um jeito tão intenso que cheguei a tremer

 

-- Err... Ka.. Karol.

 

-- Xiii – ela colocou um dedo na minha boca pra que eu não falasse nada e me puxou mais perto do seu corpo e disso no meu ouvido:

 

-- Você é linda de mais Natália...

 

Eu não sei o que tinha acontecido comigo, eu estava paralisada, não conseguia me mover nem resistir.

 

-- Ka... Karol. – eu disse ofegante

 

-- Te deixo nervosa? – ela disse com uma voz muito sexy e eu me arrepiei de novo

 

-- Atrapalho?

 

Olhei para a porta e estava a Bia la parada com a cara fechada.

 

Fim do capítulo