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  • Capítulo 19

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O que importa não é o que, mas quem você tem na vida. por Duda

Ver comentários: 1

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Palavras: 1316
Acessos: 5557   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 19

Cheguei em casa e como era fim de semana a Maria não estava então perguntei pra minha mãe.

-- Mãe, você sabe onde a Maria mora? – eu

-- Não sei não filha, mas o que você quer com a Maria hoje? – mãe

-- Quero falar com a Beatriz – eu

-- Vocês se acertaram? – mãe

-- Mais ou menos, depois falamos disso mãe, preciso encontra-la. – eu disse saindo correndo de casa

-- Calma filha, tenha cuidado – mãe

Eu já estava no carro e sai o mais rápido que pude para perto do shopping, sabia que ela morava la perto.

O dia que estava lindo e ensolarado, se transformou rapidamente cobrindo o céu com nuvens pretas mostrando a tempestade que se formava, em poucos minutos a chuva forte já se mostrava. Eu não sabia mais por onde procurar a Beatriz, ligava para o seu celular, mas ela não atendia.

Eu precisava falar com ela, precisava dizer a ela que eu a perdoava que eu queria ficar com ela.

Em meio aos meus pensamentos me surpreendo com um engavetamento de carros a minha frente, devido ao asfalto liso com a chuva, vários carros começaram a bater um atrás do outro, eu me vi dentro daquele amontoado de carros, e não escapei, meu carro colidiu com o que estava na minha frente, fazendo com que eu batesse com o rosto no volante e o vidro do carro se quebrasse todo.

Com o nariz sangrando e alguns cortes no rosto eu abri a porta do carro a fim de sair daquele pesadelo.

Quando sai do carro a chuva que estava ainda mais intensa me cobriu, eu ainda meio tonta e confusa com a batida, sai pela estrada sem rumo, ouvia pessoas gritando pedindo ajuda, pessoas machucadas e inconscientes dentro de seus carros.

Até que ouço uma freada forte de um carro e logo em seguida um grito de uma voz que eu bem conhecia, da pessoa que eu tanto queria encontrar.

Virei pra traz pra ver seu rosto e falar tudo que eu queria pra ela.

Vi Beatriz no outro lado da estrada, junto com varias pessoas que estavam la, curiosos pra ver o acidente, e pessoas tentando ajudar.

Dei um sorriso de alivio por tê-la encontrado, mas ela ainda gritava meu nome, agora corria em minha direção. Eu ainda atordoada com tudo que estava acontecendo ali não me toquei do que estava prestes a acontecer, olhei pro lado e um carro que se perdeu em meio aos outros carros batidos vinha capotando em minha direção.

Tentei fugir, mas foi em vão, o carro me acertou e depois disso senti uma dor intensa, meio inconsciente eu sentia alguém em cima de mim, chamando meu nome.

-- Naaaat, fala comigo por favor. – ela dizia chorando

Suas lagrimas se juntaram a chuva forte que caia, eu a ouvia, mas não conseguia me mexer ou abrir os olhos para tranquiliza-la.

Fui sentindo um sono imenso, então tudo se apagou.

Já vi em muitos filmes aquele clichê de que quando a gente vai morrer nossa vida passa toda em nossa cabeça. Não sei se eu estava morrendo, mas muitas coisas me vieram à mente. Tudo que eu tinha feito na minha vida. E sabe o que é pior? É saber que você esta morrendo, mas sua vida foi inútil, eu não conseguia me lembrar de nada de bom que eu tenha feito, minha vida se baseou em coisas fúteis, roupas e sapatos caros eram a minha vida, sem muitos amigos para chorar no meu enterro, sem ter vivido um amor intenso, nada.

http://www.youtube.com/watch?v=L3eiOMQVUqs

Ter morrido de amor! Que irônico, quando eu me permito querer saber o que é esse tal de amor me acontece isso. Descobri que a morte é uma ironia.

 Dizem que a vida é curta e que temos sempre que fazer o que quisermos.

Nunca deixar pra amanha nada e eu deixei.

Depois de uma noite em claro pensando na Beatriz, a noite que eu poderia ter arrumado a minha vida, procurado ela pra falar tudo que eu queria, mas não fiz. Deixei pra amanha e o amanha quis me punir por não ter feito nada antes.

E agora deixei a Beatriz, meus pais, a Dani.

Me lembrei de uma citação que li do Pedro Bial a alguns dias atrás.

 

"A morte, por si só, é uma piada pronta. 
Morrer é ridículo.
Você combinou de jantar com a namorada, 
está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem,
precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no
carro e no meio da tarde morre. Como assim? 
E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? 
Não sei de onde tiraram esta idéia:
MORRER!!!
A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio
estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve
lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física,
quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para
estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer
da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora
de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente... 
De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, 
numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis.
Qual é? 
Morrer é um chiste.
Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, 
sem ter dançado com a garota mais linda, 
sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. 
Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e
penduradas também algumas contas. 
Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, 
a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. 
Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu. 
Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, 
caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, 
começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer.
Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte
costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã. 
Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o
sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não
acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase
nada guardado nas gavetas.
Ok, hora de descansar em paz.
Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão, 
desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. 
E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça. 
Por isso viva tudo que há para viver. 
Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da Vida... Perdoe... Sempre!!!"
Adiar...Adiar...Adiar...será Sempre o melhor dos caminhos?

Pedro Bial

 

Isso dizia tudo, adiar não foi o melhor caminho e o exagero da morte  estava diante dos meus olhos.

Será que eu morri mesmo? Por que eu não estou vendo nada daqui, esta tudo branco, e eu estou sozinha. Onde esta aquela escada para o céu? E aquele bosque de flores que tanto falam? Os anjos, sei la, o céu é isso aqui? Ou será que eu não estou no céu?

Senti um aperto no coração, como se levasse choques. De longe ouvia a voz da Beatriz me chamando.

-- Naaat, acorda, não me deixa. – ela dizia varias vezes e parecia estar desesperada.

Eu corria pra todo lado procurando ela, mas não a encontrava, estava em um lugar estranho.

 

E aquele sono veio de novo e tudo sumiu.

Fim do capítulo


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Comentários para 19 - Capítulo 19:
lucy
lucy

Em: 12/09/2015

cheguei a.pensar que quem.ia se.acidentar era a Bia e.não a Nat viiiixe e agora ?

só no.próximo capítulo rs

bjs muito. booom !!!!

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