Ela foi tomar banho e eu fiquei na sala vendo TV. Quando ela voltou passou na minha frente com uma saia minúscula e um top, o dia estava muito quente e essa foi a desculpa dela pra me provocar.

 

Eu fiquei olhando praquelas pernas torneadas e aquela barriguinha lisinha.

 

-- Acho que ainda mexo com seus instintos rsrs – Dani

 

-- iih, ta se achando – eu

 

-- Ah é? Então você resistiria a mim? – Dani

 

-- Claro meu bem, você é linda, mas também não é nenhuma Angelina Jolie. – eu

 

-- Hum, então eu posso fazer isso que você nem vai ligar. – ela disse tirando o top e expondo aqueles seios lindos

 

-- Não mesmo. – eu

 

-- E isso? – Dani

 

Ela se sentou em meu colo de frente pra mim, com aqueles seios na minha cara, confesso que estava cada vez mais difícil resistir.

 

-- E se eu fizer isso? – Dani

 

Ela deu uma mordida na minha orelha, sabendo que era meu ponto fraco, e deixando seus seios ainda mais próximos da minha boca.

 

Apertei os olhos pra não ter que ver isso e tentar me controlar, ouvi dela um sorrisinho e ela disse:

 

-- Não tenta resistir Nat, você não precisa resistir. – Dani

 

-- Resistir a que? Eu estou tranquila. – eu disse tentando disfarçar

 

-- Ah é? E se eu fizer assim? – Dani

 

Ela pegou minha mão e levou até seu sex*, notei que ela estava sem calcinha e ao sentir ele todo encharcado eu não resisti, senti um tesão enorme e a penetrei com força. Ela agarrou meus cabelos e gem*u alto, eu intensificava os movimentos até sentir seu corpo rígido e depois amolecer em meus braços.

 

-- Sabia que ainda mexia com você. -  Ela disse com um sorriso safado

 

-- Você trapaceou isso não vale.  – eu

 

Depois fomos pro quarto dela e trans*mos até a noite, depois eu fui pra minha casa.

 

É, meu plano de esquecer as mulheres foi mesmo por água a baixo. A Dani era irresistível, linda, sensual e sabia me provocar de um jeito que não tinha como resistir.

 

Já a Beatriz, nossa, ela eu nem sei dizer, ela me irrita com esse jeito dela. Ela é doce, mas bate de frente com quem a enfrenta, tem um jeito meio moleca, mas uma sensualidade feminina incrível, tem o beijo mais maravilhoso que já provei, e olha que não foram poucos, ela me desconcerta, me tira do sério mas ao mesmo tempo me encanta com seu jeito. Agora sabendo que ela é virgem algo mudou, ela que já tinha um jeito suave e aquele rosto de boneca ficou ainda mais delicada, uma boneca intocada, cheia de princípios esses princípios que hoje são raros o que a tornam ainda mais especial. Sem contar nas sensações que ela desperta em mim, o que é isso? Aquele frio na barriga quando a vejo no ponto de ônibus, o nervosismo quando a vejo, como minhas mãos ficaram suadas e frias no cinema na presença dela.

 

Uma lembrança interrompeu meus pensamentos:

 

“- Se você quer saber se eu a amo, não, eu não a amo, acho que o amor é algo muito forte que te deixa confusa, nervosa, com as mãos suando e só uma pessoa consegue fazer tudo isso.

 

Era você Natalia, mas não sei mais se é. Você não é o que parece, é uma garota mimada e fútil. Vai sofrer muito até se tocar que dinheiro e beleza não são tudo da vida. Só vai se tocar quando sentir falta de alguém com você por mais de uma noite.”

 

Será?

 

Admita Natalia, é tarde de mais você negar que esta apaixonada pela Beatriz.

 

A Dani tentou me avisar, mas eu sempre negava, acho que mais pra mim do que pra ela.

 

E agora? O que eu faço?

 

Eu que sempre fui decidida, sem medos, determinada a fazer o que eu quisesse me via como uma criança acuada, cheia de medos.

 

Acabei pegando no sono, mas como já era quase de manha não dormi muito e já acordei pra ir pra aula.

 

Fui mais cedo afim de encontrar com a Beatriz no ponto de ônibus mas nesse dia ela não estava la. Resolvi mandar uma mensagem.

 

“Beatriz, precisamos conversar, me expressei mal na ultima conversa que tivemos, podemos nos encontrar?”

 

Não demorou muito e ela respondeu

 

“20:00hrs na pracinha perto do Shopping”

 

Fiquei aliviada que ela havia concordado, eu queria tanto vê-la, tinha tanto pra falar, mas eu nunca fui muito boa nisso e tinha medo de me expressar mal de novo e ela entender tudo errado.

 

O dia passou se arrastando, não comentei nada com a Dani que eu iria ver a Beatriz a noite, mas logo logo eu contaria tudo.

 

Depois da aula fui pra casa, passei a tarde lendo alguns livros de Psicologia e quando eram 18:00 comecei a me arrumar.

 

Quando eram 19:30 eu sai de casa pra não me atrasar, ela ainda não tinha chego, então fiquei la sentada, nervosa, com aquele frio na barriga chato esperando.

 

Quando era exatamente 20:00 eu ouço um som familiar, o som daquelas 4 rodinha que conduziam a Beatriz pra todos os lugares. Eu a avistei de longe, tinha um charme irresistível andando naquele skate, de longe já fiquei babando.

 

-- Oi, estou atrasada? – Beatriz

 

-- Não, chegou na hora, eu é que cheguei cedo. – eu

 

-- A ta, esta muito tempo esperando? – Beatriz

 

-- Não muito, você esta linda – eu disse automaticamente a deixando constrangida.

 

-- Obrigada, você também esta linda, se eu soubesse que você viria assim eu teria me arrumado mais. – Ela disse olhando pras suas roupas

 

-- Imagina, você é linda de qualquer jeito. – eu

 

-- eer, obrigada, mas imagino que você não me chamou aqui pra dizer que eu estou bonita. – Beatriz

 

-- Verdade, a gente tem muita coisa pra conversar. – eu

 

-- Pode começar então. – Beatriz

 

Nos sentamos em um dos bancos que tinham ali na pracinha e eu comecei a falar.

 

-- Primeiramente, me desculpe pela minha atitude, eu fui uma idiota te julgando daquela maneira, você tem todo o direito de fazer o que quiser da sua vida e eu não tenho nada ver com isso. – eu

 

-- Tudo bem. Me desculpe pelo que eu falei de você também, eu estava nervosa, eu não queria ter dito aquilo – Beatriz

 

-- Não tem problema, em partes você tem razão, eu sou mimada e fútil, mas eu sempre fui assim, fui criada com luxos e despreocupada com o mundo ao meu redor e sempre tive esse jeito de levar a vida sem compromissos. Mas você também nasceu em uma família como a minha só que tem um jeito diferente. – eu

 

-- Você nem imagina, mas isso não vem ao caso. – Beatriz

 

-- Sim, eu sei, e depois do que você falou sobre mim eu pensei tantas coisas. – eu

 

-- Eu já pedi desculpas Natália, eu não queria ter dito aquelas coisas sobre você. – Beatriz

 

-- Não é disso que eu me refiro. – eu

 

-- É do que então?

 

-- Do que você disse antes disso, que era eu, eu que despertava aquelas sensações em você. Mas eu te decepcionei. – eu

 

Ela não disse nada, apenas abaixou a cabeça.

 

-- Desculpa se eu não sou quem você achava que eu era, não queria te decepcionar, você não merecia. – eu

 

Eu estava estranhando meu comportamento, em hipótese alguma eu faria isso por outra pessoa.

 

Ela levantou a cabeça, me olhou nos olhos e disse:

 

-- Sabe, quando eu te conheci eu me encantei na hora, aquela patricinha toda nervosinha depois de eu ter esbarrado em você, naquele momento eu me apaixonei e não tenho medo de dizer isso. Terminei meu relacionamento com a Bruna por que você não saia da minha cabeça. E depois quando finalmente pude te beijar eu vi que era você, os seus toques me traziam sensações desconhecidas e eu estava adorando tudo aquilo, mas você era sempre muito apressadinha e sempre queria algo a mais, depois que você terminou comigo por que eu não queria trans*r com você eu me decepcionei de mais, não acreditava como podia ter me enganado tanto com uma pessoa. Tentei me afastar de você, mas as vezes eu ia te ver na sua faculdade, mas não tinha coragem de ir falar com você. Naquele dia na boate que eu te vi ficando com todos os caras que chegavam perto eu perdi minhas esperanças, então conheci a Dani e a gente acabou ficando e ela já me pediu em namoro e pra tentar te esquecer eu aceitei, passei 5 meses com ela sempre tentando algo a mais, mas eu não amava a Dani, eu gostava dela de mais, mas não a ponto disso. Eu sabia que ela me traia, eu não sou boba, mas estando com a Dani e me sentia mais perto de você, mesmo decepcionada eu precisava estar perto de você. No dia que ela terminou comigo eu sabia que era pelos mesmos motivos que você, mas eu não liguei, quando te encontrei no cinema, algo mexeu comigo, mesmo com tudo que tinha acontecido, tudo que você havia feito eu não conseguia ficar brava com você. Mas quando eu finalmente me declaro você não faz nada, me deixou ir embora sozinha, fiquei triste, me senti abandonada, mas ai você me procura e vem toda querida, dizendo que eu estou linda, pedindo desculpas e é claro que eu vou te desculpar por que como eu disse não consigo ficar brigada com você, mas quantas vezes mais eu vou ter que te desculpar Natália? Não sei se vou aguentar decepções por mais muito tempo.

 

Eu estava ali parada, boquiaberta com tudo que ela havia falado, eu não conseguia e nem sabia o que dizer a ela.

 

-- Fala alguma coisa Natália. – Beatriz

 

-- Eu não sei o que te dizer, mas eu quero que você confie em mim mais uma vez, e eu vou fazer de tudo pra não te decepcionar mais. – eu

 

-- E por que eu deveria fazer isso? – Beatriz

 

Eu peguei na sua mão e ela me olhou espantada.

 

-- Sua mão esta gelada e suando, você esta bem? – Beatriz

 

-- Um dia você me falou de uma coisa que tinha uns sintomas estranhos. Te deixa confusa, nervosa, com as mãos suando, um frio na barriga e só uma pessoa consegue fazer tudo isso. Eu estou com todos esses sintomas agora. Por mais que eu tenha errado com você eu queria muito uma chance pra mostrar que eu não sou só isso que você pensa de mim. Me da uma chance Bia? – eu

 

Ela abriu um sorriso largo, me olhou nos olhos e me beijou.

 

 

MEU DEUS QUE BEIJO!

 

Fim do capítulo