Desatando o nó da capa ao redor do pescoço Celeste derrubou sua capa ao chão,exibindo seu belo corpo coberto por um vestido simples, de cor branca,com algumas linhas em ouro desenhadas em seu bordado e tudo mais.

Todos estavam encantados com aquela mulher mas Anna logo pensou na cara que deveria esta fazendo babando por aquela mulher,por isso virou-se devagar pedindo a deus para que seus passos lentos fossem despercebidos pela Conquistadora enquanto se afastava do trono mas infelizmente sentira o segurão dela em seu braço.

 

Conq--para onde pensa que esta indo??--perguntou Xena trazendo-a de volta a sua posição ao seu lado.

 

Anna--eu..prefiro não ficar.

 

Conq--mas vai!babe por ela assim como todos estão fazendo.

 

barda—menos eu..

 

Celeste—agradeço as boas vindas e o tempo que dedicou a essa união de poderes Conquistadora e acho que esta recepção não deva se prolongar já que nossa batalha se aproxima depressa.

 

Conq—admiro sua atenção ao nosso problema mas sabendo o que tenha passado no caminho para meu palácio não seria cordial de minha parte fazer de sua visita uma simples questão de negócios.por favor,descanse e curta o que meus servos prepararam para sua chegada.

 

Celeste—como quiser Conquistadora.--reverenciando Celeste abaixou sua cabeça diante da Conquistadora e isso inflou o ego da guerreira.

 

A recepção de Celeste durou apenas algumas horas,que foram mais do que aproveitadas por ela e seu cocheiro.

Comida e bebidas sem falar do bom papo que tinha entre os convidados,Celeste era assistida e observada em cada passo que dava tanto por Anna como pela própria Conquistadora e a barda ao seu lado.

 

Barda—ela..ate que é bonitinha.--disse a loira movendo seu olhar a Xena e ao seu sorriso se fazer.

 

Conq—(rs) ate que é??diga..gosta de me ver admirando a beleza dessa moça??

 

Barda—(rs) nem tente pois não vai conseguir nada comigo.

 

Conq—(rs) logo eu que tinha tantas chances?devo esta ficando velha...a loira que amo me odeia e a garota que me serve..

 

movendo seu olhar a Anna Xena perdera seu sorriso ao ver a jovem tão concentrada em Celeste.parecia que de longe podia ouvir o som de cada palavra que saia daquela boca,um encanto nunca visto em seu rosto por ela e que muito a deixou enciumada.

Com isso ela erguera de seu trono e caminhou diretamente ate Celeste,com duas palavras apenas a dupla seguiu para o seu gabinete.um alivio para os olhos de Anna.

 

Barda—você esta bem??--perguntou a loira posicionando ao seu lado.

 

Anna—ela é idêntica a minha tutora..

 

Barda—e daí??(rs) com tantas de mim e de Xena por ai pensei que já estivesse acostumada com essas duplicadas.--sentando-se no trono da Conquistadora Gabriele atraiu a atenção de Anna a sua coragem ao se sentar logo ali.

--parecida ou não ainda temos nossa missão.há algum lugar que ainda não procuramos o mapa??com a Conquistadora trancada no gabinete com a princesa Celeste poderemos procurar-lo juntas.quem sabe não o encontramos de vez.

 

Anna--..o gabinete!é isso!!o único lugar que nunca mudou durante todo esses anos.ele sempre parece o mesmo de sempre toda vez que o visitamos!

 

barda—bem..agora fica complicado.

 

Anna—por sorte somos as preferidas da conquistadora.vamos (RS)

 

****

 

Celeste—devo agradecer-la novamente por enviar Anna a tempo.nem sem como fez tamanha proeza mas sei bem o que aconteceria a mim caso ela não estivesse por perto.

 

Conq—(rs) Anna tem essa habilidade.sempre se encontra onde precisa.sei que Corinto tem seus problemas assim como toda cidade tem mas enfim, é algo que devo cuidar em breve.por enquanto quero me limitar ao que acontecerá em alguns dias se caso nossos reinos não se unirem.

 

Celeste—os bárbaros..estamos cientes disso.

 

Conq—conte-me mais,como descobriram??

 

Celeste—podemos não ser grandes dominadores de terras com nossos exércitos e toda arrogância militarista mas sabemos usar a cabeça e a paciência quando necessário. estrategia é algo bem apreciado de onde venho e conhecimento é poder.

 

Conq—que bom saber que não terei que explicar cada termo de guerra para a princesa pois seria um porre e paciência ao contrário de vossa senhorita não tenho muita mas poder..é algo que não me falta.entrem de uma vez!!odeio esse medo de vocês duas sempre que vem ao meu gabinete.--caminhando para trás de sua mesa em busca de sua cadeira Xena esperou mas Celeste confusa com o que escutara apenas virou seu olhar para a porta observando Anna e Gabrielle adentrarem.

 

barda—ouvimos as vozes do lado de fora mas não queríamos atrapalhar.

 

Conq—não queriam é??--sarcástica Xena falou,abrindo seu sorriso a barda e seu olhar.

 

Barda—ah..Anna e eu queríamos conhecer-la melhor.

 

Celeste—e eu queria conhecer-las!!(rs) minha salvadora..seu nome.--indo ate Anna ela perguntou.

 

Anna--...Anna princesa.

 

Celeste—Anna...é um bonito nome..--Celeste apenas travou em suas palavras e Anna não podia dizer o contrário.era um silêncio que realmente incomodava a Conquistadora e a barda.

–...já você barda (RS) a conheço de longe.seus trabalhos (RS) seus magníficos trabalhos é o que preenche minhas tardes vazias.eu adoro ler suas historias e poesias.

 

barda—(rs) q-que bom saber que a princesa ama meu trabalho.

 

Conq—(rs) Gabrielle poderia criar um novo dedicado a você se quiser.--dizendo isto a Conquistadora recebera o olhar revoltado da loira a ela.

 

Celeste—poderia??!(rs)—perguntou Celeste ansiosa.

 

Anna—Gabrielle?--lembrando da péssima fase que a barda passou Anna via no olhar preocupado da loira o peso daquele pedido.

 

Barda—claro..como não posso te escrever um novo?(rs)

 

Celeste—se não for muito incomodo é claro.

 

Anna—por que não leva a princesa para conhecer o palácio Gabrielle.eu cuido do resto.

 

Com a ida das duas Anna e a Conquistadora foram deixadas a sós.

 

Conq—se esta esperando que eu peça desculpas pelo que fiz pode procurar o que fazer.pois não vou.você estava errada.

 

Anna—estava??!agora se você surta eu é que estou errada!?!--irritada Anna retrucou.

 

Conq—seu dever é comigo.desde do dia que preferiu tomar direito da escravidão de Gabrielle foi você quem me entregou de bandeja sua vida Anna.então não me venha reclamar quando digo sua virgindade pertence a mim.você é minha por inteiro!

 

Anna—não precisamos ter esse tipo de relação Xena!

 

Conq—o único tipo de relação que temos que ter é aquela que você obedece e fica calada.mas você é esperta,é inteligente..tem beleza e sabe usar isso a seu favor quando quer.agora quando se trata da minha escrava ficar mal falada entre os meus soldados e toda Grécia isso já é outra historia!

 

Anna—eu ainda mato o Attis..

 

Conq—não leve para o lado pessoal.só não gosto da ideia de algo meu sendo dividido por mais alguém mas sempre você tem que bater de frente comigo.isso te excita ou é só um hobbie??me ver com raiva! para alguns não é nada divertido principalmente quando eles não tem seu poder de cura.

 

Anna—(rs) viu como somos perfeitas uma pra outra?sou sua bonequinha inquebrável.eu te irrito,você bate e eu não estrago.já não é divertido suficiente para você??

 

Conq—vi a forma como olhou para Celeste..(rs)

 

Anna—e??

 

Conq—ninguém que nunca tenha provado do amor a carne não teria feito o que fez..eu via muitos olhares mas somente o seu era o olhar de uma apaixonada.(rs) o que me faz acreditar que a minha resposta não seja ele e sim ela.um gosto que compartilhamos..isso vai ser um problema.vou ter que matar-la.

 

Não demorou,Anna lançou um olhar sério a Conquistadora assim como esperava receber.

 

Anna--isso deve ser falta da Gabby.so pode..me diz uma coisa seu gabinete nunca foi alterado não é?

 

Conq—não gosto que alterem minhas coisas.

 

Anna—posso procurar o mapa aqui??

 

Conq—Anna..acha que o mapa estaria aqui se eu não soubesse?

 

Anna—por que não?--sendo atraída por uma mesa onde uma maquete bem feita da região não só de Corinto mas de toda a Grécia,Anna levou seus passos ate aquela obra prima.com algumas peças sobre a maquete simbolizando os exércitos da Conquistadora espalhados por pontos específicos do mapa Anna levou sua total atenção nesta.

--interessante..

 

Conq—(rs) seu pai me deu de presente.—erguendo-se de sua cadeira Xena se aproximou.

 

Anna—meu pai?!

 

Conq—ele sempre adorou minhas historia de guerra.me deu isto de presente antes de partir..(rs) se eu soubesse que ele ia..

 

Anna—você usa??

 

Conq—nunca ninguém teve a audácia de me desafiar tanto quanto você.esta como ele me entregou.apenas mais uma tralha para minha bagunça.

 

Visualizando as peças sobre a maquete Anna notou algo estranhamente familiar.

 

Conq—posso perguntar por que nunca me desejou??

 

Anna—agora não Xena.

 

Conq—não é uma pergunta difícil de se responder.considerando que você e sua paixonite devem se divertir no seu tempo eu digo,sou melhor.(rs)

 

Anna—você disse que isso esta como ele deixou??

 

Conq—sim mas o que isso tem haver com nossa conversa?!

 

Anna—se você imaginar sobre essa maquete um tabuleiro de xadrez vai perceber que as peças estão posicionadas como um jogo prestes a dar xeque!

 

Conq—xadrez?!(rs) seu pai me ensinou essa porcaria e digo não é fácil ganhar dele.na verdade o que para ele é calma pra mim é raiva.

 

Anna—(rs) idem. ele era imbatível nessas estrategias mas uma sempre foi sua clássica.—levando a peça que permanecia sobre o palácio a região da Roma Anna concluiu sua jogada em meio a tantas peças.

 

De repente a peça afundou em parte na maquete,como se estivesse abrindo uma trava que ali permanecia escondida.

O barulho fizera Anna e Xena trocarem olhares surpreendidos e empolgados com o que se seguiria e por uma boa razão.

Do centro da mesa se abriu uma pequena passagem que em seu interior reservava um pergaminho.

 

Conq—isso é novo pra mim..(rs) mas já sei onde vou guardar meus planos de guerra.

 

Retirando o pergaminho Anna o abriu depressa e mesmo que o velho papel estivesse fragilizado pelo tempo preso ali ela o esticou sem delicadeza.

 

Anna—eu achei..(rs) eu achei o mapa!!.preciso encontrar Gabrielle.--afastando-se da maquete Anna sentiu o segurão de Xena em seu pulso a trazendo de volta a ela.

 

Conq—espera!!...e a princesa??não pode me deixar aqui sozinha com ela!!

 

Anna—não pode esta falando sério!tenho que esta em casa em uma semana e já se foram dois dias!!

 

Conq—isso não é problema meu!!você vai ficar!--tomando o mapa das mãos de Anna Xena o elevou o máximo que conseguia impossibilitando Anna o seu alcance mesmo a pular na frente da Conquistadora.

 

Anna—isso é tão maduro Xena.--cansando de tentar recuperar-lo Anna parou.

 

Conq—(rs) vai ficar sim.--entregando o mapa novamente a Anna ela foi surpreendida pela conquistadora.

--eu preciso de sua ajuda..

 

Anna--..e pode contar com ela MAS..eu vou me trocar.

 

Conq—que sisma com esse vestido.mais uma coisa Anna,quero que fique de olho em Celeste.(rs) isso não vai ser tão difícil não é?

 

Saindo do gabinete Anna examinou melhor aquele pergaminho em mãos,não acreditou no que via e mataria Gabrielle por todo esse esforço.

 

Entrando no quarto da barda Anna a encontrou em meio a tantos pergaminhos amassados e embolados sobre uma mesa e uma carinha perplexa sobre o ultimo ainda inteiro e branco.

Estava vazia de inspiração mas Anna iria explodir sua mente com o que diria.

 

Anna—Amphipolis Gabrielle!AMPHIPOLIS??!!eu achei o mapa e tudo que ele me diz é que ela esta no único lugar mais obvio da terra?!--pegando uma das bolinhas amassadas ao chão Anna arremessou na loira.

 

Barda—isso não é possível!!

 

Anna—como não??esta bem aqui!

 

Barda—foi o primeiro lugar que procurei depois que você abriu aquela droga de tumulo!me dá isso aqui!--pegando o pergaminho das mãos de Anna Gabrielle o examinou com seus olhos impacientes descobrindo que realmente aquele era o mapa de Amphipolis e nada mais do que alguns rabiscos ao redor.

--seu pai tem muita sorte de estar morto!!ela não estava lá Anna!

 

Anna—isso é algo que teremos que ver depois.

 

Barda—AGORA!temos que ir a Amphipolis agora Anna!

 

Anna—não podemos..a Conquistadora me quer aqui e isso quer dizer que a você também.

 

Barda—para o que??para ela te estuprar mais tarde?eu não vou deixar!já conseguimos o que viemos buscar agora vamos embora.

 

Anna—temos que ajudar-la com Celeste!

 

Barda—temos é?

 

Anna—não começa.podemos viajar com o portal mas vamos ajudar-la.--ouvindo o suspiro pesado de Gabrielle Anna esperou sua resposta.

 

Barda--...ok mas não diga a ela que cedi a isso.

 

****

 

Voltando para o seu quarto Anna estava aliviada por finalmente encontrar o mapa.menos um problema para se preocupar diria ela mas seu interesse naquele pergaminho era tanto que mal percebera a presença da princesa no corredor a observar-la caminhar.

 

Celeste—oi!

 

Anna—oi..--notando que era ela Anna levou um susto.não estava esperando ver-la logo ali.

--o que esta fazendo aqui??

 

Celeste—Gabrielle esta em um processo criativo e me pediu um pequeno tempo para se inspirar ai eu vim ver você..

 

Anna—eu?(rs) não sou interessante.

 

Celeste—é n-não você ah..quero dizer..poderia me levar ao meu quarto??o palácio é enorme e fácil de se perder.

 

Anna—claro..é no mesmo caminho para onde estou indo então não terá problema.--enrolando o pergaminho Anna o enfiou metade dentro do seu jeans e cobriu o que faltava com sua blusa.um lugar estranho para se guardar um pergaminho diria Celeste mas que no fim conformou-se em apenas caminhar em silêncio ao lado de Anna.

Era a coisa mais estranha que Anna já fizera,repetindo em sua cabeça que aquela não era Olivia e que seu coração não deveria bater tão forte ao seu lado.

 

Celeste—..eu vi.--disse ela atraindo a atenção de Anna em meio ao silêncio que as seguia.

 

Anna—(rs) viu o que??

 

Celeste—seu braço machucado..

 

Anna—machucado??--se fazendo de desentendida Anna preferiu não arriscar provocar-la.

 

Celeste parou e tomou em mãos o antebraço de Anna e o segurando alisou o local que vira o grande ferimento de uma mordida.aquele toque em sua pele e aqueles olhos azuis sobre si deixaram a jovem imóvel sendo atingida pela única coisa que conseguia parar-la.

 

Celeste—bem aqui..--com uma voz doce Celeste falou mas tudo que Anna via a sua frente era Olivia.lembrar dela a deixava saudosa pelo seu toque,pela sua boca e principalmente pelo seu cuidado.ter aquela duplicada era o terror para suas emoções.sorriu ela,preferiu pigarrear diante da troca de olhares entre elas trazendo de volta a realidade Celeste e ate a si própria daquele momento em silêncio.

 

Anna--...(rs) viveu um momento muito traumático para alguém que não é acostumada a tal violência.deve ter tido uma alucinação proporcionada pela tensão ou coisa do gênero.

 

Celeste—não me tache de tola (rs) eu sei bem o que vi.

 

Anna—não não sabe.

 

Celeste—é mesmo?a garota vinda de terras longinquas,caçada pelo poder,temida por todos..dizem que ate mesmo a Conquistadora reconhece suas habilidades e que já salvou seu reino uma vez.nisso me pergunto...por então é escrava dela?

 

Anna—há coisas que aprecio alem do poder Celeste..minha amizade com Gabrielle vem bem antes disso.a Conquistadora ela é difícil de se lidar eu sei mas ela esta tentando fazer o bem.

 

Celeste—(rs) algo que nós pacifistas admiramos no reino de Lumina..a humildade e a amizade vem primeiro.muitos pensam que somos fracos por zelar pela paz e unificação pelo bem maior mas não somos..é isso que nos fortalece e por isso que o reino da Conquistadora se encontra tão forte e unido como é agora.ela tem Gabrielle e a você.

 

Anna—(rs) nah isso é mais por causa da Gabby eu..só cuido da parte da porr*da.bem..seu quarto.--chegando a porta do quarto de Celeste Anna continuou seus passos mas fora impedida de continuar por Celeste ao se colocar a sua frente com um semblante animado.

 

Celeste—me mostra??

 

Anna—o que??

 

Celeste—você sabe!--puxando Anna para dentro do seu quarto Celeste.

 

Anna—eu..não sei se é uma boa ideia.você é muito impressionável.

 

Celeste—não sou!--avançando seus passos na direção de Anna Celeste notou o recuo da jovem.um receio incomum para ela mas uma medida de proteção para Anna.

--o que foi isso??

 

Anna—isso o que??

 

Celeste—você...recuou??(rs) esta com medo de mim Anna?

 

Anna—impossível.(rs) já vi e enfrentei coisas piores do que princesas bonitas.

 

Celeste—então por que ta com medo de mim?

 

Anna—não estou.

 

Celeste—então por que se afastou??

 

Anna—(rs) eu não me afastei é só que..

 

Celeste—será que..você se apaixonou por mim??(rs) anda vem cá,eu deixo você me dar um beijinho.--tentando agarrar a jovem Celeste brincou e Anna novamente se afastou adentrando ainda mais ao quarto.

 

Anna—o que?!(rs) não!

 

Celeste—anda eu deixo.(rs)

 

Anna—sai fora.

 

Celeste—então me mostra!

 

Anna—ah eu vou mostrar (RS) mas não venha me culpar depois quando estiver dormindo..

 

Se afastando de Celeste Anna foi pega de surpresa pelo forte bater de portas do armário a se abrir e do seu interior pular um soldado a atacar-la com sua faca.

Ele levou sua lamina direto ao pescoço da jovem mas Anna e seu recuo corporal escapou do golpe já tendo sua atenção ao outro golpe que seguiria.

Este fora mais agressivo e a perfurou no estomago.

seu sangue logo manchou sua blusa e ela com um suspiro incomodado fitou o homem.

 

Anna—minha blusa seu otário.--avançando Anna o desarmou jogando sua faca ao piso do quarto, ela socou e ele defendeu e isso se tornaria um confronto de forças.Celeste não sabia que seu quarto estava correndo um grave risco de destruição.

 

Anna foi chocada contra o armário e o homem não parando em sua fúria pegou uma das cadeiras próximas a ele e a acertou contra Anna.o golpe fez a madeira desta se quebrar inteira sobre a jovem, que com o impacto caiu ao chão e mesmo tendo se protegido, a força aplicada por este fora maior conseguindo desmaiar-la.

 

Com seu desmaio,o homem recuperou sua faca e já avançou seus passos a Celeste ele só não contava com uma coisa, o acordar de Anna e seus olhos brilhantes.

 

Celeste recuava seus passos assustada mas ao ver a jovem se erguer e correr em direção ao homem ela paralisou e seu semblante fizera o homem antes de atacar-la virar seu olhar a Anna que o agarrando pela cintura o derrubou ao chão.

Recebendo um dos seus socos ele sangrou e com isso revidou cravando sua faca nas costas do ombro direito de Anna.ela gritou mas em seu descontrole ela não perdoou o tal homem.

Esmurrando o rosto do agressor Anna era violenta em seu ataque e Celeste assistia tudo com o coração aflito do que presenciava.

 

Celeste—pára!assim você vai matar-lo!--disse Celeste ao erguer-se e tentar separar Anna do homem já com o rosto inchado e cortado pelos socos que recebia.

 

Anna—ele já ta morto!!--empurrando Celeste Anna a derrubou de volta ao chão.

 

Ela estava enfurecida e descontrolada e quando voltou sua atenção ao homem sem se importar com a carinha espantada de Celeste ela agarrou-se em seu pescoço,o apertou vendo-o sufocar lentamente admirando a vida deixar seu corpo enquanto ele sem forças tentou fazer o mesmo com uma das mãos mas para ele já era tarde demais.

Em seu descontrole Anna encontrou os olhos azuis assustados de Celeste a sua frente e aos poucos,seus olhos voltaram ao castanho que eram.

 

Anna—gostou??--perguntou Anna a princesa congelada a sua frente.

 

Celeste—você o matou..

 

Anna—era ele ou você!

 

Celeste—isso não o dá o direito de tirar sua vida!

 

Anna—acha que não??ele tentou tirar a minha,a sua..nada mais justo não acha?!

 

Em seu rosto os machucados se curavam em um piscar e surpreendida de vez Celeste virou seu olhar a faca cravada detrás do ombro de Anna.

 

Celeste—pelos deuses você..não esta sentindo??!

 

Anna—o que??

 

Celeste—a faca nas tuas costas!

 

Virando seu olhar a arma cravada detrás do seu ombro,Anna suspirou.

 

Anna—que saco..tá começando a coçar.--não conseguindo alcançar-la Anna suspirou pesadamente.

 

Celeste—coçar?!?

 

Anna—fica aqui eu vou levar nosso amiguinho a Conquistadora.--desmontando do homem Anna o segurou pelo braço e o arrastou para fora do quarto de Celeste e assim mesmo o levou ao gabinete da Conquistadora onde ela derrubou o homem ao chão.

--não sabia que guardava soldadinhos dentro dos armários.

 

Conq—onde o achou??

 

Anna—no quarto de Celeste.o desgraçado acabou com a minha blusa.

 

De repente a porta do gabinete é aberta e dela a barda entrou nervosa já se deparando com Anna e a faca cravada em suas costas.

Ela foi ate a jovem e com um puxão a descravou.

 

Anna—que merd* barda!

 

Barda—os guardas me avisaram da confusão.

 

Conq—ele me seria mais útil vivo Anna.

 

Anna—perdi o controle..

 

Conq—faz parte da vida.Celeste se machucou??

 

Anna—não.

 

Conq—então não há porque ficar com essa cara amarga.

 

Barda—é uma faca com um metal dos melhores..algo que não é encontrado com qualquer mercador.

 

Abaixando-se a Conquistadora examinou melhor o homem morto em seu piso.

suas roupas pareciam de um viajante nômade mas logo um medalhão no pescoço deste atraiu sua atenção.

Com um puxão a Conquistadora quebrou a corrente dele e trouxe aquele pingente para si.

 

Conq—uma aguia de olhos furados...César?

 

Barda—parece que ele não gostou muito do seu presentinho.

 

Conq—ele que se foda.eu disse a ele que tomaria medidas contra os seus conselheiros.será que não foi o bastante?!

 

Anna—nem fica a duvida de quem poderia estar controlando esse exercito de bárbaros não é?

 

Conq—César e bárbaros trabalhando contra a Conquistadora?(rs) não me faça rir! contudo sei bem quem daquele reino de loucos poderia.a única pessoa que poderia furar os olhos de César..

 

barda—Anna.

 

Anna—o que??

 

Barda—por que continua a sangrar??

 

Anna estranhou aquela pergunta mas levando sua mão as costas do seu ombro direito trouxe seus dedos pintados de vermelho.

 

 

Fim do capítulo