Interligadas por millah
CapÃtulo 58--Eu quero saber quem é
O amanhecer mal iniciara e Xena já tinha em mãos sua espada.
aquela sala de metal agora não era apenas uma sala vazia e sim tinha algo que a incentivaria a treinar.claro que ainda preferia toda a paz que somente as densas florestas da Grécia lhe proporcionava mas era apenas uma questão de gosto.
Olivia—tudo bem Xena.vou ligar-la para você.
Xena—pode começar.
Ligando o aumento de gravidade da sala Olivia iniciou o treinamento pesado da guerreira.aquela antecâmera preparada por Anna muito lhe agradava, já que poderia controlar toda a sala sem sofrer com suas alterações e ainda poder assistir-la lutar contra o peso do próprio corpo dentro da sala.
Cada movimento que fazia Xena acostumava seu corpo ao espaço em questão.em minutos desviava das esferas lançadas em sua direção menos que isso ela já acertava os guerreiros holográficos.sua espada mal refletia a força que deveria fazer para sequer erguer-la mais ainda em mover-la daquela forma.uma surpreendente visão a Olivia.assim como Anna Xena tinha a sede por superar tudo imposto.
Gabrielle—quantos ela já acertou??--perguntou Gabrielle adentrando na sala de controle onde Olivia permanecia anestesiada com os numeros a subir no monitor.
Olivia—mais de cinquenta...ate agora.
Gabrielle—e Anna??
Olivia—com ou sem o lithium??Xena tem algo que Anna dificilmente mantem,a disciplina.algo que é entediante para Anna passa a ser revigorante para Xena.claro é uma novidade mas ninguém a pára quando esta decidida.
*****
Virando um grande mesão em seu caminho a Conquistadora e sua espada voltava sua raiva ao guarda com quem lutava na ala dos soldados.
Ele tremia mesmo sabendo da tão famosa promessa feita por ela a Gabrielle de não ferir ninguém com as próprias mãos.apenas sua presença os intimidava.para a conquistadora estar na ala dos soldados treinando tão cedo com um soldado qualquer só queria dizer que sua raiva havia alcançado um outro patamar.o que a perturbava??
Conq—todos em formação!!--com seu comando um circulo de homens se formou ao seu redor.ela tinha a espada e eles vários braços inquietos prontos para atacar.
--não acredito que meu exercito é formado de homens tão medíocres!!!sou sua Conquistadora e me temem!??!(rs) mostrem-me que ainda tem capacidade de usarem o selo do mais prestigiado e respeitado exercito do mundo.me ataquem sem piedade!
Com suas palavras,o grupo de homens se posicionaram decididos.não estavam recebendo um pedido e sim uma ordem.
****
Em sua cama Anna foi pega de surpresa pelo pulo de Gabrielle sobre seu colchão.
Gabrielle—Anna!!Anna!!acorda!!--arrancando o cobertor de Anna Gabrielle praticamente a puxou da cama.
Anna—o que foi?!!o que houve?!!--perdida do que poderia esta acontecendo Anna apenas agarrou uma de suas adagas deixadas sobre a mesinha ao lado da cama e deixou Gabrielle acompanhar-la ate a antecâmera do quarto.
Com toda aquela empolgação da barda Anna pensou ate que o palácio estava sendo invadido mas não.
Ali uma mesa repleta de frutas e pratos como ovos fritos,sanduíches,tortas e alem a esperavam.
Gabrielle—cafe da manha.(rs)--disse a barda ao seu lado com um sorriso mais do que animado.
De todas as coisas mais estranhas que aquela barda poderia fazer esta fez Anna paralisar diante daquele sorriso.era como ter de volta Gabrielle.
Anna—que merd* você tá fazendo?!!
barda—o que?eu..trouxe o café da manha.
Anna—ta me assustando!
barda—tá!!!eu...pensei a respeito do que conversamos ontem..voltar a ser um pouco o que era não vai me matar.
Anna—gostei.(rs)
Era estranho e animador para Anna sentar-se a mesa com Gabrielle.
seu semblante resplandecia alegria com a possibilidade de ter sua amiga de volta a cada dia que passava.ela estava ansiosa e Anna mais ainda.
Anna—hoje a Conquistadora vai receber a princesa Celeste para uma reunião sobre um possível enfrentamento fora dos limites de Corinto.
barda—um enfrentamento??
Anna—ela vai reunir forças com o reino vizinho a Corinto contra um exercito de bárbaros.como são pacifistas creio que força militar não é bem a área deles.
barda—a Conquistadora pedindo ajuda para um reino pacifistas contra bárbaros??!(rs) não acha isso estranho?
Anna—estranho ou não é meu dever ajudar-la.era mais interessante quando ela era o espirito da noite.(rs) acho que Xena sempre teve essa aptidão de salvar quem precisa.mesmo ela dizendo que não...como Conquistadora ela sabe disfarçar bem isso.
barda—não se sente mal sendo..humilhada por ela??os tapas a forma como ela fala com você e todo mundo.
Anna—lidar com a Conquistadora nunca foi fácil.Xena sempre me tratou como uma filha..aqui ela me vê como um trófeu.me dominar é seu maior sonho e vontade.me ver submissa (RS) nem mesmo William e os deuses gregos conseguiram essa proeza mas ela..posso rebater suas palavras mas quando ela ergue a mão pra mim..eu lembro tudo que já passamos.
barda—você é maluca!se ela surtar quero que faça o mesmo.ela teme seus olhos brilhantes..mostre a ela que eles ainda tem esse poder.
Anna—gostaria de saber onde ela se enfiou que ainda não veio atrás de nós..
De repente as duas ouviram as batidas leves na porta.
Anna—entre.--pediu Anna e logo a porta se abriu.
Kiara entrou e com os olhos alarmados e ate um pouco pálida foi ate as duas na mesa.
Kiara—a Conquistadora esta a tua procura.agora!
Anna—por que eu fui falar.
Kiara—ela praticamente não dormiu.sei disso porque sou eu quem arruma seu quarto e ela sequer entrou nele.isso esta deixando todos do palácio suando frio.
barda—ela precisa se acalmar se quiser ter um bom resultado nesse encontro com a princesa Celeste.
Anna—eu vou falar com ela.
Kiara—Attis me disse que ela esta na ala dos soldados.ele diz que isso tudo é por sua causa.
Anna—o que foi que eu fiz alem de dormir gente?
Kiara—tá rolando um boato ai que você não é mais virgem..o palácio fala muita coisa e não dá pra confiar em apenas boatos né (RS)--desconcertada ela completou enquanto Gabrielle comia e controlava-se para não rir.
Anna—aquele seu namorado bocudo!e daí se eu não for?
Kiara—a Conquistadora vai cortar a sua cabeça fora!!(rs) vai ser interessante ver já que todos estão torcendo para saber como isso vai se ajeitar.
Anna—o que?!!eu nunca deixei ninguém cortar minha cabeça!!
Barda—que historia é essa Anna??por que a conquistadora se interessaria por esses assuntos??
Kiara—todas as escravas da Conquistadora são marcadas digamos assim.elas chegam ao palácio intocadas e a própria Conquistadora é a única que pode se relacionar com elas.a virgindade é a forma mais submissa que ela encontrou de manter o controle das mulheres nesse palácio.eu mesma já passei por isso,minha mãe..Gabrielle foi a única que entrou e conquistou a Conquistadora.
Anna—(rs) e eu que tenho que dormir com ela?!de jeito nenhum!
barda—e o que eu tenho haver com isso?!!
Kiara—(rs) você e a Conquistadora são mais que amigas.digo..a outra Gabrielle.
barda—o que??não!eu e Xena??não...nós..
Anna—apenas me responda quantas vezes a beijou desde que a conheceu??--Anna perguntou porem Gabrielle antes de responder pensou e pela sua cara paralisada muitas coisas vieram a sua cabeça a levando a não responder Anna.
--eu vou lá.a princesa Celeste não pode encontrar-la no estado em que esta.
Deixando o palácio Anna se dirigiu a Ala dos soldados,um local ao lado direito da bela construção onde um casarão era o lar da guarda imperial.não foi difícil achar Xena,sua ira fazia os soldados facilmente dedurar a Anna onde sua rodinha de punição se encontrava.
Conq—ora..pensei que não apareceria.
Anna—o que esta fazendo?
Conq—passando o tempo.--desviando seus passos dos soldados ao chão encolhidos de dores Xena se dirigiu a jovem.
--nunca pensei que meu exercito estaria tão mal treinado.
Anna—acho que contra a Conquistadora isso é meio injusto.
Conq—nada disso.quando ia me contar??!
Anna—contar o que??
Conq—que não é mais virgem!!--com tom alto e claro Xena atraiu o olhar de vários homens principalmente para Anna.eles simplesmente pararam para ouvir aquela conversa.
Anna—por que quer saber disso?
Conq—você é uma desalmada.
Anna—(rs) isso aqui não é teatro pessoal!!—assim que virou o olhar aos inúmeros soldados se recuperando do confronto ao seu redor e que insistiam em manter seus olhares atentos a conversa. Anna com aquela indireta os viu voltarem ao seus afazeres e darem pelo menos um pouco de privacidade para aquela conversa entre as duas.
-- deveria esta se concentrando em Celeste não em mim!
Conq—foi com quem??
Anna—eu não vou falar disso Xena.
Conq—com quem?!!
Anna—com ninguém!
Conq—não minta para mim!sabe o quanto odeio isso.
Anna—e sabe o quanto odeio esse assunto Xena!
Conq—(rs) já que estamos por aqui vou te apresentar meus cachorrinhos.eu sempre quis fazer isso mesmo.--com um puxão,Xena guiou Anna ate um canil onde várias grades carregadas de cachorros de tamanhos que nunca vira fizera Anna começar a se preocupar com essa conversa.
Com um movimento de sua espada Xena cortou uma mecha do cabelo de Anna.a garota sequer se movera pois sabia que não se feriria mesmo Xena estando tao irritada.
Conq--essa é a chance de me falar sobre quem foi o miserável que fez isso com você ou a vadia que se atreveu a tocar no seu corpinho antes de mim.apenas..me diga antes que eu chegue ao três.
Anna—eu não vou brincar com isso Xena.
Conq—um..--com a mecha em uma das mãos ela a levou para perto das jaulas dos cachorros que agora latiam desesperados para sair com o cheiro de Anna marcado como alvo.
Anna—eu não vou falar Xena.
Conq—dois..--Xena olhou fundo nos olhos de Anna.ela não iria parar ate achar essa resposta.
Anna—não vou falar Xena!
Conq—só precisa me dizer o nome...e eu acabo com isso agora.
Anna--...não.
Conq—você não me deu escolha.--puxando a alavanca que abria todas as grades Xena os soltou e Anna não perdeu tempo.
Correndo o mais rápido que podia ela era seguida pela multidão de cachorros que parecia não ver ninguém em seu caminho alem dela.
Attis—não acha que esta indo longe demais com essa historia senhora?
Conq—de que me adianta uma escrava que não obedece?
Attis—ela é mais do que isso senhora,ela é sua amiga.
Conq—então irá me perdoar.
Avistando as grades do palácio Anna se viu em um caminho sem saída ate ela ouvir os vários latidos se aproximar.
Anna—que merd*.
Com um impulso no tronco de uma arvore ela se agarrou em um dos galhos e pulou as grades livrando-se do ataque e mordidas do grupo de ferozes cachorros e seus dentes.
Anna—(rs)..parece que não são tão rápidos quanto eu filhotinhos.--ofegante Anna se sentou ao chão admirando seus inimigos presos entre as grades salivando para alcançar-la mesmo que em vão.
--a desgraçada soltou mesmo os cachorros encima de mim.(rs)...--observando-os incansáveis entre as grades Anna avaliou bem aquela situação.
--eu não posso deixar ela saber da Olivia.não posso mesmo..--ativando seu bracelete ela conectou-se com a Mansão e por sorte fora Olivia quem atendeu.
Olivia—pensei que tinha me esquecido.
Anna—eu quero que me faça um favor..
Olivia—você esta em um canil por acaso?(rs)
Anna—não vem pra cá.nem pense em me visitar.você entendeu??
Olivia—pra você me avisar as coisas devem estar bem problemáticas para o seu lado com a Conquistadora não é?
Anna—apenas me obedeça!--desligando,Anna observou uma reação estranha nos cachorros.eles pararam por um momento e começaram a cavar.eles tinham descoberto uma forma de alcançar-la e isso não era um bom sinal.
--que merd*!--levantando-se Anna correu e assim que virou o rosto para ver o resultado daquela escavação feita pelos cachorros ela encontrou já cinco vindo atrás dela pela mata a fora.
Anna seguiu o mais rápido que pudia levando consigo os furiosos e perseguidores cachorros em sua cola.mal conseguia ver o palácio ou a cidade dentre tantas arvores e cachorros em suas costas.
Próximo dali,uma carruagem seguia em movimento e Anna levava aquela matilha de cães diretamente a eles.ao perceber-la na estrada de terra ela parou mas sabia que não poderia parar os animais então sem mais ela subiu em uma das arvores que por ali existia para evitar tal encontro.
Praticamente se cercou de cachorros ao redor da arvore e eles vendo-a presa pararam ate de latir para polpar o cansaço que seria perseguir-la novamente.uma ironia para Anna.
Anna—que bonitinhos.polpando energia para me pegar.(rs)
de repente o chicote e rédeas estalaram sobre as costas dos cavalos e a carruagem que agora corria disparou pela estrada sendo seguida por um grupo de ladrões montados a cavalos.
Anna—mais essa agora.--disse ela inquieta por não poder ajudar-los.
Com um forte barullho mais a frente Anna tinha certeza que a carruagem tinha sido derrubada e isso só a fez ficar mais ansiosa do que já estava.
Anna—que droga..--desembainhando sua adaga Anna caminhou ate o fim do grosso galho e com os olhos atentos dos cachorros embaixo dela,ela com um pulo desceu.ela não seria capaz de matar um deles sequer mas ao ser derrubada por um e ter o braço mordido ela tratou de tomar providencias.
Controlando o lithium ela tornou seus olhos no mais brilhantes que conseguira e com um soco forte ela conseguiu fazer-lo soltar e com um choro este se afastou.
--o próximo que se aproximar não vai ter só um focinho dolorido..--vendo-os recuar Anna correu para a estrada encontrando alguns metros a frente a carruagem virada e o grupo de ladrões atuando sob os gritos de uma mulher.
três tentavam arrombar porta da carruagem enquanto que o homem que a guiava estava sendo torturado por mais dois a frente.
--por favor não me matem!!!sou apenas o cocheiro.--disse o homem de joelhos implorando pela sua vida enquanto apanhava com socos e chutes.
Os passos de Anna logo se tornaram pesados.a mordida em seu braço havia pegado bem sobre sua veia e isso estava a fazendo perder muito sangue.
Anna—péssima hora para ficar cansada...não fode lithium!
Avançando seus passos Anna arremessou uma de suas adagas acertando o torso de um que caiu duro ao chão.
O duplo par de olhos dos homens viraram-se a ela alarmados com o corpo de seu amigo caido ao chão.
Deixando de arrancar a mulher da carruagem que ate o momento mantinha seu rosto escondido por um capuz negro e sua capa cobrindo seu corpo fora esquecida por um instante e jogada ao chão.
--matem essa vadia!!--disse ele mas assim que terminou sua ordem recebera o poderoso chute de Anna que o fez se chocar na parede da carruagem,o outro ate tentou retirar sua espada da bainha mas Anna fizera um rápido corte no rosto deste segundo,possivelmente abrira um largo sorriso de lado em sua bochecha porem ainda faltava dois e facilmente os colocou para correr.
Diante disto a moça que tanto escondia sua identidade apenas assistia e vira o exato momento que o braço de Anna se regenerou.estava surpresa porem escondia isso no escuro de seu capuz.
Anna—você esta bem??--correra ela ao homem paralisado ao chão ajudando-o a se levantar.
--pensei que os deuses me levariam hoje..--disse ele limpando as vestes empoeiradas.
Anna—agradeça a mim e já estarei satisfeita (rs).--virando seu olhar a moça encolhida ao lado da carruagem Anna fechou seu sorriso e abriu sua mente para uma curiosidade.por que tanto mistério com sua imagem??
--moça...tudo bem??--perguntou ela com toda sua atenção voltada para aquela figura.
Ela balançou a cabeça acenando que sim e isso já era o suficiente.
--princesa Celeste!!espero que eles não tenham a machucado.--disse o homem gordinho apressado em suas palavras.uma surpresa para Anna.
--você trabalha para a Conquistadora??--perguntou ela com uma voz gentil e amigavel.
Anna--(rs)..digamos que sim.--descravando sua adaga do torso do homem morto Anna se pegou pensativa a respeito dessa frase.sua relação com a Conquistadora estava indo de mal a pior.nem queria pensar no que poderia acontecer a princesa se caso morresse logo no território da Conquistadora.
Mas enfim aquela figura ainda escondia sua imagem mesmo interessada em sua salvadora e coisas do tipo sempre enchiam Anna de curiosidade.
--posso desvirar sua carruagem se quiser.
--a carruagem pesa horrores minha jovem.--disse o homem horrorizado apenas em imaginar Anna tentando desvirar tal veiculo.
Anna—(rs)...tem razão.vocês tem dois cavalos podem chegar a cidade com eles.
--se isso não for incomodo.--disse o homem com um sorriso sem jeito.
Anna preparou os cavalos e ajudando a princesa montar em um deles Anna ainda não conseguia ver tão misterioso rosto mas por um momento se deparou com um par lindos de olhos azuis.sua conquista a fez sorrir algo nítido para a princesa.
--não se preocupe..logo me verá por completa.--disse ela com uma calmaria que fez Anna esquecer de sua briguinha com a conquistadora.
Anna—(rs) assim espero.
****
Conq—onde esta Anna que ainda não apareceu??
Sentada ao seu trono no salão principal Xena já se via entediada com aquele grande salão sendo decorado por flores e tapetes para a chegada da princesa Celeste.havia servos indo e vindo de um lado a outro enfeitando todo o local a mando de Eleanor e sua habilidade de por punhos firmes naquela bagunça.
Attis—bem..você colocou os nossos caninos atrás dela e da forma como ela correu daqui..(rs)--em pé ao lado do trono Attis observava tudo mas estava longe de se preocupar com os ataques da Conquistadora,poderia ate dizer que se acostumara com isso.
Conq—isso tudo por sua causa!!--retrucou ela ao perceber tal acomodo.
Attis—minha causa senhora?!
Conq—fica enchendo minha cabeça com essas ideias malignas!ela que me aguarde..vou quebrar ela em cem pedacinhos se isso se confirmar.
Attis—ah desculpe minha senhora mas parece mãe dela falando assim.
Conq—pare de rir.
Attis—soube que os caninos já voltaram então não deve demorar.
De repente em meio a tantos rostos desconhecidos a barda apareceu.estava vestida com um dos vestidos brancos dos servos e isso chamou sua atenção.
barda—como estou??--perguntou ela de frente a Conquistadora em seu trono e esta apenas respondeu com uma erguida de sobrancelha.
era uma visão inusitada.com os cabelos não mais bagunçados e sem os dreads que se enrolaram por si só,Gabrielle estava idêntica a imagem que estava acostumada a ver.aquele sorriso alegre em seu rosto a fizera soltar um aliviado suspiro.uma paz que preencheu aquele momento de ansiedade prolongada.
--vamos lá responda!diz que estou igual a ela.
Conq—você esta igual a ela porque é ela mas me alegra que tenha aceitado relaxar um pouco.
barda—agradeça a Anna.
Conq—esse nome..
Attis—desculpe barda mas hoje Anna não esta fazendo muito bem para a cabeça da Conquistadora.
Barda—vejo que seu lema do pode maltratar a vontade esta lhe causando um sério problema com a rebelde viajante do tempo.
Conq—nem me fale..sem falar das bocas que aqui existem para inquietar minha alma a princesa Celeste já esta vindo para o palácio e todos estão correndo para preparar tudo como vê.
barda—ok..mas e Anna?--sua pergunta fez a Conquistadora levar a mão na cabeça como se esta doesse cada vez que ouvisse o nome de Anna e isso só deixava Gabrielle ensandecida de curiosidade para saber o paradeiro dessa jovem e o que perdera.
Attis—os cachorros..
Anna—voltei.--Anna encarou Attis que no mesmo instante se calou enquanto ela seguia para a frente do trono da Conquistadora.
Conq—ate os cachorros acharam o caminho de casa mais rápido que você.
Anna—eu encontrei pelo caminho a carruagem da princesa Celeste..
Conq—diga pelo menos que ela é interessante.
Anna—(rs) e muito mas ela deu sorte em me encontrar.estava sendo atacada por ladrões na estrada.
Conq—ela não trouxe sua guarda pessoal??(rs) que idiotice.
Anna—só estava ela e o cocheiro.
Conq—pelo menos para uma coisa você presta.
Não demorou para a princesa chegar ao palácio.tudo estava preparado,a Conquistadora em seu trono no salão real,a barda do seu lado direito e Anna do esquerdo esperavam com os olhos vidrados a entrada o surgimento da tão famosa princesa pacifista e isso não lhe custou muito tempo.
Ela entrara na sala sob os olhares de muitos servos e ate alguns convidados espalhados pelo salão, vestida com a mesma capa que impedira Anna de ver sua identidade e agora impedia todos de ver-la.
A Conquistadora virou seu olhar para Anna estranhando aquela atitude e se perguntava por que de tanto mistério.
Conq—seja bem vinda tanto a Corinto como ao meu palácio princesa Celeste.aqui não terá que se preocupar com sua segurança pelo que já viu,enviei Anna o mais rápido que pude para receber-la e ela assim como eu e minha guarda estará a sua disposição ate sua partida.
Anna não pode deixar de lançar um olhar espantado com a destreza da Conquistadora em contornar a situação ao seu favor.era uma jogadora isso ninguém podia negar.
Celeste—fico satisfeita com sua mudança e creio que ficará satisfeita com minha escolha.--devagar ela levou sua mão para o capuz sobre sua cabeça e o derrubando revelou sua identidade.
Para impactante surpreendente visão Anna paralisou assim como todos do salão.
Ela tinha uma beleza de uma verdadeira deusa grega e merecia o silêncio recebido que se ouvia naquele grandioso lugar.
Os olhos azuis claros bem destacados pela maquiagem que iluminava seu rosto e o sorriso no canto da boca inquietava Anna,ate seu cabelo castanho preso em um coque com algumas mechas caídas a perturbava pois ela era idêntica a Olivia.
Fim do capítulo
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lucy
Em: 12/05/2016
milah oi,
kkkkkk a conq. só apronta com a Anna, e essa da princesa parecer com Olívia affz,
será isso um problema pra nossa diva viajante do tempo ? hummmm estou curioooosa
bjs Nota Mil amo esse conto, bjs até a próxima ......
Resposta do autor em 12/05/2016:
oii Lucy kkk acho que clones e rostos parecidos sempre foi uma marca da série da princesa guerreira.com todas aqueles clones de Xena mas tão diferentes dela kkk adorava,morria de rir.
todos sabemos o quanto Anna é apaixonada por Olivia e isso é claro trará consequencias,pelo menos para Anna que não sabe esconder essa paixão.
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