POV Gabi

Acordei sentindo um pequeno mal-estar. Abri os olhos e olhei ao redor percebi que estava no quarto de Yasmin. Levantei-me olhei no quarto a procura dela só que nem sinal. Fui em direção do banheiro e parei de frente ao espelho e observei algumas marcas no meu pescoço, embaixo do meu seio direito e nas coxas. Dei um leve sorriso me lembrando da tarde de amor que tivemos. Segui em direção ao boxe do banheiro entrei e comecei a tomar um banho relaxante. Após o banho sequei meus cabelos e peguei um roupão que estava pendurado no banheiro e segui em direção à saída do banheiro descendo as escadas para procurar a minha noiva. No andar de baixo as luzes estavam desligadas a única acesa vinha do escritório, segui em direção parando no batente da porta e fiquei observando ela sentada na sua cadeira atrás da mesa lendo alguns papeis.

-- Vai ficar o resto da noite aí me observando. – disse levantando os seus olhos para me encarar. – Ou pode entrar aqui e me dar um beijo. – completou dando um sorriso, caminhei em sua direção sentei nas suas coxas virada para ela e lhe dei um selinho.

-- Senti sua falta. – falei manhosa, me aconchegando ainda mais no seu corpo logo escutei um riso, e ela começou a fazer carinho no meu rosto.

-- Não quis te acorda quando Lili chegou. – falou ela me dando um beijo no meu rosto. – Veio conversar sobre a coletiva e também deixar uns papeis para poder analisar como está a situação da empresa e da ONG.

-- Já decidiram quando vai ser? – perguntei beijando sua bochecha.

-- Achamos melhor ser na segunda pela manhã na sala de reunião da empresa. – percebi que ela deixou escapar um suspiro pesado, dei um beijo em sua têmpora.

-- O que está te incomodando amor? – perguntei olhando em seus olhos.

-- Não gosto de ver minha vida escancarada assim, já vi algumas coisas que saíram na internet e começou a aparecer coisas da minha vida pessoal eu não gosto disso.

-- Mas infelizmente isso é normal com o império que construiu e também com as causas humanitárias que você está envolvida. – fiz um carinho no seu rosto.

-- Eu sei. – me encarou. – Mas chega de falar disso, vem você precisar comer já que só almoço desde que chegou. Maria deixou preparado para gente um frango com batatas assadas e um mouse de chocolate que pelo cheiro deve estar ótimo. – disse sorrindo, levantamos e seguimos em direção à cozinha onde ela começou a esquentar a comida, sentei na cadeira e fiquei encarando ela por um tempo até que ela percebeu e levantou a sobrancelha.

-- O que foi? – perguntou ela envergonhada, me levantei e fui a sua direção. Passei os braços em seus ombros e ela segurou em minha cintura me puxando para perto dela.

-- Só estava vendo o quanto minha noiva é linda. – disse dando um beijo suave em seus lábios, nós separamos depois de mais um tempo nós beijando, assim que nos separamos ajudei a arrumar o resto da mesa e começamos a jantar entre riso e carinhos.

-- Lili avisou que o almoço sairá depois das 13h00min. – concordei com a cabeça. – Ela já chamou sua família, pois ela quer discutir os detalhes do jantar de noivado aproveitar que estaremos todos juntos.

-- Tudo bem amor, vamos planejar e dará tempo para organizar tudo antes de sábado.

-- Estava pensando em chamar alguns amigos de Marselha, além de Jess, Emma, Carlos e Vick, além de nossas famílias e é claro seus amigos também. – disse ela segurando minha mão fazendo carinho nas costas da minha mão com seu polegar.

-- Falando em amigos quando cheguei minha amiga que é obstetra ligou e aproveitei para marcar uma consulta para ver como está o bebê. – percebi o seu sorriso.

-- Pra quando marcou a consulta? – perguntou ela depositando um beijo na minha mão.

-- Bem segunda à tarde, às 14h00min.

-- Excelente, assim dá tempo para fazer à coletiva, depois almoçar antes de irmos para o hospital. – se levantou me dando um beijo e começou a retirar a louça.

-- Eu preciso ir? – perguntei confusa.

-- Bem só se você quiser ir, mas não é obrigada. – falou ela se virou em direção a pia e começou a lavar a louça. Levantei-me e abracei-a pelas costas dando um beijo no seu ombro esquerdo.

-- Irei com você pra qualquer lugar. – sussurrei em seu ouvido, logo ela se virou ficando de frente para mim e sorriu.

-- Qualquer lugar? – perguntou levantando uma sobrancelha com seu olhar sexy. Dei um beijo em seu pescoço.

-- Sim. – sussurrei mordiscando seu lóbulo da orelha ouvi seu gemido e seu corpo estremeceu. Senti ela segurando em minhas coxas e logo ela me ergueu e me colocou sentada no balcão da cozinha. Ela começou a morder meu pescoço, mordeu o lóbulo da minha orelha.

-- Está na hora da minha sobremesa. – sussurrou. Assim que ela se separou de mim abri os olhos e ela estava abrindo a geladeira onde pegou o mouse de chocolate e pegou uma colher. – Aceita amor? – perguntou ela com uma voz rouca e sexy que me arrepiei inteira. Concordei com a cabeça e logo ela me deu uma colherada na minha boca. – Bom não é? – disse ela colocando mais uma colherada e lambazou meu lábio inferior e me beijou. Um beijo sugado começou a ch*par minha língua. Senti meu roupão se abrindo. Ela separou e pude ver seu olhar lascivo que ela direcionou para meu corpo, mordeu o lábio inferior e me olhou nos olhos. Senti minha garganta secar, logo ela juntou nossos corpos de novo soltei um gemido quando senti algo gelado no meu pescoço e logo senti os lábios dela, ch*pando, a língua limpando o mouse.

-- Humm! Prefiro meu mouse assim com seu gosto. – sussurrou ch*pou meu lóbulo. Sentia espalhando o mouse no meu colo e logo senti seus lábios, gemi estava completamente perdida com aquela mulher segurei em seus cabelos e puxei para um beijo faminto pude sentir o gosto do chocolate na minha boca. Senti suas mãos espalhando o doce nos meus seios e na minha barriga, me contorci e senti sua boca descendo limpando o mouse no meu corpo estava muito excitada não pensava nada coerente, passei a arranhar suas costas de leve senti seus lábios nos meus seios entumecidos. Gemi alto seu nome. Logo senti suas mãos na minha coxa, dei um grito estrangulado puxei seus cabelos a fazendo descer pela minha barriga.

-- Não estou aguentando mais amor. – disse com a voz entrecortada. – Por favor. – gemi alto sentindo derramar o doce gelado na minha feminilidade, logo senti seus lábios e sua língua limpando o doce. Gemi alto estava à beira de mais um orgasmo. Ela ch*pou meu clit*ris e logo depois senti dois dedos entrando em mim, arranhei suas costas, jogando minha cabeça para trás gem*ndo alto. Puxei seus cabelos ela entendeu subiu beijando meu corpo logo ela me beijou e colocou mais um dedo, dei um grito que foi silenciado na sua boca.

-- Vem amor. – sussurrou com uma voz rouca. Senti meu corpo se contorcer ficar tenso, gemi alto e me derramei em seus dedos e comecei a relaxar aos poucos, ela retirou seus dedos de dentro de mim e logo ch*pou. – Bem mais gostoso que o doce. – puxei ela lhe dando um beijo senti meu gosto e o do chocolate na sua boca. Ela me abraçou e começou a fazer carinho nas minhas costas e esperando minha respiração voltar ao normal.

-- Estou toda pregando amor. – disse com um sorriso fraco e cansado, ouvi um riso calmo. Olhei para ela e olhei seus olhos e vi que estavam calmos e brilhantes.

-- Vem vamos para o banho. – disse ela com um sorriso sexy logo me pegou no colo e me carregou em direção ao quarto, pelo visto aquela seria uma longa noite.

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Estava deitada com a cabeça em seu peito direito abraçando a sua cintura, dei um sorriso e um beijo em seu pescoço. Ela fazia carinho nas minhas costas. Senti-a subindo e descendo de leve com as unhas nas minhas costas. Dei um beijo e me aconcheguei melhor em seus braços.

-- No que está pensando? – perguntei quebrando o silencio que se formou ela me beijou minha testa e segurou minha mão.

-- Em como me sinto bem com você, como se não existisse mais nada que há não ser a gente no mundo. – disse ela me olhando. Dei um beijo na sua cicatriz que tinha abaixo do seu seio direito.

-- Eu também sinto isso como se todos os problemas ficassem de fora da bolha que a gente cria quando estamos juntas. – comecei arranhar de leve seu abdômen.

-- Eu te amo. – falou ela me dando um beijo casto.

-- Eu também te amo. – disse me aconchegando mais no seu corpo, sentindo o cansaço surgi no meu corpo. Fechei os olhos e escutei ela começar a cantarolar uma música logo meu corpo relaxou e acabei adormecendo.

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Acordei sentindo o calor do seu corpo, dei um sorriso lembrando a noite de ontem, abri os olhos e observei-a dormindo com uma expressão serena. Dei um beijo em seus lábios e tentei-me levantar sem acordá-la. Segui para o banheiro tomei uma ducha rápida peguei uma calça de moletom e uma regata e desci para a cozinha encontrando Maria mexendo em algumas panelas.

-- Bom dia Maria. – cumprimentei a senhora sorrindo.

-- Bom dia Gabi. – disse a senhora se virando e me dando um abraço. – Onde está Yasmin? – perguntou ela sorrindo ela estava acabando de preparar o café. A mesa tinha alguns waffles, panquecas, cookies e bolos.

-- Ela ainda está dormindo, vou levar o café para ela no quarto. – falei seguindo para o armário pegando uma bandeja e começando a montar uma bandeja de café da manhã. Colocando algumas coisas que Yasmin gostava de comer, pisquei para a mulher e comecei a subir as escadas em direção ao quarto encontrei Yasmin ainda dormindo só que agora de bruços agarrada ao meu travesseiro. Sorri e coloquei a bandeja em cima do criado mudo e comecei a distribuir alguns beijos nas suas costas até ela despertar.

-- Hum, como é bom acordar assim. – disse ela com a voz rouca pelo sono.

-- Por mim acordaria você assim pra sempre. – disse lhe dando um selinho. – Bom dia amor. – ela enlaçou meu corpo e logo me beijou de um jeito que me tirou o folego.

-- Agora sim é um bom dia. – disse ela se sentando. – Pelo jeito você não me esperou para o banho. – disse ela fazendo um bico sorri e lhe dei um selinho.

-- Desculpa, mas eu fui pegar nosso café. – falei pegando a bandeja e colocando na cama, logo ela me sorriu e me deu um beijo casto.

-- Assim você vai me acostumar mal. – disse ela me dando um selinho e colocando um copo de café para ela e um de suco para mim, começando a comer um waffles, com geleia de morango. Começamos a comer e conversar banalidades e entre muitos beijos e carinhos.

-- Sabe amor, pensei a gente ir para Toscana lá pela quarta para podermos aproveita um pouco sozinha. – disse ela me olhando.

-- Hum, por mim tudo bem amor. – disse sorrindo. – Estou com saudade de ir lá.

-- Bem o que acha de sairmos agora para um passeio antes de irmos para a casa de Lili.

-- Por mim vou adorar. – disse dando um beijo.

-- Certo vou tomar um banho e me arrumar. – disse ela se levantando da cama e saindo em direção do banheiro. Dei um sorriso peguei as coisas do café e desci. Depois de meia hora estávamos prontas para sair, ela pegou a chave do carro e me entregou.

-- Melhor você dirigir afinal você conhece a cidade melhor do que eu. – concordei e seguimos em direção da garagem. Paramos ao lado Jaguar XJ, percebi ela dando um sorriso ela abriu a porta do motorista para eu entrar, e logo em seguida seguiu em direção ao do passageiro.

-- Bem para onde você quer ir? – perguntei dando partida no carro e saindo da garagem.

-- Bem queria ir ao lugar em que te pedi em namoro. – falou ela se virando para mim. Dei um sorriso e concordei e fomos conversando um pouco, assim ela começou há observar um pouco a paisagem. Logo chegamos ao Springfield Park. Desceu do carro e abriu a porta para eu sair. Segurei sua mão e começamos a caminhar pelo parque.

-- Sabe depois que deram você como morta sempre tentei evitar esses lugares que me lembrava de você. – disse com a voz embargada, senti ela me abraçar e me dar um beijo.

-- Já passou meu amor, estou aqui e vamos ficar pra sempre juntas agora. – disse ela me dando um beijo. Senti alguns flashes e quando nós separamos estávamos cercados de paparazzi.

-- Senhorita Ferreira essa é sua esposa? – perguntou um repórter.

-- Essa é a mãe que escolheu para seu filho? – senti ela me abraçando.

-- Desculpa, mas não falarei da minha vida pessoal, gostaria de pedir gentilmente que vocês se afastassem. Quero manter a nossa privacidade. Amanhã darei uma entrevista explicando tudo que aconteceu, se me dão licença temos que ir. – disse ela me puxando em direção ao estacionamento. Estava tremendo não gosto de ter minha vida assim exposta.

-- Amor me dá a chaves, você não está em condição de dirigir. – entreguei a chave ela destrancou o carro e abriu a porta para mim dando a volta e entrando. Logo ela ligou o carro e seguimos em direção ao centro. Ela parou o carro em uma padaria. – Vou comprar uma água para você se acalmar, quer mais alguma coisa? – neguei com a cabeça ela me deu um beijo na testa e saiu do carro em direção da padaria. Não demorou muito e ela voltou com uma garrafa d'agua. Tomei um gole e fui me acalmando aos poucos.  – Está melhor? – perguntou me olhando.

-- Sim, acho que foi só um stress. Bem melhor a gente ir para Lili. – ela concordou e ligou o carro e logo ela se virou para mim. 

-- Pra onde? – perguntou ela confusa, sorri e logo fui indicando o caminho, não demorou muito e chegamos a mansão Wood. Quando avistamos percebemos que tinha um grande movimento de repórteres na frente, assim que avistaram o carro começaram a cercar. Os seguranças começaram a abrir caminho para podermos entrar. Dei um suspiro isso seria só o começo dessa exposição. Senti sua mão apertando a minha e dei um sorriso.

Fim do capítulo