Capítulo 66. O jogo começou.
Naquele domingo de manhã, não fora diferente dos outros. Márcia havia acordado mais cedo e saiu do quarto indo em direção à cozinha para preparar o café da esposa e dos filhos. Quando terminou subiu novamente para o quarto levando consigo a bandeja com o café da manhã completo para eles. Arrumou a mesa que ficava na sacada da janela do quarto do casal e deixou tudo preparado. Quando Andressa acordou, Márcia estava sentada na varanda que era ao lado da sacada lendo o jornal daquele dia. Então foi em direção a ela e disse:
-- Bom dia meu amor!
-- Bom dia minha primeira dama, dormiu bem?
-- Meu anjo, mesmo quando não fazemos amor, eu durmo muito bem. Só de estar ao seu lado, já me basta.
Márcia puxou Andressa e a fez sentar em seu colo. Logo percebeu que a esposa estava sem nada por baixo do roupão que usava e sussurrou:
-- Quer voltar para a cama e fazer amor comigo?
-- Hummm... coronel Mantovanni, mas que ideia maravilhosa! – Sim meu amor, eu quero fazer amor com você!
-- Então vamos!
Márcia pegou a esposa nos braços e a levou em direção a cama. Primeiro se certificou que os filhos dormiam e depois colocou Andressa na cama. As roupas foram parar no chão...Márcia beijou todo o corpo de Andressa, seu pescoço e deu um tratamento especial aos seios da esposa que já estavam com os bicos duros de tanto tesão que sentia. Foi deixando um rastro de prazer na esposa e finalmente chegou até a bucet* e ch*pou loucamente, lambeu o clit*ris enquanto Andressa se contorcia de prazer até que ela gozou e Márcia lambeu todo o seu prazer.
Depois de descansarem um pouco, foi a vez de Andressa retribuir o prazer para Márcia. Ch*pou a coronel deixando-a toda lambuzada e a penetrou de um jeito diferente que fez com que Márcia fosse à lua fazendo a goz*r duas vezes seguidas e depois subiu
Andressa subiu na esposa e começou a rebol*r, deixando a coronel cada vez mais excitada e depois de se esfregarem muito, as duas goz*ram juntas.
Após se amarem, deitaram uma ao lado da outra e Andressa apoiada no cotovelo disse:
-- Amor se toda vez que você tiver que trabalhar em um clássico aos domingos, nós teremos mais uns quatro filhos!
Márcia riu e perguntou:
-- Porque amor, nós temos uma sincronia perfeita.
-- É, mas hoje você está incrível.
-- Você também, mas aonde você está aprendendo essas coisas novas? Perguntou rindo para a esposa.
-- Prefiro não comentar e não nada a ver com a coronel Monteiro. São coisas da minha cabeça.
-- Eu amei Andressa o que você fez hoje. Pena que o meu tempo hoje é curto senão, você não sairia dessa cama hoje de jeito nenhum.
-- A que horas você tem que estar no batalhão meu amor?
-- Às treze horas porque a torcida do flamengo vai chegar por volta de meio dia e o batalhão de trânsito juntamente com a Rocam, vai escoltá-los até o metrô Barra Funda e de lá, nós os escoltaremos até o Pacaembu.
-- Mas que loucura de caminho é esse amor? – Não seria mais fácil ele entrarem pela ponte da Casa Verde e lá vocês continuariam a escolta?
-- Era para ser assim amor, eu e o Clóvis havíamos planejado esse trajeto, mas o Gutierrez mudou tudo e eu não tenho como e nem posso enfrentá-lo agora. Tenho que deixar ele achar que está pisando em tudo e todos, inclusive em mim. Portanto meu amor, de momento é acatar ordens.
-- Ai que raiva eu tenho desse velho! Faz um favor amor, ao invés de colocá-lo na cadeia, faça também um churrasco desse safado.
-- Não amor a morte para o coronel é muito pouco e rápida. Ele tem que pagar por tudo o que fez e não se esqueça que o meu irmão está morto por culpa dele também.
-- Nesse caso amor, você está certa, vamos levá-lo em banho Maria.
Estavam conversando quando viram que André e Celina haviam acordado e fizeram sinal para que eles viessem para a cama também.
-- Bom dia minha princesa e meu príncipe, disseram as duas mamães ao mesmo tempo.
André abraçou e beijou Andressa. Celina fez o mesmo com Márcia e depois com Andressa ficando agarrada na mãe, enquanto André brincava com Antônia que já havia acordado e estava no colo de Márcia. Andressa observou os três juntos e viu o quanto os dois filhos se pareciam com a coronel, enquanto isso Márcia também observava Andressa com Celina e Nicola que estava mamando e viu que o jeito de olhar da filha era parecido com o da mãe e Nicola apesar de não ter os cabelos iguais aos de Andressa era parecidíssimo com ela.
Tomaram o café e depois de ficar brincando com os quatro filhos, a coronel foi tomar banho porque precisava ir trabalhar e não desejava deixar o coronel Gutierrez estressado.
Por volta das onze horas saiu de casa mas não sem antes beijar a esposa e os filhos.
-- Até à noite amor cuide bem de você e das crianças. Não se preocupe comigo, falou abraçando Andressa.
-- Eu vou ficar torcendo para que tudo saia bem no clássico de hoje meu amor. E vê se não demora para voltar.
-- Eu prometo a você e aos nossos filhos que eu volto assim que tudo por lá terminar.
-- Eu te amo meu amor e minha primeira dama, fique com Deus.
E olhando para os filhos disse:
-- Eu também amo vocês meus filhos. Tomem conta da mamãe Andressa e dos seus irmãos até a mamãe Márcia voltar esta bem? A mamãe vai trazer o lanche do Mc Donald’s para vocês e um para você meu amor, daquele que você gosta.
-- Está bem meu amor, vá antes que você se atrase.
No instante em que a coronel saia de casa, seu pai estava chegando e ao vê-lo foi cumprimentá-lo.
-- Que benção papai, foi Deus quem o mandou aqui!
-- Bom dia minha filha, mas o que aconteceu?
-- É que eu estou indo trabalhar naquele clássico que tem hoje no Pacaembu e a Andressa iria ficar sozinha com as crianças, pois a Carmela e a Silvana/ foram visitar um tia dela lá no Brás e não sabem a que hora vão voltar. E o casalzinho vinte saiu e só voltará tarde da noite e eu estava com medo de deixar a Andressa sozinha com os nossos filhos.
-- Tenha calma filha, vá trabalhar em paz e deixa que eu levo a sua mulher e os seus filhos para casa. E depois você passa lá em casa e os apanha certo?
-- Sim papai e obrigada por ajudar, afinal quatro filhos não é fácil, mas eles e a mãe são a minha vida. E assim que o senhor chegar em casa papai faça a gentileza de ligar no meu celular que ai eu vou ficar mais calma sabendo que vocês chegaram bem.
-- Calma filha pode deixar que eu te aviso. E agora vai com Deus minha linda e bom trabalho.
No horário determinado pelo coronel Gutierrez, todos já estavam em seus postos. Após dizer algumas palavras, ele dispensou a tropa e foi ter com a coronel Mantovanni, que se preparava para sair.
-- Boa tarde coronel Gutierrez, está pronto para ir?
-- Não coronel, eu não vou.
-- Mas como assim coronel, o senhor é o nosso comandante e não vai?
-- Vá você e comande os homens por mim e pode me entregar o relatório amanhã a tarde.
-- Sim coronel, será como o senhor deseja. Tenha uma boa tarde.
-- Para a senhora também coronel.
O que essa raposa felpuda está tramando dessa vez? Pensou consigo mesma até ser despertada de seu pensamento pelo sargento Vasques que se aproximou avisando que todos estavam prontos para sair.
-- Então sargento, vamos embora que o Pacaembu nos espera.
Depois de uma hora, chegaram ao estádio. A torcida do palmeiras vinha pela esquerda escoltada pelo Gate e o batalhão de Choque. A torcida adversária entraria pela direita e estava sendo escoltada pela Força Tática e pela Rota, então a bagunça já não era tão grande assim. O Canil estava preparado para a revista entre homens e mulheres e haviam também os cachorros para averiguarem se havia drogas ou qualquer outro tipo de material estranho com algum torcedor. E o Regimento de Cavalaria, estava com os seus homens todos prontos, para o caso de algum incidente maior.
A coronel encontrou os amigos por lá e conversou com a major Deise para saber como estavam as coisas e se precisava de alguma ajuda.
-- Coronel Mantovanni, aqui está tudo bem e além do mais, o pessoal do Gate está por aqui também.
Vendo que tudo estava em ordem, a coronel falou:
-- Perfeito major, gostei de ver. E agora vamos porque a partida vai começar.
Todos se cumprimentaram e a coronel Monteiro disse:
-- Qualquer coisa nós estamos aqui.
-- Obrigada coronel Monteiro e bom trabalho. E ao senhor também coronel Tavares e ao capitão Esdras desejo um bom trabalho (batalhão de choque).
-- Bom trabalho também para a senhora, coronel Mantovanni.
-- Sucesso a todos nós, sempre.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
O jogo transcorria normalmente e poucas autuações foram feitas. A coronel conversava com o capitão Esdras quando o auto falante do estádio anunciou:
-- Atenção coronel Mantovanni da Força Tática, entrar em contato com o seu comandante.
A coronel saiu apressadamente seguida pelo olhar do capitão que estranhara o recado. Quando chegou na sua viatura, recebeu o recado do coronel Adamastor e logo telefonou para ele.
-- Boa tarde coronel Adamastor, está tudo bem?
-- Sim Mantovanni, onde você está?
-- Eu estou trabalhando no clássico do Pacaembu coronel, mas o senhor deseja alguma coisa?
-- Sim coronel, eu gostaria de ir a sua casa amanhã a noite tudo bem?
-- Sim senhor, a que horas o senhor estará lá.
-- Às oito está bom?
--Sim senhor, está bom.
-- Preciso conversar algo com você e eu não confio em outra pessoa. É coisa séria e eu sei que o Gutierrez está envolvido..
-- Eu sei coronel, então falaremos amanhã coronel. Até mais.
-- Até Mantovanni.
A major ficou imaginando o que o coronel teria de tão importante para falar com ela. Decidiu esperar o jantar para saber o assunto. O pai havia telefonado dizendo que estava tudo bem e ela, se sentiu mais tranquila.
O jogo chegou ao final terminando em dois a zero para o flamengo Com o resultado em mãos, os policiais já sabiam o que fazer e depois de muita batalha na saída das torcidas e de apreensões, os torcedores foram embora e quando se apagaram as luzes do estádio, a torcida do flamengo, já estava praticamente fora da capital paulista. Olhando para o alto, a coronel agradeceu aos céus pelo dever cumprido e depois se retirou com a sua guarnição. Todos os outros já haviam ido embora.
Chegou na casa do pai e depois de conversarem, pediu ao velho que fosse a sua casa na noite seguinte, pois o coronel Adamastor queria conversar com ela. O velho concordou e disse que iria. Por volta de dez horas chegaram em casa e como as crianças já estavam limpas e haviam se alimentado, ambas os colocaram para dormir. Márcia tomou seu banho e depois foi a vez de Andressa. Quando ela voltou para o quarto, a coronel praticamente já estava dormindo. Andressa olhou e falou baixo em seu ouvido:
-- Durma bem meu amor, amanhã é outro dia. Eu te amo. E adormeceu abraçada a coronel que trocara de posição e agora a abraçava.
-- Boa noite você também, minha linda. Eu também te amo.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Sem comentários
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook: