Capítulo 55
Última Noite de Amor -- Capítulo 55
Alexandra e Bruna estavam paradas em frente ao terceiro bordel.
-- Bem, sobrou esse -- Alexandra colocou as mãos nos bolsos e fez cara feia -- Vamos entrar?
-- Em minha opinião temos que ter um plano -- Bruna cruzou os braços olhando ao redor -- Com certeza deve ter dezenas de seguranças lá dentro.
-- Você tem razão doutora. De agora em diante vamos agir com prudência. Voltaremos para o hotel e...
Foi então que Alexandra sentiu o cano frio de uma pistola em sua têmpora direita.
-- A casa caiu garota. As duas de joelho... Agora!
Alexandra ouviu um pequeno "click" próximo ao seu ouvido e paralisou. Temeu profundamente por suas vidas.
Mas felizmente após um click da arma do azarado bandido, oito outros clicks foram ouvidos bem próximos à cabeça dele.
-- Acho que para você não caiu só a casa, mas o condomínio todo.
Devido a sua situação totalmente adversa, o homem deu-se por vencido e nem foi preciso mandar, jogou a arma no chão e colocou as mãos na nuca.
-- Muito bom Van Damme e seus Blues Caps. Vocês foram perfeitos -- Alexandra deu um soquinho no ombro de um deles.
-- Obrigada chefinha! Você é nossa deusa! -- sorriu com a boca cheia de dentes.
Bruna revirou os olhos e balançou a cabeça.
-- Meu Deus! Esse aí deve ter um adesivo no carro com a seguinte frase: "Eu Amo Minha Chefinha".
-- Chefe o que faremos com esse infeliz?
-- Tente arrancar tudo o que ele sabe se não conseguirem arrancar informções, arranquem as unhas.
-- JESUS! -- Bruna colocou a mão sobre a boca. Estava horrorizada.
O homem se encolhia cada vez mais.
-- Então podemos torturá-lo né chefa? -- Van Damme esfregou as mãos todo animado.
-- Calma, Van Damme, nunca se esqueça do meu lema: Diga não à violência! Mas se ela insistir muito... Dê uns três tiros nela.
O grupo retornou para o Hotel levando o pobre homem junto com eles.
No restaurante do EPIC SANA Luanda Hotel.
-- Isso aqui é um sonho -- André abriu os braços -- Olhem quanta comida.
-- Dinheiro não traz felicidade. Dinheiro é a felicidade -- Tatiana pegou um prato e começou a se servir.
-- Não exagerem na comida ou passarão a noite no banheiro -- Ramon colocou alguns salgadinhos no prato e foi se sentar em uma das mesas.
-- Escutaram o que o bom moço falou né garotas? Pois façam ao contrário. Comam tudo. Está incluso na estadia -- deu uma gargalhada escandalosa e foi para a mesa com um prato gigante e cheio.
No Bordel.
-- Isaaa... Meu Deus! Quando me contaram não quis acreditar -- Malú invadiu o quarto e abraçou a amiga ternamente.
-- Malú! Que saudade amiga -- retribuiu o abraço com o mesmo entusiasmo da mulata.
-- O que aconteceu? Como você se deixou capturar novamente? Que bobeira.
-- Eu sei. Foi uma grande burrada da minha parte -- segurou a mão de Malú com carinho, e, sem desviar os olhos dos dela, falou com imensa tristeza: -- Sinto muito, sinto muito mesmo. Prometi que voltaria para libertar vocês e agora estou novamente aqui, na mesma situação que vocês.
-- Não se torture Isa. Infelizmente não deu. Fazer o que? -- Malú se esforçou em permanecer forte, mas sabia que a última esperança daquelas garotas havia morrido junto com a volta de Isabel para o bordel.
-- Como estão as garotas?
-- Perdemos quatro amigas. As mais velhas. Duas simplesmente desapareceram. As outras foram assassinadas por saberem demais.
Um profundo desgosto invadiu Isabel e os seus olhos deixaram correr algumas lágrimas.
-- Estou tão infeliz Malú. Não consegui cumprir minha promessa e isso vai acabar me matando de remorso.
-- O que é isso? Não podemos desistir. Ainda podemos arrumar uma maneira de fugirmos desse lugar -- Além de Isabel, Malú tentava convencer a si mesma de que era possível -- Juntas podemos tentar.
-- Sei não amiga...
-- Temos mais pessoas envolvidas no esquema.
-- Sério? -- Isabel perguntou surpresa.
-- Ainda por cima brasileiros.
-- Tinha que ser.
-- Pelo que escutei é um homem e uma mulher.
-- Estão aqui na boate?
-- Chegaram a Luanda no mesmo voo que vocês.
-- Estranho -- Isabel cruzou os braços e olhou para Malú -- Não percebi nada de anormal.
-- Esse pessoal é realmente organizado -- Malú abriu a porta e olhou para o corredor -- Agora preciso ir Isa. Não quero que o Vemba me veja de cochicho com você.
-- Está certa amiga. Vai lá -- jogou um beijo para ela e fechou a porta com urgência.
Bocejou e caiu de costas na cama. Nem se importou com a sujeira. Estava cansada, desanimada e sem forças. Fechou os olhos, passou por um cochilo e dormiu. Mergulhou num sono agitado, sonhava que Alexandra havia sido presa pelos traficantes. Haviam machucado ela demais, seu rosto estava todo vermelho, sujo de...
No restaurante do EPIC SANA Luanda Hotel.
-- Ketch*p Alex, seu rosto está sujo de Ketch*p.
Alexandra passou o guardanapo pelo rosto.
-- Obrigada doutora mediúnica.
-- Falei com a Victória. Ela agradeceu muito pela caixa cheia de Bombas de chocolate que você enviou para eles. Disse que você é muito gentil.
-- Ai que fofa! Pedi para Van Damme enviar de todos os sabores: Chocolate ao leite, Chocolate amargo, Baunilha, Chocolate branco, Pistache, Avelãs, Maracujá, Framboesa, Limão, Damasco...
-- Chega Alex...
-- Viu como sou boazinha.
-- Você fez meu filho Rubinho explodir em diarreia.
-- Que horror doutora -- Alexandra fez uma careta -- Se fosse eu, jogava ele fora.
-- Ainda bem que não é. Você é louca.
-- Não sou louca não, mas vou confessar uma coisa, eu sempre quis colocar a mão na cerca elétrica pra ver se funcionava -- deu uma mordida no croissant e jogou de volta no prato.
-- Você sempre faz isso? Dá uma mordida nos salgadinhos e joga fora?
-- Eu sou vegetariana, estou tentando encontrar alguma coisa decente para comer, mas tudo tem presunto de carne suína -- mordeu o pastel e jogou no prato -- Me tire uma dúvida cara amiga mediúnica.
-- Pois não.
-- Quem morre de gripe suína vira espírito de porco?
-- Idiota! -- Bruna falou irritada e continuou a comer.
Alexandra levantou a cabeça e observou uma cena no mínimo inusitada.
Um rapaz passou correndo próximo de onde elas estavam lanchando, com uma toalha de mesa cobrindo a cabeça.
-- Estranho né -- deu uma mordida no croquete e jogou no prato -- Cada doido.
-- Olha, não duvido de mais nada. Pra que mais doida que você.
-- Será que toda bicha é escandalosa assim? Aquele alí, por exemplo, não tem o que tirar do André -- Balançou a cabeça de um lado para outro -- Credo, deve ser trauma.
Van Damme se aproximou discretamente e sentou ao lado de Alexandra.
-- Chefe, o cara resolveu falar. O primeiro método de tortura não funcionou, mas o segundo sim. Ele está a sua disposição para as perguntas.
-- Já estamos indo. Obrigada Van Damme.
Bruna ficou olhando para o segurança até que ele entrou no elevador.
-- Você é muito cruel Alex. Tenho pena de sua alma.
-- Obrigada Bruna. Faço o que posso. Às vezes me supero lógico, mas faz parte. Vamos? Não vejo a hora de arrancar toda a verdade desse traficante de bosta.
-- Aiiiiiiiiii... Socorro! -- André entrou desesperado no quarto.
-- O que aconteceu? -- Ramon foi ao seu encontro preocupado.
-- Dei de cara com a poderosa no restaurante.
Tatiana pegou a toalha da mão dele e jogou em cima de uma poltrona.
-- Nós avisamos né Valéria.
-- Verdade Tati. Falamos para você que era muito perigoso ficarmos nos mostrando daquele jeito.
-- Mas não... Queria comer de tudo. Parecia uma draga. Bem feito -- Tatiana sentou no sofá com o celular na mão -- A Simone e a Janaína estão morrendo de curiosidade.
-- Conta para elas que a comida daqui é uma maravilha -- André passou a mão pela barriga -- Vou tomar um antiácido. Estou cuspindo fogo.
Alexandra sentou-se de frente para o homem que estava muito assustado. Bruna sentou ao lado dela e tocou no ombro dele.
-- Você está bem? Eles lhe machucaram? -- perguntou preocupada.
-- Mus ouvidos. Por favor, me ajude, só ouço um zumbido -- falou sacudindo a cabeça.
-- Coitado! O que vocês fizeram com ele? -- perguntou para Van Damme.
-- Primeiro "o fizemos ouvir a música ‘‘tá tranquilo, tá favorável" umas cem vezes, como não funcionou, tivemos que colocar a música "Metralhadora". Aí de cara ele pediu arrego -- deu uma gargalhada cruel.
Bruna não se acreditou. Isso era demais para a sua cabeça.
-- Hããã... Nosso traficante é durão -- Deu um cascudo na cabeça dele -- Agora vai me responder tudo, tudo -- Alexandra olhou para ele com uma cara assustadora.
O homem fez sinal que sim com a cabeça.
-- Qual o seu nome?
-- Me chamo Demo.
-- Demo... De demônio? -- Bruna perguntou curiosa.
-- Não. De Demobazu, mesmo.
-- Hããã... Que susto.
-- Quem é o chefe da quadrilha?
-- O chefe da quadrilha é... Péraí... -- Você não sabe o nome do seu chefe?
-- Que história é essa? Ô Mané -- Alexandra deu mais um cascudo nele -- Você que trabalha para ele -- segurou-o pelo pescoço e sacudiu como um boneco -- Fala... Fala... Fala...
-- Calma! -- Bruna a afastou para longe -- Deixa que eu pergunte Alex -- Como é o nome do seu chefe?
-- Eu não tenho chefe nenhum -- falou em situação de quase desespero.
-- Como não? Seu traficante de cocô!
-- Aiiiiiiiiii...
Bruna esticou a orelha dele.
-- Suas loucas! -- Demo berrou.
-- Vou colocar a metralhadora novamente -- Van Damme ameaçou.
-- NÃOOO... Não sou traficante. Eu sou bandido sim, mas sou um bandido bonzinho. Eu juro! -- Demo cobriu as orelhas com as mãos.
-- Se você não é traficante, o que estava fazendo parado em frente à boate? -- Alexandra sentou novamente em frente a ele.
-- Eu tenho uma amiga que está lá dentro. Ela começou a trabalhar na boate a mais ou menos quatro anos. No começo funcionava como um bordel qualquer, mas de uns dois anos para cá muita coisa mudou -- o homem engoliu a saliva e com dificuldade, continuou a contar -- Eles começaram a trazer várias garotas do Brasil com a promessa de trabalhar como modelo, cabeleireira ou até atriz. Encantadas por uma vida melhor no exterior aceitam a proposta, mas chegando aqui descobrem que não há emprego nenhum e sem o passaporte e dinheiro, elas são obrigadas a trabalharem como escravas para o Vemba.
-- Então é esse o nome do chefão do tráfico? -- Bruna estava extremamente chocada.
-- Sim, é esse o nome dele.
Alexandra se inclinou para frente da cadeira, baixando a voz.
-- Estou procurando por uma mulher morena, da minha altura, cabelos castanhos, tem um lindo corpo, o bumbum nem se fala... as pernas são grossas, os seios...
-- Alex... -- Bruna puxou o cabelo dela -- Menos né querida -- falou com cinismo.
-- Essa mulher deve ser muito gostosa e... Uiiiiii... -- levou um chute no saco e caiu no chão.
Todos fizeram hóóó...
Alexandra se levantou e foi até o freezer pegou um copo de água e voltou a sentar na cadeira.
-- Voltando ao assunto... O que você fazia parado lá em frente à boate, Dengo?
-- De... mo -- ele gem*u.
-- Desculpa... Demo.
Demobazu se levantou tentando se recompor, respirou fundo e se arrastou até a cadeira.
-- Já estou há dias vigiando o lugar, tirei várias fotos de pessoas que entram e que saem.
-- Onde estão essas fotos? -- Bruna perguntou ansiosa.
-- No carro.
-- Ouviu isso Alex? Talvez ele tenha tirado alguma foto da Isa -- à médica falou com entusiasmo.
-- A Isa? A minha querida Isabel? Uiiiiii... -- caiu desmaiado.
E todos fizeram.
-- Hóóó...
-- Olha o que você fez, nem terminamos o interrogatório.
-- Calma doutora -- Alexandra saiu caminhando em direção à porta -- Já temos o suficiente. Van Damme vai buscar o carro do Dengo.
-- Demo, patroa.
-- Foi o que eu disse -- sacudiu as mãos, impaciente -- Quero essas fotos em minhas mãos ainda hoje.
-- Pode deixar patroa.
Alexandra e Bruna caminhavam pelo corredor do luxuoso Hotel em direção ao quarto.
-- Você e Victória, juntas, acabariam com os conflitos na Síria. A gaúcha é terrível.
-- Sempre desejei ter uma amiga gaúcha.
-- Porque Alex?
-- As melhores piadas são as de gaúchos. Tenho dezenas delas, escuta essa:
O gaúcho diz:
-- Pai, tô pensando em me matar...
-- Mas bah, e por que piá?
-- É que quando eu tava na cadeia um negão me violentou.
-- Bom guri, deixa pra lá... isso é besteira tchê, vida continua...
-- Que vida pai? Meu negão lá preso e eu aqui sozinho?!
-- Onde está o André? -- Tatiana brincava com uma pulseira de bijuteria jogando a peça de uma mão para a outra.
-- Está no banheiro com uma diarreia terrível -- Ramon foi até a janela e ficou, meio de costas, olhando para baixo -- Eu bem que o avisei, mas o André não escuta ninguém.
- Quem não escuta ninguém? -- o rapaz chegou à sala pálido e abatido, olhos vermelhos e fraco. Não se sentou, deixou-se cair no sofá.
-- Você meu querido. Eu disse que essa comida toda lhe faria mal.
-- Interessante que a pouco eram croquetes, coxinhas e empadinhas, agora não passam de diarreia -- André olhou para o teto pensativo.
-- E agora o que faremos? -- Valéria empurrou as pernas de André e sentou no mesmo sofá que ele estava deitado -- Não podemos ficar aqui parados, temos que ajudar Alexandra resgatar a Isa.
-- Também acho. O que faremos André? -- Tatiana abriu os braços e olhou para ele esperando uma resposta.
-- Vocês eu não sei, mas eu vou ao banheirooo... -- saiu correndo.
Se não estivesse vendo com os próprios olhos, Alexandra não acreditaria. Valentina e Gustavo juntos com Bob.
-- O que isso significa Alex?
-- Significa que os demônios se reuniram para uma festa, doutora mediúnica -- Alexandra olhava as fotos uma por uma. Deteve-se por um longo tempo na foto de Isabel entrando na boate com Bob, depois as jogou sobre a cama junto às demais -- Não consigo sequer pensar na possibilidade dela estar aqui por vontade própria.
-- Não conheço a sua Isa pessoalmente, mas só sendo muito louca para querer vir para esse lugar.
Alexandra estava agitada, inquieta, ansiosa. Ou seja, estava absolutamente normal.
-- Vamos invadir o bordel e acabar com aquela quadrilha -- seus olhos mudaram de cor para refletir o ódio que passava a ter.
-- Não podemos agir assim Alex. Temos que ter provas -- Bruna colocou as fotos novamente dentro do envelope -- Vamos pensar em um plano perfeito. Um plano que não permita que esses bandidos saiam de boa.
-- Você tem razão... Vou chamar...
-- Não, não -- Bruna a puxou pelo braço -- Eu sei que você está louca para acabar com eles e resgatar a Isa, mas cuidado, porque a vingança mata a alma e envenena o corpo. O que faremos não é vingança... faremos acontecer a lei do retorno.
Alexandra balançou a cabeça aceitando a ideia de Bruna.
-- Amanhã pela manhã voltamos a conversar com o Dengo.
-- Demo.
-- Foi o que falei. Criaremos o "Plano Perfeito". Traficantes, me aguardem!
Alexandra bateu no peito e na cabeça fazendo uma saudação estranha para Bruna e saiu andando com passos firmes em direção ao seu quarto.
A médica sorriu divertida. Victória sempre falava que ela era muito imatura, imagina se conhecesse Alexandra Girani.
É lindo o amanhecer em Luanda, chegava mesmo a ser espetacular.
Costeando o Hotel havia uma marginal, uma avenidona à beira mar que estava sendo toda reformada e tinha um visual lindo. O calçadão, apesar da hora, já estava cheio de pessoas caminhando e praticando os mais diversos tipos de esportes.
Alexandra mal esperou o dia amanhecer e já estava batendo na porta do quarto da doutora.
-- Que droga Alex. Por um acaso você viu que hora é?
-- Acordou com o pé esquerdo e está de mau humor. Lalalalalááá...
Bruna bateu a porta na cara dela.
-- Estou indo falar com o Dengo -- berrou lá de fora -- Se quiser participar venha logo.
- Sua irritante!
No Quarto de André e Ramon.
Ramon sentou-se na beira da cama e olhou para André.
-- Está melhor gulosão?
-- Dói aqui -- apontou para a barriga e fez uma careta.
-- E não é para doer? Passou a noite, sentado na privada. Eu avisei.
-- Ai, também não precisa ficar nessa de: Eu avisei, eu avisei... -- se levantou em um pulo e foi para o banheiro -- Vou tomar uma ducha maravilhosa e depois vou descer para tomar o meu café. O novo empurra o mais velho e assim vamos indo.
-- Que coisa. Espero você lá em baixo então. As meninas já estão no restaurante.
-- Vai indo! Logo desço.
Enquanto isso Alexandra tentava arrancar de Demo mais informações sobre os traficantes.
-- Se você invadir a boate talvez consiga acabar com Vemba, mas não conseguirá acabar com o tráfico.
-- Porque você acha isso Dengo?
-- Demo.
-- Eu sei... O Vemba não é o chefão?
-- Ele é o chefão, mas tem gente poderosa que financia o tráfico. Pessoas que pagam muito dinheiro por um simples programa.
Alexandra passou a mão pelo cabelo e andou pelo quarto, preocupada com a situação. Estava perdida sem saber o que fazer.
-- Vejamos... Então temos que trabalhar em duas frentes de investigação. Arranjar provas contra esses poderosos que financiam e provas contra os traficantes. É isso Dengo?
Demo bufou irritado, mas somente respondeu:
-- É isso aí.
Alexandra sorriu para Bruna e passou um dos braços em volta da cintura dela enquanto andavam até a porta.
-- Já temos um plano, doutora mediúnica.
-- Temos? -- Bruna perguntou levantando os seus belos olhos azuis para Alexandra
-- Temos, e não é um plano. É uma operação. Chamar-se-á: "Operação Puteiro" -- falou com todo o entusiasmo do mundo.
-- Nome bem sugestivo -- Bruna revirou os olhos.
-- Infelizmente temos um problema. Precisamos enviar uma equipe para investigar... -- Alexandra deu um encontrão com alguém no corredor -- Des...
-- Aiiiiiiiiii... -- André deu um berro desesperado.
-- André? O que você faz aqui? -- perguntou com os olhos arregalados e cheios de surpresa.
Um final de semana abençoado a todos nós! Beijos.
Vandinha.
Fim do capítulo
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Silvia Moura
Em: 03/04/2016
Oi minha linda... seu estilo é único... espero que a Alex tenha a parcimônia sobre seus atos... e que olhe para a Isa com seus velhos olhos de amor... ai tudo terminará bem... um beijo linda... que seus dias sejam repletos de felicidade e que o equilibro seja a base de tudo...beijos...
Resposta do autor em 07/04/2016:
Olá Silvia. Tudo bem? Com certeza a Alex vai olhar com os olhos do amor, mas antes disso que tal uma vingancinha básica hein? Coisinha à toa bem tipico de Alexandra Girani. Abraços e até.
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lenna11
Em: 03/04/2016
Kkkkkk se a Alex já é doida imagina junta com o André e companhia fico aqui imaginando no plano que esses doidos vão arrumar!
Resposta do autor em 07/04/2016:
Olá Lenna. Já está tudo esquematizado. Só falta colocar em prática pra virar a maior bagunça. Bjã garota. Até.
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NayGomez
Em: 03/04/2016
Agora sim o circo pega fogo kkkkkkk a Alex encontrou a bicha perdida Kkkkkkkk quero ver a Isa dar na cara da Valentina pois sei que ela vai fazer questão de humilhar a Isa.
Resposta do autor em 03/04/2016:
Olá fofa. A Valentina e o Gustavo estão bem quietinhos não é mesmo? Mas não se engane, no próximo capítulo eles vem com tudo. Bjã gata, até o 56.
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graziela
Em: 03/04/2016
Fico imaginando como seria Victória e Alex juntos mesmo, depois de tanto a Bruna falar dela. Vão fazer a terceira guerra mundial. Kkk
Quero ver agora que a Alex acabou de descobrir o André.
E que a Alex consiga livrar a Isa logo.
Bom final de semana. Bj.
Resposta do autor em 03/04/2016:
Olá Graziela. Será que daria certo as duas juntas. Pensa a Vic dando uns tapas na cabeça da Alex. Sei não. Bjã gata. Até.
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Alex vai matar o André kkkkk mas depois vai ficar feliz!
Demo vai ajudar a Alex & Cia.
Queria que Vick estivesse com elas. Ela ficaria louca com Bruna e Alex juntas.
Bom domingo, Vandinha!
Beijos e abraços!
Resposta do autor em 03/04/2016:
Olá Pietra. A Vick iria surtar, sobraria tapas na cabeça pra todo mundo. Bjã e um dia repleto de luz.
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