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Noites com Valentina por Sweet Words

Ver comentários: 4

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Palavras: 3250
Acessos: 5199   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

 

A Noiva

 

 

 

 

 

 

 

 

Dois dias antes...

 

Diana Émeraud de Oliveira. Eu nasci no Brasil, na terra de meu pai. E vivi boa parte da vida na França, na terra de minha mãe. Me formei em uma das principais capitais mundiais da Gastronomia – Paris. Empresária, dona de um dos restaurantes mais prestigiados do Brasil na atualidade. Adoro ler, amo gatos. Inquieta, paciente, amante das artes e das culturas. Status de relacionamento: noiva.

Isso caberia em um perfil de alguma rede social, mas sou apenas eu. Da maneira mais seca e crua. Apenas uma pequena película externa de mim.

Eu tentava repassar todas essas informações em minha mente para me certificar de que era eu mesma ali, naquele pedestal, cercada por mulheres afoitas e contentes admirando a prova do meu vestido. Branco, reluzente, sem mangas e cheio de bordados, rendas e pedrarias. Um corpete me apertava o tronco de modo que eu precisaria reaprender a respirar para sobreviver por tempo suficiente até o fim da cerimônia.

- Você está simplesmente maravilhosa! – comentou Jorgete, uma das amigas de minha mãe, após os ajustes.

Virei-me em direção ao grande espelho que havia no salão privado daquela tradicional loja de artigos matrimoniais. A visão me surpreendeu. Nada tão pomposo quanto mamãe queria, mas não tão simples como eu gostaria. Um meio termo que agradaria a nós duas, eu diria.

- Mon amour! Minha filha querida, você está linda! – mamãe me sorriu emocionada. Seu forte sotaque era inconfundível.

- Obrigada. – assenti devolvendo o sorriso.

- Madeleine, a sua filha será uma das noivas mais lindas dos últimos tempos de todo o Brasil.

- Poderia ser de toda a França, mas ela preferiu se casar aqui. – senti uma pontinha de desapontamento em sua voz.

- Mamãe, nós já conversamos sobre isso. – acenei para que as moças me ajudassem a retirar aquela tonelada de tecidos e pedrarias que me impediam de respirar.

- Oui, oui... – ela suspirou – O seu noivo e toda a família são brasileiros, o seu pai é brasileiro, você reside no Brasil, tem seu restaurante aqui e etc. Você se esqueceu que tem sangue francês aí também, não é mesmo?!

- Não, eu não me esqueci, mamãe.  Eu amo os meus dois países igualmente, mas a minha vida está toda aqui. Não faz sentido eu ir me casar em outro continente. E você não pode me julgar. Se apaixonou tanto pelo Brasil que até se casou com um brasileiro. Ou você já se esqueceu disso também?

- Não, eu não me esqueci, Diana! E só não me arrependo por causa de você. Pelo menos algo de bom o Ricardo foi capaz de me dar nesse casamento.

- Não seja injusta. O papai te amou e ainda te ama e...

- Já chega dessa conversa! Não estamos aqui para falar do que se foi, mas sim do que está por vir. Acredito que você terá mais sorte do que eu. Eduardo é um excelente rapaz e é de família tradicional, como a nossa.

- Madame La Roux, com licença. – outra moça chegou trazendo uma taça em uma bandeja – Aqui está seu champanhe.

- Merci.

- Você sabe que eu não me importo com nada disso, não sabe? – uma irritação me assolou ao ouvir aquelas palavras vindas de minha mãe – Eu estou me casando porque sinto que o Eduardo é o homem certo. Porque ele é bom, tem caráter, respeito e me ama.

Ele me ama. Sim, o Eduardo me ama e não deixa nenhuma dúvida sobre isso. Me peguei me perguntando se eu fazia o mesmo por ele.

- Mas o fato de ele ser de uma nobre família brasileira é notável e envaidecedor, você tem que concordar, querida. A melhor decisão que você já tomou na sua vida foi resolver se casar.

- Madeleine tem razão. – Jorgete concordou.

- Madeleine Émeraud La Roux sempre tem razão!

Encarei minha mãe por alguns segundos e mal esperei que terminassem de me despir. Saí dali apressada retirando e deixando pelo caminho os restos do tecido branco que me cobria e, apenas de lingerie, caminhei seminua em direção ao toilette mais próximo.

Em momentos como esse eu sinto falta de ter uma amiga próxima. Alguém que me entenda, que compreenda o meu ponto de vista. Que tenha algo em comum comigo e com quem eu possa dividir tudo o que penso. O que sinto. Com quem eu possa me abrir sem medo de julgamentos. Alguém para dividir momentos simples de conversas sem propósito algum. De risadas e piadas bobas, segredos dos mais fúteis aos mais íntimos e sigilosos que habitam em mim.

Que saudades da minha amiga Justine. Queria tanto tê-la aqui nesse momento da minha vida. Ela provavelmente me estapearia a face e diria para que eu desistisse dessa loucura se soubesse do que se passa em minha mente em relação à todas essas questões matrimoniais. Mas infelizmente ela só estará aqui para isso um dia antes do meu casamento.

- Diana? – minha mãe bateu na porta do banheiro e não esperou que eu respondesse para entrar – Filha?

- Sim, mãe? – ela me encontrou recostada no mármore reluzente da pia.

- Por que fugiu daquela maneira? – ela se aproximou cautelosa – Ainda temos detalhes para acertar.

- Eu não estou com cabeça para isso hoje, mamãe.

- Filha, o seu casamento é daqui a um mês! Você precisa resolver tudo a tempo para que nas vésperas não tenha com o que se preocupar.

- Eu não tenho o que resolver, vocês já estão fazendo isso por mim. Há uma equipe enorme cuidando de tudo, da maneira como as duas famílias dos noivos decidiram, não é mesmo?

- E nós realmente parecemos mais empolgados do que você. – ela se aproximou e segurou minhas mãos em um carinho.

Suspirei.

- Está acontecendo alguma coisa? – ela continuou – Você não quer mais se casar, é isso?

- Não, mamãe. É só que...

- Filha, você pode me dizer. Não é como se estivéssemos no século dezoito quando as moças eram obrigadas a se casarem e a servirem seus pais e depois seus maridos durante toda a vida. Se você tem algum receio, se exponha. Não faça como eu que esperei por tanto tempo para decidir sobre a importância de estar no controle da minha própria vida.

- Não é exatamente um receio, é que... você sabe, mãe. – a encarei – Eu nunca pensei em me casar. Não com toda essa cerimônia e todo esse... Tudo isso que está acontecendo. Por que não podemos viver do jeito que estamos? Estamos tão bem assim.

- Filha, você já conversou sobre isso com o Eduardo?

- Não, quer dizer, conversamos algumas vezes durante o namoro, mas ele sempre disse que queria ter uma família e essas coisas todas. Ele me pegou de surpresa com esse pedido e eu me vi sem jeito de recusar. Eu gosto dele e depois do pedido nós conversamos e me pareceu melhor aceitar nos casarmos de uma vez. Mas agora eu já não estou tão certa disso. Eu sempre acreditei que casamentos destroem bons relacionamentos, olha você e o papai, por exemplo.

- Não é porque não deu certo comigo e com o seu pai que não dará com você e o Eduardo também.

- Mas isso também não é garantia de que dará certo.

- Ah, minha filha... – ela me puxou para um abraço, daqueles que consolam e acalmam. Daqueles que só uma mãe é capaz de dar – Você sabe que eu faço muito gosto que esse casamento aconteça, mas eu faço mais gosto ainda que você esteja bem e principalmente feliz. – ela se afastou para me olhar com a expressão serena, como se todos os problemas do mundo não fossem capazes de me atingir porque ela estava ali para me proteger – Você tem os olhos da sua avó. – ela me sorriu emocionada como se eu não tivesse ouvido isso a vida inteira – Olhos de esmeralda, tão vívidos!

- Você também tem. – sorri para ela – Eu queria que ela estivesse aqui.

- Eu também, filha. Eu também.

 

***

 

Para a minha sorte, eu me esqueço de tudo quando entro em minha cozinha. Mergulho no meu mundo mágico dos sabores e aromas e me deixo guiar. Cozinhar para mim, além de ser terapêutico, me traz paz, satisfação. A minha relação com a minha profissão é intensa.

Para o meu azar, quando saio da cozinha é como se o mundo desabasse em mim novamente. Como se os meus problemas me esperassem na porta para me acompanharem até em casa.

Saí do restaurante depois daquela quinta-feira movimentada sentindo o peso do cansaço e do desânimo me abater. O barulho dos meus saltos ecoava pelo estacionamento em direção ao meu carro, mas o que ressoava em minha mente eram as minhas preocupações, que se intensificavam a cada dia que se aproximava da grande data.

A noite garoava suavemente trazendo uma brisa gelada consigo. Entrei no carro me encolhendo no banco para me aquecer. Acionei o limpador para desembaçar o para-brisa e notei um pequeno pedaço de papel grudado no vidro. Após alguns minutos em uma falha tentativa de me livrar da sujeira, me vi obrigada a sair do carro e retirá-lo com as próprias mãos.

Peguei o papel, que na verdade era um cartão, e voltei para o carro lendo os dizeres que me chamaram a atenção:

 

             Valentina Viegas

       Acompanhante de Luxo

Encontros em domicílio ou em eventos

E-mail: Valentina.Viegas@hot.com

Contato: 6969-6969

 

Virei o cartão bem moldado, impresso em relevo, e lá estava estampado o nome em letras sinuosas e bem desenhadas e uma pequena imagem, que julguei ser uma foto da tal Valentina. O rosto estava desfocado, mas pelos traços e pelo corpo parecia ser uma bela mulher.

Num primeiro momento estranheza foi o que senti. No momento seguinte eu estava dirigindo para casa aos risos. Aquilo seria alguma brincadeira ou alguém realmente imagina que eu seria capaz de utilizar esse tipo de serviço?

O breve momento de bom humor se foi assim que coloquei os pés em meu apartamento. Todas as preocupações e conversas daquele dia vieram em minha mente como uma tonelada de pesos em uma caixa que me impediam de sair e ver a luz. Uma luz. Era tudo o que eu precisava. Uma solução para todas as minhas dúvidas e receios. Algo que me tirasse dessa órbita e me deixasse espairecer. Me fizesse sair dessa bolha chamada casamento em que todos me colocaram. Todos os assuntos, todas as perguntas, todos os bom dia, boa tarde e boa noite vinham acompanhados de questionamentos, indagações e opiniões sobre o meu noivado.

E isso já estava me enlouquecendo!

 

Na cobertura do meu apartamento eu encarava a luz vinda dos arredores tremeluzindo nas águas calmas da piscina. O vento frio soprava ali no sofá do lounge onde eu me espreguiçava enquanto bebericava a terceira ou quarta taça de vinho. Na verdade eu parei de contar depois da sexta.

Um moletom com estampa do Batman me cobria até as coxas e nele eu ainda podia sentir o cheiro do Eduardo. Eu adorava aquele perfume, me trazia boas sensações. Boas lembranças. Era bom estar com ele. Eu só não sei se ainda seria depois que nós nos casássemos.

Talvez eu devesse me colocar à prova.

Quer dizer, ele parece tão seguro de si e sobre nós e isso acaba me intimidando. Eu o amo? Sim. O suficiente para me casar com ele? Talvez. Um talvez não é uma certeza. Talvez eu realmente devesse me colocar à prova.

Será que o Eduardo já fez isso alguma vez? Seria muita inocência da minha parte pensar que ele nunca tenha me traído ou sequer pensado na possibilidade? Talvez. Mas ‘talvez’ não é mesmo certeza.

O que é que eu estava pensando?! Abusei do consolo alcoólico buscando me livrar das minhas neuras e o que consegui foi mentalizar ainda mais loucuras.

Talvez eu devesse parar por hoje.

Foi a última coisa em que pensei conscientemente antes de me dar conta de que, além das garrafas de vinho vazias, se juntaram à mesa uma garrafa e um pequeno copo com um líquido esverdeado pela metade. Absinto. Eu não fazia ideia de como aquilo havia parado ali.

Minha garganta queimava e meu estômago estava em chamas. Mas eu enfim me sentia leve. Leve o suficiente para voar por aí sem destino.

Sentei-me no sofá encarando o nada e de repente gotas reluzentes começaram a cintilar vindas do céu. Eu nunca havia visto na vida chuva tão bela. Ou talvez eu apenas nunca houvesse parado para apreciar.

Eu caminhava de pés descalços pelo deck amadeirado deixando que aquelas gotas reluzentes me molhassem. A piscina me pareceu tão atrativa, mas um resquício de consciência que ainda me restava me alertou que, a menos que eu quisesse me afogar de fato, eu deveria me molhar apenas com a água que caía do céu.

Deixei o silencio ser preenchido pela minha voz, tendo o som da chuva como orquestra.

 

La Vie en Rose.

 

A melodia francesa ecoava de meus pulmões enquanto eu mentalmente pedia perdão à mademoiselle Edith Piaf pela audaciosa e desastrosa versão que saía de minha boca.

Como cantora eu sou uma excelente Chef de cozinha.

 

Quand il me prend dans ses bras

(Quando ele me toma em seus braços)

Il me parle tout bas

(Ele me fala baixinho)

Je vois la vie en rose

(Eu vejo a vida em rosa)

 

E eu? Vejo a vida em rosa?

 

***

 

Já em minha cama, devidamente aquecida e ainda zonza pelo excesso cometido há momentos atrás, aquela pergunta ainda rondava os meus pensamentos. Eduardo demonstra ver a vida em cor de rosa quando está ao meu lado, mas eu não tenho essa certeza quando estou ao lado dele. Tantas dúvidas às vésperas de um casamento precisam ser sanadas. O problema é que eu não fazia a menor ideia de como solucioná-las.

Talvez um pouco mais de absinto me ajude com essas questões.

Sorri com o pensamento. Já passava das três da madrugada. Minha cabeça e meu estômago já não estariam o suficientemente fodidos amanhã? E por que não?

Caminhei até a minha sala de estar depois de me convencer de que eu ainda não estava ébria o suficiente para conseguir dormir. Uma dose do líquido verde, uma dose de água e o açúcar ficaria para outra ocasião.

Senti o quente ardor escorrer por minha garganta e chegar até o meu estômago. E então o mundo girou.

Após eu me sentir segura o suficiente para caminhar, voltei em direção ao quarto. Mas não sem antes cometer um desastre. Eu não sei como e nem por que a minha bolsa entrou em meu caminho, me fazendo derrubá-la no chão com tudo o que havia dentro. Abaixei-me calmamente praguejando em alto e bom som todos os palavrões do vocabulário francês os quais eu tinha conhecimento.

Joguei os meus pertences de volta dentro dela e por último vi aquele cartão à minha frente. Fixei meus olhos no pequeno impresso e por um segundo Valentina pareceu sorrir para mim. Cínica e maliciosamente.

O álcool realmente tem poderes incríveis.

Gargalhei pegando o cartão do chão, deixando a bolsa sobre a mesa ao lado e seguindo de volta ao meu quarto.

O celular em uma mão e o cartão em outra. Deitada em minha cama eu revezava os olhos entre um e outro me questionando o que exatamente eu estava fazendo. Por um momento essa me pareceu a maneira perfeita de me colocar em provação. O que haveria demais em uma mulher contratar os serviços de uma prostituta? Homens fazem isso frequentemente e isso soa tão normal. Por que uma mulher como eu também não poderia?

E mais uma vez o álcool estava agindo em meu corpo. Me enchi de uma coragem que eu nunca tive e disquei o número que havia no cartão.

Para a minha sorte, a minha consciência fala bastante alto em toda e qualquer situação, geralmente me impedindo de cometer erros.

Para o meu azar, dessa vez ela não me impediu. Apenas me orientou a fazer a coisa errada, mas da maneira certa.

Antes que eu discasse para chamar, alguns flashes de lucidez me levaram a entender que não seria interessante ter o número do meu celular gravado no celular de uma prostituta. Rapidamente bloqueei a tela me dando conta do absurdo que eu estive prestes a cometer.

Encarei mais uma vez o cartão e dessa vez Valentina não só sorriu para mim como também conversou comigo.

“Mande-me um e-mail.” – ela disse – “Eu não preciso saber quem você é.”

- Vejam só... – eu cochichei para ela – Você é uma puta bastante inteligente, Valentina.

Levantei-me da cama com dificuldade e fui atrás do meu Tablet. Tudo ainda me parecia levemente embaçado. Peguei os meus óculos de grau no criado mudo ao lado da cama e continuei minha missão.

Que nome eu poderia usar para isso? Não demorou muito para que eu encontrasse um perfeito. Pelo menos para a minha consciência levemente alcoolizada pareceu um ótimo codinome para me comunicar com Valentina.

 

***

 

Acordei me praguejando por esquecer de fechar as cortinas da sacada. A luz do dia me queimava, apesar do céu estar nublado, e de algum modo isso parecia fazer minha cabeça querer explodir. Abri os olhos vagarosamente e rolei na cama. Por pouco não esmaguei meus óculos. Passei as mãos sobre os lençóis sentindo o aparelho eletrônico ao meu lado. Foi como um choque. Tudo veio à tona em minha mente me fazendo levantar rapidamente com os olhos arregalados.

Não tive coragem de conferir se eu realmente havia feito o que eu achava que tinha feito. Tomei um longo banho frio, um remédio para enjoo e outro para dor de cabeça e um café da manhã não muito caprichado. Sim, meu estômago estava realmente fodido. Tanto quanto a minha cabeça. E eu não falava apenas no sentido físico.

Voltei ao meu quarto tentando me lembrar exatamente dos acontecimentos da noite passada. Tentando me convencer que eu não havia cometido tal sandice. Teria uma chance de o álcool ter me derrubado antes que eu conseguisse terminar o que havia começado. Essas eram as minhas esperanças, que no momento seguinte se tornaram mais improváveis ainda.

A tela do Tablet se acendeu sobre a cama e o sinalizador de mensagens ecoou pelos meus ouvidos. Suspirei.

Engoli seco ao tomar o aparelho em minhas mãos e clicar no ícone de novas mensagens.

 

E-mail on

 

RE: Valentina Viegas

Bom dia, cara Batgirl.

Respondendo à sua pergunta, sim, eu atendo mulheres sim. Confesso que nunca tive a oportunidade de ter a ilustre companhia de uma Super-Heroína, mas acredito que vou adorar a experiência!

Considere a solicitação confirmada.

Encontre-me hoje, sexta-feira, às 23:30h no Sundance Palace Hotel no centro da cidade.

Valor do encontro: A combinar.

Beijos calientes.

Atenciosamente,

Valentina Viegas.

 

E-mail off

 

Eu li e reli aquele e-mail mais vezes do que pude contar, não conseguindo acreditar naquela situação. A primeira coisa que me veio em mente quando consegui pensar racionalmente foi:

Batgirl? Eu nunca mais vou beber absinto.

A segunda foi: É claro que eu não irei nesse encontro.

Mas eu não iria mesmo!

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá! Enfim voltei o/

Para quem não soube, eu tive um problema com meu notebook. O único meio que eu tenho para escrever e postar é ele e não tive como consertar. Mas graças a Deus e ao técnico eu consegui recuperar meus arquivos.

Por enquanto eu encontrei uma solução (provisória) para postar pra vocês.

E é isso, segue a vida que tudo se ajeita. Dias de luta à espera dos dias de glória, não é mesmo?!

Uma observação. Esse capítulo se passa dois dias antes dos acontecimentos iniciais do primeiro capítulo. Ele se inicia na quinta-feira e termina na sexta pela manhã. Nele é explicado como a Diana chegou naquele ponto onde iniciamos a estória. Mas qualquer dúvida me perguntem.

Ok? Ok.

 

Então é isso. Quero agradecer à todas pelas opiniões e mensagens.

Eu vou levar o conto até onde eu puder. Espero que vocês gostem de compartilhar mais esse trabalho comigo.

 

Beijo e até o próximo <3 <3 <3


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Comentários para 2 - A Noiva:
Brescia
Brescia

Em: 26/08/2019

        Oi mocinha.

 

Será que realmente o acaso colocou aquele cartão no  vidro carro da badgirl? Está parecendo que esse encontro está preste a acontecer.

 

 

         Baci piccola.

Responder

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JanBar
JanBar

Em: 26/03/2016

Sweet, adorei saber o que se passava na cabeça da Diana antes do encontro com Valentina. A mãe de Diana parece ser gente boa. Curiosa pelo encontro de Diana e Valentina! Mais um capítulo muito bom! Bjs, Jan


Resposta do autor em 01/04/2016:

rsrs Que bom. Era necessário que vocês soubessem para entenderem o que virá a seguir...

A Madeleine é gente boa, na medida do possível rsrs

Próximo capítulo esse encontro acontecerá...

Obrigada!!

Beijo, Sweet

Responder

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Ana_Clara
Ana_Clara

Em: 23/03/2016

Vc voltou, que alegria enorme! :) Ansiosa para conhecer um pouco mais da vida da Diana. Vou devorar este capítulo o mais rápido possível.


Resposta do autor em 01/04/2016:

Voltei! Ah, obrigada.

Eu que fico feliz <3

Espero que goste!

Beijo

Responder

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Mille
Mille

Em: 23/03/2016

Absinto não combina com dúvidas, assim surge a Batgirl e uma acompanhante se luxo. 

Bjus e até o próximo


Resposta do autor em 01/04/2016:

kkk Ótima descrição!

E assim surge uma história... rsrs

Até!

Beijo

Responder

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