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  • Capítulo 2- – Será o destino ou uma simples ajudinha dos amigos?

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Minha Certeza é você por tassia silveira

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Palavras: 3899
Acessos: 1030   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 2- – Será o destino ou uma simples ajudinha dos amigos?

-- É ela. -- Falei baixinho para que eu mesma pudesse acreditar no que meus olhos viam.

Eu não conseguia acreditar, e como se fosse possível ela estava mais linda ainda. Meus amigos notando a minha cara de boba olharam na mesma direção que eu. Daniela se despediu da menina e veio caminhando em nossa direção sorrindo, e a cada passo que ela dava o meu coração acelerava mais.

“Que droga é essa? Para que todo esse nervosismo, Natália?” – Pensei, vendo ela se aproximar.

Cumprimentou a todos e foi apresentada a Caio. Ainda em pé olhou em minha direção e sorrindo de forma envergonhada, falou.

-- Olá, Natália! – Ai Meu Deus, por que ela tinha que sorrir? Se ela soubesse o que acontece aqui dentro quando vejo o seu sorriso.

-- Olá, Daniela! – Devolvi o sorriso envergonhado.

-- Dani senta aqui do meu lado. – Daniela sentou ao lado de Luisa, e acabou ficando de frente para mim. Ela usava uma legging preta, por cima uma bota de salto fino e cano longo que encaixou direitinho em suas pernas, uma vesti preta com um pequeno decote que ia apertadinho até a cintura e depois ficava soltinho, indo até um pouco abaixo da bunda, uma maquiagem bem marcada e cabelos presos em um rabo de cavalo deixando apenas a franja caída sobre o olho esquerdo. Ela não estava linda, estava PERFEITA!

-- Naty quer um lencinho? – Caio deu o ar da graça fazendo todos caírem na risada, deixando Daniela sem jeito e eu totalmente vermelha de vergonha.

Fuzilei Caio com olhar, logo Luisa tratou de mudar de assunto.

-- Nandinha vamos dançar? – Falou sorrindo para Ananda.

-- Vamos sim, Lu, e vocês dois vem com a gente! -- Ananda falou se levantando e fiquei com uma dúvida martelando na minha cabeça.

“Será que foi o destino ou uma ajudinha deles para a Daniela aparecer nesta noite, neste lugar?”

Pensei vendo meus amigos indo em direção a pista de dança.

-- Natália que tal irmos ao terceiro andar? Lá a música é mais calma, dá para conversarmos melhor e a vista é linda. – Falou sorrindo e eu me desmanchei toda.

-- Claro, vamos sim. – Nos levantamos e pude ver o seu olhar sobre o meu corpo, me analisando e ela soltou um “Minha nossa!”

Fiquei feliz de ter causado aquela sensação nela também, pois em mim ela causa desde o primeiro minuto que a olhei no barzinho.

***

Realmente o terceiro andar era lindo, tinha uma grande parede de vidro e podíamos ver uma parte da cidade dali, a música era mais calma… No estilo romântica.

Decidimos ficar em pé, apreciando a vista e cada uma perdida em seus pensamentos.

-- Então, você também é… É… -- Não aguentei vê-la gaguejando para perguntar diretamente e interrompi respondendo.

-- Lésbica? Não sei se a resposta “não” é a mais certa. – Alterei meu olhar dela para a vista.

-- Hm… Mas você já… Tipo ficou com alguma garota? -- Achei uma graça o jeito envergonhado da Daniela, logo ela que parecia a segurança em pessoa.

-- Não, nunca… Tipo fiquei atraída uma vez por uma colega de turma, mas nunca passou disso. Porém, agora estou sentindo novamente a mesma coisa por uma mulher. -- Fixei meu olhar em um ponto qualquer daquela vista, só não queria encarar o olhar dela.

-- Entendi. – Foi tudo o que ela disse.

Iniciou uma música totalmente calma e romântica, me virei ficando de costas para aquela parte da capital gaúcha. Olhei para ela e quando a mesma notou meus olhos sobre ela, foi se aproximando devagar.

Eu alternava meu olhar entre seus olhos negros e sua boca. Sua mão esquerda pousou calmamente em minha cintura e a outra foi até o meu rosto, colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.  Fez um carinho no meu rosto, olhou nos meus lábios e depois nos meus olhos e eu gelei, meu coração estava acelerado demais e minha respiração estava ficando muito pesado. Notei que ela estava no mesmo estado que eu.

Senti seus lábios nos meus. Sua boca era macia, abri mais minha boca dando passagem para sua língua. Seu beijo era calmo e doce, ela apertou minha cintura me trazendo mais próxima do seu corpo. Apesar de o beijo estar sendo muito bom, me toquei do que estava fazendo e fui me afastando dela mais confusa do que já estava.

-- Daniela me desculpe, mas eu não posso… Não deveria acontecer… Avisa aos meus amigos que eu fui embora, por favor! – Sai quase que correndo em direção a saída.

Eu estava apavorada, aquilo não estava acontecendo. Passei pela pista e vi outro pesadelo, Ananda e Luisa estavam aos beijos.

-- Não creio nisso! – Parei tentando acredita no que eu estava vendo, até que ouvi meu amigo me chama.

-- Naty está indo onde? Cadê a Daniela?

-- Estou indo embora, faz um favor? Ou melhor, dois? Levem a Ananda para casa depois e vê se a Dani está bem, a deixei no terceiro andar.

-- Claro, mas o que houve? – Ele notou que algo tinha acontecido.

-- Só faz isso por mim, estou indo para casa.

* * *

Assim que cheguei em casa, me enfiei em baixo do chuveiro e deixei a água cair, junto com ela uma lágrima escorreu pelo meu rosto. Levei minha mão direita até meus lábios, o gosto do seu beijo estava forte e amargo em minha boca. Sim, eu estava apavorada, com dúvidas, desejando sua boca na minha novamente e apaixonada.

Sai do banho coloquei meu pijama e deitei, fiquei rolando na cama, não consegui dormir e não consegui parar de pensar naquele beijo. Meu celular tocou, olhei no visor e era Luisa.

-- Oi Lu!

-- Naty, tá tudo bem? – A ligação estava um pouco barulhenta.

-- Não, tá tudo péssimo e sua prima? – Naquelas alturas ela já devia saber do ocorrido.

-- Foi embora logo depois de você. Olha, estou levando a Ananda pra sua casa e vou dormir ai com você, ok?

-- Claro, eu te espero! Beijos e seu cuidem as duas.

Desliguei o celular e fiquei deitada até Luisa chegar. Não vi quando ela entrou no meu quarto acompanhada de Ananda.

Ananda sentou ao meu lado na cama e acariciando o meu rosto falou.

-- Eu vou deixar você e a Luisa conversarem sozinhas, mas qualquer coisa me chama ok? -- Deu um beijo em meu rosto e saiu do quarto.

Luisa sentou-se ao meu lado na cama e sorrindo falou com cara de vitoriosa e então, tive a certeza que foi uma ajudinha dos meus amigos!

-- Ficou com a minha prima! – Falou em tom de goz*ção e eu fiquei vermelha. – Mas e ai, me conta o que aconteceu?

-- Como você já sabe nos beijamos… Mas eu fiquei com medo, me senti confusa e sai quase correndo e deixei a Dani sem entender nada.

-- Naty, a Dani entendeu sim. Conversei com ela e expliquei que você está atraída por ela, mas está confusa. – falou fazendo um carinho em meu rosto.

-- Está tão na cara assim? – Falei sentindo o meu rosto se colorir de vermelho.

-- Que você tá mais do que atraída pela Dani? Está desenhado em sua testa e com letras garrafais. – Rimos juntas. – Naty, relaxa! Você não tem o porquê ter medo ou se envergonhar. Eu juntamente com a Nanda e com o Be, meio que, armamos para vocês se encontrarem lá e vou dizer que foi bem fácil convencerem as duas hahaha.

-- Eu não acredito nisso, sua safada. – Estava incrédula. Joguei uma almofada nela.

Luisa caiu deitada ao meu lado a cama rindo. Mas logo voltou a ficar séria e fez a pergunta que eu mais tinha medo. Na verdade, eu estava com medo da resposta.

-- Naty, você está se apaixonando pela Dani? – Falou apoiando a cabeça em suas mãos, ficando virada de frente para mim.

Demorei alguns segundos para responder, pois procurava as palavras certas e também não queria dizer a verdade, não queria dizer que sim… Eu estava me apaixonando pela Daniela.

-- Não Lu. Fiquei atraída, nos beijamos… Mas me toquei que isso não deveria ter acontecido e foi isso. Não vai se repetir novamente. – Suspirei tentando me convencer de que, aquilo tudo que acabei de falar, fosse a mais pura verdade.

-- Sei… -- Luisa pareceu não acreditar, mas também não insistiu no assunto.

-- Mas então dona Luisa, temos um assunto pendente. – Fiz cara de irônica, ela provavelmente não sabia que eu tinha a visto aos beijos com Ananda. – Quem será a primeira a correr com o coração partido até mim? Você ou Ananda?

-- Do que você esta falando, Naty? – Fez uma cara de assustada e parecia não entender nada sobre a minha pergunta.

-- Eu vi vocês aos beijos. Será que você pode me explicar que cena foi aquela? – Tinha medo por elas, medo de uma das minhas melhores amigas sair machucada daquela história.

-- Ai Naty, nem eu sei te explicar… Quando vimos aconteceu. E foi o melhor beijo de toda a minha vida… Mas não vai acontecer novamente, foi coisa de momento.

- Hum, sei… Só quero ver onde isso vai parar. – ela me deu um beijo e me abraço.

--Combinamos de ir à Redenção amanhã, o Be, Caio, Nanda e eu… Só falta você dizer que sim também.

-- Não sei Lu, não tô no clima e nem com cabeça… Quero ficar quietinha aqui, na minha mesmo.

-- Vamos Naty, você precisa sair. Você precisa dá um tempo disso tudo… O que tiver que ser será.

-- Vou pensar. – Forcei um sorrisinho.

Luisa foi se trocar e logo voltou a se deitar no meu lado, me aninhei em minha amiga e dormimos assim.

* * *

Acordei era onze e meia da manhã. Luisa já tinha ido embora, pois tinha que trocar de roupa para Ir a Redenção à tarde.

Levantei-me e fui tomar banho, mas já estava pensando em Daniela novamente. Vesti-me e fui até a cozinha comer algo.

Assim que entrei na cozinha, encontrei meus pais e meus irmãos rindo ao notarem minha presença me deram bom dia e Débora foi logo falando.

-- Naty, a mamãe resolveu cozinhar, acredita nisso? – falou caindo na gargalhada.

-- Ei, mocinha! Eu cozinho muito bem, viu? – Minha mãe se fez de zangada e meu pai com uma câmera na mão tirando fotos.

-- Não se preocupa Naty, já peguei o telefone dos bombeiros e do restaurante. – Meu pai falou e todos caímos na risada.

-- Mãe, você não acha melhor ligar para algum restaurante ou irmos almoçar fora? – acabei entrando na brincadeira deles e por um momento conseguir me esquecer daquela que estava tirando o meu sossego.

* * *

Almoçamos todos e assim que terminei, subi para o meu quarto. Queria ficar sozinha.

Deitei na cama e só conseguia pensar na Dani, no beijo e no quanto eu desejava ter ela ao meu lado. Passei um bom tempo tentando esquecê-la. Liguei o note atrás de notícias dela, mas não a encontrei online. Resolvi dá uma volta.

-- Olá Lu! Me diz, em que parte da Redenção vocês estão?

-- Oi Naty! No mesmo lugar de sempre. Você vem?

-- Claro daqui alguns minutos estou ai… Beijos e até.

Desliguei o telefone e fui me trocar. Coloquei uma calça jeans, uma blusinha e uma jaqueta de moletom que parecia uma mini vesti, coloquei uma bota baixinha por cima da calça, peguei meus documentos e a chave do carro.

***

Capitulo 3 – Ela me domina no primeiro olhar!

Estacionei o carro e fui até onde os meus amigos estavam. Avistei eles sentados na grama conversando e rindo, não acreditei no que meu olhos viram: Daniela!

Parei no meio do caminho e fiquei analisando aquela mulher que estava me atormentando. Como era possível ela ser mais linda a cada dia que se passava, e qualquer estilo de roupa caia perfeitamente nela. Cabelos soltos ao ventinho que fazia aquele dia e óculos escuros no rosto, expressão séria.

Ao notarem a minha presença, pararam de conversar e me olharam, voltei a caminhar e Daniela olhou em minha direção tirando o óculos escuro, meu coração acelerou rápido demais, me fazendo perder o ar e me sentir como na música do Skank:

"Ela me domina no primeiro olhar."

Assim que eu me sentia e era assim que as coisas aconteciam, bastava Daniela me olhar, para ela me dominar.

Me aproximei dos meus amigos e os cumprimeitei, sentei perto da Dani e tirei meus óculos escuro e dei um beijo em seu rosto, um beijo doce e calmo. Quando me afastei ela me olhou profundamente em meus olhos, como sempre fazia.

-- Que bom que veio, Naty! -- Luisa falou sorrindo

-- Muito bom mesmo, porque quero saber o que rolou ontem. -- Bernando falou quase me fuzilando com o olhar.

Olhei para Daniela ao meu lado pedindo ajuda.

-- Vamos dá uma volta, Naty? -- Levantou falando e estendendo a mão em minha direção.

-- Claro. -- Aceitei e fomos caminhando em silêncio.

Fomos para um lugar mais distante do resto do pessoal, quase ninguém ia ali, era calmo e poderiamos conversar tranquilamente.

Sentamos em um banco que tinha no local, cada uma olhando para um ponto da vista em nossa frente, cada uma perdida em seus próprios pensamentos.

-- Dani, me desculpa?-- Falei em tom baixo, olhando para o chão.

-- Pelo o quê, Naty? --Falou calmamente me olhando.

-- Por ontem... Por eu ter saido correndo, feito uma louca... Sem nem ao menos me explicar. -- Olhei para ela, tentava sustentar o seu olhar.

-- Naty, eu que tenho que pedir desculpas... Eu que te beijei, eu deveria imaginar como isso tudo é novo para você... Mas eu queria tanto... -- Falou voltando o seu olhar para um ponto qualquer daquele lugar.

-- Eu também queria Dani... Eu também quero, mas é tudo novo pra mim Dani, é diferente e eu estou, totalmente, confusa. -- Enquanto eu falava, Dani mantinha seu olhar perdido em algum lugar.

Ela suspirou e me olhou. Ficamos em silêncio, apenas nos olhando até que ela resolveu falar algo.

-- E a guria que você está afim? Sou eu?

Eu não pude acreditar no que ela tinha perguntado, dei um pulo da banco e dei dois passos e me virei para ela, indignada.

-- O quê Daniela? Eu não acredito que você ta me perguntando isso... Como você é prepotênte garota.

Eu estava tão nervosa, que acabei gritando com ela. Logo com ela. É claro que era ela, mas eu não sabia o motivo de estar assim... Talvez por que nem eu estava acreditando naquilo tudo e nos meus sentimentos... naquela apaixonite pela prima da amiga.

-- Calma, Naty. Eu só te fiz uma pergunta, achei que fosse... -- Nem dei tempo dela continuar falando.

-- Achou o quê? Só por que nos beijamos ontem, você tem o direito de se meter na minha vida, que a garota pela qual estou apaixonada é você? É isso que você achou? -- ela levantou e venho em minha direção.

-- Naty, me escuta... -- Cortei ela novamente.

-- Quer saber Daniela, preferia nunca ter te conhecido.

Ela me puxou, grudando os nossos corpos e me olhando de um jeito que eu não sabia identificar.

-- Será mesmo, Natália? -- Colou nossos lábios.

Eu não relutei, não tinha como negar que eu queria aquilo. Eu queria aquele beijo, queria seu corpo colado no meu... Eu queria a Daniela.

Ela enrolou seus dedos em meus cabelos, apertou minha cintura com força... Me fez perder o ar e a noção de tudo. Fui me afastando devagar dela.

-- Daniela me deixa.

E pela segunda vez, em menos de vinte e quatro horas, eu fugi dela.

Fui até onde os meus amigos estavam. Alheios ao assunto, eles estavam rindo e conversando sobre algo.

-- Gente, eu tô indo embora. -- falei em pé, colocando meus óculos escuros.

-- Mas já, Naty? Poxa, você ficou lá com a Dani conversando com ela e nem ficou um pouco aqui com a gente. -- Luisa falou fazendo bico.

Daniela chegou e ficou me olhando.

-- Pois é, mas se eu soubesse que ela estaria aqui, nem teria vindo. -- Falei seca, olhando pra ela.

-- Vixi, pelo visto o assunto foi tenso. -- Ananda falou olhando para Luisa.

-- Fica quieta Nanda. -- Luisa a reprendeu. -- Meninas o quê houve?

-- Nada demais. -- Daniela falou seca também.

Eu não acreditei, como assim: "Nada demais"? quer dizer que eu não sou nada pra ela?

Eu estava realmente perdendo a cabeça e a minha paciência.

-- Eu tô indo nessa, gente. Tchau.

Fui caminhando até o meu carro, quando estava entrando nele, ouço uma voz atrás de mim.

-- Naty, espera. -- Sai do carro e olhei para trás. -- A gente precisa conversa... Tá tudo errado Natália.

Respirei fundo e fiquei olhando para Daniela.

-- Tá de carro?

-- Não, eu vim com a Lu.

-- Entra, então. -- Falei entrando no carro, ela abriu a porta do carona e sentou-se.

***

Em quinze minutos chegamos em sua casa. Ela abriu a porta me dando passagem.

-- Fique a vontade, só estamos nós em casa.-- Falou fechando a porta.

Olhei a sala com calma. A decoração era linda, parei perto de uma estante cheia de porta retratos e fiquei olhando, a maioria eram fotos de Daniela e uma menina, e outras de um casal.

-- Quem são esses? -- Perguntei ainda olhando as fotos.

Ela chegou por trás de mim e pude sentir o seu perfume, me arrepiei.

-- Esses são meus pais. -- Apontou para o casal em uma das fotos.-- E essa é minha irmã. -- Apontou para a menina na foto.

-- E cada eles? -- Falei indo em outra direção.

-- Foram viajar, só voltam semana que vem. -- Falou enquanto atirava a chave em cima do móvel ao seu lado.

-- Hm, entendi...

-- Sabe Naty, você só sabe do que vem acontecendo desde sexta... Mas você não sabe que isso começou já faz uns dois meses. -- Pegou em minha mão me fazendo sentar no sofá ao seu lado.

--Quê? Do que você está falando? -- Eu estava mais confusa ainda.

-- Eu vou te explicar tudo, mas eu preciso que você não me interrompa, ok? -- Balancei minha cabeça de forma afirmativa e ela continuou. -- Há uns dois meses atrás, num domingo eu entrei na net, no face e a Lu, tinha colocado uma foto de vocês todos na Redenção. Pelo visto tinha sido naquele mesmo dia a tarde. Assim que te vi na foto, me encantei pelo teu sorriso, pelo teus olhos... Mas pela sua posição na foto e pela descrição que ela colocou achei que você fosse namorada dela... --Rimos, e eu me lembrei que estava sentada no meio das pernas da Lu e encostada em seu peito. -- Eu me perdi olhando você na foto e descobri que tinha mais fotos suas no face da Luisa, chamei ela no face e ficamos conversando, como sempre faziamos e eu perguntei de você para ela, e ela me disse que eram muito amigas e que não eram namoradas. Me falou muito de você, me falou tanta coisa boa que eu quis conhecer aquela menina que arrancava elogios da minha prima. -- Sorriu lembrando e eu estava totalmente boba com aquela declaração. -- Como eu estava para voltar para Porto Alegre, eu pedi que me apresentasse a você, mas ela me falou que você não era lésbica e que apenas tinha curiosidade.

Então assim que eu cheguei em Porto, pedi muito que ela marcasse algo e me levasse. Mas nunca acontecia. No começo da semana passada ela me chamou para ir no barzinho, disse que teria uns amigos lá e queria que eu conhecesse, mas eu até tinha esquecido a idéia de lhe conhecer. Mas quando eu cheguei e te vi lá, foi como se o mundo parasse. Senti os meus pés fora do chão, era você e não era sonho... Era real. -- Terminou de falar com uma lágrima no rosto.

Eu não acreditei no que eu tinha acabado de ouvir... E cadê o ar naquele momento?

-- Naty, pelo amor de Deus, fala alguma coisa? -- Suplicou com o olhar.

Falar? Não tinha espaço para palavras naquele momento e sim para outra coisa, para uma atitude. E naquele instante eu não pensei no que iria acontecer dali em diante e nem medir as consequencias, apenas colei nossos lábios.

Era aquilo que queriamos, era o que falta e minha resposta estava naquele beijo.

Nos beijamos de forma calma, assim como eu, ela também queria marcar e selar aquele momento. Ela foi se separando devagar, ficando a melimetros da minha boca, ainda de olhos fechados falou:

-- Me promete que não vai fugir pela terceira vez e nem surtar novamente? -- Sua respiração tava pesada.

-- Eu preciso de você, Daniela... Eu quero você!

Voltamos a nos beijar e ela me puxou para seu colo. O beijo começou a ficar urgente, sua mão já estava em minha cintura por baixo da roupa e me apertava.

-- Dani... Eu... -- Não terminei de falar e ela me cortou.

-- Eu sei Naty, não vou te força a nada. -- Sorriu.

-- Eu só preciso que você tenha paciência comigo. -- Enterrei meu nariz em seu pescoço, inalando o seu perfume.

-- Eu sei linda, vou ter calma e vai ser tudo ao seu tempo. -- Me fez olhar em seus olhos.

Ficamos naquele clima gostoso até o início da noite e logo tive que ir embora, contra a minha vontada, mas fui.

***

Cheguei em casa e subi direto para o meu quarto, já era 21h. Larguei as chaves do carro e a carteira em cima de uma mesinha e fui para o banho, não conseguia conter o sorriso. Finalmente eu tinha me acertado com a Daniela.

Ao sair do banho, fui verificar o celular e tinha varias ligações e sms do pessoal. Mandei a resposta de volta para todos, dizendo que eu estava bem e que estava em casa, a curiosa da Luisa foi a primeira a me ligar.

-- Fala curiosa! -- Falei em um tom feliz que era muito notavel.

-- Ué, pela sua voz a conversa com a Dani foi maravilhosa né?!

-- Que conversa com Dani? -- Me fiz de desentendida, pois Dani e eu combinamos que de começo não contariamos nada a ninguém.

-- Ah Natália Archeti, tu quer mesmo que eu acredite que você e a Daniela não se acertaram? -- Falou desconfiada.

-- Se tu não quer acreditar o problema é teu, mas a gente não se acertou e eu nunca mais quero ver aquela garota na minha frente. -- Falei em to bravo para ver se ela acredita.

-- e por que esse tom de alegria?

 

-- Porque eu cheguei em casa e o pai está fazendo churrasco e estão bebendo e eu estou bebendo junto, e você sabe que quando bebo fico meio alegrinha hahaha. -- realmente, não era mentira, meu pai estava fazendo churrasco... Mas eu apenas, não estava bebendo como falei para a Luisa.

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - Capítulo 2- – Será o destino ou uma simples ajudinha dos amigos?:
AnnaKarina
AnnaKarina

Em: 31/03/2016

Muito bom! Aguardando o próximo capítulo. 

Responder

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Pryscylla
Pryscylla

Em: 22/03/2016

Oi,amei os primeiros capítulos. Isso de ficar curiosa é um caminho sem volta,bem pelo menos comigo foi assim kkkkkkk. 

 

No fundo eu já sabia,mais enfim... É assim que começa kkkkkkk.

 

Bjus =)

Responder

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Pryscylla
Pryscylla

Em: 22/03/2016

Oi,amei os primeiros capítulos. Isso de ficar curiosa é um caminho sem volta,bem pelo menos comigo foi assim kkkkkkk. 

 

No fundo eu já sabia,mais enfim... É assim que começa kkkkkkk.

 

Bjus =)

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