• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Minha Certeza é você
  • Capítulo 1- Uma Sexta-feira, um barzinho e… Daniela!

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Broken Strings
    Broken Strings
    Por Lis Selwyn
  • A
    A namorada do meu pai
    Por Ana26

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Minha Certeza é você por tassia silveira

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 3536
Acessos: 1365   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 1- Uma Sexta-feira, um barzinho e… Daniela!

Coisa boa é chegar em casa depois de um dia de trabalho, me enfiar em baixo do chuveiro e deixar aquela água quentinha cair sobre mim.

Trabalho com meus pais, eles tem uma grande loja de matérias de construção aqui em Porto Alegre e outra em uma cidade aqui do sul também

Me chamo Natália, sou gaúcha de Porto Alegre e tenho 18 anos. Apesar da idade e da cara de menina de 14 anos, sou super madura e responsável… Um pouco fechada, tímida e ás vezes o péssimo humor aparece, mas é coisa rara de acontecer. Tenho cabelos lisos e com cachos nas pontas no tom de castanhos bem claros que vão até a metade das costas, olhos cor de mel, pele bem branca e boca avermelhada.

Tenho dois irmãos mais velhos. A Débora de 22 anos, ruivinha com cabelos compridos lisos que vão até a cintura, olhos verde, nem magra e nem gorda. Depois tem o Vitor de 20 anos, loiro de olhos verdes também, aquele menino lindo que toda a menina quer namorar. Os meus irmãos passam o dia inteiro sem fazer nada, Débora trancou a faculdade ano passado, ela estava no segundo semestre de Administração e meus pais queriam mata-lá… Já Vitinho nunca quis saber de faculdade ou trabalhar, quer apenas curtir a vida. Faz cinco meses que ele está namorando uma menina dois anos mais nova que ele. E eu? Bom… Não namoro, trabalho o dia todo, saio ás vezes com meus amigos e estou pronta para entrar na faculdade no próximo ano.

Sai do banheiro correndo em direção ao closet escolher algo para vestir, inverno em Porto Alegre e a noite é sempre mais frio. Vesti-me, fiz um make leve porém, marcante, dei uma ajeitada rápida no cabelo, me olhei por inteira no espelho e gostei do resultado.

Olhei no relógio e vi que estava em cima da hora, peguei minha bolsa, a chave do carro e desci as escadas correndo. Minha casa era enorme, dois andares e vários cômodos. Passei pela sala e ouvi risadas, cheguei na porta e vi meus pais e meus irmão sentados no chão conversando de forma descontraída, rindo e comendo pizza… Ver aquela cena me tocou profundamente. Momentos como esse são raros por aqui, meus pais quando não estão trabalhando, estão em alguma viagem de negócios, jantares e afins, meus irmãos passam o dia dormindo e a noite na balada. A verdade é que apesar da ausência dos meus pais os momentos que eles têm livres são totalmente dedicados para nós. Ainda consigo me lembrar de quando éramos pequenos e ficávamos doentes, eles largavam tudo e ficavam em nossa volta nos cuidando e minha primeira cólica… Meu pai é que cuidou de mim aquele dia. Sorrir lembrando alguns momentos quando a voz doce e calma de minha mãe me despertou:

--Filha, pedimos sua pizza favorita… Mas pelo visto vai sair! – Me olhou sorrido e todos prestavam atenção em mim.

--Vou sim, obrigada! Combinei de encontrar a Ananda e mais uns amigos. –Me desencostei da parede e dei um tchau com a mão.

* * *

Cheguei no barzinho que havíamos combinado e logo avistei meus amigos,cumprimentei os dois e sentei entre Ananda e Bernardo. Eles eram meus melhores amigos desde o ensino médio. Ananda é uma menina doce, querida, linda… Muito linda, diga-se de passagem, cabelos castanhos claro totalmente lisos, olhos azuis e pele branquinha. Filha de Rosa a nossa empregada, mas meus pais nunca a trataram como "filha da empregada" e sim como a quarta filha deles, pagaram escola e a faculdade dela. Ananda trabalhava na loja dos meus pais e era minha melhor amiga desde pequena… Porém a maior pegadora e Bernardo é o tipo de amigo que toda menina quer ter, alto, loiro, olhos azuis e musculoso… Gay assumido. Sua companhia era a melhor, seu jeito espalhafatoso nos fazia ri horrores, mas quando precisávamos era ele quem sempre estava lá para ajudar. Logo chegou a última para completar o quarteto: Luisa e que estava acompanhada de uma garota linda. Gelei olhando aquela guria que acompanhava a minha amiga, senti como se o mundo tivesse parado, não conseguia parar de olha-lá e tive a impressão que meu estômago estava cheio de borboletas.

-- Gente, essa é minha prima Daniela! – Disse Luisa se sentando a nossa frente. – Dani, aquele é o Bernardo, o amigo mais lindo é fofo, aquela gata de olho azul é a Ananda e essa moça linda de olhos cor de mel é a Natália.

Luisa nos apresentou a menina que sentou ao seu lado, cumprimentamos a prima de Luisa e ficamos conversando. Olhava para Daniela, mas quando ela notava, eu desviava o meu olhar. Quando ela ficou destraida conversando com a Lu, o Be e Ananda. Peguei-me analisando a menina. Linda demais! Cabelos lisos castanhos claros e com mechas loiras bem marcadas, que vão até a metade das costas e com uma franja que cai sobre o olho esquerdo, olhos pretos bem desenhados e com uma maquiagem leve e um corpo lindo, aquele tipo que toda a menina quer ter e que todos os homens ficam babando. Boca bem vermelha, pele branquinha. Carinha de menina e eu só podia estar ficando louca, estava reparando em uma garota e pior que isso, estava babando com o sorriso dela.

Não estava nem ai para o assunto, só conseguia olhá-la até que um chamado do meu amigo me tirou dos meus devaneios:

--Naty, Natyy, Natáliaaaa—Gritou ele fazendo um gesto com a mão.

--Oi. -- Voltei minha atenção para ele.

--Tá dormindo acordada, garota. Vai querer beber o quê? – Perguntou se levantando da cadeira.

-- Só coca cola, por favor! – Ele saiu para pegar a bebidas e eu comecei a prestar atenção no assunto das meninas.

-- Faz o que da vida Daniela? – Perguntou Ananda para a menina.

-- Sou psicóloga. Formei-me a pouco, mas já trabalho na área. E vocês?

-- Faço faculdade de arquitetura e trabalho na loja dos pais da Naty – Explicou sorrindo.

-- E você? É Natália, né? -- Fez uma cara como se tentasse lembrar o meu nome e olhou profundamente dentro dos meus olhos, senti um frio percorrer todo o meu corpo.

-- É… Isso, Natália. Trabalho com meus pais e ano que vem pretendo começar a faculdade. Mas você disse que já é formada, tem quantos anos? – Realmente achei estranho aquela menina já formada em psicologia.

--Tenho 24 anos. -- Sorria enquanto explicava.

Bernardo voltou com as bebidas, sentou-se do meu lado e ficamos todos conversando, por um momento encontrei os olhos de Daniela, ela me olhava despreocupadamente. Bernardo chegou perto do meu ouvido e falou:

-- Ela é linda mesmo, Naty! – Deu um sorrisinho.

-- Que? – Não tinha entendido o comentário do Be.

-- Naty, você tá babando pela Daniela. Não para de olha-lá… Tudo bem, ela é linda e até eu que sou gay achei ela uma gata…

-- Bernardo, pará! – Cortei meu amigo – Realmente a achei linda sim, mas é só isso. E Ah, vou contar isso que você acabou de me falar para o Caio. – Rimos. Caio é o namorado do Bernardo, já fazia uns meses que eles estavam juntos.

-- Aham sei Naty. – Deu um sorriso sacana que eu não soube identificar.

Já era uma hora da madrugada, decidimos ir embora. Estávamos os cinco na frente do barzinho, nos despedindo. Depois de dar um beijo no rosto da Luisa e do Bernardo, parei ao lado de Ananda que voltaria de carro comigo.

-- Tchau Natália! – Daniela falou sorrindo e novamente senti um frio em todo o meu corpo.

-- Tchau Daniela, Até mais! – sorri também.

Segui até o carro com Ananda andando do meu lado, entrei e ela se sentou no banco do carona, joguei minha bolsa no banco traseiro, coloquei meu sinto e notei que ela me olhava.

-- Ih Ananda, o que foi hein? Ta me olhando com essa cara ai. – Falei dando partida no carro.

-- É a única cara que eu tenho, filha! – Falou me olhando em tom de brincadeira e deboche, tive que rir.

-- Você sabe que cara que eu estou falando, aquela que você faz e eu odeio.

-- Naty, só não esquece que eu te conheço bem. – Olhei rapidamente para a menina do meu lado e voltei minha atenção para estrada.

-- Qual é Ananda, o que eu fiz agora?

-- Só lembre-se disso! – Realmente aquela menina me conhecia como ninguém.

* * *

Acordei no sábado já era dez e meia da manhã, levantei da cama e fui tomar um banho, não trabalhava aos sábados foi uma condição que meu pai colocou que só trabalharia durante a semana e com Ananda ele fez a mesma coisa. Em baixo do chuveiro me lembrei do que Ananda me disse no carro.

-- O que aquela baixinha queria dizer com aquilo?

Terminei o banho passei um creme corporal, vestir uma calça de moletom, um casaco que fazia par com a calça e arrumei o cabelo, desci até a cozinha para comer algo. Encontrei Ananda sentada a mesa conversando com sua mãe, notou minha presença e sorriu:

-- Bom dia Naty! Dormiu bem? -- Abracei minha amiga e lhe dei um beijo na bochecha.

-- Dormi sim Nandinha e você? – Sentei a sua frente servindo um copo de suco.

-- Claro que sim meu bem. E o que você vai fazer hoje… À noite? – Fez de novo a cara e agora era pior, tava misturada com a cara que ela faz quando vai aprontar algo.

-- Ainda não sei, por quê?

-- Mais tarde eu te conto. – Sorriu com cara de vitoriosa.

-- Ananda, você tá aprontando o que hein? Desde ontem você está falando e agindo de maneira estranha.

-- Relaxa, você vai gostar! – Sorriu abertamente.

-- Rosa, essa sua filha não tem jeito mesmo. -- Rimos as três.

-- E eu não sei então.

Ficamos conversando amenidades, mas logo subi para o meu quarto.

 

* * *

Peguei meu notebook na mesinha e sentei na cama me encostando na cabeceira, estava ligando o note quando Débora entrou no quarto e sentou-se na cama de frente para mim.

-- Naty vamos sair hoje à noite? Vamos até a boate, tem tanta gente legal e bonita… E tem uns gatinhos que quero te apresentar. -- Terminou de falar sorrindo abertamente.

-- Não tô afim Deby. -- Suspirei ao pensar no tipo de pessoas que ela queria me apresentar… Filhinhos de papai que passam o dia sem fazer nada, nada contra só acho que existe outras coisas além de baladas.

-- Poxa Natália, vamos! Sair, conhecer gente nova, beijar… Namoraar. -- Falou a última palavra em tom de alegria e puxando o "ar". -- Ou vai querer passar a vida inteira sem namorar, aliás, nunca te vi com algum guri a não ser o Bernardo.

-- Hein, lembra? Vida pessoal da Naty é vida pessoal da Naty e ninguém deve se meter. -- Odeio que se meta na minha vida pessoal sem que eu tenha pedido.

-- Ok, eu tentei. – Levantou-se da cama e indo em direção a porta.

-- É e não deu certo. – Sorri para ela.

Entrei no facebook, fazia tempo que não entrava ou melhor fazia tempo que nem chegava perto do note. Várias notificações, recados, mensagens, marcações de fotos e pedidos de amizades mas, uma solicitação em especial me chamou atenção.

-- Daniela Schneider. – Pronunciei tentando acreditar que era ela mesma, a prima da Lu.

Sem pensar duas vezes, aceitei o pedido. Entrei no seu perfil li suas informações, vi fotos e em todas ela estava lindíssima, olhei suas postagens e uma feita a minutos atrás com um link do vídeo da música do Skank e juntamente com um trecho:

"Eu levo essa canção de amor dançante pra você lembrar de mim,
Seu coração lembrar de mim
Na confusão do dia-a-dia
No sufoco de uma dúvida,
Na dor de qualquer coisa
É só tocar essa balada de swing inabalável
Que é o oásis pro amor
Eu vou dizendo na sequência bem clichê

Eu preciso de você…"

(Balada do Amor Inabalável- Skank)

Eu simplesmente amo essa música, curti a postagem e logo alguém me chamou no bate papo e era ela.

-- Oi menina dos olhos cor de mel. – Sorri e meu coração acelerou.

Senti como se estivesse faltando o ar, pois a quantidade que tinha dentro daquele cômodo não era o suficiente. Levantei com o note e sentei na sacada do meu quarto para conversar melhor com ela.

-- Olá Daniela! Tudo bem? – Digitei trêmula, sem entender o porquê de estar assim.

-- Melhor agora e com vc Natália?

-- Tudo tranquilo. – Escrevi aquilo, mas na verdade queria dizer que estava bem melhor agora que estava falando com ela.

-- Espero que não tenha nenhum problema por eu ter te adicionado sem pedir e tal.

-- Não, claro que não. Nem te preocupa com isso. --Problema? Eu estava mais do que feliz por ela ter me adicionado.

Ficamos conversando mais um pouco, mas logo ela teve que sair, tinha uns atendimentos pela tarde.

Assim que ela saiu desliguei o note. Fiquei pensando na minha vida, na sexta-feira e em Daniela. Já tinha sentido atração por uma menina que estudava comigo no ensino médio, mas foi só uma vez e não passou disso. Tinha muita vontade de ficar com alguma menina só para matar a curiosidade de saber como era. Alguma coisa que eu sabia sobre o assunto era o que a Luisa me falava de seus namoros e ficadas. Não falei ainda, mas Luisa é lésbica assumida. Muito feminina, o tipo de pessoa linda por dentro e por fora, que emana uma luz própria. Loira com cabelos um pouco abaixo dos ombros, olhos castanhos claros, pele branquinha, boca rosada, um pouco mais alta que eu… Deve ter um metro e sessenta e sete. A mãe da Lu e a minha se conheceram na escola e, desde então, são amigas. Namoraram, casaram, nos tiveram e somos amigas desde muito pequenas. Luisa é meses mais velha que eu e já vi muitas guriazinhas pirando por causa da loirinha.

Ananda também já tinha ficado com algumas gurias com a desculpa de matar a curiosidade de saber como era beijar uma pessoa do mesmo sex*. Mas agora eu estava atraída novamente por uma guria, prima de minha amiga e que por sinal era linda… A mulher mais linda que eu já vi em toda a minha vida! Lembrei-me de seus olhos pretos me olhando profundamente, do seu sorriso, de sua voz e logo aquele frio percorreu todo o meu corpo.

-- Será que te verei novamente, Daniela? -- Suspirei torcendo para que isso acontecesse.

Fiquei mais um tempo perdida em meus pensamentos. Meu celular começou a tocar, levantei de onde estava e voltei para dentro do quarto e peguei o aparelho atendendo.

-- Oi amor da minha vida! – Luisa falou super empolgada do outro lado da linha.

-- Olá gatinha!

-- Como você está?

-- Bem e você? – Sentei na cama novamente.

-- De boa. Me diz, vamos sair hoje a noite?

-- Humm… Para onde?

-- Estava falando com o Be e pensamos naquelas duas que te falamos final de semana passada… O que você acha?

-- Lu, eu nunca entrei nessas duas boates… Nem tem como eu escolher alguma. Faz assim, vocês escolhem e me avisam. -- Eu sabia exatamente maior público dessas duas boates era GLS e nunca tinha entrado em uma, mas sempre tem a primeira vez. Porém, a única coisa que eu queria saber era se Daniela também iria.

-- Ta bom, eu e o Be escolhemos e te informamos.

-- Beleza… Lu, além de nós três… Quem mais vai ir? – Queria ter perguntado se a Daniela iria ir, mas achei melhor assim para não dar tanto na cara.

-- O Caio e provavelmente a Nanda, aliás, ela pode ir de carro com você, né?

-- Claro que sim. Então combina com o Be e me liga avisando qual e o horário também, ok?

-- Ok gatinha. Beijos.

-- Beijos. – Desliguei o telefone sem obter a resposta que eu queria.

* * *

Já era nove e meia da noite e eu estava terminando de me arrumar. Como não estava tão frio naquele dia optei por uma calça jeans sarruel preta, uma blusinha bege de manga e com um decote, nada escandaloso e por cima um bolerinho tipo de lã na cor branca, nos pés uma sandália de salto preta. Fiz uma maquiagem leve, marcando só os olhos por um delineador, um gloss no tom rosado e deixei os cabelos soltos do jeito que eu gostava, liso e cachos nas pontas. Estava dando uma última olhada nos espelho quando Ananda entrou no meu quarto e parou na porta do closet.

--Uau! -- Falou pausadamente me olhando pelo espelho. -- Natália Archetti, de onde você tirou esse mulherão todo?

-- Deixa de ser boba Nanda. – Falei ficando vermelha por conta da vergonha, realmente era difícil me vestir daquele jeito. -- Você sim está uma gata!

Ananda estava usando uma calça jeans escura bem grudadinha no corpo, com uma bota de salto fino e cano longo, uma blusinha branca de manga longa e por cima um mini coletezinho preto de jeans com botões na frente, o cabelo, que geralmente são lisos, hoje estavam com uma leve ondulação e uma maquiagem bem marcante, realmente, ela estava linda!

* * *

Chegamos na frente da boate escolhida pelos meus amigos, já era dez e quarenta da noite. Encontramos-nos na porta e entramos, escolhemos uma mesa no segundo andar, o lugar era incrivelmente lindo. Havia todos os tipos de casais meninas com meninas, homens com homens e até casais heteros, me senti um pouco estranha naquele lugar, mas logo me soltei. Dançamos, conversamos e alguns que não estavam dirigindo bebiam e eu como sempre fiquei com o meu querido guaraná, coca-cola, fanta. Não gosto de bebidas com álcool.

Bernardo e Caio foram dançar e levaram Ananda com ele, eu e Luisa ficamos na mesa conversando.

-- Naty lembra que uma vez você me disse que queria ficar com uma menina para saber como era?

-- Sim Lu, mas por quê? -- Onde será que ela queria chegar com aquila pergunta? Tinha até medo da resposta.

-- Porque você não mata essa curiosidade hoje? Tem tantas meninas lindas aqui e tem várias te comendo com os olhos, se eu fosse você não perderia essa oportunidade.

-- Ah não sei Lu. Vontade eu tenho, mas e o medo de me arrepender depois ou de não gostar. -- Eu tinha medo do que viria depois de eu ficar com alguma menina.

-- Não vou te força a nada Naty, mas se você quer tanto sabe, tenta. Se não gostar não tem problema e se arrepender do que? A Nanda também tinha a mesma curiosidade, foi, provou e gostou. – Apontou para a nossa amiga da pista de dança beijando uma morena.

-- Ela não perde tempo. -- Rimos. -- Não sei Luisa… Vou pensar nisso.

-- Não perde a oportunidade, esse é um ótimo lugar para você fazer isso. -- Sorriu.

Ficamos mais uns minutos conversando quando os nossos amigos voltaram para a mesa e Ananda voltou junto.

-- Ficaram falando do que? – Bernardo perguntou sentando-se ao meu lado.

-- Eu estava dizendo para a Naty que aqui é um ótimo lugar para ela matar a curiosidade dela. – Luisa falou sorrindo e eu vermelha por causa daquele assunto que meus amigos já conheciam.

-- Concordo com a Luisa, Naty. -- Falou Caio que estava do lado do Bernardo. -- Vai de uma vez e mata essa curiosidade, menina. Se joga, aproveita que as sapas estão loucas para o teu lado. – Rimos do jeito de Caio, o moreno era muito alegre, nos fazia rir frequentemente assim como o Bernardo. Os dois era um casal lindos juntos e muito apaixonado.

-- Já falei isso para ela, as meninas estão comendo a Naty com os olhos… Também carne nova na área. –Riram e eu fiquei vermelha novamente.

-- Obrigada! Estou me sentido no açougue agora, pronta para entrar em degustação, ou melhor, em escolha. – Rimos.

-- Na verdade eu sei de uma única menina que a Naty ficaria sem medo. -- Bernardo terminou de falar e eu senti medo de que ele falasse com todas as letras que aquela menina era a Daniela. Olhei apreensiva para ele e logo Ananda que estava quieta apenas escutando se meteu no assunto.

-- Somos dois Be e posso garantir que isso acontecerá logo. -- Ananda terminou a frase e Bernardo, Luisa e ela olharam para mim. Eu não entendia nada o que estava acontecendo ali até que Bernardo me olhou encostando sua mão no meu braço e me chamando atenção, olhou em direção a escada onde uma menina cumprimentava uma loira. Quando aquela menina virou o rosto sorrindo um arrepio percorreu o meu corpo, fiquei em estado de êxtase e não pude acreditar.

 

-- É ela. -- Falei baixinho para que eu mesma pudesse acreditar no que meus olhos viam.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Próximo capítulo

Comentários para 1 - Capítulo 1- Uma Sexta-feira, um barzinho e… Daniela!:
Sofi
Sofi

Em: 21/03/2016

AMEI demais muito bom!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 21/03/2016

Adorei esse primeiro capítulo, já tinha acompanhado essas duas Naty e Dani.

Bjus e até o próximo

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web