Capítulo 18
Acordei junto com os meninos, me deram bom dia e foram arrumarem-se eu fiz minha cara de gato de bota e fui para o quarto quando chequei lá a Carol estava apenas de calcinha e sutiã branco muito sensual escolhendo uma roupa par ir trabalhar.
--Dormiu bem? – Foi a pergunta que ela fez me olhando com uma cara de que não estava nem ai.
--Não, passei a noite toda sentindo falta do seu corpo para eu ficar abraçadinha. – falei tentado abraça-la e ela desviou-se
--Que pena eu dormi muito bem – Ela sabia o meu ponto fraco e sabia usar-se dele, então após fugir do meu abraço pegou um brinco e deixou ele cair no chão se abaixando sensualmente para pegá-lo
--Linda não faz isso, não é justo você fica me provocado apenas para me punir. – Disse olhando aquele corpo que me fazia salivar.
--Eu? Mas eu não fiz nada. – foi no closet e vestiu uma saia apertada e uma blusinha de cetim branca.
--Eu vou tomar um banho se ficar aqui você vai ficar me provocando para me castigar que eu te conheço. – Ela então caminhou para perto de mim olhando nos meus olhos, colou a boca na minha orelha e disse com um tom bem debochado na voz.
--Quem manda não medir consequência dos seus atos, agora meu amor se prepare que seu castigo será esse. -E saiu rebol*ndo para pegar sua bolsa.
--Ei linda eu não acredito que você vai fazer... – Ela não esperou eu acabar e completou
--Greve sim ate me provar que se arrependeu dessa brincadeira de mau gosto enquanto isso não vai tocar nesse corpinho aqui. - E saiu do quarto
--Linda volta aqui Carol, meu amor não faz assim! Droga! - exclamei e voltei para o quarto ela mas que ninguém sabia me enlouquecer com essas greves a ultima foi a uns cinco anos ela colocou na cabeça que a mãe de um coleguinha dos meninos dava encima de mim, mas eu não me toquei que era verdade e essa mulher começou a mandar fotos peladas para mim, mesmo eu a pedindo para não fazer isso ela insistia então resolvi contar para Carol que fez um enorme discurso de “ eu te avisei que ela era uma piranha” e disse que eu dei abertura para isso e mais duas horas de falatório, depois ela pediu para ver essas fotos e eu entreguei o telefone para ela, e tive a brilhante ideia de dizer que ela tinha um dos peitos mais empinado que o outro, pronto a terceira guerra mundial estava pronta ela ficou enfurecida e eu acabei 3 semana sem sex* e o pior com ela me provocando a cada dia mais, ô mulher difícil essa minha.
Tomei meu banho e desci para ir ao clube e já estavam todos na mesa
-- Mainha me deixa ir com a senhora no jogo contra o Maranhão ? – Toninho me perguntou animado
--Mas filho é na sexta e você tem aula e outra é abertura de superliga é tudo muito corrido, te levo no domingo contra o Brasília pode ser ?
--Vai mainha, por favor, prometo ficar quieto e também não te atrapalhar.
--A super liga começa sexta? – Na hora pensei droga esqueci de avisa-la, então apenas balancei a cabeça e enfiei quase um pão inteiro na boca para não falar nada.
--E ai mainha vai me deixar ir com a senhora?
--Vou ver com a Carol depois te dou a resposta agora subam e peguem os materiais senão vou me atrasar. - Eles subiram correndo para pegar suas coisas e eu perguntei a ela sobre o assunto de ele ir comigo
--Não vejo nada contra o Toninho nunca deu problema na escola, vai passar quantos dias lá? – perguntou como se não estivesse se importando que eu iria viajar
--Vamos na quinta a tarde e voltamos no sábado de manhã, não que ir conosco assim passamos o final de semana por lá? – Fiz cara de pidão
-- Não posso tenho cirurgia e reunião marcada para sexta-feira se tivesse me avisado antes, ficaria sabendo com antecedência e poderia ver isso.
--É desculpa me fugiu pela cabeça. – Assim que os meninos chegaram foram direto para o carro, eu dei um selinho em Carol ate pensei que ela iria desviar, mas não ela retribuiu, deixei as crianças no colégio e fui para o clube lá treinamos o dia todo, fiquei resolvendo umas pendências na diretoria do clube e assim que acabei fui para casa.
--Boa noite meus amores. – Disse beijando a cabeça dos meninos que estavam na sala
--Boa noite mainha. – Os três responderam juntos
--E ai Gui como foi o encontro com a menina?
--Legal, ela é super legal, mas acho que vai rolar só amizade mesmo, não deu química. – Ele falou e olhei para Estelinha que estava com o sorriso aberto.
--Então tá, minha loira chegou?
--Sim ela chegou agora pouco com a tia Mila, parece que vai jantar conosco a mana que convidou. – Estelinha respondeu com uma voz sapeca.
--Que bom agora deixa eu ir tomar um banho que estou fedendo. – Disse já subindo as escadas, assim que entrei no quarto a Carol saía do banho. –Boa noite linda. – Disse chegando perto para cumprimentar com um beijo, ela desviou a boca e só beijei a sua bochecha.
--Boa noite. – Disse e saiu em direção ao closet, mas antes de chegar lá simplesmente deixou a toalha cair apenas para me provocar.
--Carol não me provoca assim – Disse me aproximando dela.
--Eu não fiz nada apenas vou trocar de roupa. – Ela foi mais rápida e entrou no Closet e ainda fechou a porta, eu respirei fundo e fui para o banho, quando acabei ela estava vestida e logo perguntei.
--Aquelas duas se acertaram?
--Acho que sim, a Camila está numa alegria só, veio jantar conosco e assim que a Elise chegou correu para o quarto com ela não sei se voltaram mais que ao menos juntas elas estão.
--Assim espero, elas nasceram uma para outra. –Disse já vestindo uma roupa.
--Espero que a cabeça dura da Elise tenha se convencido disso também, agora vamos descer que estou mortinha de fome. – Muito milagre ela está com fome não é mesmo? Formei um risinho de canto de boca e descemos para jantar.
--Vamos jantar filhos? – Carol disse assim que chegamos a sala de estar.
--A mana ainda não desceu – Disse Gui
--Então vamos esperar mais um pouco. – E falei me sentando entre as crianças que estavam os três com os olhares fixos no seus celulares, quando já ia reclamar para eles darem atenção a nós a Val entra na sala.
--Boa noite, é que minha Sobrinha chegou agora de tarde e gostaria de apresenta-la.
--Claro Val Onde ela está?
--Na Cozinha doutora ela ficou com vergonha, mas vou chama-la – Ela saiu e a Estelinha perguntou logo
--Quem é que chegou?
--A sobrinha da Val que vai morar aqui conosco, e prestem atenção os três respeito com ela escutaram? – Eles apenas balançaram a cabeça e voltaram a mexer nos seus celulares.
--Dona Emy, doutora Carol está aqui é a Anne, Anne essa aqui são as donas da casa. – Era uma menina linda, magrinha , rosto bem definido, cabelos cacheados, uma verdadeira e autentica linda mulata.
--Boa noite Senhoras. – Ela falou envergonhada
--Boa noite, nossa Val ela é linda tudo bem Anne ?
--Tudo bem doutora – Respondeu ainda envergonhada
--Sinta-se a vontade qualquer coisa que precisar é só falar ok? – Ela balançou a cabeça afirmativamente
--Meninos apresentem-se para a Anne – Eu falei dando um tapinha na mão deles fazendo os celulares cair nos seus colos.
--Oi Anne eu sou o Antonio, pode me chamar de Tony – Ele levantou e deu dois beijinhos
--Oi sou a Estela, pode me chamar como você preferi- Foi galante, essa é mesmo minha filha pensei na hora
--O oi eu... eu sou o o... Guilherme – Ele gaguejava e seus olhos brilhavam encarando a menina
--Prazer como a tia Val disse meu nome é Anne. – Ela também olhava para o Guilherme
--Boa noite cambada – Disse Elise descendo as escadas com Camila.
--Boa noite – respondemos quase em coro.
--Nossa que menina linda, não conheço você- Disse Elise aproximando-se de nós.
--Essa é a Anne sobrinha da Val vai morar aqui conosco por um tempo. –Carol falou
--Que bom, prazer Anne meu nome é Elise. – Ela estendeu a mão, logo depois fomos ao jantar, convidamos a Anne para se juntar a nós, mas ela afirmou que já tinha jantado, a noite seguiu numa felicidade só, a Elise e a Camila em um clima de romance, mas logo a Camila se despediu e voltou para o hospital onde daria plantão.
A semana seguiu não muito boa, pois a minha excelentíssima esposa ainda se mantinha firme na ideia da maldita greve de sex*, e o pior era a provocação isso que me deixava louca.
--Carol não faz isso comigo vai, eu vou viajar agora a tarde, vem para cá despedir-se de mim vem? – Fazia manha no telefone pra ela ceder.
--Não Emy, estou um pouco ocupada e você ainda não está merecendo – Foi enfática.
--Tudo bem fazer o que não é mesmo? Vou assim na vontade – Falei triste
--Quem manda aprontar, agora tenho que desligar, beijo boa viagem e se cuida.
--Beijo minha vida. – Desligamos o telefone e fui deitar um pouco assim que chego ao quarto o celular toca. – Diz coisa pequena, como estão as coisas ai?
--Numa seca desgraçada, a Ju é jogo duro não deixa eu nem chegar perto. – Duda disse com uma voz de quem estava estressada
--Aqui em casa também a Carol ainda é pior que fica provocando, você acredita que ela ontem ficou dançando no quarto só de calcinha apenas para me provocar?
--Xiii grandona ainda bem que a Ju não fica provocando assim, mas vou da meu jeito hoje, vou convencê-la a acabar essa greve.
--O que você vai fazer ? – Fiquei curiosa afinal estava subindo pelas paredes, não pelo tempo que era pouco, mas sim pelas provocações que a Carol vinha fazendo.
--O que mais seria? um jantarzinho romântico, com um presentinho, já comprei uma joia para ela, cara pra cacete, e levar ela em um lugar bonito e romântico depois, se não der certo vou para o plano dois.
--E qual seria?
--A deixo bêbada e como ela nunca lembra de nada depois que bebe mesmo digo que tivemos uma noite de sex* louco ela acredita e volta ao normal. – Disse rindo
-- Só você mesmo Duda, infelizmente a Carol não é assim tão fácil de se convencer, mas vou dar meu jeito. – Falei rindo do plano da Duda ela parecia que não crescia de jeito nenhum, dormi um pouco e depois de umas horas o Toninho bateu na porta falando que estava na hora, troquei de roupa e saímos ele estava todo animado para me acompanha, Toninho dos três era o que mais gostava de Vôlei, não sei se vai seguir careira mas que ele realmente gosta de tudo isso ele gosta, chegamos ao Maranhão na quinta a noite e assim seguiram os dias, ate o sábado a noite receber um telefonema que me deixou preocupada.
Fim do capítulo
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