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May we meet again por The Wanheda

Ver comentários: 2

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Palavras: 2319
Acessos: 4204   |  Postado em: 00/00/0000

The One Where Lexa Was Speechless

Capitulo II – The One Where Lexa was Speechless

 

 

O pescoço de Clarke doía, as costas de Clarke doíam e suas pernas não pareciam obedecê-la depois da dança pela qual haviam passado na última hora e meia tentando encontrar alguma posição confortável. Suspirou. Mexeu o pescoço pro lado direito e ouviu um pequeno estalo, mexeu o pescoço para o lado esquerdo e o mesmo estalo ainda continuava ali, seu corpo parecia poder quebrar ao mais simples alongamento que ela fizesse.

 

Já eram quase dez horas da manhã, o estômago da loira começava a revirar procurando por algo que o mantasse ativo. Seus olhos começavam a se fechar sem que ela conseguisse manter o controle sobre eles. Nunca tinha aprovado seus próprios hábitos de madrugar até tarde fazendo coisas inúteis e agora se culpava por ter feito aquilo justamente nesse fatídico dia.

 

Mas é claro, que sua revolta maior não era para consigo mesma. Lexa Geller era o motivo dos demônios internos de Clarke estarem se debatendo para serem soltos contra o primeiro funcionário que ali passasse. E Clarke não tinha dúvidas que esse funcionário especial em questão seria a tal da recepcionista, que vez ou outra encarava a loira e mais algumas candidatas que ainda permaneciam ali esperando.

 

Bem, poucas candidatas era a palavra certa, as que não foram mandadas embora logo de manhã por serem um tanto quanto excêntricas – e nisso Clarke tinha que concordar pois quando chegou ali se sentiu em meio a um estádio pokemon –, haviam desistido pelo tempo demorado da espera.

 

 Clarke cruzou as pernas para o outro lado, irritada, seus pés ganharam vida própria e o ritmo rápido com que ela balançava a perna começava a incomodar quem estava ao seu lado. Suspirou. Começava a pensar na possibilidade de desistir.

 

-- Meu Deus... – Clarke passava as páginas da revista que estava em seu colo com violência – Não é possível que essa mulher seja tão ocupada assim! – Passou os dedos em meio ao cabelos os jogando para trás, exasperada.

 

Anya parecia se divertir com a situação da loira, seus olhos corriam para ela a todo momento e ela aguardava ansiosa o momento em que mais alguma das candidatas desistisse. Apostava internamente consigo mesma que a próxima seria a loirinha que já não parecia tão decidida quanto no começo. Seus pensamentos foram interrompidos pelos bipes que o telefone fazia. Anya rolou os olhos e levou sua mão até o objeto o colocando no ouvido em seguida.

 

Clarke notou os movimentos da recepcionista e passou a acompanha-los, mais por tédio do que por qualquer outra coisa. A morena balançava a cabeça afirmativamente por repetidas vezes enquanto anotava alguma coisa em sua agenda. Clarke estreitou os olhos e apurou os ouvidos na falha tentativa de decifrar a ligação.

 

Se perdeu em observar Anya e assustou-se quando notou que a mulher começava a caminhar em sua direção, endireitou-se travando uma luta interna consigo mesma para decidir se havia feito algo errado e passível de reclamação por parte da outra, mas descartou a possibilidade.

 

Anya pigarreou atraindo a atenção das quatro candidatas que ainda se encontravam ali.

 

-- A Dra. Lexa mandou avisar que não poderá atendê-las hoje. – Esboçou sua melhor cara de compreensão, mas era perceptível que no fundo a recepcionista se divertia, estava adorando aquilo. – Mas vocês podem voltar amanhã no mesmo horário! Comunicou-as antes de dar-lhes as costas.

 

A boca de Clarke se abriu em um perfeito “o”, só podia ser brincadeira, que tipo de ser humano deixava as pessoas esperando por quatro horas e simplesmente as dispensava depois de toda a espera?! O tipo Lexa de pessoa, Clarke concluiu com pesar.

 

Clarke ainda se encontrava meio catatônica, e não percebeu quando as outras candidatas deixaram o local e Anya deu meia volta se sentando novamente atrás da enorme bancada de madeira que só lhe deixava a testa exposta. Levantou-se num rompante, mas ao invés de seguir as demais mulheres, caminhou com pressa até a recepcionista de cabelos castanhos e pele morena, seus olhos eram puxados e seu rosto fino e delicado, no entanto Clarke não havia conseguido adivinhar sua descendência.

 

Indignada, a loira espalmou as mãos com força sobre a bancada de mogno chamando a atenção de Anya e fazendo suas mãos arderem pela força desmedida.

 

-- Quem essa mulher pensa que é pra tratar a mim e essas pessoas que abdicaram do seu tempo precioso para estar aqui desse jeito? – Perguntou irritada se exaltando e recebeu como resposta as sobrancelhas arqueadas de Anya que sorriu secamente em seguida, deixando Clarke com mais raiva ainda.

 

-- Querida...

 

-- Clarke! – A loira interrompeu-a imediatamente, se havia uma coisa no mundo que conseguia tira-la do sério, essa coisa chamava-se ironia. Anya levantou os braços em sinal de rendição, mas não tirou o sorriso zombeteiro dos lábios.

 

-- Clarke! – Maneou a cabeça e Clarke assentiu. – Não sou eu quem faço os horários, como pode ver... – Apontou em direção a mesa carregada de agendas e telefones a sua frente. -- sou apenas a recepcionista.

 

A loira bufou irritada. Apesar de estar com os nervos à flor da pele, sabia que a mulher tinha razão. A culpa era toda da maldita Dra. Lexa.

 

-- Ok Anya. – Conferiu o nome no crachá antes de pronuncia-lo. – Me desculpe... Vocês tem alguma cantina aí dentro? – Perguntou despreocupada, fazendo com que Anya unisse as sobrancelhas em sinal de desentendimento.

 

-- Não, mas se você...

 

Clarke não esperou que ela terminasse.

 

-- Então eu continuarei esperando, uma hora ela terá que sair pra comer alguma coisa! – Sorriu para a morena que abriu a boca para contestar, mas antes de produzir qualquer som, a loira já havia virado as costas e estava novamente com a revista sendo folheada em cima do colo.

 

Se Anya poderia tê-lo avisada que aquilo era um tremendo erro? Obviamente. Poderia inclusive ligar para a Dra. Geller e informa-la do que a aguardava na recepção, mas ela não o faria. No fundo, estava ansiosa para saber qual seria a reação da loirinha ao ser enxotada dali pela patroa.

 

************

 

Haviam se passado poucos minutos desde que Lexa chegou ao local e os problemas já estavam se multiplicando sobre sua mesa.

 

No momento, com as pernas ainda cruzadas, Lexa se concentrava em ler os arquivos do caso que havia recebido no dia anterior, suspirava a cada novo parágrafo e começava a crer que aceita-lo não havia sido uma boa ideia, era com toda certeza o caso mais difícil que havia caído sem suas mãos, não só judicialmente. Estava exausta.

 

Colocou novamente a presilha que prendia as folhas e as atirou sobre a mesa, recostando-se ainda mais e levando as mãos até o cabelo os puxando para trás com certa força.

 

Conferiu as horas no relógio de ouro que adornava seu antebraço e se assustou com o tempo que havia passado enquanto ela analisava aquelas estrofes que faziam cada vez menos sentido. Lembrou-se das garotas que aguardavam no andar debaixo esperando por alguns minutos do seu precioso tempo e decidiu que não era um bom momento para entrevistas, já que estava mais irritada do que o normal.

 

Correu os olhos pela mesa a sua frente procurando o telefone sem fio em meio aos papeis espalhados e digitou alguns números assim que o achou.

 

-- Anya, quantas garotas ainda me aguardam? – Perguntou com calma. “Quatro.” Balançou a cabeça ao ouvir a menção do número. – Mande-as pra casa e peça para que voltem amanhã, tenho certeza que o número diminuirá.

 

E desligou o telefone antes de ouvir a frase em concordância de Anya.

 

Além de lealdade, honestidade, fidelidade, eficiência, discrição e bons modos, Lexa procurava sobretudo paciência. Conhecia o próprio gênio, as vezes sádico demais, precisava saber se alguém passaria no teste. O que não estava sendo fácil, era a segunda vez que Lexa tentava com as estagiárias, das primeiras, nenhuma voltara no dia seguinte. Isso começava a incomoda-la, a distribuição dos casos da firma deveria ser feita por alguém de confiança e Lexa já não tinha mais tempo pra isso. Sobrecarregar a recepcionista também estava se tornando algo fora de questão.

 

Puxou para si uma pasta preta repleta de resumos e clientes procurando pelos seus serviços e começou a separa-los conforme a tipicidade. Arqueou as sobrancelhas quando o solo de guitarra estridente junto a voz inconfundível ecoou pela sala a interrompendo, estranhou o som, até notar que o barulho vinha da sua bolsa, revirou os olhos. Aden e sua mania de mexer no que não lhe pertencia.

 

Olhou a foto do garoto sorridente que aparecia na tela e suspirou, decidindo não atender. Jogou o celular de qualquer jeito sobre a mesa e voltou a folhear os papeis em sua mão, quando novamente Dave Grohl a interrompeu com a cantoria, revirou os olhos, Aden não lhe daria sossego. Deslizou a tela.

 

-- Aden, já lhe disse pra não me ligar quando eu estiver no trabalho. – Pediu com um suspiro que foi redundantemente ignorado pelo garoto.

 

-- Lex, venha até a janela. Estou lhe esperando. – Lexa mais que depressa caminhou até a enorme janela de vidro que ocupava quase toda a parede da sala, mesmo que sua cadeira ficasse de costas, a vista era realmente bonita e a morena gostava de observar o pôr do sol dali. La embaixo, parado ao lado de um sedan preto o garoto de doze anos acenava freneticamente em direção a irmã. Lexa suspirou.

 

-- O que você quer Aden? – Perguntou disfarçando o pequeno sorriso que teimava em rasgar seus lábios.

 

-- Venha almoçar comigo, por favor. – Lexa riu da imagem do garoto unindo as mãos e fazendo que ia se ajoelhar, balançou a cabeça negativamente assistindo a cena. – Eu preciso de ajuda, é algo sério.

 

Aquilo bastou para que a morena ficasse em alerta. Aden era seu irmão mais novo, e com a morte dos pais ela sabia que era toda a família que o garoto tinha, se sentiria culpada se denegasse seu pedido, então balançou a cabeça afirmativamente dando-se por vencida.

 

-- Ok Aden, mas não faça cena na frente da empresa. Me espere no hall, eu já desço.

 

Desligou o telefone e o atirou dentro da bolsa, juntou os papeis que antes folheava e colocou-os debaixo do braço, saiu de sua sala e caminhou até o elevador com passos graciosos. Estava elegantemente vestida, trajava uma calça social preta, a camisa branca com os primeiros botões abertos e o blazer de mesma cor da calça por cima. Nos pés, um salto preto.

 

Anya estava entretida em observar a estranha interação que Aden estava tendo com a loirinha teimosa que pulou da cadeira quando os papeis que Lexa atiravam sobre a mesa atingiram o mogno frio. Levou a mão ao peito e gaguejou alguma coisa, sendo totalmente ignorada, já que Lexa havia acabado de notar a mesma interação que havia deixado Anya abobada.

 

Lexa não se fez de rogada e caminhou a passos rápidos até os dois indivíduos que mantinham uma conversa animada. O instinto de irmã mais velha sempre falava mais alto em Lexa quando o assunto era o pequeno Aden, a quem ela jurou proteger e deixar longe de toda provação pela qual ela mesmo havia passado.

 

Limpou a garganta quando estava a poucos centímetros dos dois, e finalmente conseguiu chamar a atenção de ambos. Aden lhe sorriu alegre e Clarke se levantou imediatamente, ficando desconcertada com o olhar de Lexa que percorreu seu corpo analisando-a, sentiu sua face enrubescer quando a morena parou os olhos no seu all star e mais ainda quando seus olhos verdes se encontraram com os azuis.

 

Clarke ergueu a mão num gesto automático, e esperou que Lexa a segurasse com a lentidão que deixava clara sua incerteza ao fazê-lo. Sentiu um nó na garganta quando as peles finalmente se encontraram. Clarke limpou a garganta.

 

-- Eu sou Clarke, Griffin. – Esperou que Lexa fizesse o mesmo, mas a morena apenas concordou com a cabeça puxando sua mão imediatamente.

 

Lexa arqueou a sobrancelha. Milhares de perguntas pipocavam na sua cabeça. Mas a principal era: Quem era aquela mulher que havia a deixado sem fala? E porque Aden estava conversando com ela?

 

-- Lex... – A voz que mudava de tonalidade devido a puberdade a acordou do pequeno transe, fazendo com que seus olhos, a muito custo, deixassem de encarar a loira e se voltassem para o menino, que continuou. – Essa é Clarke, minha amiga. Ela vai almoçar com a gente.

 

E antes que Clarke pudesse negar ou conter o frio estranho que apoderou-se do seu corpo, Aden já agarrava sua mão e puxava-a em direção à rua.

 

Lexa acompanhava a cena meio atordoada, era a primeira vez que as palavras lhe faltavam, seu cérebro mandava sinais para que a morena voltasse a si e acabasse com aquela cena estapafúrdia, mas os nervos centrais que controlavam seu corpo apenas a fizeram assentir com a cabeça enquanto caminhava atrás dos dois em direção ao carro parado do outro lado da rua.

 

Lexa queria mandar que Aden parasse com aquilo, ela mal sabia quem era a mulher que podia muito bem ser uma sequestradora, ou alguém que queria fazer mal a sua família, queria que seus pés a obedecessem e parassem de caminhar automaticamente atrás dos dois, queria que alguém explicasse o que estava acontecendo em seu interior que parecia prestes a entrar em ebulição.

 

Lex já não tinha controle sobre suas ações e a única coisa que conseguia pensar naquele momento, era que precisava saber mais sobre aqueles olhos azuis. 

Fim do capítulo

Notas finais:

E enfim temos o encontro, não pensem que ambas continuarão passivas assim no próximo capítulo. :p


Peço desculpas pela demora e pela introdução meio demorada, estou um pouco atolada de trabalhos na faculdade. Mas a partir de quinta estarei praticamente livre, então, devo postar mais um capítulo essa semana.


 


Boa leitura, beijo a todxs.


 


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Comentários para 2 - The One Where Lexa Was Speechless :
Eva Bahia
Eva Bahia

Em: 17/03/2016

IIntenso...bommm demaisss..

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Vanlopes01
Vanlopes01

Em: 15/03/2016

Nossa, mal posso esperar pelo próximo capítulo!!!

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