Capítulo 4
CAMILA
--Doutora Emergência no PS. leito dois.
--O que houve? – Ela falou levantando
--Uma gravida, acidente de carro.
--Tudo bem vamos ver. – Saiu caminhando quando chegou viu a paciente sendo atendida pelos residentes.
--Qual a situação?- Falou já colocando as luvas
--Gestante 35 semanas, os bombeiros a imobilizaram, fortes dores no pescoço e entrou em trabalho de parto. – Um dos residentes falou para ela com precisão os detalhes.
--Tudo bem segurem ela não a deixe se mover, quem está de plantão no trauma?
--Doutor Cassio, mas está operando o marido dela, que está em estado grave.
--Tudo bem vamos ver a dilatação dela – Ela analisou bem voltou-se para o residente – der uma dose de Ocitocina a ela para aumentar essa dilatação, Ola eu sou a doutora Camila, preciso que você faça força nas contrações, porem faça o possível para não mexer o pescoço tudo bem?
--Sim doutora, meu marido como ele está?
--Nesse momento está na sala de cirurgia daqui a pouco peço para me passarem informações sobre ele ok? Agora se concentre em fazer o que eu pedi. – a paciente afirmou com a cabeça e ela foi tomar as devidas providencias.
--Levem-na para o centro cirúrgico quero uma radiografia da cervical e cuidado não retirem o colar por nada entenderam? – Eles balançaram a cabeça em afirmação e saíram com ela – Liguem com a Doutor Bernardo ou Doutora Carolina – Falou para uma da enfermeiras que saiu correndo para atende-la.
--Doutora os celulares e bipes dos dois não atendem, e a radiografia já estão prontas.
--Tudo bem, vou ligar para doutora Carolina, muito obrigada. – Pegou o telefone e discou o numero da casa de Carol sabia que Emy iria ficar brava, mas teria que pegar umas informações sobre o caso e como deveria proceder.
--Alô! – Que estranho que voz diferente pensou
--Oi Val? Que voz estranha.
--Não é a Val ela já deve estar dormindo quer que eu a chame?
--Não eu gostaria de falar com a Carol seu celular está desligado, mas desculpa perguntar com quem falo?
--A filha da Carol, ela também está dormindo quem fala?- Ela ficou sem voz, como não reconheceu a voz daquela que tomava seus pensamentos todos os dias de sua vida durante os últimos quinze anos, era ela minha princesa, ela estava aqui, todas as vezes que ela vinha visitar a mãe eu ficava escondida apenas para olha-la , os pensamentos de Camila corria a mil --Camila é você? - Ficou um pouco em silencio e respondeu.
--É sim, oi Elise não sabia que estava no Brasil.
--É cheguei sexta-feira, você quer falar com a mamãe? Vou avisa-la. – falava rápido como se estivesse ocupada ou não quisesse falar com ela.
--É gostaria sim por favor, é uma emergência. – ela falava com docilidade coisa que não demonstrava a muito tempo
--Tudo bem, só um instante que vou passar a ligação para o quarto.
--Muito obrigada.- Falou um pouco entristecida, ficou pensando em como ela estaria, fazia mais de um ano que não a tinha visto mesmo que fosse escondido, acompanhava toda sua carreira desde do começo, lia tudo que saia a seu respeito na mídia.
--Oi alô! Quem fala? Alô - A despertou do transe
--Carol é a Camila, estou com uma emergência aqui pode me ajudar?
--Claro diga o que houve.
--Uma gestante trinta semanas trabalho de parto, sofreu um acidente de carro, queixas de dores cervical, vou te mandar a copia da radiografia por email. – Ficaram um bom tempo no telefone e a Carol deu todas as instruções a ela e logo depois de todo processo para não prejudicar a fratura na coluna pode fazer o parto da paciente, depois de duas horas a criança nasceu e o traumatologista de plantão veio tomar as demais providencias, assim que saiu dessa foi chamada para outra cirurgia, e assim passou-se a noite e começou mais um dia sem conseguir descansar.
-- Bom dia Mila, e ai? Tudo certo com sua paciente? – Carol entrou na sua sala
--Tudo sim após o parto o Cassio fez a cirurgia dela. – disse esfregando os olhos.
--Mila quantas horas? –
--Não muitas.
--Camila quantas horas está sem dormir?
--Setenta e duas mais eu tirei uns cochilos.
--Para casa agora, e não adianta resmungar, daqui a dez minutos ligo para sua casa se não estiver lá te dou uma suspensão.
--Tudo bem já vou. – falou bufando
--Muito bem vou ao meu consultório e ligar o cronômetro, dez minutos ok?
Camila saiu para sua casa que era bem próxima ao hospital, sempre ia para lá andando mesmo, assim que entrou e colocou sua mochila na mesinha de canto perto da porta o telefone toca, ela riu e atendeu.
--Pronto cheguei
-- Muito bem, agora vá para cama dormir um pouco se eu suspeitar que não está dormindo eu vou ai te dá uma palmadas feito criança pequena. – Carol disse rindo do outro lado da linha.
--Pode deixa mamãe estou indo dormir... – Fez um pouco de silencio e voltou a falar-- Carol posso te fazer uma pergunta?
--Claro que pode o que foi?
--A Elise volta quando para Londres? – Perguntou baixo e rápido
--Se eu não tivesse um ouvido tão bom pode ter certeza que não escutaria, mas tenho ouvidos bem apurados, e a resposta para sua pergunta é que ela não vai volta veio para ficar, boa noticia não é mesmo?
--Ótima, valeu chefinha ate amanhã. – Desligou o telefone e foi tomar uma água, olhou para sua cozinha e lembrou quando mandou fazê-la, pediu que fizesse a cozinha dos sonhos de um chef, pois sempre teve a expectativa de ter a Elise um dia cozinhando ali, porem ate hoje quase nunca foi usada pois ela não sabe cozinhar, quem as vezes fazia algo era sua mãe quando ia lhe visitar.
Ela subiu para o quarto sentou-se na cama pegou um porta retrato onde tinha a fotos das duas, ficou olhando o sorriso o brilho no olhar de ambas, como pode deixa-la? Por que não foi atrás dela? Sempre amou essa mulher nunca em nenhum segundo á esqueceu, construiu sua vida voltada para seu trabalho, estudou muito para chegar onde chegou, se tornou uma das mais respeitadas na sua área, tinha varias linhas de pesquisas que fazia seu nome ser reconhecido mundialmente, mesmo com a cabeça sempre ocupada com seus pacientes e suas pesquisas em nenhum dia esqueceu aqueles cabelos loiros e rosto afilado. Algumas vezes saia com algumas mulheres, mas era apenas tesão mesmo, nunca chegou ao menos namorar com nenhuma sempre foi apenas sex* e logo perdia o interesse nelas, cochilou pensando em sua loirinha em como ela estaria, acordou já era madrugada, comeu uma maçã pois fazia meses que ela tinha ido ao mercado lembrou que a maçã deveria ter sido deixada pela diarista dela, riu e voltou para cama entregando-se ao sono novamente a semana passou-se ela não mas teve noticias de Elise, mas no sábado a tarde foi chamar a doutora Raissa pois uma paciente dela tinha dado entrada e ela não atendia o telefone, viu que a secretaria dela não estava em sua mesa, provavelmente por isso que ela não escutou o telefone, entrou na sala sem pedir permissão
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ELISE
--É sim, oi Elise não sabia que estava no Brasil. -Elise sentiu seu coração disparar
--É cheguei sexta-feira, você quer falar com a mamãe? Vou avisa-la. -Tentou acabar com a conversa o mais rápido que pôde queria se livrar logo dessa sensação que estava sentindo a escutar a voz de Camila.
--É gostaria sim por favor, é uma emergência
--Tudo bem, só um instante que vou passar a ligação para o quarto.
--Muito obrigada.
--Não foi nada. -E transferiu a ligação para o quarto das mães, subiu para o quarto com o coração palpitante, ela não queria, mas sentir nada pela Camila, ela preferiu acabar o relacionamento lá trás possivelmente já estava com outra pessoa, isso não poderia voltar a influenciar em sua vida novamente, não depois de tanto tempo, tomou um banho e tentou dormir, porém não conseguiu, ficou rolando na cama até se irritar e descer para a cozinha, ela adquiriu esse habito de todas as vezes que estava com insônia ia cozinhar e dai saia seus melhores pratos.
Chegou à dispensa e começou a pegar vários ingredientes, e espalhou no balcão da cozinha, pegou o celular para colocar uma música, porem quando deu por se já estava nas redes sociais de Camila.
--Nossa ela está linda. -Acabou comentando sem perceber, balançou a cabeça negativamente colocou a musica e começou a sua arte, fazia alguns pratos, já era de madrugada quando a Emy entra na cozinha.
--Elise o que você está fazendo cozinhando uma hora dessas?
--Eu estava sem sono dai resolvi trabalhar um pouco me relaxa, mas e você o que está fazendo uma hora dessa acordada?
--Vim fazer um sanduíche para sua mãe.-Falou sentando na cadeira
--Mamãe ainda tem esse vício de comer de madrugada? -Emy afirmou com a cabeça. --Deixa que vou fazer algo para ela.
--Ela vai adorar qualquer coisas que seja comida. -Emy falou rindo.
--Aquela ali sei não, mas me diga uma coisa isso é hora de duas quase idosas estarem acordada? Não precisa dizer que sei o que vocês estavam fazendo, oh fogo sei não nunca acaba. -Disse rindo pegando alguns pães.
--E o pior que agora não foi por causa disso que você está pensando, ela estava pendurada no telefone com a Camila.
--Se eu soubesse não tinha transferido a ligação foi mal. -Falou com a cabeça baixa, isso foi o suficiente para Emy saber o que estava acontecendo.
--Posso te fazer uma pergunta? -Emy disse levantando e pegando um copo com água
--Se eu souber a resposta. -Ela já sabia que ela iria perguntar algo da Camila
--Você tem algum contato com a Camila?
--Não, fazia mais de seis anos que não falava com ela, a última vez que eu a vi foi na festa de oito anos dos gêmeos, e não nos falamos direito pois estava com a Joe aquela que foi namorada. -Disse passando um molho no pão para o sanduíche.
--Elise ela ainda mexe com você? -Foi direta
--Sei lá Emy mesmo eu não querendo ela mexe sabe, eu não quero sentir nada mas só de pensar que vou encontra-la meu coração dispara minha boca fica seca.-Assumiu com lágrimas nos olhos
--Minha linda por que você não se entrega a esse amor?
--Não Emy eu não quero mais amar nem ela e nem ninguém, eu não quero sofrer novamente, não vou admitir passar por tudo aquilo novamente, doeu demais - Seus olhos não segurava mais as lágrimas
--Mas Elise sofrer por amor faz parte da vida, você só será feliz quando aprender a viver com esse sentimento de medo.
--Eu já tentei uma vez Emy, não quero sofrer mais, ela optou acabar o nosso namoro, seja lá o motivo que fosse podíamos contornar juntas, se realmente ela quisesse e não vi esforço nenhum dela para isso acontecer então já era se restou algum sentimento aqui dentro ele um dia vai acabar- ela falou apontando para o coração.
--Tudo bem, Elise isso é uma convicção sua, porem na minha opinião você irá passar a vida sofrendo pois amor não é uma coisa simples de se esquece, eu sei isso porque eu passei dezessete anos tentando esquecer a sua mãe e não conseguir, e uma coisa eu posso afirmar pois vivi em minha própria pele, esses anos que fiquei longe da sua mãe foram os piores anos da minha vida, ele foram vazio e creio que é esse mesmo sentimento de vazio que você está sentindo. – Ela falava docemente, para ela não se sentir ameaçada, ela ia continuar a falar quando escutou os passos na escada.
--Amor que demora, cadê você? – Carol falou se aproximando Elise colocou o dedo indicado na boca querendo dizer que não era para falar com sua mãe.
--Oi linda estou aqui na cozinha, venha ver o que encontrei aqui. – Emy falou voltando a sentar.
--Filha o que você faz acordada? – Carol perguntou surpresa
--Estava sem sono, decidir vim cozinha estou fazendo um sanduiche para você mas não vai come-lo e sim esse prato que já estou acabando.
--Uhmm já gostei, mas o que é que você está fazendo?
--Sente-se e espere um pouco quando ficar pronto a senhora saberá. – Carol balançou a cabeça concordando.
--O que vocês conversavam? – Emy ficou sem saber o que dizer e disse a primeira coisa que veio na cabeça dela
--Sobre a Adriana, estávamos falando o quanto ela é legal.- Elise olhou cumplice para Emy e continuou
--É nos somos amigas ha muito tempo desde da faculdade.- Elise concluiu.
--Filha se eu te fazer uma pergunta você não ficará com raiva?
--Não mãe o que é?
--Eu vi uma aliança na mão da sua amiga ela é casada?- Carol perguntando olhando nos olhos da filha.
--É sim mãe, mas não me recrimina por isso.- Falou abaixando a cabeça.
--Eu sabia, eu não vou te recriminar filha você já tem mais trinta anos na cara sabe muito bem as consequências dos seus atos, e ela também.
--É que como ela mesmo diz nos temos essa amizade ha um tempo já, dai sempre que saímos para conversar e dar vontade nos ficamos, mas não rola nenhum sentimento a mais que amizade apesar dela ser colorida- Falou ainda sem olha para mãe prestando atenção nas panelas.
--É, se sua consciência diz isso não vai ser eu a falar algo contrario, agora vai rápido filha estou com fome.
--Milagre! você está com fome linda – Emy falou puxando ela pra sentar em seu colo.
--É mãe calma dois minutos estará pronto.
--Elise sua mudança chega quando?
--Creio que na terça, vou trazer as caixas para o deposito lá trás e quando a casa lá do restaurante ficar pronta levo para lá, apesar que não trouxe quase nada de lá apenas minhas coisas pessoais, os moveis ficaram todos.
--Mas e aquele quadro estranho da sua ex você não deixou lá não é?- Emy perguntou rindo, pois sabia que ela achava ele horrível.
--Credo! claro o que deixei, vocês não sabem a confusão que aquela doida me fez passar... – Ficaram conversando, logo Elise concluiu o prato ate a Emy comeu, a loirinha conseguiu distrair-se e logo depois que as mães subiram para o quarto ela arrumou a bagunça da cozinha e fez o mesmo.
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EMILE
-- Amor não seria melhor nós irmos á escola falar com a diretora, esse homem só não desrespeitou nossos filhos, pois ele falou com a Estelinha que tem resposta para tudo e não se deixa abater, já os meninos vai agir de forma diferentes você saber disso não é? – Carol chegou logo que entrei no quarto
--Eu se linda, mas também acho que não podemos cria-los em um redoma de vidro, não estou dizendo que não vou protege-los pois sou capaz de dar minha vida por vocês cinco mas é que infelizmente não podemos protege-los do mundo, vamos ver se esse professor fala alguma coisa e ver também como eles agiram, dai veremos se é necessária a nossa entrada. – falei o colocando minha roupa de dormir
--Sei lá amor fico com medo de machucarem nossos bebes.- Ela falou saindo do banheiro.
--Linda eu os vejo como meus bebezinhos também, mas eles não são já são jovens e eles tem que aprender o que é o mundo, como um dia nós aprendemos.
--Eu só não quero que eles aprendam de uma forma tão sofrível quanto a nossa. – Ela falou com a cabeça baixa, sabia que o nosso passado ainda doía nela, não tanto quanto a uns anos atrás, mas ainda doía.
--Nunca deixarem eles sofre amor só cuidaremos também que eles conheçam a realidade da vida. – Nem eu imaginava o quanto eu tinha amadurecido.
-- Tudo bem, vamos ver o que esse cara vai fazer agora que o próprio filho é gay, contanto que ele não machuque meu Toninho.
--Isso mesmo agora vem aqui da um beijinho na sua velha gostosa vem? – Falei abrindo os braços.
--A velha mais gostosa desse mundo. – Ela falou jogando-se na cama, quando ela me deu um beijo o telefone tocou.
--Quem será essa hora?
--Não sei mas vou atender se passaram para aqui é porque é importante- Carol esticou o braço e atendeu o telefone, era a Camila.—Amor é uma emergência, pega meu notebook por favor? – Peguei o computador e me deitei ao lado dela esperando ela acabar de falar, joguei no celular, mandei vídeos bestas que os meninos me enviavam para a Duda, ela mandou eu ir dormir, reclamei com os meninos que ainda estavam acordados eles fizeram doce, dei mais dez minutos a eles, o Gui me enviou umas fotos de umas gostosas que depois de ver excluir para Carol não ver e nada dela desligar o telefone, fui vencida pelo sono e apaguei, não sei quanto tempo depois acordo com ela me beijando o pescoço.
--Amor você esta dormindo? – Falou manhosa
--Não mais linda. – falei quase dormindo novamente
--Sabe o que é? Estou morrendo de fome prepara um sanduiche para mim?
--A não Carol estou dormindo, e com sono come uma fruta que a fome passa. – Falei me enrolando ainda mais nas cobertas.
--Sabe o que é ? Eu estava pensando em fazer umas coisinhas. – Ela falou colocando a mão suave dentro do meu short causando arrepios em mim
--A é que tipos de coisinha você quer fazer? – falei virando o corpo para beija-la
--Coisinhas quais não farei enquanto eu não comer um sanduiche. – Falou tirando a mão de onde estava.
--Você é mal sabia ? – Falei levantando indo para cozinha.
--Não demora tá ? – Ela falou quando eu já ia na porta do quarto, desci resmungando pois ela sempre conseguia o que queria, encontrei com Elise na cozinha, ela estava com uma carinha não muito boa, conversamos e não conseguir colocar da cabeça dura dela que a sua felicidade estava em deixar-se amar novamente, porem ela não quis conceber essa ideia, logo a Carol desceu para me procurar onde só voltamos para o quarto depois da Carol comer dois pratos da comida que a Elise estava preparando.
--Amor agora me diz o que vocês estavam conversando quando eu desci?- Ela sabia quando eu estava mentindo não adiantava eu tentar.
--Sobre a Camila, ela atendeu o telefone, estava lá na cozinha pois estava tensa, ela sabe que ainda sente algo forte pela Camila mas não quer seguir meu conselho em deixar-se levar e tentar novamente, ela disse que não quer mais sofrer e prefere ficar do jeito que está.- Falei indo escovar os dentes.
--Eu sempre soube que ela ainda amava a Mila, e tenho certeza que ela também ainda é louca por ela, agora eu entendi o porquê dela estar gaguejando no telefone. – ela disse se juntado a mim.
--É minha linda e aquela historia da Adriana ser casada hein? Bem que você disse.
--Eu vi a aliança, mas de uma coisa eu tenho certeza ela gosta da Elise e não é como amiga eu tenho certeza. - Ela disse deitando ao meu lado na cama.
-- Mulher casada é uma roubada sem tamanha, eu sei que já passei por umas boas por causa de mulher casada. – Falei rindo lembrando.
--Você e seu passado nebuloso, Deus queira que ela não passe por nenhuma encrenca.
--Agora tem uma promessa para senhora me pagar não é? –Falei virando para abraça-la.
--Serio qual foi essa promessa?
--De fazer umas certas coisinhas. – Falei rindo já ficando por cima dela.
--A agora eu me lembrei – Ela disse rindo.
-- Lembrou foi ? – não esperei ela responder tomei sua boca em um beijo quente.
--Amor eu quero mais... porem tenho uma cirurgia amanha as dez, será que vou acordar? – Ela falou ofegante após um delicioso orgasmo.
--Você eu sei que acorda já eu não tenho tanta certeza, vou ter treino as oito.
--Então é melhor dormimos, não acha?
--Minha razão diz que devemos dormir, mas... – Falei voltando a beijar o pescoço mais cheiroso que existe.
--Mas...?
--Eu sou totalmente irracional quando você esta nua ao meu lado na cama. – Ela riu e assim segui o restinho da noite, pouco tempo depois que cochilamos, alguém bate na porta.
--Mãe?
--Oi Toninho, já vai. – falei levantando para colocar o robe.
--A Estelinha está tendo uma crise, ela não sabe onde colocou a bombinha.
--Mas todas elas? E a que fica na bolsa de vocês?
--A minha acabou e a do Gui ela pegou semana passada.
--Tudo bem vou acordar sua mãe fique lá com ela.
--Linda acorda a Estelinha está tendo uma crise você tem uma bombinha dela guardada?
--Oi amor tenho sim pega na minha bolsa que eu vou colocar uma roupa. – ela vestiu a calcinha e colocou o robe, enquanto eu procurava à bobinha.
--Achei linda, leva que vou vestir algo. –Ela saiu com a bombinha e eu coloquei um short e uma blusa e fui para o quarto dela. –Como está a minha princesinha?
--Ela está melhor amor, mas que cabeça essa sua de deixar a bombinha acabar e não comprar outra.- Carol reclamou com ela
--Eu esqueci mãe desculpa. – falou com a cabeça baixa
--Está bem minha princesa, agora descansa e vocês dois já lá para tomar café da manha e escola. – Falei sentando ao lado da minha filha
--Você tá bem mesmo mana? – Gui perguntou com cara de assustado desde pequeno quando a irmã tinha essas crises ele ficava assim.
--Ela vai melhorar filho agora desçam ou vocês vão se atrasar. – Falei beijando sua cabeça.
--Emy vou colocar uma roupa no quarto e já volto. – Carol disse saindo com os meninos eu fiquei ate a Estelinha cochilar acabei cochilando também, assim que acordei desci para comer algo, os meninos já haviam ido para a escola, e a Carol já estava comendo.
--Ela já dormiu? –
--Já sim linda, nossa estou muito atrasada, já são quase nove.
--Eu ia te chamar mais vocês duas estavam deitadas tão bonitas que desistir.
--Os meninos saíram no horário?
--Sim a Val foi levar eles, o Zé não pode vim.
--Mas ele está bem?
--Está sim foi só uma tia dele que faleceu ele foi ao sepultamento, sim eu já ia te esquecendo de falar o Gui deixou escapar que a crise de asma da Estela foi por causa que o Toninho falou algo que ela não gostou e eles brigaram, não perguntei o motivo senão iriam se atrasar, mas se você chegar antes de mim se informe o que houve ok?
--Claro que sim, agora deixa eu ir trocar de roupa senão vou me atrasar mais. – Falei beijando o topo de sua cabeça e levantando.
-- Bom dia mães lindas. – Elise falou entrando na cozinha.
--Bom dia Elise e desculpa a pressa que estou atrasada. –Falei correndo para o quarto troquei de roupa rápido e apenas me despedi da Carol que estava saindo também, fui para o treino fiz o dia foi tranquilo fiz umas entrevistas para nova preparadora física dos times.
Fim do capítulo
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