CapÃtulo 44
Última Noite de Amor -- Capítulo 44
Alexandra pegou um pedacinho de pau e começou a abrir o buraco.
-- Desculpa por profanar o seu túmulo. Mas se não fizesse isso, nunca mais teria sossego na vida.
Quando estava quase lá...
-- Xandinha, amor o que está fazendo aí? -- Isabel perguntou da porta esfregando o olho.
O susto foi tão grande que Alexandra caiu sentada na areia.
-- Nada amor -- olhou para o buraco e nem sinal da barata -- Meu Deus! Ela sobreviveu.
Tapou o buraco novamente e foi até onde estava Isabel.
-- Bom dia dormiu bem? -- deu um selinho carinhoso nela.
-- Maravilhosamente bem -- passou os braços ao redor do pescoço de Alexandra e se inclinou para mais um beijinho -- O que faz mexendo no túmulo da barata?
-- Nada demais. Estava inspecionando o local -- enlaçou a cintura de Isabel -- Tudo pela segurança de minha namorada.
-- Hummm... que fofa!
-- Estava preparando um lanchinho para te levar na cama, mas já que você levantou, vamos comer lá na varanda. Que tal?
-- Acho ótimo amor -- Isabel deu mais um beijinho nela e entraram abraçadas.
O dia estava lindo. Não havia nenhuma nuvem naquele céu perfeito e azulzinho. O mar azul-esverdeado estava calminho como o coração de Isabel.
As duas caminhavam sem pressa pela praia. De mãos dadas e cheias de carinhos uma com a outra.
Alexandra de bonezinho na cabeça e uma garrafinha de água na mão, volta e meia se abaixava e jogava água em Isabel.
-- Você quer guerra Xanda? -- Isabel perguntou com uma risada.
-- Quero -- respondeu empolgada.
Mas antes que Alexandra pudesse jogar água nela novamente, Isabel mergulhou para dentro da água.
Alexandra ficou bicuda esperando Isabel voltar para a superfície.
-- Assim não vale -- falou vendo ela se aproximar.
-- No amor e na guerra vale tudo Xandinha -- deu um abraço molhado nela.
Alexandra respirou fundo e sentiu os braços de Isabel a envolverem e os lábios beijarem seu pescoço. O barulho das ondas quebrando à praia e o vento tornavam-se uma música encantadora que embalava aquele romance.
-- Isso aqui é perfeito né Xanda?
-- Sim, um verdadeiro paraíso e tudo só nosso -- ficou pensativa por alguns segundos.
-- O que foi amor? Algum problema? -- Isabel estendeu a mão e, passou os dedos de leve sobre a testa de Alexandra, afastando uma mecha de cabelos que insistia em cair no seu rosto.
Alexandra desviou o olhar com o rosto corado pelo sol e um meio sorriso desenhado nos lábios.
-- Eu acho que tem caroço nesse angu -- seus olhos logo pousaram no rosto bonito de Isabel.
-- Sobre o que você está falando Xanda?
-- Sobre os meus funcionários. Você não acha estranho o desaparecimento deles?
Isabel engoliu em seco. Precisava contar a verdade para Alexandra. Prometeu que não mentiria mais, então começaria desde já.
-- Xanda, os seus funcionários estão no Rio. Foram levados pelo comandante a pedido dos nossos queridos amiguinhos.
-- Como assim foram levados?
Isabel andou alguns metros para longe dela. Adeus para a Alexandra boazinha e carinhosa, agora ela estava possessa.
-- Isa, espera aí -- foi atrás dela e a segurou pelo braço -- Me conta essa história direitinho.
-- Ai Xanda qual é? Eu já falei. Eles só queriam ajudar a gente, por isso evacuaram a ilha para que eu contasse toda a verdade para você e tivesse tempo de te convencer que você é o amor da minha vida -- colocou os braços ao redor do pescoço de Alexandra e beijou-lhe os lábios enquanto suas mãos passavam a deslizar pelas costas dela.
-- Quantos dias?
-- Três dias. Hoje o helicóptero vem buscar a gente.
Alexandra acelerou o passo deixando Isabel para trás.
-- Xanda -- Isabel chamou, mas ela fez de conta que não ouviu -- Xanda para aí agora.
Ela se virou e com o dedo indicador Isabel chamou-a de volta. Ela se fez de desentendida apontando para o peito e após olhar para os lados, dizendo um silencioso "eu?".
-- Não Xanda. Aquela conchinha que está caída ali na areia.
Alexandra atendeu ao chamado e voltou para junto dela.
-- Esquece isso Xanda. Vamos curtir o dia juntas. Vamos namorar, admirar a paisagem e... -- tirou a canga e jogou no chão.
Alexandra olhava intrigada para ver o que ela faria.
-- Vem me possua -- olhou a cara de boba que Alexandra fazia, e não conteve o riso -- Vem amor -- sentou sobre a canga e abriu os braços.
-- Fala sério Isa... Você acha que eu vou me arriscar a pegar uma doença na minha perereca?
-- Que frescura -- falou chateada.
-- Frescura? Estou preocupada com a integridade da sua perereca também. A água do mar possui uma infinidade de micro-organismos vivos e nada impede que você pegue uma micose na v*gin* -- fez uma careta -- Sem contar que areia grudando nas partes íntimas não é nada legal.
-- Tá bom, chega. Não precisa falar mais nada. Perdi todo o tesão -- Isabel se levantou e pegou na mão de Alexandra -- Mas em casa você não me escapa dona Xanda.
Voltaram caminhando pela praia. Combinaram de tirar aquele dia para namorar, passear pela ilha e conversar.
No Leblon.
Janaína desligou o telefone ostentando um sorriso maldoso na face.
-- O Gustavo ficou todo orgulhoso em saber que foi o escolhido para recepcionar a Alexandra.
-- O que você falou para ele? Qual foi a desculpa? -- Valéria perguntou se virando em direção a ela.
-- Falei que ele era a pessoa certa para contar a verdade. Que ele estava por dentro de toda a história, enfim, ele foi o escolhido por nós por ser o mais equilibrado e racional.
-- Agora você foi cruel Jana -- Tatiana riu do exagero da namorada.
-- Fui nada! Esse cara merece uma boa lição e nada como a própria Alexandra para dar um corretivo nele.
-- Sabe Jana, queria ser uma mosquinha para estar aqui na hora que ele abrir a boca para contar sobre a Isa.
-- Confesso que eu também Valéria. A Alex vai fazer ele engolir a língua.
Riram muito, só de imaginar a cena.
-- Falando nisso, vou ligar para o hangar e mandar o piloto ir buscar as duas -- Janaína benzeu-se -- Seja o que Deus quiser.
Em Copacabana.
-- Quer dizer que você foi o escolhido para recepcioná-la? -- Valentina estava sentada no sofá e disse para que Gustavo sentasse também.
-- Eu acho que elas estão sem jeito de contar para Alexandra. Imagina a decepção que ela vai ter -- falou olhando para as mãos.
-- E te confesso que estou adorando tudo isso. Ela merece sofrer -- Valentina falava com o veneno que lhe era peculiar -- Mas vá com cuidado, eles podem estar jogando a isca para te pegar.
-- Você acha Valentina?
-- Eu acho. Aquelas mulheres são umas víboras. Principalmente a tal da Isabel.
-- Você tem razão. Vou ficar ligado, mas conhecendo a Alexandra como conheço, acredito que ela vai ficar com tanto ódio e vergonha da talzinha que é bem capaz de expulsar ela sem dó e piedade.
-- Você não faz ideia como tudo isso é prazeroso para mim.
-- Outra coisa Valentina -- ele se levantou e ficou olhando sério para ela -- Não pense que Alexandra se esqueceu de tudo o que você fez para ela e a Giovana.
-- Eu sei Gustavo. Não se preocupe, eu e o Heitor estaremos preparados quando isso acontecer.
-- Espero que sim -- olhou para o relógio, sentindo-se um pouco inquieto -- Está na hora. Vou indo para o apartamento da Alexandra.
-- Seja bem durão. Fale tudo nos mínimos detalhes e invente algumas coisinhas a mais para deixar a situação daquela vadia ainda mais complicada.
-- Deixa comigo.
Na ilha.
-- Acabei de conversar com a Jana. O helicóptero vai chegar aqui na ilha daqui a mais ou menos uma hora -- Isabel falou com a voz um pouco triste e Alexandra percebeu.
-- O que foi que você está triste? -- puxou ela para sentar em seu colo -- Fala para mim
-- Estou receosa Xanda. O que vai acontecer depois que a gente deixar a ilha?
Alexandra passou a mão pelo rosto dela. As feições de Isabel exprimiam o mais profundo desespero.
-- Com relação a que você está falando meu amor?
-- A nós duas... a mim...
-- Não estou entendendo a sua dúvida -- ela dizia olhando fixamente nos olhos de Isabel que também a encarava em silêncio -- É tudo tão simples -- falou segura -- Assim que a gente chegar no Rio você se muda definitivamente para o meu apartamento.
-- As coisas não podem ser assim Xanda -- deu um sorriso estranho.
-- Como que não? Eu quero você comigo, quero fazer carinho no seu cabelo até você dormir, quero te levar pra cama, quero te dar tudo -- seu jeito antes vagabundo agora era todo romantismo.
Isabel sorriu e confirmou com a cabeça, mas não estava concordando. Ficou olhando para ela, pensando em uma maneira de falar que não a magoasse.
-- Xanda eu não posso simplesmente me bancar no seu apartamento e começar a ter uma vida de princesa. Eu preciso arranjar um trabalho, começar uma nova vida, ao seu lado lógico, mas continuar a ser independente como sempre fui.
-- Legal sua opinião, pena que eu não ligo para ela -- falou com autoridade -- Não vou te deixar solta por aí. De jeito algum. O que os olhos não veem, a paranoia inventa.
Isabel saltou do colo dela e andou pela sala. Só voltou a encarar Alexandra depois de algum tempo. Tentou manter a calma. Era o preço que pagaria pelo passado promíscuo. Respirou fundo e falou com aparente calma:
-- Eu entendo a sua insegurança com relação a mim, Xanda. Mas te peço só mais um pouquinho de paciência. Preciso recuperar a minha dignidade. Para amar o outro, primeiro você precisa se amar e eu nesse momento estou me odiando -- aproximou-se de Alexandra, ajoelhou-se diante dela e segurou suas mãos com carinho -- Me ajuda, vai.
Se, estava difícil para Alexandra compreender o simples fato de ela querer arrumar um trabalho e voltar para o seu apartamento em Madureira, imaginava muito bem qual seria a sua reação quando ela contasse que pretendia voltar à Angola para ajudar as meninas a fugirem do cativeiro. Alexandra vai surtar.
No Leblon os amigos comemoravam a notícia dada por Janaína.
-- Conversei a pouco por celular com a Isa. Ela finalmente contou tudo para a Xanda. Disse que a princípio ela virou o bicho, mas em dois dias a fera foi amansando, amansando e hoje está uma gatinha.
-- Também, com os presentinhos que eu deixei para a Isa. Ela deve ter ficado babando o tempo todo.
-- Você é um safado André.
-- Ai... Obrigado amor -- André deu um selinho no namorado.
-- Ela deve ter ficado muito decepcionada.
-- Olha Tati não existe decepção maior que se esquecer de agitar o Toddynho antes de beber. Eu já esqueci e sobrevivi. Então a poderosa vai sobreviver.
-- Você não é normal André.
-- Você já deu tchau para um avião Simone?
-- Já -- a enfermeira respondeu sem graça.
-- Viu, no fundo somos todos anormais.
-- Você me contou que a Alexandra tem pavor de avião Jana, e de helicóptero ela não tem?
-- Na verdade Valéria, o trauma que ela sente por avião, é por causa dos pais, acredito eu, pois Xanda nunca teve problemas em voar de helicóptero. Em último caso quando realmente precisa viajar de avião, ela se entope de remédios para dormir.
Edna entrou na sala já vestida para sair.
-- Vai a uma sessão espírita vestida de pierrô durante o carnaval? -- André comentou -- Vai matar os espíritos de susto.
-- Quem fala. Parece um carro alegórico -- Edna resmungou brava.
-- Sou toda luz Kirida.
-- Chega de trocas de elogios -- Janaína se levantou do sofá ajeitou o vestido e puxou Valéria pelas mãos -- Vamos que não quero chegar atrasada a minha primeira sessão.
-- Não se esquece de levar a Giovana junto.
-- Como você é maldoso André. Só estou seguindo o meu coração. Quero ajudar a Giovana -- Janaína falou chateada.
-- Siga seu coração, mas leve seu cérebro junto.
-- Vamos Jana. Deixa o senhor perfeição aí. Ninguém dá a mínima para a opinião dele mesmo -- Edna falou abrindo a porta para saírem.
-- Até parece que nunca erra -- Valéria virou a cara pra ele.
-- Erro às vezes só para disfarçar minha perfeição.
-- Cala a boca André -- Ramon o empurrou em direção à porta -- Vamos descer juntos com elas. Não esquece que temos que levar os coroas para o baile.
Saíram todos juntos do apartamento, rindo e se divertindo, falando em um tom alto que pareciam discutir.
Na ilha, Alexandra e Isabel pegaram as suas mochilas e foram para a rua. Em pouco tempo o helicóptero pousou no heliporto. O piloto aterrissou bem diante delas. O girar das hélices faziam com que o vestido de Isabel subisse e as suas pernas longas e bronzeadas ficassem a mostra por completa.
Alexandra sacudiu os cabelos para trás e subiu no helicóptero.
-- Estou louca para saber o que acontece quando um corpo humano é atingido por uma hélice de helicóptero.
-- Não entendi dona Alexandra -- falou o rapaz, olhando para Alexandra com ar pasmado.
-- Se continuar a olhar para a minha namorada, não só vai entender como vai matar a minha curiosidade.
-- Desculpa dona Alexandra -- o rapaz olhava para uma e para outra, cada vez mais desconcertado.
-- Vamos logo já é seis e meia -- ela disse claramente, encarando-o com exagero.
Isabel levantou a sobrancelha e sorriu para Alexandra.
O máximo que conseguiu em troca de Alexandra, foi um sorrisinho debochado disfarçado no canto de sua boca, que lhe dava um charme irresistível, para logo em seguida retornar à cara feia de antes.
-- Foi você quem esteve aqui dois dias atrás? -- Alexandra perguntou para o piloto.
-- Foi sim senhora. Vim trazer o André, o Ramon e uma amiga deles.
-- Hummm... -- olhou para fora por alguns instantes e depois para Isabel -- Me dá o cassetete.
Isabel ficou imóvel, confusa entre atendê-la ou não.
-- Sério Xanda?
-- Sério, me dê.
-- Para que a senhora quer um cassetete? -- o piloto perguntou preocupado.
-- Infelizmente, essas são informações confidenciais que não posso dividir com o senhor -- respondeu com uma ponta de sarcasmo -- Mas não se desespere, não é para usar em você.
-- Menos mal... -- soltou o ar.
-- O que você vai fazer Xanda? Para de inventar coisa -- Isabel falou de cara feia.
-- Na verdade eu preferia que fosse uma arma, mas como não tenho aqui comigo...
-- Eu tenho dona Alexandra -- o piloto falou rápido e revirando a sua bolsa retirou uma pistola Taurus modelo 938 calibre 380.
-- Uau, que beleza! -- Alexandra pegou a pistola e apontou para fora.
-- Chega de brincadeira Xanda. Devolve essa arma. Agora! Não estou pedindo garota, estou mandando -- falou, apontando o dedo para ela.
Alexandra olhou séria para ela... Depois caiu na gargalhada.
-- Já estamos chegando dona Alexandra.
O motorista estacionou o táxi na frente do imponente prédio. Gustavo atravessou a rua correndo e chegou na portaria um pouco esbaforido.
Cumprimentou o porteiro e encostou-se no enorme balcão.
-- Avisa que eu estou subindo.
-- Não tem ninguém em casa seu Gustavo. Saíram todos inclusive Edna.
-- Como assim saíram todos? -- Perguntou, parecendo confuso e surpreso.
-- A dona Janaína pediu pra que eu lhe entregasse a chave do apartamento.
O barulho do elevador que se abria atrás dele chamou a sua atenção.
-- Está certo. Vou subir então.
No centro espírita da Tijuca.
Janaína mexia as mãos sem parar. Estava muito nervosa. Valéria olhou para ela e sorriu.
-- Nervosa?
-- Muito. Parece que todos estão olhando para mim -- soltou o ar com força, tentando se acalmar.
-- Calma. Você não tem com o que se preocupar. São reuniões privativas, com portas chaveadas e com um número reduzido de participantes, previamente indicados para este gênero de atividade espírita -- Edna explicou.
-- Aquela ali que é a tal da Bruna Sontag? -- apontou para uma senhora de cabelos grisalhos que acabara de entrar na sala.
Edna riu.
-- Não. A Bruna é bem novinha. Ela ainda não chegou.
-- O que você acha que ela vai fazer para nos ajudar Edna?
-- Não sei ao certo. Talvez tentar conversar com o espírito da Giovana, ou psicografar uma carta. Quem sabe.
Ouviram vozes exaltadas e olharam em direção a porta. Com certeza era a tal da Bruna, pois a receberam com abraços e beijos carinhosos.
-- Boa noite a todos -- Ela olhou nos olhos de Janaína, sorrindo se aproximou e perguntou com ar angelical -- Você deve ser Janaína, a garota que Edna me falou.
Janaína olhava para aquela garota loirinha que mais parecia uma menina e tinha certeza de que era ela quem iria lhe ajudar.
-- Sim sou eu mesma. Muito prazer.
Alexandra e Isabel pararam diante da porta e se olharam.
-- Se bater na madeira afasta o azar, tô precisando desmatar a Amazônia na base da porr*da.
-- Você não é azarada Xanda, somente impaciente. O porteiro deve ter ido fazer xixi.
Alexandra riu de Isabel.
-- Quem faz xixi é o André, o porteiro foi mijar.
-- Muito engraçadinha dona Xanda. Toca logo essa campainha.
Alexandra tocou e ficaram aguardando alguém abrir a porta.
-- Que demora -- passou a mão pelo cós da calça para ter certeza que a pistola estava ali.
Daria um susto tão grande em André que ele nunca mais esqueceria.
-- Falou a rainha da impaciência -- Isabel disse fazendo cócegas na barriga de Alexandra. As duas riam e Alexandra aproveitava para passar a mão pelos seios dela.
A porta foi aberta e elas se viraram ainda rindo.
-- Boa noite! Finalmente. Achei que não voltariam mais daquela ilha.
Os sorrisos largos das duas morreram em seus lábios ao ver quem abria a porta.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
lay colombo
Em: 24/02/2016
É nesse capitulo morreu o sorriso delas no próximo qm morre é o Gustavo kkkkkkkkkk
Resposta do autor em 24/02/2016:
KKKK... O cara tá ferrado. Pistola Taurus calibre 380. Pensa no estrago.
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]